Tudo vira Bosta

F para a Rita.

Foi tarde

Como o ser humano é, não? Ontem ninguém lembrava, hoje todos são fãs.

F
Deixou suas marcas na sociedade brasileira, não que eu fosse fã.

Primeiro Palmirinha e agora a Rita Lee, que loucura...

F por ser roqueira.

Nunca fui de ouvir suas músicas mas parece que ela fez uma boa diferença na música brasileira, F

Indiferente.

@Zetes Embora dê pra concordar em breves partes, discordo veementemente de todo resto.

Ela não foi só mera cópia de roqueiros anglófonos (tipo Celly Campello) e teve sua significância pra MPB sim. Inclusive foi ela quem compôs um dos maiores clássicos - imortalizado na voz de sua amiga que se foi bem mais cedo, Elis Regina - Alô Alô, Marciano. Isso pra só citar uma... Portanto, mais respeito.

"Alô, alô, marciano" não é uma música popular brasileira.

Parece que você não sabe o que é a verdadeira e autêntica MPB.

Recomendo que você leia o livro História da Música Popular Brasileira, do historiador José Ramos Tinhorão, que é o papa do assunto.

Boa sorte, jovem!

Zetes escreveu:

Não fará nenhuma falta à cultura brasileira, pois não produziu uma autêntica música brasileira.

Rita Lee não é MPB e nunca será, pois mais que a mídia afirme e repita mil vezes, pois ela compunha para a classe média e as classes abastadas; ela tocava e cantava para os filhotes da classe média urbana, nunca caiu no gosto popular, pois nunca foi popular entre o povão; de popular só o nome.  

Ela produziu aqui nos trópicos apenas uma cópia da música gringa, influenciada pelos roqueiros ingleses e estadunidenses.

Ela será lembrada, quando muito, numa curta e breve nota de rodapé.

* Julgo-a apenas como artista, nada mais.

Que tremenda idiotice eu acabei de ler...

Essa ideia de que MPB é uma música composta pras classes menos abastadas é uma idiotice SEM FIM. MPB é a segunda geração da Bossa Nova, e a Bossa Nova era uma música composta e consumida originalmente pela ELITE CARIOCA DA ZONA SUL. MPB não foge da linha, essa cultura ainda é fortíssima entre a elite carioca mesmo hoje.

MPB não é popular no sentido de que é "para o público menos abastado", é popular no sentido de que ela combina DISTINTAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS de modo a fazer um gênero musical inclusivo que possui traços de todas as culturas (indígena, europeia, africana e brasileira). Você achou que "popular" era porque era música pra pobre?

Rin escreveu:

Zetes escreveu:

Não fará nenhuma falta à cultura brasileira, pois não produziu uma autêntica música brasileira.

Rita Lee não é MPB e nunca será, pois mais que a mídia afirme e repita mil vezes, pois ela compunha para a classe média e as classes abastadas; ela tocava e cantava para os filhotes da classe média urbana, nunca caiu no gosto popular, pois nunca foi popular entre o povão; de popular só o nome.  

Ela produziu aqui nos trópicos apenas uma cópia da música gringa, influenciada pelos roqueiros ingleses e estadunidenses.

Ela será lembrada, quando muito, numa curta e breve nota de rodapé.

* Julgo-a apenas como artista, nada mais.

Que tremenda idiotice eu acabei de ler...

Essa ideia de que MPB é uma música composta pras classes menos abastadas é uma idiotice SEM FIM. MPB é a segunda geração da Bossa Nova, e a Bossa Nova era uma música composta e consumida originalmente pela ELITE CARIOCA DA ZONA SUL. MPB não foge da linha, essa cultura ainda é fortíssima entre a elite carioca mesmo hoje.

MPB não é popular no sentido de que é "para o público menos abastado", é popular no sentido de que ela combina DISTINTAS MANIFESTAÇÕES ARTÍSTICAS de modo a fazer um gênero musical inclusivo que possui traços de todas as culturas (indígena, europeia, africana e brasileira). Você achou que "popular" era porque era música pra pobre?

Eu concordo com o segundo parágrafo do seu texto , que inclusive foge bastante do que foi dito no primeiro. Porém, a primeira parte é completamente equivocada. Pois, MPB é sim uma cultura de classe baixa, ao pensar em MPB,  o primeiro gênero que vem na minha cabeça é na de muitos é o samba, que é um gênero com origem negra e com alta popularidade dentro das comunidades, que no começo inclusive sofria forte repressão,  e com o tempo se tornou a cara do Brasil , o gênero mais popular. A grande maioria dos artistas de MPB ( Milton Nascimento , cartola, adoniram, djavan, jorge ben jor)são pessoas de origem humilde que viraram lendas através da música, e em algumas de suas letras até falam sobre a realidade vivenciada pelo pobre e criticam a mesma, sendo assim, uma música do povo para o povo. E segunda geração do Bossa Nova foi de arder os olhos, há uma grande e enorme diferença entre Bossa Nova e o que chamamos de MPB,  escuta um tom Jobim e depois vai escutar cartola, alcione, tim maia, definitivamente não tem quase nada na obra desses artistas que se inspira no Bossa Nova, muito pelo contrário, suas obras tem influência do samba( "criado"por escravos brasile iros) soul, jazz blues, rock ( black music americana), tu tentou elitizar o MPB, mas a verdade é que majoritariamente o MPB é do "povo". De qualquer forma MPB é um termo muito amplo, que cabe muitas interpretações ,a pesso pode chamar um sertanejo universitário de MPB e ela teoricamente estaria com razão.

Lonny escreveu:

Pois, MPB é sim uma cultura de classe baixa, ao pensar em MPB,  o primeiro gênero que vem na minha cabeça é na de muitos é o samba, que é um gênero com origem negra e com alta popularidade dentro das comunidades, que no começo inclusive sofria forte repressão,  e com o tempo se tornou a cara do Brasil , o gênero mais popular. A grande maioria dos artistas de MPB ( Milton Nascimento , cartola, adoniram, djavan, jorge ben jor)são pessoas de origem humilde que viraram lendas através da música, e em algumas de suas letras até falam sobre a realidade vivenciada pelo pobre e criticam a mesma, sendo assim, uma música do povo para o povo

1. O seu primeiro argumento não refuta o meu segundo parágrafo. É exatamente o que eu disse, o caráter "popular" da MPB não se trata de mirar em um público-alvo pobre, se trata de ser um gênero inclusivo com manifestações artísticas que representam todas as culturas (daí popular). Esse é o ponto principal do meu texto, a ideia de que a MPB é um "gênero pra pobre" e, portanto, o uso desse argumento para descaracterizar algumas músicas como sendo MPB, é idiotice.

2. Por fim, esclareço que não estou dizendo que MPB é música de rico. Mas isso não muda o fato de que: primeiro, algumas músicas da MPB são extremamente características da elite carioca; segundo, alguns dos maiores produtores de MPB fazem parte da elite carioca. Portanto, a tentativa de descaracterizar a MPB com base nisso pelo outro ser ali é puro delírio.

E segunda geração do Bossa Nova foi de arder os olhos, há uma grande e enorme diferença entre Bossa Nova e o que chamamos de MPB,  escuta um tom Jobim e depois vai escutar cartola, alcione, tim maia, definitivamente não tem quase nada na obra desses artistas que se inspira no Bossa Nova, muito pelo contrário, suas obras tem influência do samba( "criado"por escravos brasile iros) soul, jazz blues, rock ( black music americana), tu tentou elitizar o MPB, mas a verdade é que majoritariamente o MPB é do "povo".

Uma parte eu já cobri no outro texto, mas todo mundo sabe que o principal expoente que influenciou a MPB foi a bossa nova. O MPB é basicamente a bossa nova sendo fundida com elementos de outras culturas. Sendo que a bossa nova, de fato foi um gênero musical extremamente atrelado à elite carioca.

O principal ponto que eu busquei replicar era: MPB não deixa de ser MPB só porque é consumida pela elite, tampouco porque é influenciada por gêneros americanos e estrangeiros no geral (até porque, como eu já disse, MPB em sua essência já é influenciada por jazz americano já que foi influenciada pela Bossa Nova).

Discussão interessante