Baseado em fatos reais, mas 'fictionalizados', alguns podem ser falsos, outros não.
Os nomes foram alterados para preservar o anonimato.
Era uma noite escura e chuvosa. As gotas d'água manchavam os vidros do ônibus e a única coisa que iluminava as ruas era o flash dos trovões.
O ônibus estava quieto, os únicos passageiros eram o motorista e o cobrador. O primeiro, um senhor gordo de cabelos grisalho e cheiro de cigarro. O segundo, um garoto magro de cabelo crespo cortado na régua.
O ônibus que fazia a trajetória "São Caetano" se aproximava do fim da linha, o Cemitério da Paz, da mesma forma que o relógio se aproxima do fim, a meia noite. Faltava uma única volta para o fim do expediente.
O ônibus parou, a porta abriu e a máquina voltou a se mover. O cobrador, que mantinha a cabeça abaixa por causa do sono, levantou a cabeça e viu um passageiro sentado em um dos bancos na sua frente. O garoto estranhou pois não ouviu a roleta rodar, mas viu o rastro de água no chão e ignorou o possível delito, voltando a descansar.
Uma última vez, o ônibus completou sua volta e parou em frente ao cemitério. O cobrador, ouvindo o motor parar, reclamou com o idoso motorista, pois ainda havia uma passageira à bordo. O motorista, confuso, olhou para o espelho e não viu ninguém. Nesse momento, olhou para trás e viu o passageiro ao mesmo tempo em que o comprador.
O passageiro levantou, era uma mulher de pele pálida, de cabelos negros ondulados e vestido de renda branco, ambos encharcados. Ela caminhou na direção da roleta e passou por ela, sem fazê-la girar. Ela desceu do ônibus. O ônibus não voltou a se mover naquela noite.
No dia seguinte, o jornal local noticiou, o motorista foi encontrado morto, embora não apresenta-se qualquer ferimento, e o cobrador em estado catatônico. Interrogado, ele afirmou que o motorista enfartou ao presenciar a cena e ele próprio ficou paralisado antes de entrar em surto.
Meses depois o cobrador foi internado em um hospício e dado como louco, porém, pelos próximos 10 anos, o ônibus da linha "São Caetano" não voltou a completar seu trajeto ou a circular após a meia noite.
Esse acontecimento ocorreu em 1993.
Atualmente essa linha não existe mais...
Os nomes foram alterados para preservar o anonimato.
Era uma noite escura e chuvosa. As gotas d'água manchavam os vidros do ônibus e a única coisa que iluminava as ruas era o flash dos trovões.
O ônibus estava quieto, os únicos passageiros eram o motorista e o cobrador. O primeiro, um senhor gordo de cabelos grisalho e cheiro de cigarro. O segundo, um garoto magro de cabelo crespo cortado na régua.
O ônibus que fazia a trajetória "São Caetano" se aproximava do fim da linha, o Cemitério da Paz, da mesma forma que o relógio se aproxima do fim, a meia noite. Faltava uma única volta para o fim do expediente.
O ônibus parou, a porta abriu e a máquina voltou a se mover. O cobrador, que mantinha a cabeça abaixa por causa do sono, levantou a cabeça e viu um passageiro sentado em um dos bancos na sua frente. O garoto estranhou pois não ouviu a roleta rodar, mas viu o rastro de água no chão e ignorou o possível delito, voltando a descansar.
Uma última vez, o ônibus completou sua volta e parou em frente ao cemitério. O cobrador, ouvindo o motor parar, reclamou com o idoso motorista, pois ainda havia uma passageira à bordo. O motorista, confuso, olhou para o espelho e não viu ninguém. Nesse momento, olhou para trás e viu o passageiro ao mesmo tempo em que o comprador.
O passageiro levantou, era uma mulher de pele pálida, de cabelos negros ondulados e vestido de renda branco, ambos encharcados. Ela caminhou na direção da roleta e passou por ela, sem fazê-la girar. Ela desceu do ônibus. O ônibus não voltou a se mover naquela noite.
No dia seguinte, o jornal local noticiou, o motorista foi encontrado morto, embora não apresenta-se qualquer ferimento, e o cobrador em estado catatônico. Interrogado, ele afirmou que o motorista enfartou ao presenciar a cena e ele próprio ficou paralisado antes de entrar em surto.
Meses depois o cobrador foi internado em um hospício e dado como louco, porém, pelos próximos 10 anos, o ônibus da linha "São Caetano" não voltou a completar seu trajeto ou a circular após a meia noite.
Esse acontecimento ocorreu em 1993.
Atualmente essa linha não existe mais...