Até então meu capítulo favorito dessa leva.
Começamos ele já de onde finalizou o antecessor, 112, quando o nosso querido Serpentário foi alvejado pela Flecha da Deusa.
Havia comentado que não visualizava o antagonista dessa saga sendo eliminado de primeira, sendo muito mais um cliffhanger do que qualquer outro recurso. Porém, errei ao imaginar que a união faria a força (de certa forma o fez, mas não da maneira que tinha visualizado outrora). Enfim, capítulo inicia frenético com os resultados oriundos da interação entre o corpo do adversário, alvejado por um artefato de combate, e a própria Flecha. Bom, me surpreendi, novamente, com a regeneração bizarra do Asclépio. Apesar dos pesares que envolve a escolha do autor em inferir que a Flecha não faz efeito nessa era, bom, ainda é a Flecha da Deusa. Insira qualquer Dourado naquele cenário que não seja o Décimo Terceiro, e, bem, não haveria choro nem vela, uma vez que ele estaria morto tão rápido quanto a Flecha. Serpentário é bizarro, ainda mais quando se tem o painel descrevendo o modo em que ele sobrevivia no Tártaro.
Não tem jeito, galerinha, é o Cavaleiro de Ouro mais poderoso desenhado pelo Kurumada.
No fim, Asclépio teve seu fim e foi expurgado de Odysseus quando a Flecha da Deusa teve o aumento proporcionado pelo cosmo das gold cloths. Esperava uma resistência maior, ou que seu fim se desse após um combate mais árduo. Talvez Kurumada queira apressar mais as coisas, ainda mais pelo que se deu no outro núcleo, envolvendo, mais especificamente, a última página? Fica a questão. O espírito saindo me recordou a série clássica, com algo semelhante ocorrendo com Saga, um pouco antes de morrer.
No fim das contas, mesmo com a ausência da armadura de Sagitário como um todo, me parece que a Flecha da Deusa, parte da cloth aqui, serviu para que a Barreira Dourada tivesse efeito. Não sei, mas acho esse tipo de desfecho a cara do Kurumada.
Uma breve aparição do Castelo de Hades, Pandora e um lacaio qualquer se deu - em muitos momentos você se esquece que determinados personagens existem nesse título, haja visto que, apesar de não parecerem tantos números de capítulos, por conta dos hiatos, os anos só aumentam e alguns acontecimentos apenas parecem um devaneio -, mas o que mais chamou a atenção foi o desaparecimento tanto de Alone quanto da Espada de Hades. Assim como a Flecha da Deusa, há dois capítulos atrás, me parece um pouco claro o caminho que irão seguir aqui.
E por fim tivemos, na última scan, uma belíssima arte do tio Kurumada que caprichou com Alone portando a Espada. Mesmo com o sumiço e com o problema na mão, a arte do mestre melhorou consideravelmente dentro de seu próprio estilo, seja através dos cenários, armaduras, personagens, etc.
Não é por nada, não, mas o Seiya faz falta.
Vamos ver o que vai ocorrer no próximo capítulo. Por ora não tenho muitas previsões além do Tenma ser feito de saco de pancada.