A Microsoft ofereceu na quinta-feira (12) uma recompensa de US$ 250 mil por informações sobre piratas virtuais supostamente responsáveis pela propagação do vírus Conficker.
"Se existe um Velho Oeste de hackers, crackers e autores de malwares no ciberespaço, há um novo xerife na cidade", ironizou o blog especializado em tecnologia Techcrunch.
O Conficker explora uma vulnerabilidade no Microsoft Windows Server, que permite ataques anônimos ao sistema. A Microsoft lançou um pacote de segurança para a vulnerabilidade, mas o vírus faz autocópias nas redes e se autodistribui em mídias removíveis, como pendrives.
Uma parceria entre líderes da indústria e universidades também foi anunciada pela empresa que, junto a pesquisadores em segurança, coordenará uma resposta para desabilitar os domínios usados pelo Conficker para se reproduzir.
O Brasil foi o segundo país que mais registrou infecções pelo vírus Conficker, também denominado Downadup, segundo relatório publicado pela empresa de segurança em internet F-Secure. Embora tenha aparecido no mês de outubro, a praga angariou um crescimento considerável não apenas aqui, mas também na Rússia e na Índia.
O site CNet estima que entre 1 milhão e 2 milhões de computadores são infectados pelo vírus diariamente. Alguns analistas, no entanto, consideram essa estimativa conservadora e afirmam que o número chega a 12 milhões.
"Esperamos que isso contenha a propagação do Conficker e detenha aqueles que distribuem malwares ilegalmente", comentou o gerente da Microsoft George Stathakopoulos.
Se eu não aparecer mais no fórum esta semana, é que eu achei o cara e comprei uma Ilha...
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