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description[ANTIGO] [Aventura/Ação/Shonen/Comédia/Original/Drama] Four Suns Empty[ANTIGO] [Aventura/Ação/Shonen/Comédia/Original/Drama] Four Suns

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Bom, eu já tinha postado essa história aqui antes, mas resolvi dar uma melhorada nela. Depois de muito escrevê-la em um outro site (já tenho um total de 57 capítulos) eu resolvi postá-la aqui novamente. Hoje eu só vou postar a sinopse, quero que me digam o que acharam apenas lendo a sinopse, se se interessarem amanhã mesmo eu devo postar o primeiro capítulo. Espero que gostem dos resultados e da nova versão, claro. Boa leitura!

Four Sun


Sinopse

Haru é um jovem samurai do Reino de Áries, lugar fundado na Nação da Água. Com o sonho de tornar-se o samurai mais poderoso do planeta, Haru parte mundo a fora, com o objetivo de encontrar o lendário livro perdido, o 'Four Sun', que segundo contam, concede grandes poderes a quem o tiver em mãos e souber decifrá-lo.

Haru passará por diversas aventuras, conseguirá aliados, enfrentará poderosos inimigos e ajudará muitos, na estrada rumo a conquista de seu sonho.

description[ANTIGO] [Aventura/Ação/Shonen/Comédia/Original/Drama] Four Suns EmptyRe: [ANTIGO] [Aventura/Ação/Shonen/Comédia/Original/Drama] Four Suns

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Capítulo I - Eu sou Haru Akasora!

O invejável Reino de Áries é beneficiado com a primeira chuva do mês...

Uma forte ventania estava há pouco de ter seu início. As ruas e becos do reino escureciam-se, tudo por conta das nuvens com aglomerado de água que se formaram nos céus. Os habitantes do lugar estranhavam, já que, ali já não chovia há quase um mês. Em questão de segundos, a visão do Sol fora completamente tomada por toda aquela quantidade de nuvens. Um fraco chuvisco teve início.

Adentrando ao maior palácio do lugar, era possível ver o quanto de pessoas que o habitavam e o quão bem frequentado ele era. Os que saíam do palácio corriam, provavelmente por medo serem pegos por uma tempestade e terminarem ensopados. Os que foram pra ficar, continuavam seu trajeto rumo aos andares superiores.

No último andar havia uma sala que era guardada por enormes portões dourados. Adentrando-a, era possível encontrar um grande número de pessoas reunidas, em volta de uma mesa de madeira de grande largura. E em seu epicentro, encontrava-se uma bola de cristal de forte brilho.

A sala tinha em sua maioria mulheres, enquanto que a minoria quem compunham eram os homens. Estes se calavam, ouvindo-as falar. Um senhor de estatura baixa parecia 'controlar' o fluxo de brilho da bola de cristal. Uma mulher que parecia estar no auge de seus trinta anos, falava, no momento.

Um rapaz que devia ter por volta de dezoito anos, tinha lisos cabelos brancos como a neve, olhos de cor azul marinho e pele clara, prestava atenção. Seus cotovelos estavam apoiados na mesa a sua frente, sustentando suas mãos que estavam próximas a sua face, escondendo um sorriso sádico que ele mantinha no canto do rosto. Um sorriso macabro.

Uma menina encapuzada aproximou-se dele, cochichando algo em seus ouvidos. O sorriso que estava em seu rosto rapidamente se fechou, e em seguida, ele guiou as mãos a fim de repousá-las na mesa.

— Deixe-os. — Sussurrou de volta. — Por hora, ficaremos nas sombras. Esperaremos o momento certo para agir.

A menina que estava parada atrás de si arrastou a cadeira em que ele estava sentado no exato momento em que ele se levantou. Em seguida, ele pôs as mãos nos bolsos de sua calça e andou, atraindo olhares curiosos das pessoas ali para si.

— Hizashi, você é candidato a futuro membro do conselho de Áries... não pode mais sair assim, sem permissão. — a moça que antes falava, o alertou.

— Não estou indo embora, só preciso pegar um ar. Não se preocupem, estarei de volta logo, logo. Respirar o mesmo ar de certas pessoas está provocando a minha asma, se é que me entendem...

O rapaz saiu, tendo em seu encalço a mesma menina de antes. Todos olharam-no com desdém. Em seguida, viram-no bater a porta, ao atravessá-la.

— Que garoto insolente... — o senhor dizia, olhando para a porta.

— Hizashi no momento é o samurai mais apto a tomar a liderança da futura geração do conselho... mesmo os retalhadores, atualmente, não tem o nível de força exigido, embora um deles tenha o intelecto...

— Fala do moleque que domina o gelo? — o senhor perguntou.

— Arashi. Seu nível de intelecto é admirável... Porém, ele ainda não tem o que é necessário, além de ser inexperiente. Por hora, Hizashi é escolha óbvia. Não podemos perturbá-lo com esses assuntos, por enquanto.

— Certo, Keiko. Deixarei Hizashi em suas mãos. — o senhor a alertou.

(...)

Um garoto — de pele clara, cabelos alaranjados e olhos castanha — acabava de sair de uma loja. Corria com todas as suas energias, desfreadamente. Em suas mãos havia um pacote de cor azulada, repleto de doces.

Corria pelas populosas ruas do reino, driblando aqueles que atravessavam seu caminho. Esbarrava em algumas, que berravam seu nome furiosas, para ele. Suas energias pareciam não ter fim, e ele parecia não ter um paradeiro e não devia nem estar se importando com a chuva.

Logo a sua frente passava, distraidamente, uma menina de lisos e curtos cabelos cor violeta, orbes em mesmo tom que os cabelos, pele clara e alva, estatura baixa e em peso proporcional a alguém de sua idade.

Os dois trombaram e em seguida, caíram. A menina que a esta altura estava furiosa, empurrou-o e parou de pé, dando palmadas em sua roupa espantando a poeira de suas roupas. O garoto logo se levantou, parando de pé.

— Heheheh... M-m-me desculpa, Yue. — Desculpou-se, enquanto movia-se inquietamente.

A menina socou-o na cabeça, fazendo-o gritar de dor e coçar o topo da cabeça.

— Vê se olha por onde anda, Haru! — Berrou.

— Ai, isso dói ! — Berrou de volta. — Sabe que esses murros estão me dando dor de cabeça!?

A garota se agachou, olhando de perto os doces que o menino havia deixado cair. Pegou um deles e olhou de perto.

— Está aqui. Então esse é o motivo de estar tão enérgico assim? Quantas vezes já lhe avisaram que você tem problemas com isso e não pode comer sem parar?!

— Já disse que não tenho problemas com doce! — Esbravejou. — Só... gosto muito deles...

— Sei. — Bufou.— Você cabulou mais uma aula hoje. O que pensa que está fazendo?

— Não preciso frequentar mais aquelas aulas chatas, eu já me formei. — Respondeu.

— Aprender mais não custa nada, ainda mais se tratando de você, que é meio estúpido. Ainda não sei como se formou!

— Me formei porque eles reconhecem um grande samurai, quando veem um. Além disso, você está me atrasando, tenho que ir!

— Ir? Aonde?

— Trabalhar! Eu já não te disse que estou economizando pra comprar um navio, pra viajar pelo mundo todo atrás do Four Sun?

— Você de novo com essa história... já não te disse que esse livro não passa de uma lenda mal-contada?

— Só está dizendo isso porque tem medo de sair do reino... — Zombou.

— O quê? O que isso tem a ver com o que estamos falando? Além disso, qual será seu objetivo para ele, caso o encontre?

— Vou usá-lo para me tornar o samurai mais poderoso que este planeta já viu!

— Que sonho bobo. O meu sonho é restaurar a paz no mundo... Unir todos os reinos para formar um só, acabar com a violência e ajudar as pessoas. Se eu fosse sair do reino algum dia, seria pra isso. Usaria todo o meu poder com esse propósito!

Quando olhou novamente, Haru estava no chão, comendo os doces que lá estavam esparramados. Sentiu seu sangue ferver, ficou furiosa. Falou tanto pensando que Haru a estava ouvindo.

— E você nem está me ouvindo! — Berrou, furiosa. — Vou sair logo daqui, estupidez pode ser contagiosa!

(...)

Em cima de uma árvore, observando atentamente de lá todo o reino, estava um rapaz. Um rapaz com expressão facial indecifrável, lisos cabelos negros como ébano e uma franja que fazia com que seus cabelos caíssem pelas laterais de sua testa, pele clara e alva, e olhos azuis como o céu pela manhã. Usava uma camisa de cor azul marinho, uma jaqueta preta, uma longa calça negra e luvas escuras. Olhava tudo com atenção, parecia não querer que nada escapasse de suas vistas. Olhou para baixo, ao notar a presença de mais alguém.

Uma jovem, alguém que parecia ter sua idade, saltou e parou de pé a seu lado.

— Por onde andou? — Perguntou-a.

— Arashi... Não lhe devo satisfações! — Exclamou. — Eu é quem deveria perguntar aonde você andou, já que, eu sou a líder do grupo de retalhadores. Vamos! — saltou.

— Já não há mais o que fazer por aqui. Inspecionei a área como me pediu e há mais de nós por aí, até agora ninguém disse nada. Devemos dispersar e aguardar ordens superiores, Kin.

Kin tinha cabelos lisos, brilhantes e 'dourados' que chegavam mais ou menos a altura de seus ombros, pele clara moderadamente bronzeada, olhos negros como o céu a noite. Usava uma saia preta que se alongava até seus joelhos, uma camisa amarelada com detalhes avermelhados e uma luva negra que deixava apenas seus dedos à amostra.

— Eu sou sua superior e lhe dei uma ordem, ou não me ouviu?

Suspirou pesadamente. Não adiantaria nada ficar ali discutindo, Kin conseguia ser bem teimosa quando queria e ficava com raiva facilmente. Não estava com paciência para discutir com a jovem líder, agora.

Imediatamente saltou da árvore em que estavam, saindo em seu encalço.

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Capítulo II - O Reino de Áries.

O lugar que chovia há pouco, agora era 'castigado' pelo escaldante Sol, que provocara um calor espantoso. As frentes frias, que antes eram indesejáveis, agora eram aclamadas por todos. Quem antes corria desesperadamente para entrar em casa, agora corria até a praia em uma busca desesperada de algum refúgio para longe daquele calor.

O cais estava lotado de imensos navios pesqueiros. Os capitães destes entravam logo em seguida, carregando redes repletas de peixes e caixotes com mantimentos. Estes eram, provavelmente aqueles que estavam se preparando para zarpar com o navio e passar meses, anos ou até o resto da vida, navegando em alto-mar.

Haru observava-os estupefato. Com um sorriso descerrado e olhos fixados naqueles navios de tamanho colossal, o jovem guerreiro perdera completamente a noção de seu dever ali. Se perdeu completamente do que estava fazendo, enquanto fitava admirado aquelas embarcações e seus respectivos donos tomando-as e zarpando para o mar.

— Um dia ainda serei eu a partir! — Dizia a si mesmo, erguendo um dos punhos em direção ao rosto, enquanto mantinha um sorriso cândido e determinado sorriso estampado no rosto.

Assim que voltou a si, Haru olhou para trás, por cima do ombro. Lá vinha o senhor que o havia contratado para grelhar os peixes que estavam dentro do balde e colocá-los na prateleira acima do pano de prato, logo a sua frente. Haru voltou a fazer o que lhe fora ordenado.

Apenas tocando de leve o peixe com o dedo indicador, Haru foi capaz de incendiá-lo por completo com grande precisão, afim de não reduzi-lo a cinzas. Pegou um dos espetos que estavam dentro do balde e perfurou-o, pondo em cima do pano de prato.

Em seguida repetiu aquilo. O senhor que o contratou parou a sua frente, observando com olhar crítico o trabalho de Haru, que a seus olhos, estava concentrado. Satisfeito com o desempenho do menino, continuou seu trajeto.

Assim que deduziu que ele estava longe o suficiente, Haru bufou. Provavelmente por descontentamento devido a ter que continuar com aquilo. Para ele aquilo era uma tarefa extremamente entediante.

Deixava suas mãos fedendo a peixes, o que o obrigava a, antes de comer os doces que tanto gostava, lavar as mãos. Claro que já tentara comer doces com as mãos daquele jeito, porém, detestou, já que deixavam-nos com o mesmo gosto.

Alguns minutos fazendo aquilo, naquela velocidade, finalmente havia acabado com todos os baldes ali. Levantou-se e fez sinal para o senhor que o havia contratado, que estava parado na beirada do Cais. O senhor o notou e andou até ele.

— Deixe-me ver. — O senhor disse, olhando pensativo. — Bom trabalho.

Falou, afagando os cabelos de Haru. Logo em seguida, pagou a quantia prometida a Haru pelo trabalho, e, imediatamente, o garoto correu em disparada até o local aonde pensara ir desde o momento em que aceitou aquele trabalho.

Lojas de artigos para navios. Pensara naquele lugar o dia todo. Foi pensando nele que aceitou a tarefa. Esquecera por completo qual era a quantia combinada pelo navio que compraria, com o vendedor, mas agora, acreditava firmemente que tinha a quantia exata em mãos.

Após correr bastante, finalmente avistara a loja em que almejava chegar desde o momento em que abrira os olhos, naquele dia. Sentiu-se ainda mais enérgico, pondo-se a correr ainda mais rápido.

Abriu bruscamente a porta, assustando os clientes que habitavam-na. Continuou seu trajeto até o balcão, sem dar atenção a isto. Assim que chegou lá, pôs todas as moedas ensacadas que estava economizando, em cima do balcão composto de madeira antiga.

— Haru-kun... — O senhor disse, ao vê-lo. Sua atenção foi voltada ao saco de moedas douradas que estava em cima do balcão. — Quanto têm?

— Não sei direito, Tanaki-sama. — Respondeu. — Deve ser por volta de 700 gold's. Já é o suficiente?

— Estou impressionado que tenha conseguido economizar tanto, Haru-kun. Porém, ainda não é o suficiente. A quantia exata é de 1.000 gold's.

— Entendo. — Disse, de cabeça baixa.

— Ora, não fique assim. Já está perto, tenho certeza de que conseguirá e...

— Então, tudo o que eu tenho que fazer é conseguir os outros 300, certo? Não o venda a ninguém, apenas espere, voltarei aqui com a quantia certa antes mesmo que perceba! — Disse, com um sorriso determinado no rosto.

O senhor que estava no balcão, apenas o observara a expressão em seu rosto, impressionado. Assim que ele lhe deu as costas, viu a imagem de um homem em Haru, o que o deixou ainda mais perplexo.

O garoto correu até a porta e saiu rua a fora. O senhor que guardava o balcão ainda estava impressionado. Um sorriso se formou em seu rosto.

(...)

No palácio que abrigava a sala em que o conselho se reunia, tudo havia voltado ao normal, tão movimentado quanto antes de toda aquela chuva começar. A movimentação havia voltado ao normal, pessoas entravam e saíam dos estabelecimentos do lugar.

Dentro da sala em que o conselho se reúne, lá estavam eles, em mais uma reunião. Todos estavam calados, ouviam um senhor — que estava decima da mesa — falar.

— O Reino de Áries só é mantido assim, hoje, por causa dos Lordes Feudais. Todo dia eles contratam nossos samurais, desde os que se formaram há pouco na academia aos retalhadores, seja para quest's de assassinato, escolta ou captura. Graças a isto, conseguimos todo o dinheiro que temos para manter Áries no topo.

— Qual é a preocupação, Hanzuki-sama? Nós estamos no topo da 'cadeia alimentar' dos reinos. Estamos acima até mesmo do Reino de Câncer. O mundo Samurai, atualmente, é composto, ao todo, por 12 reinos: Áries, Câncer, Touro, Gêmeos, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. Se conseguirmos nos manter no topo, sempre formando samurais de elite, nossa riqueza apenas crescerá.

— Além de tudo isso, somos o reino com maior poder militar. Temos os retalhadores que são conhecidos e temidos mundialmente por seus feitos e por seu tamanho poder. Sem contar que, temos ao nosso lado, o elemento luz.

— Câncer também tem o elemento luz. Bom, eles tinham. A morte de Azin foi a maior perca para eles. Azin foi, sem dúvidas, um dos samurais mais poderosos que viveu na era atual. Me pergunto, quem seria a pessoa que o matou?

— Isso não vem ao caso agora. O importante é que ele se foi, o que de tudo já é ótimo pra nós, embora ainda tenhamos que nos preocupar com alguns empecilhos que podem atravessar nosso caminho.

— Depois de muito pensar... — Hizashi se pronunciou. — Tive uma ideia. Uma que pode nos beneficiar ou nos desgraçar, dependendo do resultado que nossos 'catalisadores' nos apresentarem.

— Do que está falando, Hizashi? — Keiko o questionou.

— Se me permitirem... — Levantou-se. — Gostaria de mandar dois de nossos retalhadores, os mais poderosos, a uma viagem pelo mundo.

— Que tipo de viagem?

— Uma viagem de extermínio. Irão com o objetivo de diminuir o número de inimigos pra nós, infiltrando-se em outros reinos e matando o quanto puderem. Sem falar das organizações criminosas que devem existir por aí.

— Também havia pensado em algo parecido, há algum tempo atrás.

— M-mas, Hanzuki-sama! Isso é um absurdo! Não devemos sacrificar samurais como se fossem peças de um jogo de Shougi!

— Hayate... você sempre deixa seus sentimentos se envolverem em nossos assuntos, é incapaz de crescer. — Hizashi disse. — O sacrifício faz parte da natureza de um samurai. Ir à luta, por exemplo, é uma espécie de sacrifício. Um samurai é apenas isto. Uma arma a ser usada pelos Lordes Feudais, com o propósito de melhorar a vida em seu reino.

— Será que não presta atenção nas besteiras que está dizendo?! Esse não é o verdadeiro significado do nome 'samurai'. Um samurai é uma arma sim, no entanto, uma arma que deve ser 'manejada' no combate pela paz. O que querem fazer não chega nem perto disso, muito pelo contrário. Fazer isto apenas geraria mais guerras, violência e mortes!

— Como eu disse, incapaz de crescer. Acha que os outros reinos estão preocupados com isto? Enquanto estamos aqui, podem haver soldados infiltrados em nosso reino, matando nossos samurais. Por estamos no topo, acabamos relaxando. Temos que agir, e se formos por suas ideias, morreremos sem fazer algo a respeito.

— Hizashi tem razão. — O senhor disse.

— O quê? — Disse, espantado.

— No momento, devemos parar de nos preocupar com a tão sonhada paz. Temos que conquistar territórios, para só então, nos preocuparmos com isto. Estou de acordo. Quem mais estiver de acordo, por favor, levante a mão.

Todos presentes ali — exceto Hayate —, ergueram as mãos. Hayate olhava-os espantado. Alguns segundos depois, todos abaixaram suas mãos. O ancião direcionou seu olhar a Hayate.

— Se quiser dizer alguma coisa, vá adiante, Hayate. Porém, nossa decisão já foi tomada.

— Não senhor, não tenho nada a dizer. Se alguém tivesse que repreendê-los aqui, esse alguém seria a falecida Yume-sama.

Todos olharam-no surpresos. Ninguém parecia esperar que ele dissesse algo assim. Keiko abriu um sorriso no canto do rosto, enquanto fitava-o.

Moleque corajoso. — Pensou, com o olhar sério direcionado a ele.

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Capítulo III - Os termos de Arashi...!

A presença da retalhadora Kin é requisitada no palácio do conselho...

O fluxo de movimento dentro do palácio principal do reino havia aumentado consideravelmente. O local bem ventilado, fresco e tranquilo agora era alvo de muitas visitas. As lojas que nele residia são frequentemente visitadas, o movimento nelas está melhor que nunca. Lojas que vendem diversos artigos sobre o mundo samurai, coisas como armas, livros com explicações detalhadas sobre o mundo, poções, antídotos para venenos e entre outras coisas.

Os primeiros e segundo andares eram acessíveis para qualquer habitante do Reino de Áries, sendo ele um samurai ou não. Porém, os demais andares eram restritos apenas para os profissionais, já que, em algumas salas era o local em que marcavam ou eram chamados por Lordes Feudais, para diferentes missões. Já o último andar, aquele em que se encontra o conselho, era restrito apenas para membros do conselho e para quem fosse chamado com antecedência.

Neste último andar, as coisas eram incrivelmente quietas e era tudo muito vazio. No momento, a única pessoa que estava nos corredores, era Kin. Isto porque fora chamada pelos conselheiros, que diziam que tinham um assunto importante a tratar e que sua presença era indispensável. E quando eles chamam, não se pode recusar, ainda mais se for um samurai o chamado.

Parada com as costas debruçadas em uma das pilastras do corredor, de braços cruzados e olhar fixo nos portões dourados, a jovem retalhadora aguardava que a chamassem logo. Faz tempo desde a última vez que esteve naquele andar. Eles só chamavam quando era realmente importante. Ali parada, Kin só fazia tentar imaginar o que seria.

Desvencilhando-a de tais pensamentos, alguém abria o portão dourado. Dele saía a última pessoa que Kin iria querer ver em um dia como este. Hizashi. Franziu o cenho. O rapaz a notou, andando até ela. Desencostando-se da pilastra, Kin deu um passo em direção a Hizashi.

Cerrava os punhos. Ao perceber como ela havia ficado só de vê-lo, Hizashi abriu um discreto sorriso no rosto. Continuou a andar até ela. Parou tão próximo da jovem retalhadora que até podia escutar o ritmo desordenado de sua respiração. Pôde ouvi-la grunhir de raiva, e isto o divertia.

Kin, a jovem retalhadora que perde a paciência com rapidez impressionante. Sorriu, encarando-a. Kin desviou do rapaz, mas logo em seguida, foi novamente abordada por ele, que parou frente a ela outra vez, fechando sua passagem.

— Saia da minha frente, não tenho nada pra falar com você! — Exclamou. — Tenho assuntos importantes a tratar.

Quando estava prestes a continuar a andar, sentiu seu pulso esquerdo ser firmemente segurado. O que ele queria, afinal? Irritá-la? Deixá-la furiosa? Pois se for isso o que ele quer, é o que está conseguindo. Voltou, puxando para si mesma o seu pulso com força, livrando-se dele.

— E quem você acha que lhe chamou aqui? — Perguntou. — Prepare-se para partir. Você e seu querido Arashi irão em uma viagem pelo mundo, em uma 'missão de extermínio'. Seu objetivo será acabar com o maior número de inimigos que conseguir.

— Humph! — Bufou arrogantemente. — Quem você acha que é para me dar ordens!?

— É a ordem de todo um conselho. Não estou dizendo que você é obrigada a aceitar a missão. Mas acho que seria meio chato recusá-la, não? Todo mundo sabe que nenhum dos outros retalhadores está em seu nível de poder. Só acho que, se o retalhador mais poderoso for, as chances de sucesso da missão serão muito mais altas. E eu vivo escutando do Hanzuki-sama o quanto você é extraordinária, o quanto é talentosa e do quanto ele se orgulha de nosso reino tê-la formado. Ele ficaria decepcionado se um de nossos melhores soldados recusasse uma missão deste nível, não? Só estou dizendo isso porque eu, assim como o resto do conselho, me importo com o bem do reino. Já você...

A jovem retalhadora nada disse. Simplesmente ficou estática diante das palavras de Hizashi. Estava perplexa. Aquele desgraçado conseguira abalar o seu psicológico? Antes que pudesse responder esta pergunta a si própria, ambos escutaram passos. Olharam juntos para o local de onde vinham aqueles sons.

— É muita hipocrisia a sua dizer que se importa com o bem do reino depois de ter feito o que fez, não acha? — Era Arashi.

Seu companheiro saía detrás da pilastra falando e acordando-a daquele 'transe'. Afastou-se de Hizashi. Arashi aproximava-se de ambos, provavelmente continuaria a falar. A única coisa que sabia se perguntar naquele momento era sobre o que Arashi estava falando e o que queria dizer com aquilo.

Esta fora a vez de Hizashi ficar estático. Ficou sem ação perante as palavras do astuto retalhador. Arashi franziu o cenho, encarando-o. Conseguia ver o nervosismo em seus olhos. Sabia que ele tremeria, quando falasse assim.

— Não sei do que está falando. — retrucou.

— Não fale comigo como se eu fosse algum tipo de idiota, sabe muito bem do que estou falando. Mas não se preocupe, sou o único que conseguiu investigar com sucesso, ligar todos os fatos anteriores aos acontecimentos daquele dia e descobrir sobre tudo.

— Arashi... — É tudo o que Kin pôde dizer, presenciando aquela 'cena'.

— Muito bem. Kin e eu iremos nesta missão. Porém, se quando voltarmos, eu descobrir que você fez algo suspeito, irei diretamente até Hanzuki-sama contar a ele tudo o que sei.

Hizashi nada disse, apenas assentiu, fazendo o retalhador deduzir que ele havia aceitado seus 'termos'. Em seguida, retornou a sala aonde o conselho se encontrava. Kin, agora, apenas encarava Arashi. O jovem retalhador abriu um sorriso no rosto, após notar a expressão de surpresa que estava no rosto de sua superior.

— Vamos indo, temos muito a fazer. — Disse-a.

(...)

A menina de cabelos cor violeta, Yue, acabava de sair da academia. Parecia revirar algo em sua bolsa. Procurava despreocupadamente por algo, enquanto caminhava pelas ruas, sem se importar com o que vinha pela frente.

De repente fora abordada por algo ou alguém, que lhe tapou os olhos com as mãos. Sentiu cheiro de açúcar e doces. Já tinha uma ideia de quem era. Bufou e cruzou os braços.

— Haru, eu sei que é você. — Disse.

— Como sabe? — Perguntou.

— Senti o cheiro daquele seu doce enjoativo. — Respondeu. — O que quer?

— Vem, quero te mostrar uma coisa! — Respondeu, puxando-a pelo pulso.

Saltou rumo aos alto céus, ainda segurando-a pelo pulso. Aterrissaram em cima de uma das casas. Saltando teto após teto, ambos já estavam próximos ao cais que ficava na praia. Em um salto, os pequenos samurais finalmente chegaram ao cais.

Haru corria até a praia, ao mesmo tempo que vasculhava o local com os olhos. Yue o seguia, parecia curiosa em saber o que ele tanto fazia questão de manter em segredo. Corriam juntos, driblando os capitães, pescadores e demais pessoas que entravam em seus caminhos.

Haru saltou sob um dos enormes caixotes de ferro que o atrapalhavam, em seguida, parando do outro lado. Yue fez o mesmo que ele, parando de pé a seu lado. Notou que o garoto olhava para o imenso navio, a sua frente, com um sorriso de orelha a orelha estampando seu rosto.

— Não me diga que... — Disse, impressionada.

— Yue, apresento a você o meu navio, que batizei como... Shakko! — Disse, apontando para a embarcação.

— É incrível...— Disse, maravilhada. — Você conseguiu mesmo.

— Eu disse que conseguiria! — Falou, sorrindo. — Anda, vamos! Vamos conhecê-lo melhor, me ajuda com a faxina!

— Hm... Ok! — Respondeu, sorrindo.

Ambos saltaram para a cabine principal do navio, parando de pé no mesmo, ao mesmo tempo. Tirando proveito de sua grande força física, Haru levantou inúmeros caixotes de ferro, arrastando-os para um outro canto, para que tivessem mais espaço vago, enquanto Yue limpava a roda do leme e outras coisas que estavam dentro daquela cabine.

......

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