Bom, como confirmado em um dos episódios anteriores e agora nesse último o Peixe negro está vivo e retomou o castelo dos Tully, e como visto na Promo do próximo episódio Jaime vai confrontar o Peixe negro.
Você espera que a adaptação do dialogo do Brynden e do Jaime seja fiel, ou pelo menos tão épica quanto nos livros?
Para recordar segue o dialogo deles.
Você espera que a adaptação do dialogo do Brynden e do Jaime seja fiel, ou pelo menos tão épica quanto nos livros?
Para recordar segue o dialogo deles.
Trecho de “O Festim dos Corvos”, Capítulo 38: Jaime VI :
– O sangue Tully é igualmente vermelho – Jaime lhe lembrou. – Se não quer entregar o castelo, terei de atacá-lo. Morrerão centenas de homens.
– Centenas dos meus. Milhares dos seus.
– Sua guarnição perecerá até o último homem.
– Conheço essa letra. Canta-a com a melodia de “As Chuvas de Castamere”? Meus homens preferirão morrer de pé lutando do que de joelhos diante do machado de um carrasco.
Isso não está indo bem.
– Esse desafio não tem utilidade alguma, sor. A guerra acabou, e seu Jovem Lobo está morto.
– Assassinado, em quebra de todas as sagradas leis da hospitalidade.
– Obra dos Frey, não minha.
– Chamo do que eu quiser. Fede a Tywin Lannister.
Jaime não podia negar aquilo.
– Meu pai também está morto.
– Que o Pai o julgue com justiça.
Aí está uma terrível perspectiva.
– Eu teria matado Robb Stark no Bosque dos Murmúrios se tivesse conseguido chegar até ele. Houve uns tolos que se puseram em meu caminho. Importa o modo como o rapaz pereceu? Não está menos morto, e seu reino morreu com ele.
– Além de mutilado, deve ser cego. Erga os olhos e verá que o lobo gigante ainda voa sobre nossas muralhas.
– Já o vi. Tem um ar solitário. Harrenhal caiu. Guardamar e Lagoa da Donzela também. Os Bracken dobraram o joelho, e têm Tytos Blackwood encurralado em Corvarbor. Piper, Vance, Mooton, todos os seus vassalos se renderam. Só resta Correrrio. Temos vinte vezes mais homens do que vocês.
– Vinte vezes mais homens requerem vinte vezes mais comida. Como estão suas provisões, senhor?
– Suficientemente bem para ficarmos aqui até o fim dos tempos, se necessário, enquanto vocês passam fome no interior de suas muralhas – disse a mentira com o máximo de ousadia que conseguiu arranjar, esperando não ser traído pela expressão em seu rosto.
Peixe Negro não se deixou enganar.
– O fim dos seus tempos, talvez. Nossas provisões são amplas, embora eu tema que não tenhamos deixado grande coisa nos campos para os visitantes.
– Podemos trazer comida das Gêmeas – Jaime retrucou – ou do oeste, através dos montes, se se chegar a tal ponto.
– Se você o diz. Longe de mim questionar a palavra de um cavaleiro tão honrado.
O escárnio na voz do outro irritou Jaime.
– Há uma maneira mais rápida de decidir o assunto. Um combate singular. Meu campeão contra o seu.
– Perguntava a mim mesmo quando chegaria a essa ideia – Sor Brynden soltou uma gargalhada. – Quem será? Varrão Forte? Addam Marbrand? Walder Negro Frey? – inclinou-se para a frente. – Por que não você e eu, sor?
Essa teria sido uma bela luta em outros tempos, Jaime pensou, alimento perfeito para os cantores.
– Quando a Senhora Catelyn me libertou, obrigou-me a jurar que não voltaria a empunhar armas contra os Stark ou os Tully.
– Um juramento muito conveniente, sor.
O rosto de Jaime tornou-se sombrio.
– Está me chamando de covarde?
– Não. Estou chamando-o de aleijado – Peixe Negro indicou com a cabeça a mão dourada de Jaime. – Ambos sabemos que não pode lutar com isso.