Vamos falar sobre uma geração heroica e vilanescas que estão sempre presentes nos gibis: Os jovens.
Tudo começou em 1940 com esse camarada aqui:
Dick Grayson, o primeiro e o segundo melhor Robin, foi criado com a intenção de amenizar um pouco o clima sombrio nas histórias do Batman e também para que os jovens tivessem algum personagem para se identificarem (estrategia essa que é usada até hoje em qualquer tipo de mídia). O plano deu certo. A moda pegou e vários heróis adultos ganharam o seu próprio herói mirim para ajudar a espancar Hitler e o Bonde dos Nazistas.
Apesar da onda de heróis mirins, nenhum deles tinha uma revista própria e grande parte deles nasceram por causa de um herói adulto, popular e que tem/tinha revista própria. Isso se repetiu até em agosto de 1962 quando estrelaram pela primeira vez o maior herói de todos os tempos: O Homem Aranha.
Homem Aranha nasceu na revista "Amazing Fantasy" número #15. Diferente de muitos heróis (sejam adultos ou crianças), Peter Parker não tinha uma vida perfeita, sendo alvo constante de bullying na escola e ainda tinha uma tia super protetora que só vivia doente. Depois de receber os seus poderes de uma aranha radioativa, Peter passou a ser mais ousado, chegando ao ponto de responder os valentões, cantar alguma garota que ele estava afim e até mesmo entrar em um ringue de boxe pra socar a cara do valentão rival.
Mesmo o Cabeça de Teia hoje sendo um adulto, cientista famoso, rico e que faz pactos com demônios para ressuscitar uma tia que só vive doente, Peter serviu de legado para muitos jovens da vida real e de como se construir um personagem jovem que tenha problemas realmente relevantes na sociedade real e fictícia.