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Eu já conhecia essa suposta história do Moore, mas só hoje eu achei uma versão traduzida.

Lendas afirmam que essa história é verdadeira e que Waid a usou como inspiração na hora de escrever "O Reino do Amanhã" (desmascarando uma história épica).

[A Crise que vale] O Crepúsculo dos Super-Heróis: A Última História da DC que nunca foi lançada by Alan Moore Across_the_Universe_-_The_DC_Stories_of_Alan_Moore
A HISTÓRIA

Por volta de 1987, após Monstro de Pântano e Watchmen e antes da sua briga com a DC, a lenda dos quadrinhos, Alan Moore submeteu uma proposta para uma série que nunca foi publicada: O Crepúsculo, que mergulharia o universo DC no Ragnarok, Goetterdammerung, o Crepúsculo dos Deuses, e que nunca foi trazido à realidade.

Este documento apareceu mais tarde em um fanzine de ficção científica anônimo e foi transferido à rede por fãs também anônimos. Alguns erros óbvios do texto a seguir foram corrigidos pelo site que o divulgou, e traduzido por mim. Originalmente havia algumas dúvidas sobre sua validade. Quer dizer, era realmente uma proposta de Alan Moore, ou uma brincadeira bem-escrita?

Profissionais do meio, através da Internet, concordaram que era real. As histórias que eles contam fazem deste texto um tipo de santo graal, uma criação mágica que passa de herói para herói. Os comentários valem, merecem e devem ser lidos. Porém, a autoria está isenta de dúvidas. Tanto Alan Moore quanto a DC Comics comentaram a terceiros que esta é de fato a proposta original de O Crepúsculo.

A PROPOSTA EM SI

As informações deste site é um resumo do que o criador do site original em inglês viu – não é o documento original de Moore. Pesquisando na Rede, encontrei um texto que aparentemente é a transcrição do texto original de Moore para a proposta. Assim que eu terminar de traduzi-lo, o colocarei à disposição dos fãs brasileiros, aqui no site.

O MUNDO E SEU CENÁRIO

As aceleradas mudanças sociais fizeram com que as instituições sociais normais da Terra se degradassem. Os super-heróis permaneceram como um tipo de “realeza”, divididas em “Casas” através do continente americano e presumivelmente através do mundo.

Há oito “Casas” principais de heróis. As Casas do Aço e do Trovão se enfrentam através dos Estados Unidos, de Nova Iorque até Los Angeles, e tudo o mais entre elas fica em pedaços.

A Casa do Aço

Superman domina o litoral leste com a Mulher Maravilha e seus filhos, Superboy e Supergirl. Superman está moralmente preocupado com o tipo de ícone de autoridade que ele se tornou.

Nós vemos o amor genuíno e poderoso entre o Superman e a Mulher Maravilha em face aos perigos do mundo que os cercam e o desejo para fazer o que é melhor, diz Moore. A Mulher Maravilha agora se chama Super-Mulher.

A Casa do Trovão

Capitão Marvel é o patriarca da Casa que controla a costa oeste. Ele se casou com Mary Marvel, mas apenas para proporcionar para si o mesmo tipo de clã autoritário que o Superman tem sobre a costa leste. Mary Marvel e o Capitão Marvel Jr estão tendo um romance nas costas do Capitão. Este clã e a Casa do Aço estão próximos de serem unidos: Mary Marvel Jr. e Superboy estão a ponto de se casarem, mas não por vontade própria.

A Casa dos Titãs

Asa Noturna, ainda vivendo à sombra do mito de Batman, comanda o que restou dos Novos Titãs, os “mais jovens” heróis que não tiveram mais para onde ir. Inclusive Ravena, Ciborgue, Falcão e Mutano, eles são certamente uma casa poderosa. Mas Asa Noturna carece da profundidade de caráter do Batman, e a morte de Estelar – causada quando alienígenas invadiram a terra muitos anos atrás – não ajudou. Mas os Titãs podem não ter que durar como uma Casa por muito tempo: Mutano está passando cada vez mais tempo na forma de animais, alguns deles criaturas existentes apenas em sua imaginação. E Ravena está interessada pela Casa dos Mistérios.

A Casa dos Mistérios

A mansão do Barão Winter, em Georgetown, Washington, é a sede dos mais sobrenaturais e mágicos personagens da DC: Jason Blood, o Espectro, Zatara, Dr. Destino e Deadman (vivendo no corpo do Barão Winter desde que a mente deste foi destruída em uma batalha psíquica). A Casa dos Mistérios tende a ignorar o resto do mundo, e não compete pelo controle dos territórios físicos.

A Casa dos Segredos

Não totalmente mágica, esta Casa consiste nos poucos supervilões ainda existentes, os que sobreviveram a purificação da Liga da Justiça. Com Luthor, o Coringa, Gorila Grodd, Capitão Frio, Mulher Gato, Chronos, e Safira Estelar, o que lhes faltam em poder físico, eles podem certamente compensar em astúcia e brilho tecnológico. Eles tendem a manter e proteger para si a área ao redor de Nevada que, segundo Moore, é tão bem protegida quanto os lugares controlados pelos heróis, sobre a qual perdura um tipo de moral.

A Casa da Justiça

Junto com os Titãs, a mais importante das “Casas menores”: Capitão Átomo, Besouro Azul, Aqualad, Moça-Maravilha, Flash, Slipstream (uma versão feminina do Flash), Capitão Cometa, e uma versão feminina do Dr. Luz. Com dois velocistas do nível do Flash, o poder cósmico de Capitão Átomo, e as maravilhas tecnológicas do Besouro, é provável que esta casa seja extremamente poderosa, especialmente como parece ser muito mais estável que a Casa dos Titãs. Somos advertidos que agora Aqualad agora se chama Aquaman, e a Moça-Maravilha se chama Mulher-Maravilha.

A Casa do Amanhã

Todos os viajantes do tempo exilados tentam se unir e conseguir voltar juntos para seus lares novamente. Com Rip Hunter, parte da Legião dos Super-heróis, Jonah Hex, Léo Futuro, Ranger do Espaço e, possivelmente, Barry Allen e um Rip Hunter mais jovem, estes camaradas não serão subestimados. Porém, eles estão tentando não influenciar os eventos ao redor deles, e assim tenta ficar fora do caminho de todo o mundo.

A Casa dos Lanternas

Havia uma Casa dos Lanternas, mas foi desfeita. Os Lanternas, como agentes de um poder alienígena, foram exilados, junto com o resto dos alienígenas durante as purgações anti-alienigenas anteriores. Eles residem agora em uma das luas de Marte, ou especificamente, dentro de uma das luas, como se fossem repletas de cavernas. Eles estão conspirando com outros poderes alienígenas, como os Ranns e os Thanagarianos, para assumir a Terra! O problema é que as Casas de Trovão e do Aço estão quase se unindo pelo matrimônio de Superboy e Mary Marvel Jr.. Se a nova super-casa dominar a Terra, o que os impede de fixar os olhos nas estrelas? A maioria dos vários Lanternas que estiveram na Terra no passado está aqui, inclusive o Lanterna de Krypton, Sodal Yat.

O ENREDO

Certo, hora de um golpe sujo e baixo na história. Rip Hunter estabelece contato com John Constantine, e o convence que não só é o Rip Hunter do futuro, mas ele também esteve em contato com a contraparte de Constantine no futuro, e eles têm uma missão para ele! Eles precisam advertir todos os heróis de não fazer coisas que os aproximem cada vez mais perto do Crepúsculo.

O que é o horrível “Crepúsculo” que tanto precisam evitar?

Em 1995 ou algo assim, algum super-vilões tentaram tirar proveito do caos social que se espalhou pelo mundo. Assim a Liga de Justiça começa realmente a acabar de vez com os super-vilões. Presumivelmente, não seria mais necessário entregar os vilões para as autoridades, desde que não houvesse mais nenhum. É claro, isso provavelmente foi visto pelo público como uma coisa boa; a Liga de Justiça foi vista assim como uma força para a ordem num mundo em rápida deterioração. Infelizmente, isso se tornou uma idéia fixa para eles e realmente tentaram consolidar o seu poder; parte deles era alienígenas. Isto causou uma divisão entre os heróis que eventualmente conduziu ao colapso do grupo em Casas rivais.

Agora, as Casas do Aço e do Trovão estão se preparando para o matrimônio que se aproxima entre Superboy e Mary Marvel Jr. Isto causa muita tensão tanto dentro quanto fora das duas Casas: sozinhas, as Casas “menores” poderiam ter resistido, unindo forças, em uma investida contra o Aço ou o Trovão; juntas, Aço e Trovão serão invencíveis.

O Questão está investigando um mistério de assassinato: um anão foi para um quarto de bordel com uma garota de programa muito alta e bonita que ninguém tinha visto antes. Quando a porta foi arrombada várias horas mais tarde, o anão foi achado amarrado e amordaçado, o pescoço dele quebrado por um único e limpo golpe. O quarto estava fechado e não tinha outra saída. A garota de programa se foi. Não havia rastro de nenhuma arma usada no assassinato.

A Casa do Aço está tendo dificuldade em tentar esconder o sadismo do Superboy e o seu comportamento de sociopata. A Casa do Trovão está tendo dificuldade em tentar esconder os encontros sexuais entre Capitão Marvel Jr e Mary Marvel, porque o Capitão Marvel está finalmente começando a mostrar um pouco de interesse real por sua esposa. E claro que Mary Marvel Jr realmente não quer casar com o sociopata do Superboy.

Constantine faz anotações de todas estas situações de tensão, se movendo entre as várias facções.

As Casas menores começam a formular planos para um ataque contra as Casas do Aço e do Trovão. Falcão Negro continua o seu recrutamento por novos Falcões. Constantine estabelece contato com o “conselho de elite” do Sombra e do Batman, os encorajando em seus planos de expulsar todos os super-heróis de Terra. Ele encontra Adam Strange e lhe revela – e o encoraja – sobre o plano de conquista dos alienígenas. Ele informa ao Capitão Marvel sobre o plano de ataque da Liga de Justiça, e entre o acender de um cigarro convence Marvel a não ajudar a Casa do Aço. Ele estabelece contato até mesmo com Ouro, e um “homem velho e incapacitado”, que se revela ser Metron, banido para Terra. Ele engana Ouro, fazendo-o ser derretido, e faz uso da Cadeira Moebius de Metron.

No dia do casamento, os vários ataques acontecem como planejado: Super-Mulher mata a Mulher-Maravilha. Capitão Átomo mata a Super-Mulher. Superboy, a maioria da Liga de Justiça, e a maioria dos integrantes da Casa dos Segredos também são mortos. Capitão Marvel Jr e Mary Marvel fogem para o espaço para começar uma vida nova. Supergirl vai com eles.

Eventualmente, só o Superman e o Capitão Marvel permanecem de pé, um de costas para o outro, Superman pouco abatido. Um exército de Homens-Gaviões, Lanternas e marcianos chegam através de raios Zeta. Superman se prepara entrar novamente na batalha, ao lado de Capitão Marvel. Mas!!!!

Este Capitão Marvel não é o verdadeiro Capitão Marvel, e não era desde que a história começou. Originalmente um menino (Billy Batson) preso no corpo de um homem (Capitão Marvel), enquanto envelhecia ele se tornou um homem preso no corpo de um menino. Entre os muitos problemas psicológicos desenvolvidos, estavam alguns de natureza sexual, como se ele não fosse capaz de realizar sexo normal. Ele era o “o anão” que tinha sido encontrado amarrado, amordaçado e morto. Morto por J’onn J’onzz, o Caçador de Marte, agente dos alienígenas na Terra. J’onn então tomou a forma Capitão Marvel.

O Superman e Caçador de Marte lutam entre si, Superman mata o marciano com a sua visão de calor. Mas ainda não acabou. Os alienígenas se unem agora contra um Superman solitário. Segundo Moore, Nós temos uma poderosa e intensa sequência onde o Superman consegue sozinho abrir caminho por entre muitas das forças alienígenas enquanto é açoitado pelos Lanternas com chicotes criados por seus anéis, apenas para finalmente ser abatido e morto em um combate isolado com o volumoso e assustadoramente poderoso Sodal Yat.

Assim, os alienígenas se posicionam para assumir a Terra. Logo, a força reserva de Constantine, bem como as forças do Batman e do Sombra, se posicionam: usando a fina armadura dourada feita com o corpo do Ouro. Assim, os Lanternas se mostram incapazes. Isto faz com que, momentaneamente, as forças alienígenas recuem até um dos seus pontos de apoio no espaço, onde um grande exército está pronto para cair sobre a Terra, e os heróis simplesmente não podem detê-los.

Constantine então faz a sua jogada decisiva: ele usou a Cadeira Moebius para viajar até Qward onde ele lhes vende o segredo do Tubo de Explosão, em troca de uma espécie de garantia de deixar a Terra e seu sistema solar em paz. Enquanto os alienígenas estão prontos para invadir a Terra, os seus planetas natais estão sendo infestados pelas forças armadas qwardianas (e com isso, eles são obrigados a desistir ou pelo menos adiar o ataque à Terra).

Todos vivem felizes após tudo isso, pelo menos na Terra. Apenas os heróis sem poderes permanecem, e estes revelam suas identidades ao público. Constantine explica a eles que sob a direção de Batman, do Sombra e de todo o resto, a sociedade americana, livre de governo ou de uma super-ditadura, começará a se organizar ao longo de diferentes frentes, de forma que possam lidar com o futuro sem medo ou ansiedade. Os dias dos grandes poderes terminaram, e daqui em diante a América será construída por muitas unidades menores e mais flexíveis, tanto socialmente e quanto economicamente, diz Moore.

O CREPÚSCULO DOS SUPER-HERÓIS É REAL?

Michael R. Grabois pediu comentários na internet sobre O Crepúsculo dos Super-Heróis de Alan Moore. Eis o que ele conseguiu de volta:

Kurt Busiek: Baseado nas discussões da Internet sobre a proposta, ela parece com a que eu li, e é claramente feita por Moore.

Warren Ellis: Bem, isso tem o estilo de Moore. Documento fascinante.

Neil Gaiman: Bem, sua descrição parece exatamente com a descrição de O Crepúsculo que recebi de Alan em uma tarde de 1986, e sendo assim, eu suponho que são a mesma coisa.

Dave Gibbons: Eu dei uma olhada no arquivo de O Crepúsculo e não hesito em declarar que ela é a coisa real. Não posso me recordar se realmente a li desse jeito ou sobre o que Alan me disse (o que significa a mesma coisa, óbvio!) em uma de suas chamadas telefônicas de três horas.

Chris Miller: Eu não tenho idéia de onde o original foi obtido, mas eu tenho uma fotocópia de última geração, cortesia de um amigo. É um documento de 39 páginas, e definitivamente é um “Moore” genuíno. Ele a propôs em 1986, logo após Watchmen. Ele a desenvolveu em tremendos detalhes, incluindo as possibilidades de merchandising, um trampolim para a (até então inexistente) série de John Constantine, e ainda uma borbulhante idéia habilmente cronometrada que teria “desobstruído” a continuidade da única Terra do universo DC sem realmente desfazer os efeitos de Crise nas infinitas Terras.

Alistair Robb: No momento que li O Crepúsculo ele pareceu com algo sobre o qual uma vez Alan me disse em mais de duas discussões em Greyhound.

Rich Johnston, criador de Dirtbag e X-Flies: Posso confirmar que O Crepúsculo é a coisa verdadeira. Alan Moore confirmou isso na minha frente. Você não pode querer que seja mais verdadeiro do que isso.

Continua

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A GALERIA DO CREPÚSCULO

CONGO BILL
[A Crise que vale] O Crepúsculo dos Super-Heróis: A Última História da DC que nunca foi lançada by Alan Moore CONGO-BILL
Arte de Stephen R. Bissette

Da proposta escrita por Alan Moore…

“Congo Bill eventualmente decidiu ficar no corpo de gorila para sempre e agora ele é um próspero e bem-sucedido homem de negócios, um gorila dourado usando terno e que consegue até mesmo falar de modo difícil mas reconhecivelmente, ainda que às vezes use linguagem de sinais. O tipo de operação que ele dirige é um pequeno grupo lucrativo de organização criminosa, que trabalha para os bares, casas de apostas e bordeis e também supre muito do tráfico de drogas do Bairro… Mas ele tem um sombrio segredo em seu armário… quase que literalmente. O corpo de Congo Bill, agora com mais de noventa anos, recusa-se a morrer. O gorila acha que foi aprisionado injustamente no corpo e recusa-se a partir, agarrando-se à vida com uma feroz e terrível força de vontade. Incapaz de matá-lo diretamente por conta própria, Congorilla mantém o velho nu e algemado em um compartimento especial em seu apartamento, alimentando-o com porcarias e esperando que ele morra logo, mas ele não morre. Ele simplesmente fica em um canto e resmunga debilitadamente, quando ele entra e o fita com seus antigos e brilhantes olhos enquanto dá de comer ao velho”.

Stephen R. Bissette já trabalhou com Alan Moore em Monstro do Pântano e 1963.

ADAM STRANGE
[A Crise que vale] O Crepúsculo dos Super-Heróis: A Última História da DC que nunca foi lançada by Alan Moore ADAM-STRANGE
Arte de Gil Kane

Da proposta escrita por Alan Moore…

“Adam Strange está incapaz de sair da Terra, mas ainda mantém contato com a aliança alienígena baseada próxima a nova Casa dos Lanternas na lua de Marte. Ele é uma espécie de espião duplo, e eventualmente irá desempenhar um grande papel nos planos dos alienígenas de invadir a Terra e “libertá-la” do domínio dos super-heróis”.

Gil Kane ilustrou segmentos do velho oeste nas histórias de Supremo e Dia do Jugamento, ambas escritas por Moore. Kane também ilustrou Judgement Day: Aftermath, na qual Moore incluiu o personagem “Kane, the Imagineer”, que transforma idéias brutas em formas materiais.

A CASA DO TROVÃO
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Arte de Don Simpson

Da proposta escrita por Alan Moore…

“A Casa do Trovão é composta pela Família Marvel, com algumas adições… A Família Marvel tem enfrentado as dificuldades de possuírem alter egos humanos junto com tudo o mais… Ao lado do Capitão Marvel, temos Mary Marvel, com quem o Capitão casou-se, mais para formar o tipo de clã que o Superman possui do que por outra razão. Temos também o Capitão Marvel Jr, agora um super-herói adulto cada vez mais poderoso e imponente como o Capitão Marvel foi em seu auge, mas forçado a permanecer sob a eterna sombra de seu tutor. Para complicar as coisas, o Capitão Marvel Jr e Mary Marvel estão tendo um romance sem o conhecimento do Capitão Marvel, ao mesmo estilo de Guinevere e Lancelot, o que provocará consequências tão terríveis quanto foram nas lendas arthurianas.”

Anotações do Artista:

“Ultimamente, eu achava que provavelmente [o Megaton Man] tinha mais em comum com o Capitão Marvel do que com o Superman, no que se refere ao meu recente estilo, mais simples e de natureza mais agradável. Jamais me importei muito com a forma dos super-heróis nos quadrinhos. Interessava-me pelo Batman de Adam West e as reprises do Superman dos anos sessenta, mas nunca fui um fã da DC.
É claro, não cresci lendo as histórias do Capitão Marvel. Mas eu admirava a arte e a aproximação de alguns exemplares que cheguei a ver, e apesar de tudo, acho que a DC cometeu o crime do século ao depreciar o Capitão Marvel em favor de seu próprio e falho (embora original) personagem corporativo.
Também achava que, do modo que Schaffenberger desenhava ela, Mary Marvel tinha as pernas mais sensuais dos quadrinhos!

Outro ponto interessante é que quando estava desenhando Wasteland para a DC, havia um boato de que os fãs pediam uma página de super-heróis ao fundo. Usei o Capitão Marvel Jr. porque gostava do estilo do Mac Raboy na maioria das vezes. O editor, Mike Gold, me fez mudar para o Falcão Negro porque qualquer HQ que a DC publicasse com os personagens da Fawcett teria que pagar 5% de royalties ou algo assim. Então, a DC nunca foi realmente a proprietária desse material, embora eles fingissem ser! Mas de qualquer maneira, eu quase desenhei um desses personagens profissionalmente!

Quando comecei a fazer [o esboço da Família Marvel], a ideia sobre o Elvis ofuscava qualquer temática arthuriana. A influência do jovem Elvis sobre o Capitão Marvel Jr. e a óbvia aspiração que o Capitão Marvel tinha para ser um Elvis maduro vieram logo a mente. O que aconteceu à Mary foi o que todo mundo achava – ela cresceu para ser uma Brooke Shields hispânica ou algo assim.”

Don Simpson trabalhou com Alan Moore nas revistas Pictopia e 1963.

HOMEM-BRINQUEDO
[A Crise que vale] O Crepúsculo dos Super-Heróis: A Última História da DC que nunca foi lançada by Alan Moore HOMEM-BRINQUEDO
Arte de John Totleben

Da proposta escrita por Alan Moore…

“Homem-brinquedo… os constantes encolhimentos e crescimentos, juntos aos efeitos da lei do cubo ao quadrado, relativa ao aumento do tamanho dos corpos, impuseram-no consequências. Com o passar dos anos, seus ossos tornaram-se frágeis, podendo quebrar facilmente se ele ficasse por muito tempo em seu tamanho normal. Eventualmente, ficou mais fácil para ele permanecer com a altura de 15 centímetros de uma vez por todas, mas isso não foi o fim de seus problemas – permanecendo constantemente com 15 centímetro, o cérebro e o corpo de Dane adaptaram-se ao seu novo tamanho, redistribuindo sua massa e envelhecendo seus neurônios para atingir um maior conforto e uma maior efetividade. Como resultado, Dane vagarosamente assume a forma de um horrível e alongado inseto humano, ainda com uma altura de 15 centímetros, e cuja estrutura óssea alterou-se dramaticamente em alo quase reconhecível com a estrutura óssea de um ser humano… Ele ainda é inteligente, mas é uma inteligência não-humana e ele mal pode comunicar-se coerentemente com os outros seres humanos”.

Notas do artista..

“Nesse ponto, fui escolhido por Alan como o primeiro artista a fazer o Crepúsculo e eu estava pensando em fazer [a série] ao mesmo tempo que Miracleman. Eu estava fora de mim até mesmo por considerar tal hipótese, veja você.

Minha aproximação foi de tentar pensar nesse personagem como se fosse 1986 novamente e Alan e eu realmente estivéssemos fazendo esse projeto. Gradualmente, comecei a perceber que a descrição que Moore fez em 1986 era muito mais interessante. Assim, uma coisa a fazer era considerar esse aspecto colaborativo que nós tínhamos ao trabalharmos juntos, onde nossas idéias iam e vinham até chegar à idéia final. Eu pude expandir um pouco a descrição de Moore, embora ainda mantenha seu intento original.
Sabe, quando comecei a desenhar [o esboço do Homem-Brinquedo], percebi que Moore buscava algo como A Mosca (filme estrelado por Jeff Goldblum). Na época que a proposta estava sendo concebida, tive uma conversa com Alan sobre o filme. Ele gostou um pouco dele, mas ele ficou especialmente atraído pela parte onde Brundlefly entrevistava a si mesmo falava sobre como ele havia tornado-se um inseto político. De alguma forma, acho que esse deve ter sido seu trabalho ao conceber seu personagem do Homem-Brinquedo, seja de forma intencional ou inconsciente. Apenas materializei isso.”

John Totleben trabalhou com Alan Moore em O Monstro do Pântano, Miracleman e 1963.

FALCÃO NEGRO
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Arte de Timothy Truman

Da proposta escrita por Alan Moore…

“Falcão Negro… tem um par perfeito de pernas protéticas para substituir as que, como Douglas Barder, havia perdido. Ele é uma figura sinistra e obsessiva que ainda luta uma guerra particular em sua mente, e a qual jamais foi a mesma após a missão em que seus camaradas morreram e na qual perdeu suas pernas… Ao fim da tarde, ele talvez peça uma taça de Perrier no Sandy’s, antes de continuar sua peregrinação nos bares do Bairro. Nesses bares, ele seleciona jovens rapazes de acordo com um sistema que só ele conhece e oferece a eles um trabalho de objetivos não especificados – eventualmente percebemos que ele está recrutando um novo Esquadrão de Falcões Negros no lugar de seus amigos mortos; ele possui sete bombardeiros F-111 escondidos em um enorme hangar subterrâneo, no qual ele investiu o que sobrou de sua fortuna”.

Timothy Truman criou a capa de uma das edições do Miracleman de Moore.

BARÃO WINTER/DEADMAN
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Arte de Rick Veitch

Da proposta escrita por Alan Moore…

“… Uma estranha amálgama entre o Barão Winter e Deadman. Barão Winter teve sua mente incendiada em uma batalha psíquica alguns anos antes, e agora é apenas uma concha vazia, exceto quando está habitada pelo espírito de Boston Brand, que usa o corpo do Barão como um tipo de casa de praia no mundo dos vivos .”

Rick Veitch trabalhou com Alan Moore em Monstro do Pântano, Miracleman, 1963, Supreme e nas histórias de Greyshirt, publicadas na revista Tomorrow Stories.

ASA NOTURNA
[A Crise que vale] O Crepúsculo dos Super-Heróis: A Última História da DC que nunca foi lançada by Alan Moore ASA-NOTURNA
Arte de JH Williams (lápis) e Mick Gray (arte-final)

Da proposta escrita por Alan Moore…

“Um dos dois principais clãs que formam essa coleção de casas menores é o clã composto pelos remanescentes dos Novos Titãs, agora crescidos e mais impiedosos e assustadores do que jamais foram no passado. Eles são liderados por um Asa Noturna adulto que, ao tentar imitar e sustentar a reputação de Batman, torna-se cada vez mais determinado e severo como seu mentor, mas que carece da noção de compaixão e sabedoria que separa o Batman de todos os outros vigilantes violentos”.

Anotações do Artista:

“Eu queria que o Asa Noturna parecesse o dono de tudo o que vê na noite, sem que tivesse a aparência de um super-herói típico. Simplesmente por que ele parece mais profundo do que isso. Para mim, essa é a maneira de captar a sensação de que ele fosse, quase que literalmente, uma extensão da noite.
Também pensei que seria mais interessante cobrir completamente sua face, reforçando o fato de que sua personalidade tem tornado-se mais sombria e distante da humanidade. Também achei que, mostrando a bandeira de modo explícito como mostrei, poderia realmente passar a impressão de que os heróis tornaram-se facções de autoridade.”

JH Williams (lápis) e Mick Gray (arte-final) trabalharam com Alan Moore na série Promethea.

Fonte: http://ideiasavancadas.com.br/o-crepusculo-dos-super-herois/
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