Hitman
A série da IO Interactive apresenta uma dinâmica ambígua. Controlamos o Agente 47 geneticamente modificado para se tornar o assassino mais letal do mundo, criado para caçar os principais vilões do planeta. Entretanto, ele acaba levando muita gente inocente no caminho.
Não estamos falando dos capangas comuns de nossos alvos, mas sim de garçons, seguranças, atendentes e outras pessoas entraram no caminho do Agente 47. A decisão de matar ou não, porém, fica por conta de cada jogador.
Resident Evil: The Umbrella Chronicles
Lançado primeiro de forma exclusiva para Nintendo Wii, o capítulo de tiro on-rails da franquia da Capcom traz uma coletânea dos eventos dos games clássicos da saga, que recontam o auge e a queda da Umbrella. Mas, apesar da presença de personagens como Chris, Jill, Rebecca e Carlos, é o vilão Albert Wesker que é o protagonista da história.
É ele, por exemplo, quem conta as histórias, e nos capítulos protagonizados pelo antigo líder dos S.T.A.R.S. estão, também, as principais revelações do game. Como quando ele sobreviveu ao incidente da mansão, no primeiro título da franquia, e também sua participação ativa no fim da Umbrella. Chega a ser irônico que um dos membros mais ilustres da empresa seria o responsável por acabar com ela.
Star Wars: The Force Unleashed
O game lançado em 2008 como um projeto que incluía livros e bonecos fez mais do que apenas permitir o uso da Força de forma livre. Ele nos colocou no centro do lado negro, atuando como um dos principais motores de uma conspiração elaborada por Darth Vader.
Não apenas controlamos um dos principais personagens da saga Star Wars nos momentos iniciais do título, como também passamos o restante do game trabalhando diretamente para ele. Aqui, nossos inimigos estão em ambos os lados e vão desde soldados do Império ou da Rebelião até pessoas comuns.
Prototype 2
O Sargento James Heller jura matar o protagonista do primeiro Prototype, Alex Mercer, que ele julga ter sido o responsável pelas mortes de sua mulher e filha, enquanto ele estava guerreando no Iraque.
Nada o impedirá nessa jornada, e, pelo caminho, o personagem encontrará tanto soldados da Blackwatch, responsável pelo vírus que dizimou Nova York, quanto cidadãos comuns, que tentam sobreviver em meio ao caos. Todos podendo ser utilizados como agentes para levar a história e a vingança adiante.
Rampage
Em Rampage, uma série que existe desde os anos 1980 e nasceu nos arcades, controlamos monstros gigantes com um único objetivo: devastar completamente as cidades em que estamos.
A inspiração em clássicos como King-Kong e Godzilla é clara, e durante a jogatina, devemos causar o máximo possível de destruição e lidar com os humanos que nos atacam usando bombas, helicópteros e tanques de guerra. Eventualmente, monstros aliados também aparecerão para tornar as coisas mais difíceis e impedir a devastação completa.
Manhunt
Em Manhunt, estamos no controle de psicopatas. Produzida pela Rockstar, a série conta com dois títulos e foco na sobrevivência e furtividade, nos colocando no papel de prisioneiros fugitivos que usam muita violência para fugir das garras da lei, enquanto caçam traidores e algozes.
A brutalidade é tamanha que os jogos da série Manhunt chegaram a ser proibidos em países como Estados Unidos, Inglaterra, Alemanha e Nova Zelândia. A recusa de distribuidoras e lojas em receberem o título levou a Rockstar a alterar seu desenvolvimento, incluindo edições e removendo algumas execuções e momentos mais violentos.
Wario Land: Super Mario Land 3
O que acontece quando a Nintendo resolve criar um "clone maligno" de Mario? Wario é outro protagonista que ganhou sua própria série de games, apostando, principalmente, no humor e na loucura. Wario Land: Super Mario Land 3, de 1994, para o Gameboy, é um exemplo disso.
Aqui, nada de salvar a princesa – Wario quer confrontar o rival construindo um castelo maior e mais bonito que o de Peach. Para isso, conta com a ajuda de um gênio que precisa de dinheiro para conceder o pedido. Assim começa uma aventura que carrega o melhor estilo dos clássicos da plataforma.
Hatred
Mais um da série de games polêmicos que causaram muita comoção, Hatred parte de uma premissa extremamente errada. O shooter lançado em 2015 colocado o jogador na pele de um psicopata que odeia tudo, e decide assassinar qualquer pessoa que encontrar em seu caminho.
Claramente inspirado nos tiroteios em massa que assolaram escolas e a sociedade americana, o jogo chegou a ser removido periodicamente do Steam, até retornar à plataforma com direito a pedido de desculpas de seu criador, Gabe Newell. Mesmo com o tom violento, Hatred chegou a figurar na lista de mais vendidos do site, e, apesar de ser classificado para maiores de 18 anos, não teve a venda proibida em nenhum país do mundo.
Plague Inc.
Se em Resident Evil lutamos ao lado de heróis para impedir que vírus tomem conta do mundo, Plague Inc. nos coloca do outro lado. Disponível para celulares, PC e Xbox One, o game de estratégia pede que o jogador crie uma praga e utiliza modelos reais de epidemias para avaliar o alcance que a doença teria em todo o mundo.
O objetivo é extinguir a raça humana ou torna-la inteiramente escrava de um fungo ou transformá-la em zumbi, de acordo com objetivos posteriores colocados em atualizações. É possível trabalhar com variantes e novas cepas virais enquanto, do outro lado, cientistas tentam buscar uma cura.
Grand Theft Auto
Muitos dos personagens de GTA têm intenções que até são positivas – Michael, de GTA 5, por exemplo, só quer viver em paz, enquanto CJ, de San Andreas, se vê em meio a conspirações por acusá-lo de um crime que não cometeu. Entretanto, os meios usados por eles estão longe de serem corretos.
A liberdade total e a possibilidade de causar o caos em uma cidade rica e cheia de elementos tornou Grand Theft Auto uma das maiores franquias do mundo dos games. Os jogadores estão livres para seguirem a história, ou vagarem pelo mundo, do lado da lei. O tempo, entretanto, acaba mostrando que a alternativa é muito mais divertida.
FONTE
O que acharam da lista? Conhecem outros jogos que possuem vilões como protagonista?