Tratando-se da psiquiatria, psicologia e filosofia, Foucault é definitivamente o melhor caminho para entender a insanidade histórica — em sua obra "História da Loucura". Foucault enxergava a loucura como um desvio da "normalidade", rastreando a história dos manicômios, suas práticas e depois examinando a episteme da época. A episteme é o conjunto de crenças inconscientes de uma época. É essa episteme e as instituições de poder que decidem (e, em última análise, aplicam) o que é a loucura em uma determinada sociedade — e como deve ser tratada.
No que diz respeito à qualificação da loucura, pelas medidas de hoje, isso implica sintomas psicóticos positivos e negativos, que surgem em estados de psicose, melhor entendido usando o modelo de vulnerabilidade ao estresse. O modelo mostra como ocorre a psicose em resposta ao estresse acompanhado por níveis elevados de dopamina.
A loucura tem a sua própria lógica, você poderia pensar nela como uma lógica emocional, mas, em termos relativistas, pode-se dizer que é desproporcional a um estado mental mais "são". Como tal, a profundidade da emoção — no âmbito da insanidade — tem uma ressonância dentro da loucura, mas, na medida que há outras preocupações de pensamentos, ela tende a ser exagerada em sua própria preocupação subjetiva.