O raciocínio é uma faceta da mente. Cogito, ergo sum significa que estou raciocinando; estou ciente da minha existência. A mente oferece uma explicação para o fato de eu ser capaz de pensar: porque eu estou aqui. Assim, percebo a existência como algo que pertence ao reino da minha mente, e, sem razão, não sou capaz de afirmar, de fato, se eu existo ou não. Assim, eu me torno racional e a racionalidade acaba sendo a minha bússola. A mente é um sentido e, portanto, duuh: produz sensações. Uma dessas sensações é o que chamamos de razão — quando eu suponho que a minha realidade é verdadeira porque sinto isto com a minha mente. Mas, como sentir a realidade sem usar a racionalidade? Minha mente me diz a verdade, mas esta verdade é abstrata — porque a mente também é. Como a razão explica o espírito? Ela o nega: porque não é físico. Alguns alegam que negar nosso espírito é o mesmo que negar nossa intuição (assunto para outro tópico). Na escola, aprendemos a usar a nossa razão da melhor forma que pudermos. Usar a razão é parte do processo de viver, mas, dogmaticamente, não é tudo.
A vida é um ciclo de experimentação e de aprendizagem, sendo o raciocínio uma abordagem. Ela precisa ser combinada com a intuição e a criatividade para que algo totalmente novo seja descoberto.
Primeiro, você tem que entender a intuição. Tocar piano ou desenhar são coisas intuitivas, mas esse comportamento intuitivo é baseado em habilidades aprendidas. Se eu pedir a uma criança destreinada para desenhar uma imagem, ou tocar piano, suas capacidades intuitivas certamente serão limitadas. A criança pode ser capaz de tocar notas no piano que não são completamente desagradáveis, ou desenhar uma figura no melhor estilo palitinho — que se assemelha a uma pessoa: mas essas habilidades são quase certamente atribuíveis à exposição anterior a sons que ela atribuiu como agradáveis, ou a figura se baseia em uma ilustração em um livro. A intuição é uma ramificação de uma habilidade aprendida.
Nesses casos, a intuição pode ser uma coisa boa, mas o ponto onde a intuição leva à idiotice é quando as pessoas aplicam a intuição às crenças. Quando aplicam vícios aprendidos em evidências insuficientes. Lembre-se, a intuição é apenas um ramo do comportamento aprendido. É um agente de reforço para o que já se acredita. Agora, somos todos culpados de confiar na intuição. Mesmo Albert Einstein, intuitivamente, acreditava que a Mecânica Quântica estava errada. Portanto, não podemos simplesmente ignorá-la, porque dependemos dela o tempo todo. Mas, devemos reconhecer que tende a reforçar o que já acreditamos. Agora, às vezes, a intuição pode vir a ser correta e, na visão de fora, a pessoa parece ser algum tipo de gênio. Na maioria das vezes, no entanto, a intuição acaba por ser completamente benigna, e nós mal percebemos isso. Outras vezes a intuição acaba por ser perigosamente errada, e acabamos como terroristas muçulmanos radicais.
O ponto é: confiar na intuição, isto é, sem questionar sua validade, ou reconhecer sua fonte, é o que nos leva à idiotice. Sempre questione o que você acredita e sempre reconheça a inerência da intuição. Pois são esses preconceitos de auto-reforço que nos levam ao caminho da tolice.
A vida é um ciclo de experimentação e de aprendizagem, sendo o raciocínio uma abordagem. Ela precisa ser combinada com a intuição e a criatividade para que algo totalmente novo seja descoberto.
Primeiro, você tem que entender a intuição. Tocar piano ou desenhar são coisas intuitivas, mas esse comportamento intuitivo é baseado em habilidades aprendidas. Se eu pedir a uma criança destreinada para desenhar uma imagem, ou tocar piano, suas capacidades intuitivas certamente serão limitadas. A criança pode ser capaz de tocar notas no piano que não são completamente desagradáveis, ou desenhar uma figura no melhor estilo palitinho — que se assemelha a uma pessoa: mas essas habilidades são quase certamente atribuíveis à exposição anterior a sons que ela atribuiu como agradáveis, ou a figura se baseia em uma ilustração em um livro. A intuição é uma ramificação de uma habilidade aprendida.
Nesses casos, a intuição pode ser uma coisa boa, mas o ponto onde a intuição leva à idiotice é quando as pessoas aplicam a intuição às crenças. Quando aplicam vícios aprendidos em evidências insuficientes. Lembre-se, a intuição é apenas um ramo do comportamento aprendido. É um agente de reforço para o que já se acredita. Agora, somos todos culpados de confiar na intuição. Mesmo Albert Einstein, intuitivamente, acreditava que a Mecânica Quântica estava errada. Portanto, não podemos simplesmente ignorá-la, porque dependemos dela o tempo todo. Mas, devemos reconhecer que tende a reforçar o que já acreditamos. Agora, às vezes, a intuição pode vir a ser correta e, na visão de fora, a pessoa parece ser algum tipo de gênio. Na maioria das vezes, no entanto, a intuição acaba por ser completamente benigna, e nós mal percebemos isso. Outras vezes a intuição acaba por ser perigosamente errada, e acabamos como terroristas muçulmanos radicais.
O ponto é: confiar na intuição, isto é, sem questionar sua validade, ou reconhecer sua fonte, é o que nos leva à idiotice. Sempre questione o que você acredita e sempre reconheça a inerência da intuição. Pois são esses preconceitos de auto-reforço que nos levam ao caminho da tolice.