Nova Fic, a partir de segunda.
Prometo ser o último lançamento até eu terminar as anteriores.
Título: Akatsuki Chrolicles
Data de Lançamento: Maio/2010
Gênero: Ação, Aventura
Autor: Ansatsu
Co-autor: Chrono-Dark
Sinopse: Akasuna e Shizon são dois irmãos que cresceram sob os cuidados de um velho sábio. Por muito tempo eles fizeram justiça, sendo contratados por cidades e províncias em todo o mundo. Mas um certo acontecimento provocou uma reviravolta em todo o planeta, fazendo com que nossos heróis tomem decisões a respeito de como trazer a paz de volta. Muita ação e aventura esperam quem adentrar nesta eletrizante história.
Prometo ser o último lançamento até eu terminar as anteriores.
Título: Akatsuki Chrolicles
Data de Lançamento: Maio/2010
Gênero: Ação, Aventura
Autor: Ansatsu
Co-autor: Chrono-Dark
Sinopse: Akasuna e Shizon são dois irmãos que cresceram sob os cuidados de um velho sábio. Por muito tempo eles fizeram justiça, sendo contratados por cidades e províncias em todo o mundo. Mas um certo acontecimento provocou uma reviravolta em todo o planeta, fazendo com que nossos heróis tomem decisões a respeito de como trazer a paz de volta. Muita ação e aventura esperam quem adentrar nesta eletrizante história.
Spoiler :
Capítulo 1
明 - Amanhecer
明 - Amanhecer
Spoiler :
Província de Shinzo, Japão, 09:36 pm.
A chuva finalmente diminuíra. Mas o céu ainda exibia os fortes relâmpagos que rasgavam a paisagem. E não havia ninguém conhecido naquela casa.
Lentamente, um carro parou, deslizando alguns centímetros na lama. Os faróis iluminavam a entrada da casa, por onde dois homems, um segurando um guarda-chuva para o outro não se molhar, passaram para dentro da casa.
-Vai sair novamente esta noite, Sr. Yuzoka? – perguntou o homem que segurara o guarda-chuva.
-Não Yanke, pode se retirar, vou direto pra cama. – respondeu o outro homem. –Até amanhã!
-Até, senhor.
Quando o Sr. Yuzoka trancou a porta da frente, o carro já havia saído e deixado a propriedade. Um relâmpago forte fez todo o Hall de entrada se iluminar. E com isso, a presença de um estranho se fez presente.
Um frio percorreu todo o corpo dele, tamanho foi o susto que o estranho provocara. Mas apesar de estar com medo, ele foi firme.
-Quem é você? E o que faz na minha casa?
O estranho nada fez. Outro relâmpago iluminou a área, e revelou que o estranho usava uma roupa estranha e também parecia ter algo preso às costas.
O Sr. Yuzoka ameaçou se afastar e voltar para à porta, mas o estranho se moveu, fazendo-o parar.
-Você é Gotatsu Yuzoka? – perguntou o estranho com uma voz fria e vagarosa.
-Quem quer saber? Q-quem é você? – insistiu o Sr. Yuzoka.
-Você foi pesado e achado em falta. – interrompeu ele levando a mão direita às costas e agarrando o que estava preso. – Sua sentença: a morte!
[Grito intenso seguido de um forte trovão]
A chuva pesada recomeçara. De repente a porta da frente da casa se abriu e o homem estranho passou por ela, caminhando calmamente. Do lado de fora, um outro homem, vestindo a mesma capa negra, parecia o estar esperando.
-Terminou? – perguntou o homem que estava do lado de fora.
-Preciso responder? – disse o homem que acabara de sair, num tom de ironia.
-Você precisa ser mais social, Akasuna! Desse jeito, nunca vai arrumar alguma mulher. – disse o primeiro recomeçando à andar.
-Cale a boca, Shizon, ou eu mato você também.
-Você não pode matar seu irmão, pode? – disse Shizon num tom desafiador.
Akasuna agarrou a espada e a desferiu contra o pescoço de Shizon, que parou o ataque com uma pistola dourada. Por um momento os dois se encararam, sem piscar os olhos.
-Vamos embora. – disse Akasuna recolocando a espada nas costas e saindo da área. –Estou com fome.
Num passado não tão distante, dois jovens irmãos viram seus pais serem brutalmente assassinados por uma poderosa Máfia. E com isso um ódio mortal nasceu em seus corações. Mas um velho sábio, que olhou pelas crianças percebeu um potencial gigantesco e dedicou sua vida em treiná-los na arte de caçar monstros e criminosos. Eles são Akasuna e Shizon Tsuguri. Os irmãos Akatsuki; livrando o mundo das trevas.
Akatsuki Chronicles
Embora ainda fosse muito cedo, a televisão já estava num volume considerável. Mas aquilo não era estranho. Não perto do resto da casa. Se é que podia-se chamar aquilo de casa.
Cada cômodo não tinha móveis que combinavam e nem eram organizados. Aliás, alguns ambientes não tinham móveis. As pareces exibiam cores diferentes em cada lugar, e na maioria deles, as cores estavam desbotadas e se decompondo. Mas a televisão era de última geração. Uma tela de LCD de 56 polegadas. E eles faziam questão que ela fosse assim. Ou pelo menos Shizon fazia.
-Ei Akasuna, vai começar aquele programa que você gosta: “Natureza Morta!” Hahahahahaha – disse Shizon zombando do irmão.
Akasuna, que estava subindo a escadaria para o andar superior nem deu atenção. Já estava acostumado com a implicância do irmão.
-Você deveria abaixar essa coisa, ou a Sra. Naori vai bater na porta de novo. – advertiu Akasuna continuando a subir.
Kara Naori era uma velha senhora aposentada, que gostava do silêncio, mas infelizmente escolhera morar ao lado dos irmãos Tsuguri. E quase sempre eles acabavam brigando, pela altura do som que Shizon ouvia. No fundo, ele sabia que a velha tinha razão, mas a irritava por puro prazer.
No andar de cima ficavam os quartos. O de Shizon era tal como o resto da casa: uma bagunça. Mas Akasuna gostava de organização e por isso seu quarto era um pouco diferente. Pelo menos tinha mais móveis.
Sentado na cama, Akasuna observava uma foto amassada, de um casal que aparentava estar feliz. Ele também sorria, observando os detalhes da imagem.
-Já se passaram quinze anos... desde que vocês nos deixaram... e não existe nenhum dia sequer em que eu não pense em vocês... mamãe, papai...
Uma brisa fresca e suave irrompeu pela janela, fazendo os cabelos rebeldes dele balançarem. Então uma presença quente e amigável se aproximou dele.
-Vendo esta foto outra vez, Akasuna? - disse uma voz rouca e tremida.
Akasuna se virou para encarar o velho de quimono que agora sentava em sua cama.
-Bom dia, mestre Yoroi. - disse Akasuna guardando a foto. -Porque não avisou que vinha... teria feito um chá.
-Oho! Eu adoraria mesmo um chá, Akasuna-chan. - disse o velho também rindo. -Maçã e canela... mas infelizmente não vim aqui para tomar chá. - concluiu ele num tom sério.
Akasuna o observou por alguns minutos e então se levantou e caminhou até a janela. Sua face se tornou séria também.
-Sei porque o senhor está aqui. - começou ele.
-Akasuna... eu sei que isso ainda é muito doloroso pra você... mas você não pode sair matando sem ter um motivo.
-MOTIVO?! Matar meus pais não é um motivo? - disse Akasuna alterando a voz.
-Akasuna, o simples fato de Gotatsu Yuzoka fazer parte da Irmandade dos Isianos não significa que ele tenha matado seus pais. - advertiu o velho.
-Qualquer um que fizer parte desta organização é meu inimigo. - disse Akasuna tornando a encarar o Mestre Yoroi. -E vou matá-lo.
Houve um momento de silêncio entre eles. Mas esse breve momento parecer mais uma eternidade. E no fim, o velho sábio quebrou o silêncio.
-Entendo. - disse Mestre Yoroi se levantando da cama. -Bem, não posso mais mudar sua vida, você e seu irmão já são adultos. Não é mesmo, Shizon?
O outro irmão que estivera ouvindo atrás da porta depois de levar um susto entrou no quarto.
-Não conseguimos esconder nada do senhor, não é mesmo? - disse Shizon rindo desconcertado.
-Embora eu aprecie sua presença, Shizon, você precisa respeitar a privacidade dos outros. - disse Mestre Yoroi.
-Hahahaha, Akasuna não tem nada a esconder que precise de privacidade. Ele é praticamente um morto-vivo...
Tudo aconteceu numa velocidade sobrehumana. No mesmo momento que Akasuna saltou e agarrou sua espada perto de um armário velho, Shizon pegou duas pistolas douradas de dentro das vestes e ambos apontaram suas armas um para o outro.
-Parem os dois! AGORA! - disse o velho se entre pondo entre eles.
-Um dia eu esquecerei que você é meu irmão, e matarei você. - disse Akasuna sério.
-Você nunca será páreo para mim, Akasuna. - retrucou Shizon.
-Não saberemos até que nos enfrentemos, não é mesmo? - disse Akasuna num tom desafiador.
-Está mesmo disposto a saber, IDIOTA?! - disse Shizon armando carregando as pistolas.
-Certo... isso já foi longe demais. - disse o velho fechando os olhos. E com um impulso, acertou o pescoço dos dois ao mesmo tempo, fazendo-os desmaiarem imediatamente. -Durmam um pouco mais... vai lhes fazer bem.
A sala estava escura demais pra qualquer pessoa enxergar. Mas havia um homem lá dentro. E ele aparentemente falava sozinho.
-Estamos perto de conseguir. Logo estaremos prontos para recebê-lo.
Houve um instante em silêncio e depois o homem continuou a falar.
-Sim, entendo. Podemos cuidar deles antes de tudo... [uma interrupção e mais silêncio. -Tudo bem, se o senhor julga necessário, faremos isso. [risada rouca] -Eles não sabem o que os espera.
A chuva finalmente diminuíra. Mas o céu ainda exibia os fortes relâmpagos que rasgavam a paisagem. E não havia ninguém conhecido naquela casa.
Lentamente, um carro parou, deslizando alguns centímetros na lama. Os faróis iluminavam a entrada da casa, por onde dois homems, um segurando um guarda-chuva para o outro não se molhar, passaram para dentro da casa.
-Vai sair novamente esta noite, Sr. Yuzoka? – perguntou o homem que segurara o guarda-chuva.
-Não Yanke, pode se retirar, vou direto pra cama. – respondeu o outro homem. –Até amanhã!
-Até, senhor.
Quando o Sr. Yuzoka trancou a porta da frente, o carro já havia saído e deixado a propriedade. Um relâmpago forte fez todo o Hall de entrada se iluminar. E com isso, a presença de um estranho se fez presente.
Um frio percorreu todo o corpo dele, tamanho foi o susto que o estranho provocara. Mas apesar de estar com medo, ele foi firme.
-Quem é você? E o que faz na minha casa?
O estranho nada fez. Outro relâmpago iluminou a área, e revelou que o estranho usava uma roupa estranha e também parecia ter algo preso às costas.
O Sr. Yuzoka ameaçou se afastar e voltar para à porta, mas o estranho se moveu, fazendo-o parar.
-Você é Gotatsu Yuzoka? – perguntou o estranho com uma voz fria e vagarosa.
-Quem quer saber? Q-quem é você? – insistiu o Sr. Yuzoka.
-Você foi pesado e achado em falta. – interrompeu ele levando a mão direita às costas e agarrando o que estava preso. – Sua sentença: a morte!
[Grito intenso seguido de um forte trovão]
A chuva pesada recomeçara. De repente a porta da frente da casa se abriu e o homem estranho passou por ela, caminhando calmamente. Do lado de fora, um outro homem, vestindo a mesma capa negra, parecia o estar esperando.
-Terminou? – perguntou o homem que estava do lado de fora.
-Preciso responder? – disse o homem que acabara de sair, num tom de ironia.
-Você precisa ser mais social, Akasuna! Desse jeito, nunca vai arrumar alguma mulher. – disse o primeiro recomeçando à andar.
-Cale a boca, Shizon, ou eu mato você também.
-Você não pode matar seu irmão, pode? – disse Shizon num tom desafiador.
Akasuna agarrou a espada e a desferiu contra o pescoço de Shizon, que parou o ataque com uma pistola dourada. Por um momento os dois se encararam, sem piscar os olhos.
-Vamos embora. – disse Akasuna recolocando a espada nas costas e saindo da área. –Estou com fome.
Num passado não tão distante, dois jovens irmãos viram seus pais serem brutalmente assassinados por uma poderosa Máfia. E com isso um ódio mortal nasceu em seus corações. Mas um velho sábio, que olhou pelas crianças percebeu um potencial gigantesco e dedicou sua vida em treiná-los na arte de caçar monstros e criminosos. Eles são Akasuna e Shizon Tsuguri. Os irmãos Akatsuki; livrando o mundo das trevas.
Akatsuki Chronicles
Embora ainda fosse muito cedo, a televisão já estava num volume considerável. Mas aquilo não era estranho. Não perto do resto da casa. Se é que podia-se chamar aquilo de casa.
Cada cômodo não tinha móveis que combinavam e nem eram organizados. Aliás, alguns ambientes não tinham móveis. As pareces exibiam cores diferentes em cada lugar, e na maioria deles, as cores estavam desbotadas e se decompondo. Mas a televisão era de última geração. Uma tela de LCD de 56 polegadas. E eles faziam questão que ela fosse assim. Ou pelo menos Shizon fazia.
-Ei Akasuna, vai começar aquele programa que você gosta: “Natureza Morta!” Hahahahahaha – disse Shizon zombando do irmão.
Akasuna, que estava subindo a escadaria para o andar superior nem deu atenção. Já estava acostumado com a implicância do irmão.
-Você deveria abaixar essa coisa, ou a Sra. Naori vai bater na porta de novo. – advertiu Akasuna continuando a subir.
Kara Naori era uma velha senhora aposentada, que gostava do silêncio, mas infelizmente escolhera morar ao lado dos irmãos Tsuguri. E quase sempre eles acabavam brigando, pela altura do som que Shizon ouvia. No fundo, ele sabia que a velha tinha razão, mas a irritava por puro prazer.
No andar de cima ficavam os quartos. O de Shizon era tal como o resto da casa: uma bagunça. Mas Akasuna gostava de organização e por isso seu quarto era um pouco diferente. Pelo menos tinha mais móveis.
Sentado na cama, Akasuna observava uma foto amassada, de um casal que aparentava estar feliz. Ele também sorria, observando os detalhes da imagem.
-Já se passaram quinze anos... desde que vocês nos deixaram... e não existe nenhum dia sequer em que eu não pense em vocês... mamãe, papai...
Uma brisa fresca e suave irrompeu pela janela, fazendo os cabelos rebeldes dele balançarem. Então uma presença quente e amigável se aproximou dele.
-Vendo esta foto outra vez, Akasuna? - disse uma voz rouca e tremida.
Akasuna se virou para encarar o velho de quimono que agora sentava em sua cama.
-Bom dia, mestre Yoroi. - disse Akasuna guardando a foto. -Porque não avisou que vinha... teria feito um chá.
-Oho! Eu adoraria mesmo um chá, Akasuna-chan. - disse o velho também rindo. -Maçã e canela... mas infelizmente não vim aqui para tomar chá. - concluiu ele num tom sério.
Akasuna o observou por alguns minutos e então se levantou e caminhou até a janela. Sua face se tornou séria também.
-Sei porque o senhor está aqui. - começou ele.
-Akasuna... eu sei que isso ainda é muito doloroso pra você... mas você não pode sair matando sem ter um motivo.
-MOTIVO?! Matar meus pais não é um motivo? - disse Akasuna alterando a voz.
-Akasuna, o simples fato de Gotatsu Yuzoka fazer parte da Irmandade dos Isianos não significa que ele tenha matado seus pais. - advertiu o velho.
-Qualquer um que fizer parte desta organização é meu inimigo. - disse Akasuna tornando a encarar o Mestre Yoroi. -E vou matá-lo.
Houve um momento de silêncio entre eles. Mas esse breve momento parecer mais uma eternidade. E no fim, o velho sábio quebrou o silêncio.
-Entendo. - disse Mestre Yoroi se levantando da cama. -Bem, não posso mais mudar sua vida, você e seu irmão já são adultos. Não é mesmo, Shizon?
O outro irmão que estivera ouvindo atrás da porta depois de levar um susto entrou no quarto.
-Não conseguimos esconder nada do senhor, não é mesmo? - disse Shizon rindo desconcertado.
-Embora eu aprecie sua presença, Shizon, você precisa respeitar a privacidade dos outros. - disse Mestre Yoroi.
-Hahahaha, Akasuna não tem nada a esconder que precise de privacidade. Ele é praticamente um morto-vivo...
Tudo aconteceu numa velocidade sobrehumana. No mesmo momento que Akasuna saltou e agarrou sua espada perto de um armário velho, Shizon pegou duas pistolas douradas de dentro das vestes e ambos apontaram suas armas um para o outro.
-Parem os dois! AGORA! - disse o velho se entre pondo entre eles.
-Um dia eu esquecerei que você é meu irmão, e matarei você. - disse Akasuna sério.
-Você nunca será páreo para mim, Akasuna. - retrucou Shizon.
-Não saberemos até que nos enfrentemos, não é mesmo? - disse Akasuna num tom desafiador.
-Está mesmo disposto a saber, IDIOTA?! - disse Shizon armando carregando as pistolas.
-Certo... isso já foi longe demais. - disse o velho fechando os olhos. E com um impulso, acertou o pescoço dos dois ao mesmo tempo, fazendo-os desmaiarem imediatamente. -Durmam um pouco mais... vai lhes fazer bem.
A sala estava escura demais pra qualquer pessoa enxergar. Mas havia um homem lá dentro. E ele aparentemente falava sozinho.
-Estamos perto de conseguir. Logo estaremos prontos para recebê-lo.
Houve um instante em silêncio e depois o homem continuou a falar.
-Sim, entendo. Podemos cuidar deles antes de tudo... [uma interrupção e mais silêncio. -Tudo bem, se o senhor julga necessário, faremos isso. [risada rouca] -Eles não sabem o que os espera.