Se um átomo encontrar um átomo de antimatéria, eles se aniquilam mutuamente, assim se tornando energia. A quantidade de energia produzida por essa aniquilação depende da massa dos átomos envolvidos; isso é o que significa E = mc^2. Um átomo pode sofrer fissão ou fusão, assim se tornando um átomo diferente. Um átomo pode ser destruído por uma colisão direta com uma partícula de alta energia, como um raio cósmico ou uma colisão dentro de um acelerador de partículas, assim se tornando um spray de partículas subatômicas e energia.
Onde eu quero chegar? — Nós podemos falar sobre coisas nos termos da pré e pós existência. Por exemplo, um lápis nem sempre existiu, mas anteriormente era uma árvore, e depois de ser usado é uma pilha de restos de madeira. Enquanto podemos usá-lo como um lápis, a maioria de nós provavelmente diria que o lápis "existe" — tem um ponto de grafite, você pode segurar e escrever com ele.
Mas é correto dizer que o lápis não "existe" antes de vê-lo como esse objeto material tangível que ele é? Na minha opinião, parece que esse lápis realmente existiu antes de "existir" — no modo de ser uma possibilidade, um conceito ou uma ideia (antes), ou como uma memória, uma pegada, um lapso (depois).
Eu acho que, na verdade, podemos falar sobre coisas que não existem — mas apenas porque elas realmente existem, simplesmente não de maneira material, tangencial e desenvolvida. Um lápis não existe simplesmente quando é ampliado no espaço-tempo, pois esse é apenas um "modo" ou "caminho" de existir. Também pode existir como possibilidade, garantia, contradição, memória. Dizer que "o lápis não existe" não pode significar que o lápis não existe literalmente, pois, obviamente, estamos falando sobre o lápis e, à vista disso, o lápis existe de alguma outra maneira: como uma ideia ou um conceito ou o que quer você tenha em mente.
Temos o hábito de identificar que x coisa existe quando ela se encontra em nossas mãos — ela parece existir em um local espaço-temporal finito. Mas se isso é verdadeiramente o que significa "existência", parece difícil explicar como podemos falar de maneira significativa sobre coisas que não existem.
Você achará é que é impossível falar sobre algo que não "existe" sem antes trazê-lo à existência, ou pelo menos reconhecer que essa coisa existe de alguma forma. Portanto, quando dizemos coisas como "os dinossauros não existem mais", o que realmente queremos dizer é que "os dinossauros não existem mais de maneira material, tangencial e desenvolvida". — Mas eles ainda existem como uma memória. Quando os dinossauros existiam dessa maneira material, eles não eram uma lembrança. A entrada e saída da existência é realmente simplesmente uma mudança de um modo existêncial: mais ou menos, pouco ou muito, mas causalmente relevante.
Imagine uma esfera cujo centro pode ser em qualquer lugar e cujo raio é infinito. Além dessa esfera, nada existe. Assim, repito o que eu disse em outro tópico: ao ponderar sobre onde a existência deriva, você receberá um adendo — nada intenso —, um bloco de concreto onde vaga os pensamentos. Quanto mais fundo for pensado, mais impossível o pensamento se torna.