É comum afirmarmos que ser objetivo é o melhor método de tratar (e muitas vezes resolver) qualquer tipo de questão, incluindo (e especialmente) questões de natureza humana, como a ética e a moral. Antes de ler mais, quantos de vocês diriam que realmente concordam com essa afirmação?
Muitas vezes dizemos que o mundo é um lugar frio, cruel e insensível, e tal afirmação está correta. O mundo não se importa com o bem-estar de seus habitantes. O mundo é um objeto, não um sujeito, e, sendo assim, não tem desejos nem consciência. Este mundo que julgamos como cruel e insensível é um mundo fundamentalmente objetivo.
Esse é o caso: para ser verdadeiramente objetivo na consideração de uma questão, independentemente do tipo de questão que seja, é necessário ser frio e insensível quanto à natureza ou destino da questão. Para ser objetivo, para ser justo, não se deve ter interesse no resultado, ou qualquer que seja o resultado desse resultado — ou mesmo do resquício desse resultado. Em outras palavras, devemos ser verdadeiramente indiferentes.
É bastante simples. A objetividade é o equivalente da indiferença.
Isso nos leva ao dilema: afinal, é realmente melhor ser objetivo quando se trata de uma questão de aparente importância?
Se agirmos em nome da indiferença, como exige o caminho da objetividade genuína, não teremos ímpeto algum para abordar qualquer que seja a questão que deveríamos abordar objetivamente. Isso nos deixa apenas com a possibilidade de abordar questões dentro de um quadro subjetivo, onde a subjetividade é inerentemente baseada em preconceitos individuais, gerando um exercício fútil — no desenho de uma linha subjetiva. Torna-se meramente uma batalha infrutífera de opiniões.
Como você resolveria esse dilema?
Muitas vezes dizemos que o mundo é um lugar frio, cruel e insensível, e tal afirmação está correta. O mundo não se importa com o bem-estar de seus habitantes. O mundo é um objeto, não um sujeito, e, sendo assim, não tem desejos nem consciência. Este mundo que julgamos como cruel e insensível é um mundo fundamentalmente objetivo.
Esse é o caso: para ser verdadeiramente objetivo na consideração de uma questão, independentemente do tipo de questão que seja, é necessário ser frio e insensível quanto à natureza ou destino da questão. Para ser objetivo, para ser justo, não se deve ter interesse no resultado, ou qualquer que seja o resultado desse resultado — ou mesmo do resquício desse resultado. Em outras palavras, devemos ser verdadeiramente indiferentes.
É bastante simples. A objetividade é o equivalente da indiferença.
Isso nos leva ao dilema: afinal, é realmente melhor ser objetivo quando se trata de uma questão de aparente importância?
Se agirmos em nome da indiferença, como exige o caminho da objetividade genuína, não teremos ímpeto algum para abordar qualquer que seja a questão que deveríamos abordar objetivamente. Isso nos deixa apenas com a possibilidade de abordar questões dentro de um quadro subjetivo, onde a subjetividade é inerentemente baseada em preconceitos individuais, gerando um exercício fútil — no desenho de uma linha subjetiva. Torna-se meramente uma batalha infrutífera de opiniões.
Como você resolveria esse dilema?