Esta é realmente uma questão impactante,
@MatheusItachi, porque quando falamos sobre depressão, estamos falando de questões muito diferentes — com muitos fatores contribuintes. Os variados tipos de depressão podem ter sintomas semelhantes, mas têm diferentes fatores contribuintes e primários e, sendo assim, precisam de diferentes cursos de tratamento.
O limite segue este mesmo conceito, podendo variar entre a culpa, o suicídio ou o isolamento geral (que é um isolamento muito diferente do "estado de solitude"), mas nós não precisamos (nem queremos) chegar até este ponto. É por isso que precisamos confiar na benevolência humana — por intermédio da terapia em grupo ou conversas com pessoas próximas. Quando não nos sentimos bem, precisamos considerar os outros milhares que se encontram em uma condição parecida.
Como muitos outros problemas de saúde comportamental, a depressão possui fatores complexos: seja de interação biológica, psicológica, social ou ambiental. Muitas vezes, no processso de recuperação, é possível notar uma aglomeração desses fatores.
Não é como no caso de um transtorno de ansiedade generalizada (TAG), onde você "pode" (olhe essas aspas) aceitar sua condição. Quando socamos uma parede, por exemplo, nós sentimos uma dor física, mas, se não alimentarmos esta dor, continuaremos socando essa parede até quebrarmos nossas mãos. A sistemática da depressão atinge de modo profundo, pois é uma dor mental. Nem mesmo o homem mais forte da Terra pode enfrentar, de braços abertos, uma dor deste naipe.
Então, gente, a depressão não é brincadeira. É uma condição séria; que deve ser levada a sério.