Apollo escreveu: Catioro escreveu: A questão é que o Bolsanaro claramente é um conservador, e embora eles sejam mais conscientes economicamente, às vezes eles podem cair na mesma tendência da esquerda de querer intervenção estatal em coisas desnecessárias ao invés de privatizar, manter impostos tanto em produtos estrangeiros como nacionais baixos e não usar poder estatal para subsidiar ou privilegiar empresas que financiaram sua campanha. Mas aí eu sei menos, pois o que a mídia mais fala dele não é suas propostas econômicas, e sim suas opiniões sobre cu.
Mas o liberalismo comercial surgiu da direita, o conservadorismo é aliado do mercado, ele não defende a privatização mas apoia a intervenção mínima do estado na economia e a redução de impostos. Até porque só cérebro de esquerdista pra acreditar no controle estatal.
Bolsonaro também já disse que vai reduzir os impostos da carga tributária entre outros.
Querer ele até pode, igual a gente. O problema é FAZER.
Se ele não sabe absolutamente nada de como o mercado interno e externo interagem, ou como o mercado interage com a sociedade e com o estado, então ele não está apto pra defender que fará este tipo de modificação.
Se mesmo o tiozão do Fernando que tem alguma instrução fez uma cagada do caralho que até hoje as pessoas tem pesadelos, imagina Jair, que até agora não disse como faria, só que pretende fazer.
Isso tem a mesma solidez que água congelada dentro de um microondas ligado em potência máxima.
Dura uns 30 segundos, chutando alto.
A questão é: o Liberalismo não é um pensamento a ser combatido, mas sim, compreendido.
O problema é quando você junta este liberalismo com as ideias conservadoras dentro do âmbito social, que digivolve para o neoliberalismo. Pelo menos aqui no
Brasil.
A maioria massiva dos ditos "liberais ou libertários" que vemos por aí, não defendem a liberdade de fato, mas sim uma submissão da população para um conjunto de ideias moralmente conservadores - que coincidentemente estão inclinadas para o que eles julgam como correto em âmbito pessoal.
Isso é tão bizarro que é quase um paradoxo.
A ideia de ser controlado por um estado não me agrada, da mesma maneira que ser controlado ou contido por um conjunto de valores que não me representam, e que são provenientes de uma religião em específico.
A questão a ser debatido hoje não é o
tamanho do estado, mas sim sua
eficiência .
E antes que venha algum retardado dizendo que defendo comunismo, como já aconteceu em outros tópicos, explico:
O Estado deve fornecer o BÁSICO pra suprir as demandas essenciais à vida em sociedade. Se ele não está fazendo isso,
então por mais que seja uma ditadura, o estado não estará cumprindo seu papel.
E nós temos uma bons exemplos disso aqui do lado, pertinho do
Brasil.
Da mesma maneira, mas no sentido contrário: os EUA possuem um estado FORTÍSSIMO, ainda que regionalizado, e mesmo assim não resolve muitos dos problemas básicos da vida em sociedade.
Enquanto isso, em outros lugares da Europa por exemplo, existe um Estado que faz o seu papel e dá a CAPACIDADE para seus usuários refletirem sobre sua atual necessidade, e é aqui neste ponto que a gente pode falar sobre liberalismo.
Este pensamento é teoricamente ótimo, mas só quando todas as mazelas sociais são elucidadas e a população está homogeneamente bem, estável, segura, com poder de compra garantido por anos e anos de interferências necessárias.
É só quando toda a população está sincronizada num nível pelo menos BÁSICO, no que diz respeito à vida em sociedade, é que poderíamos nos dar ao luxo de debater sobre a REAL necessidades de um instrumento subjetivo como é o Estado.
O problema atual do
Brasil são as PESSOAS, não o Estado em si. Este último é apenas uma máquina, que se for operado da maneira correta alavanca toda uma população, mas que se for operado de maneira errada só causa destruição.
Nesta tangente, Ciro é o candidato HOJE que possui TODAS as características necessárias para realizar estás transformações e fazer com que a máquina pública faça seu papel.
Ele é o único que possui experiência, competência comprovada com exemplos do passado, idoneidade política e pessoal que atestam está capacidade, além de projetos TANGÍVEIS para que esta mudança aconteça de forma consistente.