Aurela dirigiu-se aos seus aposentos, imaginando como seriam as vestes reservadas a ela por Inmus. Deparou-se, após abrir a porta, com um quarto — em seu julgamento — luxuoso e excessivamente decorado: nunca imaginou que passaria uma parte de sua vida em um ambiente tão límpido — mas a promessa de Inmus era mais forte que quaisquer remorsos e não seria um espaço como aquele que transcenderia a simplicidade no interior da druida.
Um pequeno baú com ângulos mal definidos chamava a atenção em meio a todo o luxo do ambiente, principalmente por sua cor variável e por suas bases, que mais pareciam patas de um animal exótico. Aurelia retirou a superfície do objeto e dentro dele havia um vestido quase transparente — tons de preto e cinza transitavam e aproximavam-no do translúcido. Uma vez no corpo de Aurelia, o vestido transformou-se em um verde levemente saturado: a cor favorita da Druida.