Terminada a batalha, dou uma última varrida com a minha barreira pelo local a fim de encontrar alguma outra ameaça, mas sem êxito. Ainda bem.
Guardo minhas espadas enquanto bato a poeira do corpo e caminho em direção de Octávia e Alpha, para verificar se ambas estão bem.
- Já está tudo bem, Alpha-chan - diria pra minha companheira - você já pode se acalmar agora e cuidar de você e deles. Especialmente o nosso companheiro de Konoha, já que ele está bastante ferido...
- Não se esforce muito, Nero-chan... Por favor descanse o máximo que conseguir, nós cuidaremos do restante!
Me aproximo de Octavia e aprecio o abraço coletivo com emoção. Nós estávamos - apesar de sermos originalmente de vilas diferentes - numa sintonia que transcendia as barreiras culturais, uma emoção contagiante que chamamos de
Itai-Doshin (diferentes em corpo, unos em mente), conceito interessante que um sábio de Kumo uma vez me ensinara enquanto dava um sermão sobre como o chakra foi originalmente utilizado pelo Sábio dos Seis Caminhos no princípio da história dos shinobis.
Até aquele dia, eu pensei que era apenas uma história bonitinha pra criticar a militarização de nossa energia vital, mas agora... Acho que pode existir uma verdade contida nesta estória...
Após ouvir o que Octávia tinha a dizer sobre Evyl, concordo com a cabeça e digo que devemos sair dali antes que mais alguém com intenções hostis possa chegar.
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