O Joker essencialmente é o caos pelo caos, mas também um personagem que pode assumir inúmeras roupagens. Isso quer dizer que Joker permite muita liberdade criativa. Você pode construir o personagem em cima de conceitos e características muito diversos (anarquista, narcisista, sádico, excêntrico, tirânico, hipócrita, sagaz, genial, anormal, obsessivo, psicótico, sociopata, psicopata, esquizofrênico, bipolar...), ou mesmo pode ignorar tudo isso e estabelecer o personagem como o caos em si, não tendo nenhuma justificativa ou proposito em suas ações apenas o caos. O erro do Marcelo Herssel foi confundir liberdade criativa que o personagem proporcionar ao ator para interpretar e adicionar características a persona com um personagem fácil de interpretar, quando o nível de complexidade de Joker é tão grande ou maior quanto personagens como Legião (Marvel), Crazy Jane (DC) e Kevin Wendell Crumb (Fragmentado).
Particularmente, considero papeis fáceis de interpretar, a grande maioria dos personagens que Adam Sandler e o Dwayne Johnson fazem no cinema, que é basicamente tudo a mesma coisa.