Os seres humanos podem ser divididos rudimentarmente em 3 categorias, ou melhor, três grupos que funcionam de formas distintas. Apesar de serem 3 categorias, é plenamente possível que um único ser humano passe sua vida transitando entre estes, o contrário também sendo verdadeiro.
O primeiro deles eu chamo de “Geradores”. São pessoas que possuem um jeito “ímpar” de viver, e que geralmente são estranhas para o coletivo social. São pessoas que vivem em função da expressão de suas pulsões – o que significa que são indivíduos possuidores de uma energia vital avassaladora e quase incontrolável que “estoura” para fora do corpo – e que por consequência disso acabam irritando muita gente (aos que eu dou carinhosamente o apelido de sequelados). Isso ocorre não por culpa dos próprios geradores, mas sim porque os sequelados sentem uma pequena ponta de inveja e frustração por reconhecerem tanta intensidade no modo de viver destes outros indivíduos ao mesmo tempo que não conseguem reproduzir suas próprias pulsões, seja por medo seja por pura ignorância acerca da existência delas.
Como passam a maior parte da vida refletindo e expressando sobre suas pulsões, os Geradores acabam utilizando uma linguagem e uma maneira de expressão que não é compreendida amplamente, o que causa além de estranheza, aversão.
Geradores não são pessoas de muitos amigos (lê-se aliados). Também, são pessoas com um brilho tão intenso que acabam inclusive queimando outras pessoas com ele. É por isso que angariam muitas opiniões contrárias e afetam o emocional daqueles incapazes de compreender suas manifestações.
O segundo grupo chama-se “Sequelados” pelo fato deles não possuírem a sensibilidade necessária para reconhecer suas próprias pulsões, e isso torna-os pessoas extremamente “frias”, rançosas e intragáveis. Reclamam de tudo e de todos, e para sentirem-se mais ou melhores, tratam logo de diminuir e menosprezar os outros – Como se fossem seres malnutridos que não conseguiram se desenvolver adequadamente, e daí manifestam tais faltas (sequelas) intelectuais.
Esta não é, entretanto, uma condição determinada ou imutável; Assim como um atleta olímpico pode muito bem morrer de inanição se parar com sua nutrição adequada, mesmo geradores ou relacionadores (que é o grupo que vamos falar adiante) podem definhar para este nível. Trata-se de uma condição de vida de tão baixa energia vital, que a “vontade de potência” destes indivíduos é praticamente nula, e todo e qualquer esforço empregado por eles é exclusivamente empenhado na manutenção da própria sobrevivência e da reatividade para com os outros indivíduos e suas pulsões.
A moral, por exemplo, foi concebida por indivíduos deste grupo – que por inveja, medo e cólera a desenvolveram como uma ferramenta capaz de “castrar” as pulsões alheias. É quase cômico como esta dinâmica se relaciona com a teogonia grega que envolvia Chronos e Urano, onde o ultimo foi castrado – literalmente – pelo primeiro.
Os indivíduos deste grupo possuem o poder da coletividade. Esta é uma característica importante de ser compreendida, pois as mazelas do mundo se fazem presentes hoje por consequência deste fato. Pessoas desprovidas de Energia Vital (ou a vontade de potência Nietzscheana, ou Elã Vital de Schoppenhawer ou Tesão pela Vida de Clóvis de Barros) que pode ser traduzido por “força suficiente para atravessar o mar da lamentação e alcançar as praias da atitude”, só conseguem manifestar suas vontades através da força compartilhada. Para atrair aliados, não medem esforços para descaracterizar aquilo que os Geradores produzem e distorcer aquilo que os Relacionadores dizem.
O Terceiro grupo eu chamo de “Relacionadores”. Ao contrário dos intensos Geradores e dos obtusos sequelados eles não vivem nos extremos. São pessoas que leem o mundo e conseguem traduzi-lo para os outros dois grupos. Isso significa que os relacionadores possuem a capacidade de criar uma ponte de diálogo entre os dois polos, estabelecendo uma certa harmonia entre todos os indivíduos.
Os relacionadores fazem exatamente o que o nome indica: Eles absorvem as informações que os geradores criam e também o protesto que os sequelados providenciam. Dessa maneira, conseguem transmitir de forma inteligível o conteúdo dos Geradores para os Sequelados e conseguem também compreender as demandas de inconformidade que os Sequelados manifestam em reação aos Geradores.
Conforme o tempo passa, de tanto absorverem os vários conteúdos de geradores diferentes, os Relacionadores acabam notando os padrões que conversam entre si – dentro das “teorias distintas” que cada gerador propõe. É assim que eles mesmos tornam-se quasi-Geradores, criando através da base construída por outros indivíduos novas plataformas de conhecimento – seja filosófico, teórico ou prático. A grande diferença se dá, porém, na capacidade de direcionar sua energia vital de uma maneira mais sóbria e ordenada, o que lhes permite viver de forma mais tranquila entre os dois grupos. Há um certo “equilíbrio” responsável na manifestação de suas intensidades.
A pior característica dos indivíduos deste grupo porém, é a arrogância. Por serem capazes de cruzar informações de campos diversos e muitas vezes contraditórios, alguns podem acabar acreditando na própria ideia de que são melhores do que os outros, indiferente de seus respectivos grupos.
Em contrapartida, sua mais sublime qualidade é a capacidade de incentivar outras pessoas a desenvolverem ainda que momentaneamente, suas próprias energias vitais. Quase como se fossem mestres da termodinâmica humana, que “acham” o botão de liga e desliga dos outros indivíduos.
Quando este grupo superar seus perrengues internos (de medir quem é melhor que quem), finalmente poderemos avançar enquanto sociedade e raça humana, já que aliando a capacidade de influenciar positivamente outras pessoas a mais indivíduos com esta mesma característica, será possível fazer com que os sequelados sejam nutridos e que os geradores sejam orientados à seguir uma direção mais construtiva para a manifestação de suas pulsões com a finalidade de beneficiar todos os seres.
Mas não se enganem. Todos os seres humanos tem dentro de si o potencial pra serem pertencentes aos 3 tipos. É preciso de muita sabedoria e autorreflexão para que o indivíduo consiga perceber quais são suas inclinações e como direciona-las a fim de sair de um grupo e adentrar outro.
É imperativo que todos os indivíduos que por ventura se abram para esta verdade empreguem esforços genuínos a fim de subverter essa contradição do domínio dos fortes pelos fracos.
O primeiro deles eu chamo de “Geradores”. São pessoas que possuem um jeito “ímpar” de viver, e que geralmente são estranhas para o coletivo social. São pessoas que vivem em função da expressão de suas pulsões – o que significa que são indivíduos possuidores de uma energia vital avassaladora e quase incontrolável que “estoura” para fora do corpo – e que por consequência disso acabam irritando muita gente (aos que eu dou carinhosamente o apelido de sequelados). Isso ocorre não por culpa dos próprios geradores, mas sim porque os sequelados sentem uma pequena ponta de inveja e frustração por reconhecerem tanta intensidade no modo de viver destes outros indivíduos ao mesmo tempo que não conseguem reproduzir suas próprias pulsões, seja por medo seja por pura ignorância acerca da existência delas.
Como passam a maior parte da vida refletindo e expressando sobre suas pulsões, os Geradores acabam utilizando uma linguagem e uma maneira de expressão que não é compreendida amplamente, o que causa além de estranheza, aversão.
Geradores não são pessoas de muitos amigos (lê-se aliados). Também, são pessoas com um brilho tão intenso que acabam inclusive queimando outras pessoas com ele. É por isso que angariam muitas opiniões contrárias e afetam o emocional daqueles incapazes de compreender suas manifestações.
O segundo grupo chama-se “Sequelados” pelo fato deles não possuírem a sensibilidade necessária para reconhecer suas próprias pulsões, e isso torna-os pessoas extremamente “frias”, rançosas e intragáveis. Reclamam de tudo e de todos, e para sentirem-se mais ou melhores, tratam logo de diminuir e menosprezar os outros – Como se fossem seres malnutridos que não conseguiram se desenvolver adequadamente, e daí manifestam tais faltas (sequelas) intelectuais.
Esta não é, entretanto, uma condição determinada ou imutável; Assim como um atleta olímpico pode muito bem morrer de inanição se parar com sua nutrição adequada, mesmo geradores ou relacionadores (que é o grupo que vamos falar adiante) podem definhar para este nível. Trata-se de uma condição de vida de tão baixa energia vital, que a “vontade de potência” destes indivíduos é praticamente nula, e todo e qualquer esforço empregado por eles é exclusivamente empenhado na manutenção da própria sobrevivência e da reatividade para com os outros indivíduos e suas pulsões.
A moral, por exemplo, foi concebida por indivíduos deste grupo – que por inveja, medo e cólera a desenvolveram como uma ferramenta capaz de “castrar” as pulsões alheias. É quase cômico como esta dinâmica se relaciona com a teogonia grega que envolvia Chronos e Urano, onde o ultimo foi castrado – literalmente – pelo primeiro.
Os indivíduos deste grupo possuem o poder da coletividade. Esta é uma característica importante de ser compreendida, pois as mazelas do mundo se fazem presentes hoje por consequência deste fato. Pessoas desprovidas de Energia Vital (ou a vontade de potência Nietzscheana, ou Elã Vital de Schoppenhawer ou Tesão pela Vida de Clóvis de Barros) que pode ser traduzido por “força suficiente para atravessar o mar da lamentação e alcançar as praias da atitude”, só conseguem manifestar suas vontades através da força compartilhada. Para atrair aliados, não medem esforços para descaracterizar aquilo que os Geradores produzem e distorcer aquilo que os Relacionadores dizem.
O Terceiro grupo eu chamo de “Relacionadores”. Ao contrário dos intensos Geradores e dos obtusos sequelados eles não vivem nos extremos. São pessoas que leem o mundo e conseguem traduzi-lo para os outros dois grupos. Isso significa que os relacionadores possuem a capacidade de criar uma ponte de diálogo entre os dois polos, estabelecendo uma certa harmonia entre todos os indivíduos.
Os relacionadores fazem exatamente o que o nome indica: Eles absorvem as informações que os geradores criam e também o protesto que os sequelados providenciam. Dessa maneira, conseguem transmitir de forma inteligível o conteúdo dos Geradores para os Sequelados e conseguem também compreender as demandas de inconformidade que os Sequelados manifestam em reação aos Geradores.
Conforme o tempo passa, de tanto absorverem os vários conteúdos de geradores diferentes, os Relacionadores acabam notando os padrões que conversam entre si – dentro das “teorias distintas” que cada gerador propõe. É assim que eles mesmos tornam-se quasi-Geradores, criando através da base construída por outros indivíduos novas plataformas de conhecimento – seja filosófico, teórico ou prático. A grande diferença se dá, porém, na capacidade de direcionar sua energia vital de uma maneira mais sóbria e ordenada, o que lhes permite viver de forma mais tranquila entre os dois grupos. Há um certo “equilíbrio” responsável na manifestação de suas intensidades.
A pior característica dos indivíduos deste grupo porém, é a arrogância. Por serem capazes de cruzar informações de campos diversos e muitas vezes contraditórios, alguns podem acabar acreditando na própria ideia de que são melhores do que os outros, indiferente de seus respectivos grupos.
Em contrapartida, sua mais sublime qualidade é a capacidade de incentivar outras pessoas a desenvolverem ainda que momentaneamente, suas próprias energias vitais. Quase como se fossem mestres da termodinâmica humana, que “acham” o botão de liga e desliga dos outros indivíduos.
Quando este grupo superar seus perrengues internos (de medir quem é melhor que quem), finalmente poderemos avançar enquanto sociedade e raça humana, já que aliando a capacidade de influenciar positivamente outras pessoas a mais indivíduos com esta mesma característica, será possível fazer com que os sequelados sejam nutridos e que os geradores sejam orientados à seguir uma direção mais construtiva para a manifestação de suas pulsões com a finalidade de beneficiar todos os seres.
Mas não se enganem. Todos os seres humanos tem dentro de si o potencial pra serem pertencentes aos 3 tipos. É preciso de muita sabedoria e autorreflexão para que o indivíduo consiga perceber quais são suas inclinações e como direciona-las a fim de sair de um grupo e adentrar outro.
É imperativo que todos os indivíduos que por ventura se abram para esta verdade empreguem esforços genuínos a fim de subverter essa contradição do domínio dos fortes pelos fracos.