Meu fim seria mais trágico.
Mais pessoas da Aliança morreriam nesse embate físico/ideológico, incluindo Levi, que é um personagem cujo, apesar de ter ficado danificado após o confronto com Zeke, ainda assim, por algum motivo, conseguiu fazer o que fez durante a peleja com Eren e seus Titãs Originas de várias épocas. Não importa se seria salvando alguém, se sacrificando pra uma abertura que levaria um encontro ao Yeager, ou até mesmo caindo durante a batalha: personagens morreriam. Levi, Connie, Reiner com certeza cairiam.
Cortaria a ideia do Zeke ainda ser uma ponte entre Ymir e Eren. No momento em que Eren a libertasse, durante o fim do arco dos Caminhos, não mais haveria qualquer ligação envolvendo sangue-real e afins. Zeke permaneceria nos Caminhos, poderia ter interações com os personagens que fossem ali levados, mas não poderia interferir com decisões no mundo real. Falando em Zeke nos Paths, faria um capítulo próprio para o encontro entre ele, Grisha e Ksaver - seria muito legal.
No fim das contas, mesmo querendo uma próspera vida para seus amigos, Eren permaneceria seguindo seus ideias até o fim, mesmo que isso fosse, talvez, um pouco contra o que fora dito. Eren deseja uma feliz e longa vida para seus amigos, porém, aqui, permaneceria com a sua ideia de liberdade própria acima de tudo ao lado da segurança de Paradis. Eren jamais passaria o arco final dormindo, sem reações e interações durante o presente. Citando novamente a Aliança, colocaria mais em pauta o conflito mental entre as consequências de salvar o mundo e ter a existência de Eldia ameaçada. No mangá, tenho a sensação que isso foi muito pouco explorado - Jean e Floch foram os que mais falaram a respeito.
Eren teria sucesso naquilo que almejava, quero dizer, seu plano. A frase colocada quando o Estrondo foi iniciado: "não pode ser parado." permaneceria. Com Ymir libertada e reencarnando na filha de Eren e Historia, o Yeager manteria a posse do Fundador e esse seria o responsável pela eliminação dos titãs e de sua maldição que diminui a vida do receptáculo. A cabeça presente de Eren no Fundador desapareceria junto com o próprio titã, no entanto, como último "desejo", o seu corpo presente na ilha, tal qual não seria afetado com o nascimento do Fundador, seria responsável por trazer o filho mais novo de Grisha de volta à realidade.
No fim, Eren teria seu diálogo com todos os que estão vivos e os que morreram através dos Caminhos, e isso seria um pouco melhor explorado. Os Ackerman não teriam seus diálogos porque, diferente dos demais, eles não são influenciados pelas ações do Titã Primordial - eu não entendi porque houve esse diálogo com a Mikasa no 138, pra ser honesto. Achei que era algo já estabelecido.
Eren Yeager viveria uma vida de culpa, mas com escapes por conta de sua filha. Ela seria alguém que iluminaria a escuridão que cobriria a mente do rapaz. O último painel seria ele segurando-a dizendo que ela é livre.
No resumão, meu fim é esse.