@Black-kunVocê descartar as citações que não concorda como hype ou truque narrativo no fim das contas não é muito diferente de descartar como incoerência.
Claro que é.
Já pontuei as distinções para ti: quando eu digo que é
hype ou
truque narrativo, eu estou interpretando corretamente e não estou contrariando o autor, pelo contrário, estou concordando com o que ele diz, por outro lado, quando vocês dizem que é incoerência, vocês estão contrariando o autor, o contrário de mim, vocês estão buscando contrariar a afirmação, enquanto eu estou buscando compreendê-la. Ou seja, eu estou em harmonia com o autor do mangá, e vocês estão deteriorando a opinião dele, criando uma dicotomia inexistente de mostrado e dito.
Além disso, os membros desse fórum em grande maioria são erísticos em demasia, eles não buscam se aproximar da verdade, eles buscam somente contrariar o outrem (no caso, com quem se debate).
Não estou falando especificamente de você, pelo contrário, em outro tópico você concordou comigo sobre o Genjutsu: Sharingan funcionar na Tsunade
- ou pelo menos deu isso a entender ao dar um like em minha mensagem e não retrucar - e isso me leva a pensar o contrário de ti.
O problema não é exatamente você enxergar o Kishimoto como um gênio inpecável, o problema é enxergar a si mesmo dessa forma. Na sua ótica você seria o único com interpretação minimamente decente que consegue ler com maestria as intenções do autor e separar quando uma fala é válida e quando não.
Eu não posso fazer nada se minha opinião envolve interpretação. Se minha interpretação é diferente de vocês, você quer o quê? Que eu diga que ambas as nossas interpretações são corretas? Sendo que elas são opostas? Ache razoável o que você quiser, mas como eu disse, não estou forçando minha opinião a ninguém, pelo contrário, durante todo esse tempo que estamos debatendo, eu citei várias vezes isso aqui:
"ao menos, essa é minha opinião/ponto de vista/similares".
Ademais,
em qualquer texto ou leitura que você fizer, tudo vai depender da sua interpretação. Existe uma interpretação correta e outra errada, você definir a verdade com base em seus próprios critérios interpretativos acontece em qualquer situação de leitura. Vocês se limitam ao mostrado porque acham que as citações são subjetivas e abrem alas para DIVERSAS interpretações (inclusive, o mano Lucas foi o que melhor expressou isso), justamente porque a parte escrita É A ÚNICA QUE PODE SER INTERPRETADA.
Mas vocês estão errados, porque como sempre, existe opinião e fato. E na maioria das citações, as vezes a interpretação é tão sólida e explícita, que acaba se tornando um fato. Por exemplo, você vai me dizer que
"Amaterasu com calor do sol" ser hipérbole não é um fato? É errado eu definir isso com meus critérios interpretativos? Ele não está certo?
Buscar interpretar o contexto e a situação é muito bom, mas aceitar apenas a própria interpretação como fato não é muito admirável.
Você literalmente disse que ter uma opinião não é admirável, mesmo que inconscientemente. Eu aceito minha própria interpretação como fato, claro, caso contrário, por que diabos eu estaria debatendo? Eu devo concordar com várias opiniões? Onde está a razoabilidade nisso?
E sim, eu entendi o que você disse, você simplesmente se expressou com as palavras erradas. E bom... eu já te disse, entre minha opinião e as opiniões alheias, é claro que eu vou considerar a minha como a verdade, simples assim.
E se minha opinião aborda o fato de eu pensar que a interpretação alheia está incorreta, por que você trata eu pensar que as interpretações dos outros são amplamente errôneas como uma soberba? Sinceramente, eu não partilho do seu ponto de visão.
E bom... eu nunca disse que descarto hipérboles ou truques narrativos, eu simplesmente busco não levá-los ao pé da letra. Vou tentar moldar uma analogia para ti, meu caro amigo:
Você está em um teatro poético, e então surgem as frases "nossa imaginação é um oceano" e "nós somos seres racionais".
1) João e os demais participantes alegam que a primeira frase está incorreta, pois a imaginação é diferente de um oceano. E com base nisso, eles reiteram que a segunda frase também está incorreta, porque o texto é contraditório e não deve ser considerado solidamente.
2) Pedro retruca afirmando que a primeira frase não é incongruente, isso pois aquilo não deve ser levado ao pé da letra, e então asserta que a primeira frase é, na verdade, uma hipérbole. Sendo uma figura de linguagem, ele afirma que a peça está se mantendo coerente aos olhos de quem é bom em interpretar... e portanto, a segunda frase deve ser considerada, porém, deve ser levada ao pé da letra, porque não é nenhuma figura de linguagem, diferentemente da Frase l.
Veja só, vou transformar isso aqui em nossa situação atual:
Frase l = Truques narrativos e figuras de linguagem.
Frase ll = Menções plenas e que devem ser levadas completamente a sério.
João e os demais = Todos os membros desse fórum com exceção de poucos.
Pedro = Eu e o
@Justinboll, que é o único indivíduo que partilha de uma ótica ao menos similar a minha.
Quem está certo, você sabe me dizer? Pedro está descartando a Frase l e considerando a Frase ll, como você diz que eu faço? E o João? É certo ele desclassificar a Frase ll com base em uma má interpretação dele acerca de uma hipérbole?
Você pode discordar o quanto quiser, mas ao menos, na minha visão, esse é o cenário presente.