Fruto da minha insônia rotineira e desapontamento com Boruto, deve ter erros de gramática, ignorem.
Os ninjas do clã Senju corriam sobre a neve que cobria as margens do rio que cortava o pequeno monte sobre o qual se estendia uma arrogante fortaleza de pedra e madeira, o castelo do Clã Haji. Ele era propriedade do senhor feudal daquela região Hiroto Haji, o alvo do clã Senju. Comandando os ninjas Hashirama Senju se erguia sobre um tronco criado pela sua própria técnica, na extensão de sua visão se encontravam mais de 600 ninjas, uma quantidade muito acima da necessária para tomar aquela fortaleza, mas o homem que enviou os Senju queria passar uma mensagem.
Um grupo de 30 ninjas dos Haji se colocou entre os Senju e a fortaleza, nesse momento Hashirama deu ordem para que os ninjas parassem e eles prontamente fizeram. Ele observou os ninjas que haviam sido enviados, muitos jovens deviam ter no máximo 12 anos, eles tentavam esconder, mas seus olhos deixavam claro que estavam sentido medo, eram inexperientes e ainda não estavam prontos para morrer.
Hashirama se moveu para frente dos garotos com tanta velocidade que eles foram incapazes de perceber quando ele apareceu, embora o fato tivesse ocorrido na frente de seus olhos, isso aumentou ainda mais o medo deles que recuaram institivamente.
- Por favor, me levem até o seu senhor. - Hashirama reclinando um pouco a cabeça e abrindo um sorriso que surpreendeu os garotos.
- Sozinho? – Perguntou um dos garotos assustado, levando um empurrão de um dos seus companheiros que estava muito mais amedrontado.
- Claro. – Respondeu Hashirama ainda sorrindo.
O garoto que mais mostrava medo tremia e isso era obviamente, ele não foi abençoando com a ignorância de seus companheiros e sabia quem era o homem em sua frente, o lendário ninja do clã Senju com pele morena, longos cabelos pretos e que trajava uma armadura avermelhada. Ele abaixou a cabeça mais que o necessário e sinalizou que guiaria Hashirama enquanto se desculpava. Hashirama olhou para trás e acenou para Tobirama, que guiava a vanguarda dos Senju, deixando claro que ele cuidaria das coisas a partir dali.
Hashirama foi guiado até uma sala de reuniões dentro do castelo e sentou no tatame, ao redor deles haviam dezenas de ninjas em posição defensiva e na frente dele apenas uma parede de papel, até que uma luz se acendeu atrás da parede e assim sucessivamente, o brilho revelava mais conjuntos de guardas e atrás de uma camada de pelo menos dez paredes Hashirama pode ver a sombra do senhor feudal. Como as paredes eram extremamente finas e apesar de sua quantidade a distância entre eles era curta, Hashirama escutou quando o homem perguntou:
- Você é Hashirama do Clã Senju?
- Sim.
- Quem te enviou aqui foi meu Lorde Ahirumaro no Asai?
- Sim.
- Ele deseja que você leve o quê?
- Sua cabeça.
No momento em que Hashirama falou isso um murmurinho começou enquanto os vários guardas ficaram ainda mais apreensivos. O homem atrás das paredes então perguntou com uma voz tremula de medo:
- Tem algo que eu possa fazer para evitar isso?
Hashirama então fechou os olhos e começou a meditar, deixando todos ainda mais aflitos até que ele voltou a falar:
- Você tem um belo castelo, mesmo assim deixou de pagar seus tributos na última primavera agora estamos no inverno e Lorde Asai precisa puni-lo.
- Não me julgue errado grande ninja, eu não fiz isso por avareza ou ganância, não posso vender as paredes de meu castelo para pagar o que devo, nós também temos fome, na última primavera nossos campos morreram e nós não conseguimos tirar nada da terra.
- Se você pagar o que deve e restituir as perdas de Lorde Asai ele irá perdoá-lo. – Hashirama diz enquanto levanta, fazendo todos os guardas sacarem suas armas.
- Nós estamos no inverno ninja, nada cresce no inverno, nem aqui ou qualquer outro lugar, isso foi apenas uma piada de mal gosto de meu mestre, o que ele deseja é a minha morte.
- Me leve até os campos. – diz Hashirama.
O senhor feudal faria um gesto com a mão e todos os guardas retrairiam suas armas, ele então tocaria um sino e um grupo de jovens entraria ao mesmo tempo em que as paredes de papel se abriam relevando a face do lorde Hiroto Haji, um garoto de 10 anos baixo e magro, com cabelo raspado e usando roupas formais; Ele ocupava a posição desde que seu pai morreu delirando em febre e guiou Hashirama até a aldeia dos camponeses.
Hashirama chegou um local sujo e deserto, onde não se parecia ter uma alma viva, conforme ele andava pelas ruas as pessoas saiam das casas para saudar seu senhor e ver a celebridade, os seguindo de longe, todos sujos e magros mesmo as crianças.
- Vocês têm sementes? - Hashirama perguntou em voz alta assustando a todos.
Alguns corajosos acenaram com a cabeça.
- Então tragam com vocês.
No fim da aldeia eles chegaram em um imenso descampado coberto de neve, tão grande que cegava a vista. O pequeno senhor feudal olhou para ele e disse:
- Viu, eu disse, não tem como nada nascer em um local como esse, nosso único destino é a morte.
Hashirama olhou para os camponeses com seus sacos de semente e olhar esperançoso. Ele fez uma rápida sequencia de selos de mão inspirando o ar gelado.
- Katon: Dai Kasai! – Hashirama expirou uma imensa parede de fogo que se propagou encurtando em altura, mas aumentado em comprimento até que em poucos segundos cobriu as dezenas de quilômetros quadrados de campos nevados.
Assim que o fogo sumiu toda a neve havia evaporado completamente enquanto solo estava completamente limpo e preparado. Os aldeões, ninjas e o jovem senhor feudal olhavam incrédulos com a extensão daquela técnica e como um ser humano conseguia realizar aquilo com tamanha facilidade. Hashirama abaixou e tocou o solo dizendo:
- Ainda está um pouco quente, desculpem, mas Katon não é minha especialidade. Podem colocar as sementes.
Hashirama sentou no chão e o jovem senhor feudal se sentou ao lado dele deixando seus criados desesperados enquanto os aldeões colocavam as sementes.
- Por que você está fazendo isso? – O senhor feudal perguntou.
- Nós já fomos pagos, nosso trabalho era trazer uma cabeça ou tributos, eu prefiro a opção com menos derramamento de sangue.
Os aldeões demoraram uma tarde inteira para colocar as sementes enquanto Hashirama contava para o jovem Haji e quem mais queria ouvir histórias sobre sua vida como o líder do mais poderoso clã do país do Fogo e sua rivalidade com os Uchihas.
- Nós terminamos senhor. – Um aldeão foi até Hashirama e falou com humildade.
Hashirama acenou em respeito ao gesto e se levantou, ele foi até os campos e fez dois selos de mão:
- Mokuton Hijutsu: Jukai Kōtan! – A terra começou a se movimentar enquanto os camponeses observavam incrédulos pequenos brotos começaram a sair e crescer em uma velocidade irreal, em poucos segundos se tornaram plantas maduras e frutíferas, fazendo a maioria dos presentes cair de joelhos em prantos, inclusive o próprio senhor feudal.
Observando aqueles lindos campos, cheios de cor e de vida, Hashirama teve uma visão do passado, um grande campo coberto de lama, sangue e corpos, no meio dele ele encontrou uma flor de esperança, uma flor que havia crescido em um campo de guerra estéril, o primórdio do Mokuton. Os Senju acamparam por ali e a partir daquele dia Hashirama começou a meditar no meio daquele campo com cheiro de morte, sentindo seu próprio chakra e o mundo exterior ele desenvolveu sua técnica, uma técnica que cria vida. No dia em que os Senju partiram aquele campo de batalha havia se tornada um grande e linda floresta, um tumula e uma homenagem para os guerreiros que morreram ali. Nesse dia os Senju ganharam sua alcunha de "Clã Senju da floresta".
No presente Hashirama observou uma das flores criadas naquele campo agrícola cheio de vida, uma flor de pêssego, e pegou ela. O pequeno senhor feudal veio até ele chorando e disse com dificuldade por causa das lagrimas:
- Obrigado.
- Nós vamos esperar que vocês colham e vendam a safra, no inverno vocês com certeza vão conseguir um preço mais alto. – Hashirama disse sorrindo e entregando a flor ao garoto. Ele então se retirou enquanto pessoas o perseguiam, chorando, rezando e fazendo perguntadas enquanto ele apenas sorria e acenava.
No final daquele mês os Senju voltaram para a capital trazendo os tributos pedidos pelo senhor feudal Ahirumaro no Asai.
Já faziam 20 dias que Hashirama havia recebido a carta com o pedido do Lorde Ahirumaro no Asai, a mensagem era clara:
- Meu vassalo Hiroto Haji entrou em rebelião aberta, convoco os Senju para que o destruam. – Junto com a carta veio o pagamento pelos serviços, dez vezes o valor habitual.
Agora os Senju estavam novamente em frente ao castelo do clã Haji, dessa vez eles não foram recebidos por garotos trêmulos, os homens dos Haji se fortificaram sobre o castelo, criando barreiras e armadilhas ao redor do mesmo e se armando com todo tido de arma ninja, desde explosivos a kunais.
O sol do Verão estava nascendo e Hashirama se prostava a frente da fortificação com 600 ninjas do clã Senju. Ele pensava no garoto que havia conhecido alguns meses atrás. Os Haji agora se rebelavam contra os Asai por questões políticas após um conflito comercial uma aliança havia se formado contra o Suserano, era a guerra, pura e simples.
- Irmão, dê a ordem! – Pediu Tobirama enquanto os membros do Clã Senju se preparavam para usar a água do Rio para inundar o castelo e invadi-lo.
Hashirama deu a ordem, algumas horas depois o sol já estava se pondo e o Clã Haji já não existia mais. Os Senju usaram Suiton para derrubar as fortificações e matar os guardas nas paredes, inundando o castelo o obrigando os soldados a saírem, quando isso aconteceu os amadores foram massacrados pelos experientes membros do clã em prontidão, ninguém sobrou.
Enquanto observa os destroços e organiza as tropas, em posição para receber sua parte da recompensa, Hashirama vê o corpo do jovem lorde Hiroto Haji boiando sem vida, nas mãos dele estava, seca e bem guarda com papel de seda como um amuleto da sorte, a flor de pêssego que Hashirama havia lhe dado de presente, esse é o mundo dos ninjas.
Capitulo 1 - Flor :
Conflito Senju-Haji
Inverno do Primeiro Ano do Coelho
Os ninjas do clã Senju corriam sobre a neve que cobria as margens do rio que cortava o pequeno monte sobre o qual se estendia uma arrogante fortaleza de pedra e madeira, o castelo do Clã Haji. Ele era propriedade do senhor feudal daquela região Hiroto Haji, o alvo do clã Senju. Comandando os ninjas Hashirama Senju se erguia sobre um tronco criado pela sua própria técnica, na extensão de sua visão se encontravam mais de 600 ninjas, uma quantidade muito acima da necessária para tomar aquela fortaleza, mas o homem que enviou os Senju queria passar uma mensagem.
Um grupo de 30 ninjas dos Haji se colocou entre os Senju e a fortaleza, nesse momento Hashirama deu ordem para que os ninjas parassem e eles prontamente fizeram. Ele observou os ninjas que haviam sido enviados, muitos jovens deviam ter no máximo 12 anos, eles tentavam esconder, mas seus olhos deixavam claro que estavam sentido medo, eram inexperientes e ainda não estavam prontos para morrer.
Hashirama se moveu para frente dos garotos com tanta velocidade que eles foram incapazes de perceber quando ele apareceu, embora o fato tivesse ocorrido na frente de seus olhos, isso aumentou ainda mais o medo deles que recuaram institivamente.
- Por favor, me levem até o seu senhor. - Hashirama reclinando um pouco a cabeça e abrindo um sorriso que surpreendeu os garotos.
- Sozinho? – Perguntou um dos garotos assustado, levando um empurrão de um dos seus companheiros que estava muito mais amedrontado.
- Claro. – Respondeu Hashirama ainda sorrindo.
O garoto que mais mostrava medo tremia e isso era obviamente, ele não foi abençoando com a ignorância de seus companheiros e sabia quem era o homem em sua frente, o lendário ninja do clã Senju com pele morena, longos cabelos pretos e que trajava uma armadura avermelhada. Ele abaixou a cabeça mais que o necessário e sinalizou que guiaria Hashirama enquanto se desculpava. Hashirama olhou para trás e acenou para Tobirama, que guiava a vanguarda dos Senju, deixando claro que ele cuidaria das coisas a partir dali.
Hashirama foi guiado até uma sala de reuniões dentro do castelo e sentou no tatame, ao redor deles haviam dezenas de ninjas em posição defensiva e na frente dele apenas uma parede de papel, até que uma luz se acendeu atrás da parede e assim sucessivamente, o brilho revelava mais conjuntos de guardas e atrás de uma camada de pelo menos dez paredes Hashirama pode ver a sombra do senhor feudal. Como as paredes eram extremamente finas e apesar de sua quantidade a distância entre eles era curta, Hashirama escutou quando o homem perguntou:
- Você é Hashirama do Clã Senju?
- Sim.
- Quem te enviou aqui foi meu Lorde Ahirumaro no Asai?
- Sim.
- Ele deseja que você leve o quê?
- Sua cabeça.
No momento em que Hashirama falou isso um murmurinho começou enquanto os vários guardas ficaram ainda mais apreensivos. O homem atrás das paredes então perguntou com uma voz tremula de medo:
- Tem algo que eu possa fazer para evitar isso?
Hashirama então fechou os olhos e começou a meditar, deixando todos ainda mais aflitos até que ele voltou a falar:
- Você tem um belo castelo, mesmo assim deixou de pagar seus tributos na última primavera agora estamos no inverno e Lorde Asai precisa puni-lo.
- Não me julgue errado grande ninja, eu não fiz isso por avareza ou ganância, não posso vender as paredes de meu castelo para pagar o que devo, nós também temos fome, na última primavera nossos campos morreram e nós não conseguimos tirar nada da terra.
- Se você pagar o que deve e restituir as perdas de Lorde Asai ele irá perdoá-lo. – Hashirama diz enquanto levanta, fazendo todos os guardas sacarem suas armas.
- Nós estamos no inverno ninja, nada cresce no inverno, nem aqui ou qualquer outro lugar, isso foi apenas uma piada de mal gosto de meu mestre, o que ele deseja é a minha morte.
- Me leve até os campos. – diz Hashirama.
O senhor feudal faria um gesto com a mão e todos os guardas retrairiam suas armas, ele então tocaria um sino e um grupo de jovens entraria ao mesmo tempo em que as paredes de papel se abriam relevando a face do lorde Hiroto Haji, um garoto de 10 anos baixo e magro, com cabelo raspado e usando roupas formais; Ele ocupava a posição desde que seu pai morreu delirando em febre e guiou Hashirama até a aldeia dos camponeses.
Hashirama chegou um local sujo e deserto, onde não se parecia ter uma alma viva, conforme ele andava pelas ruas as pessoas saiam das casas para saudar seu senhor e ver a celebridade, os seguindo de longe, todos sujos e magros mesmo as crianças.
- Vocês têm sementes? - Hashirama perguntou em voz alta assustando a todos.
Alguns corajosos acenaram com a cabeça.
- Então tragam com vocês.
No fim da aldeia eles chegaram em um imenso descampado coberto de neve, tão grande que cegava a vista. O pequeno senhor feudal olhou para ele e disse:
- Viu, eu disse, não tem como nada nascer em um local como esse, nosso único destino é a morte.
Hashirama olhou para os camponeses com seus sacos de semente e olhar esperançoso. Ele fez uma rápida sequencia de selos de mão inspirando o ar gelado.
- Katon: Dai Kasai! – Hashirama expirou uma imensa parede de fogo que se propagou encurtando em altura, mas aumentado em comprimento até que em poucos segundos cobriu as dezenas de quilômetros quadrados de campos nevados.
Assim que o fogo sumiu toda a neve havia evaporado completamente enquanto solo estava completamente limpo e preparado. Os aldeões, ninjas e o jovem senhor feudal olhavam incrédulos com a extensão daquela técnica e como um ser humano conseguia realizar aquilo com tamanha facilidade. Hashirama abaixou e tocou o solo dizendo:
- Ainda está um pouco quente, desculpem, mas Katon não é minha especialidade. Podem colocar as sementes.
Hashirama sentou no chão e o jovem senhor feudal se sentou ao lado dele deixando seus criados desesperados enquanto os aldeões colocavam as sementes.
- Por que você está fazendo isso? – O senhor feudal perguntou.
- Nós já fomos pagos, nosso trabalho era trazer uma cabeça ou tributos, eu prefiro a opção com menos derramamento de sangue.
Os aldeões demoraram uma tarde inteira para colocar as sementes enquanto Hashirama contava para o jovem Haji e quem mais queria ouvir histórias sobre sua vida como o líder do mais poderoso clã do país do Fogo e sua rivalidade com os Uchihas.
- Nós terminamos senhor. – Um aldeão foi até Hashirama e falou com humildade.
Hashirama acenou em respeito ao gesto e se levantou, ele foi até os campos e fez dois selos de mão:
- Mokuton Hijutsu: Jukai Kōtan! – A terra começou a se movimentar enquanto os camponeses observavam incrédulos pequenos brotos começaram a sair e crescer em uma velocidade irreal, em poucos segundos se tornaram plantas maduras e frutíferas, fazendo a maioria dos presentes cair de joelhos em prantos, inclusive o próprio senhor feudal.
Observando aqueles lindos campos, cheios de cor e de vida, Hashirama teve uma visão do passado, um grande campo coberto de lama, sangue e corpos, no meio dele ele encontrou uma flor de esperança, uma flor que havia crescido em um campo de guerra estéril, o primórdio do Mokuton. Os Senju acamparam por ali e a partir daquele dia Hashirama começou a meditar no meio daquele campo com cheiro de morte, sentindo seu próprio chakra e o mundo exterior ele desenvolveu sua técnica, uma técnica que cria vida. No dia em que os Senju partiram aquele campo de batalha havia se tornada um grande e linda floresta, um tumula e uma homenagem para os guerreiros que morreram ali. Nesse dia os Senju ganharam sua alcunha de "Clã Senju da floresta".
No presente Hashirama observou uma das flores criadas naquele campo agrícola cheio de vida, uma flor de pêssego, e pegou ela. O pequeno senhor feudal veio até ele chorando e disse com dificuldade por causa das lagrimas:
- Obrigado.
- Nós vamos esperar que vocês colham e vendam a safra, no inverno vocês com certeza vão conseguir um preço mais alto. – Hashirama disse sorrindo e entregando a flor ao garoto. Ele então se retirou enquanto pessoas o perseguiam, chorando, rezando e fazendo perguntadas enquanto ele apenas sorria e acenava.
No final daquele mês os Senju voltaram para a capital trazendo os tributos pedidos pelo senhor feudal Ahirumaro no Asai.
Conflito Senju-Haji
Verão do Primeiro Ano do Dragão
Já faziam 20 dias que Hashirama havia recebido a carta com o pedido do Lorde Ahirumaro no Asai, a mensagem era clara:
- Meu vassalo Hiroto Haji entrou em rebelião aberta, convoco os Senju para que o destruam. – Junto com a carta veio o pagamento pelos serviços, dez vezes o valor habitual.
Agora os Senju estavam novamente em frente ao castelo do clã Haji, dessa vez eles não foram recebidos por garotos trêmulos, os homens dos Haji se fortificaram sobre o castelo, criando barreiras e armadilhas ao redor do mesmo e se armando com todo tido de arma ninja, desde explosivos a kunais.
O sol do Verão estava nascendo e Hashirama se prostava a frente da fortificação com 600 ninjas do clã Senju. Ele pensava no garoto que havia conhecido alguns meses atrás. Os Haji agora se rebelavam contra os Asai por questões políticas após um conflito comercial uma aliança havia se formado contra o Suserano, era a guerra, pura e simples.
- Irmão, dê a ordem! – Pediu Tobirama enquanto os membros do Clã Senju se preparavam para usar a água do Rio para inundar o castelo e invadi-lo.
Hashirama deu a ordem, algumas horas depois o sol já estava se pondo e o Clã Haji já não existia mais. Os Senju usaram Suiton para derrubar as fortificações e matar os guardas nas paredes, inundando o castelo o obrigando os soldados a saírem, quando isso aconteceu os amadores foram massacrados pelos experientes membros do clã em prontidão, ninguém sobrou.
Enquanto observa os destroços e organiza as tropas, em posição para receber sua parte da recompensa, Hashirama vê o corpo do jovem lorde Hiroto Haji boiando sem vida, nas mãos dele estava, seca e bem guarda com papel de seda como um amuleto da sorte, a flor de pêssego que Hashirama havia lhe dado de presente, esse é o mundo dos ninjas.