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Aquela pedra contém muitas informações envolvendo poder e tal, dificilmente os emos sociopatas do Clã Uchiha iriam querer destruí-las... Mas tenho quase certeza de que se aquela pedra não existisse, muita coisa seria evitada... Ou não... Nunca se sabe...Durante o trajeto, Kimmy ficou tentando gerar alguns muros de pedra baseados nas informações repassadas pelo genjutsu de sua sensei, mas estava falhando, estava literalmente gerando paredes fracas e quebradiças que não iriam aguentar nem mesmo um espirro do Stormmy. Ram iria comentar com um breve sorriso:
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Acho que a prática leva à perfeição, não tem jeito mesmo... Mas bem... Você já está conseguindo fazer as rochas do solo se movimentarem, acho que isso já é um tanto impressionante no tempo que estamos percorrendo até o País do Vento.
Ambas nesse momento, estavam atravessando um rio onde veriam alguns camponeses que pareciam estar pescando com uma espécie de graveto de madeira, algumas crianças pareciam abanar suas mãos para Kimmy ao notar que ela era uma kunoichi de Konoha, visivelmente pareciam felizes e um tanto inocentes na visão das duas mulheres que estavam tentando chegar em seu destino e ainda treinando durante o trajeto. Uchiha Ram ficou um pouco surpresa com o comentário de Kimmy sobre seus olhos, e suas bochechas ficaram um tanto escarlates, podendo deduzir pela expressão dela que sua sensei tinha realmente se "derretido" com aquele elogio. Era um tanto assustador o quão frágil aquela mulher era com elogios; de fato, seria um problema se alguém com más intenções simplesmente notasse a carência que ela tinha. Percebendo que sua reação havia sido um pouco exagerada, Ram tossiria um pouco e falaria com uma espécie de confiança inabalável:
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Minha aluninha sempre muito querida, seus cabelos vermelhos estão lindos, aliás, por qual motivo você pintou eles mesmo? Eu já achava fofo antes... Ah, hey... Você está canalizando chakra de uma forma bruta demais, vai acabar fazendo seu muro já nascer todo quebrado... — Falaria ela com certa dúvida um tanto genuína, após isso se concentraria em observar os movimentos de Kimmy.
Quando Kimmy havia finalmente conjurado uma barreira sólida que não tivesse erros em sua estrutura, tanto ela quanto Ram já estavam no País do Vento. Nesse momento, ambas veriam uma mulher de cabelos azuis com uma pele terrivelmente acinzentada que deveria ter mais que 20 anos, ela parecia estar conversando com uma espécie de padre de pele escura com vestimentas brancas. Ambos estavam encarando o pleno deserto que parecia ter adquirido um pouco de frio, como Ram e Kimmy haviam passado horas treinando aquele jutsu da ruiva, eles nem notariam que o céu já estava escurecendo com o passar do tempo.
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Então Yoru-sensei... Consegue me explicar mais sobre as tais Armas Etéreas? Tenho algum interesse após ouvir você falando sobre a criação delas...—
Anput... Anput... Você ainda não possui o nível de combate necessário para vencer aquele templo maldito, no mais... Eu apenas comentei isso brevemente com você, pois uma das armas que existem dentro daquele templo poderia recuperar as memórias que você tanto deseja recuperar. Mas... Isso é o de menos, temos outras coisas para fazer no momento... Pelo visto, Suna é tão incompetente que não consegue resolver seus problemas sozinhos. Apenas precisamos curar a filha de Zinzoku Kin e investigar sobre o Culto do Vento, não se esqueça. Além de ajudar o Mabushi naquela... merda...—
Mas... Mas... Eu quero ter minha memória novamente... Não suporto não saber quem sou eu... — Falaria a garota totalmente cabisbaixa, observando o chão.
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Francamente, passei 3 anos desenvolvendo um selo que ajude você a controlar seus poderes e você sempre quer mais... Bom... Pelo menos você tem sido útil, vamos logo... Após isso, se você realmente achar necessário... Podemos estudar alguma forma de vencer o desafio do templo.
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Uh? Sério? Cê vai me ajudar gratuitamente? Você cobra até o ar que eu respiro para viver no mesmo teto que você... Não sei se foi uma benção ou uma maldição, eu ter te conhecido... — Falaria ela tentando fazer uma piada com o sujeito que não iria rir nenhum pouco.
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Bem-vindo ao capitalismo, minha aluna... Existem homens piores que eu por aí que cobrariam por muito mais, definitivamente você teve sorte... — Falaria o sujeito sacando uma espécie de livro grosso enquanto parecia fazer uma pequena reza enquanto abria aquele estranho objeto. —
Yoikami-sama... Não me diga que... Certo... Aqueles dois estranhos se movimentariam lentamente em direção ao Oeste, indo para Sunagakure no Sato. Kimmy havia finalmente dominado o elemento Doton e poderia pedir os próximos treinamentos para Ram.
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