Cervejaria Nioi - País da Rocha

Adentro o local e procuro um local com ampla visão da cervejaria. Peço a bebida mais fraca possível e bebo pouquíssimo, preservando assim minha mente, focando então, minha audição em conversas que possam ser relevantes.

Foco em especial minha atenção naquela moça que tanto me encarava. Entretanto, faço isso de maneira discreta, procurando não levantar suspeitas. 

Caso na primeira uma hora, eu não consiga nada de real interesse, tento me enturmar e ver se encontro o tal homem de sorriso fácil.

- Hie, fique alerta. Caso você tenha algo ou alguém que facilite nosso encontro com o proprietário, não hesite em me falar. Ademais, que fiquemos juntos como um verdadeiro casal. Se perguntarem, nos casamos nas bandas do País do Fogo, mas não pertencemos a Vila alguma. Nos apaixonamos em uma certa floresta...

Desconfiado dessa tal oferta, olho para Hie e digo para seguirmos com o plano. Talvez seja uma armadilha mas não podemos arriscar. 

Sigo preparado para uma eventual emboscada. Foco minha super audição em falas e sons que possam evidenciar minha linha de raciocínio. Coloco Hie ao meu lado, em um ângulo em que eu possa defende-lá de eventuais ataques e ativo Karamatsu no Mai (já preparado para uma fuga através do Monogakure no jutsu).

O garoto escutaria o que a moça teria a dizer, e ficaria sempre com cautela e atenção pelo o quê poderia vim. Contudo, ele aceitaria a oferta da moça, para que encontrasse o Nioi, justamente a pessoa que o ajudaria a concluir esta missão, mas para isso, ele precisaria confiar naquela mulher. Furtivamente ele prepararia seu Karamatsu no Ma para que caso aparecesse uma armadilha, ele pudesse contrapor com mais eficiência, além disso, ele teria a inteligência e sagacidade de colocar Hie em uma posição aonde ficaria mais fácil defende-la, tudo bem planejado.
Enquanto ele seguia aquela moça, ela parecia soluçar e balbuciar algumas palavras, que com sua super audição, não seria difícil escutar: - Nioi-san... você sempre me dá um trabalhão e eu estou super mal renumerada... odeio ter que fazer tudo... ic, ic, ic ...-.

Após chegar á perto de uma escadaria que levaria a sala do dono daquela cervejaria, ele escutaria o homem aparentemente falar no telefone com alguém, e ele diria algumas palavras como:



- Como assim, Tui? A gente já conversou sobre isso... Não podemos novamente perder nossos faturamentos, a merda do nosso patrocínio vem do país da terra, eu preciso mostrar confiança á aquele kage filho da puta. - Diria em um tom bastante puto. Veldora entenderia que talvez ele tivesse negociações com o país da terra, e que dava muita verba, no entanto, devido os últimos ocorridos na vila, ele cortou o contratado com Nioi e sua cervejaria.

Ao chegarem em frente o escritório do dono do negócio, Nani bateria cerca de 5 vezes, até que Nioi diria: - Entre...-
Ao adentrarem, daria de cara com o dono do espaço, que parecia ser uma pessoa bastante simpática, no entanto, completamente diferente da voz que estava falando no telefone em alguns minutos atrás. O que talvez levantasse a atenção do Kaguya:


- Olá... Vocês por acaso não são um casal né?? Se forem... eu tenho um dos melhor..e- Antes que o homem conseguisse completar sua frase, seria interrompido por Hie, que diria: - Nioi... Somos ninjas... e viemos aqui para buscar informações da relíquia perdida do kage da terra... Espero que possa nos ajudar...-. O homem olharia para Hie e Veldora com um rosto sério, enquanto isso, Nani se retiraria apenas dando um tchauzinho com a mão, sem pronunciar uma única palavra, talvez ela tivesse percebido no problema que se meteu.
O rosto de Nioi mudaria por completo, e logo em seguida ele perguntaria:


- O que querem saber... Vou logo avisando que não tenho todo o tempo do mundo... Então perguntem logo e sejam direto. - Falaria o homem claramente incomodado.

Observando a situação em que estava, Veldora teria que decidir o que perguntar a Nioi, e teria que fazer as perguntas certas, já que pelo visto, ele não se prolongaria muito.

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O garoto com toda á precaução em dia, estaria diante de uma problemática, ele teria que escutar o homem, enquanto focava sua super audição e atenção a possíveis armadilhas ou capangas enviados contra ele. Era algo díficil de se fazer, mas Veldora tentaria.
Após reclamar com Hie, ela faria uma cara envergonhada enquanto pronunciaria em palavras quase silenciosas:

- Minha moral de sensei está mesmo bai...x...a até Veld..o..r..a-kun tem me tratado como inferior... - diria a moça claramente envergonhada.
Em seguida ele falaria á Nioi que teria escutado a conversa dele no telefone, o homem não ficaria nada satisfeito utilizando de grosseria em sua resposta ao Kaguya:


- Veldora Kaguya, além de ser um fuxiqueiro, o que mais você é? Sabia que é proibido ficar escutando as conversas dos outros?...Puff...- Suspiria com certa raiva o dono da cervejaria, mas logo ele iria se recompor e falar o que sabia a cia da névoa, notando-se, que aquilo poderia ajudá-lo com a relação do Tshuchikage, visto que caso descobrissem o paradeiro da relíquia, seria desassociado qualquer imagem ruim ao dono daquele comércio á o tal roubo, logo ele responderia com certo detalhes:
- Puff... Bem... O que eu tenho para falar não é de muita importância, e algumas coisas não possuem provas, no entanto.. Vai ajudar na investigação de vocês... Através do informante, foi dito que alguém pode ter assumido a aparência de algum dos meus comerciantes de bebidas que levam ao país da terra... E através disto cometeu um roubo no local, obviamente acabou sendo associado a minha empresa e aos meus negócios, e por meio disso perdi diversos contratos... Com tamanha injustiça, contratei peritos especiais em missões de investigações, caçadores de recompensas e os enviei para averiguar o ocorrido, após muita investigação, eles disseram que possivelmente a relíquia está mantida no país do frio intenso... contudo, recusaram continuar as investigações, com a desculpa do perigo de onde se encontrava a tal relíquia, e cobraram um preço absurdo além de que eu contratasse mais gente... Malditos... Eu estou a beira da falência e aqueles desgraçados queriam que pagasse mais... TSC - Balbuciaria o homens no final de sua fala.

Veldora adquirindo tais informações, deveria julgar se aquilo que foi dito, seria verdade ou mentira, todavia, o homem parecia está falando a verdade, percebendo sua mistura de sentimentos durante seu dialogo.

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Enquanto conversava, tentaria ser o mais simpático, com uma imagem de alguém realmente bem intencionado.

Ao ouvir os sermões de Nioi, o garoto o responderia a altura, fazendo o dono da cervejaria ficar levemente irritado, mas após toda a fala de Veldora, era vísivel o lucro que ele iria ter, e afinal, sem ter que gastar um único centavo, aquele homem cheio de ego estava a mercê do jovem Kaguya, afinal, não tinha muito o que ele fazer, apesar que em nenhum momento o dono das cervejas das melhores cervejas da região deixaria transparecer a carência de ajuda naquele momento.
Então após a fala do rapaz da névoa e certas exigências, Nioi o responderia levemente irritado:


- Okay... Okay... deixarei minha irmã lhe auxiliar... Aliás, eu sou uma garota seu idiota, pare de me chamar pelo pronome masculino... que verme imprudente... - diria a moça visivelmente irritada.

Em seguida, ela pegaria o celular e contataria a Nani, após isso ela reforçaria com as seguintes palavras: - Sejam rápidos... A Nani está esperando vocês na porta da cervejaria... E tomem cuidado, também evitem ser notados...- finalizaria a moça enquanto voltava a fazer seus deveres.

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Enquanto desciam as escadas do local, Veldora diria algumas coisas a Hie que faria ela ficar completamente vermelha e sem conseguir esboçar uma única letra. Era nítido que ela não estava conseguindo formular um racicíonio devido a vergonha. Todavia, até mesmo o Kaguya ficaria envergonhado. pelo visto a relação entre sensei e aluno estava crescendo.


Ao chegarem na porta da cervejaria, ali estava Nani, que dizia o seguinte:


- Vou levá-los aos peritos que investigaram, MAAAAAAS, evitem problemas... Eles são um pouco difíceis de se lidar, e arrumar problema com pessoas daquele calibre não é uma boa ideia. - Diria a moça enquanto tomava a frente e se dirigia ao tal local.

Veldora, Hie e Nani caminhariam um longo pedaço até chegarem á porta do lugar, que se encontrava perto de um beco escuro ao lado da vila Wareme, ao chegarem lá, ele daria de frente para uma porta simples, com a coloração amarronzada, nesse momento Nani diria: - Tomem cuidado... Ao entrarmos vamos procurar pelo o chefe da recepção o Warin... Após isso vocês se viram... Os codinomes dos espiões enviados é Kuro e Shiro... - finalizaria a moça enquanto sentia bastante calafrios.

A partir dessa situação, o Kaguya deveria decidir o que fazer. Contudo, observando o ambiente, ele teria que mudar um pouco sua aparência para ser levado a sério, e teria que retirar o disfarce de casal com Hie, afinal, o local era bastante tenebroso para um casal. Era o que a inteligência do garoto dizia naquele momento.

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