Olá @Username,
Há 7 tipos diferentes de como começar uma história.
Quando começa de fato uma história?
Para alguns leitores começa na primeira frase, parágrafo ou capítulo, mas para o escritor pode começar muito antes ou depois disso.
Porque muito antes ou depois? Porque antes, o escritor começa no delinear da história, na construção(ões) do(s) personagem(ns), nos apontamentos efectuados, nos excertos anotados. Começa reunir várias fontes de material(is) que dará suporte a nossa escrita. Fazendo gerar novos tipos de informações, para organizar e usar essas ideias que temos. E no depois, o escritor por muitas vezes, senão todas as vezes, começar a historia numa outra frase qualquer lá para o início, meio ou fim desse conto.
Onde o texto narrativo do conto caracteriza-se pelo relato de fatos retratados por uma sequência de ações, relacionadas a um determinado acontecimento, podendo ser estes fatos reais ou fictícios.
Para que este relato seja algo dotado de sentido, o mesmo dispõe-se de alguns elementos que desempenham funções primordiais.
Então a frase inicial, não sendo a primeira frase a ser escrita, deve ser encarada como a mais importante. Uma primeira frase pode ser considerado algo inesquecível, como um instrumento poderoso. É tipo um anzol que só pode ser criado em consciência após completarmos a obra ou que deve, pelo menos, ser polida no fim do processo criativo.
A partir desse início onde apresentamos o universo ou mundo real ou ficcional ao leitor, fazendo apresentação(ões) de personagem(ns), onde colocamos algumas peças fundamentais para a composição da história, narrador, espaço, tempo e enredo propriamente dito, ou seja, o assunto sobre o qual se trata, atraindo o leitor para aquele lugar particular.
Ele desperta nossa curiosidade e interesse nas primeiras linhas da narrativa e, algumas páginas depois, esquecemos que estamos lendo tinta preta impressa em papel, tamanho é nosso envolvimento com o texto.
Se você recém está começando suas aventuras entre as palavras, deve estar se perguntando: por onde devo começar? Como faço para transformar minhas ideias em narrativas envolventes?
Não existem teorias ou fórmulas secretas para se escrever bem. A prática constante é a única forma de aperfeiçoar suas habilidades.
Mas existem algumas técnicas que certamente ajudam no desenvolvimento de um primeiro rascunho, que é o ponto de partida para a criação de qualquer texto.
O impulso para se começar a escrever geralmente vem de uma ideia que se teve de personagem, de conflito, de enredo, de cenário, de diálogo ou de tema.
Esses são os principais ingredientes de uma história. Identifique a qual deles sua ideia mais se aproxima e use um dos exercícios abaixo para começar a imaginar mais detalhes do seu universo de ficção.
Como anteriormente mencionado, os elementos que constituem a referida modalidade são dotados de funções específicas, e para que possamos compreendê-las de modo efetivo, as analisaremos minuciosamente:
Actualmente, firma-se uma época em que os novos autores procuram afastar-se das regras que seguiam os Clássicos, para que possam se libertar da tradição de iniciar/terminar uma história de certa maneira. Penso que procuram, também, libertar a literatura do estigma de ser aborrecida… porque muitos consideram os Clássicos aborrecidos e preferem formas mais leves de criar e vender uma história.
Sob esta perspectiva existem uma série de cuidados a ter com a forma como escolhemos iniciar a nossa obra. Estes são considerados verdadeiros “erros” a evitar se queremos agarrar o leitor logo ao início.
Assim, estas são as formas de iniciar uma história:
1. Uma história pode começar a meio de uma conversa.
Não há nada melhor do que um Diálogo para podermos mostrar algumas coisas que não conseguiríamos introduzir com mestria sem as contar. Pessoalmente, sou fã desta abordagem inicial.
2. Uma história pode começar com a descrição de uma paisagem ou local que será a localização primária da acção.
Eu sei! Esta frase remete-nos, automaticamente para as descrições chatas de paisagens bucólicas que nos relembram momentos de luta intensa contra o sono. Não tem de ser este o caso.
A arte está em saber escrever e manter o interesse do leitor, enquanto se apresenta o local que nos irá servir de cenário para partes importantes da acção.
3. Uma história pode começar com uma introdução do próprio narrador.
Apresentar-se como o narrador da sua própria história e fornecer detalhes mais ou menos pertinentes para o desenrolar da história. É uma abordagem directa que, por vezes, funciona muito bem.
4. Uma história pode começar com uma reflexão filosófica.
Este é território muito controverso pois tende a ser a primeira escolha do escritor iniciante. Os filósofos tendem a ser pessoas de idade, com muitos anos de estudo e muito espírito crítico. Os escritores veteranos têm muitos anos, leituras e obras escritas, além de treino, e por isso suportam alguns dos inícios mais bem conseguidos da literatura.
Se não se enquadram nestas categorias de seres humanos, evitem estes inícios como se fugissem da Peste. Começar com um cliché ou uma ideia que não compreendemos na totalidade é, sempre, um mau princípio.
5. Uma história pode começar colocando a personagem principal em grande perigo.
Atirá-la logo para um acontecimento mortal ou brutal, que nos faça seguir com atenção o desenrolar do desafio lançado.
A forma como a personagem se desenvencilha dir-nos-á mais sobre si e sobre a história do que qualquer outra cena.
6. Uma história pode começar com um enquadramento que explica como a história principal se revela.
Uma cena que leva ao desenrolar da história principal como, por exemplo, no decorrer de uma festa acontece algo que se torna no enredo primário, ou incluir como cena uma descrição de algo para uma audiência ficcional, que informa o leitor do que se passa.
7. Uma história pode, numa abordagem muito pessoal e criativa, começar a meio de uma frase.
A forma como esta se completa fica a cargo da vossa imaginação… Logo de seguida, mais à frente, no final. Mas, mais uma vez, é preciso cuidado com estas abordagens mais criativas. Por vezes, o que parece muito inovador é indicativo de desconhecimento de técnicas pré-existentes e formatos pouco cuidados.
Uma história pode começar quando, onde e como definirmos. O porquê do seu início, também, só ao autor diz respeito.
Há 7 tipos diferentes de como começar uma história.
Quando começa de fato uma história?
Para alguns leitores começa na primeira frase, parágrafo ou capítulo, mas para o escritor pode começar muito antes ou depois disso.
Porque muito antes ou depois? Porque antes, o escritor começa no delinear da história, na construção(ões) do(s) personagem(ns), nos apontamentos efectuados, nos excertos anotados. Começa reunir várias fontes de material(is) que dará suporte a nossa escrita. Fazendo gerar novos tipos de informações, para organizar e usar essas ideias que temos. E no depois, o escritor por muitas vezes, senão todas as vezes, começar a historia numa outra frase qualquer lá para o início, meio ou fim desse conto.
Onde o texto narrativo do conto caracteriza-se pelo relato de fatos retratados por uma sequência de ações, relacionadas a um determinado acontecimento, podendo ser estes fatos reais ou fictícios.
Para que este relato seja algo dotado de sentido, o mesmo dispõe-se de alguns elementos que desempenham funções primordiais.
Então a frase inicial, não sendo a primeira frase a ser escrita, deve ser encarada como a mais importante. Uma primeira frase pode ser considerado algo inesquecível, como um instrumento poderoso. É tipo um anzol que só pode ser criado em consciência após completarmos a obra ou que deve, pelo menos, ser polida no fim do processo criativo.
A partir desse início onde apresentamos o universo ou mundo real ou ficcional ao leitor, fazendo apresentação(ões) de personagem(ns), onde colocamos algumas peças fundamentais para a composição da história, narrador, espaço, tempo e enredo propriamente dito, ou seja, o assunto sobre o qual se trata, atraindo o leitor para aquele lugar particular.
Ele desperta nossa curiosidade e interesse nas primeiras linhas da narrativa e, algumas páginas depois, esquecemos que estamos lendo tinta preta impressa em papel, tamanho é nosso envolvimento com o texto.
Se você recém está começando suas aventuras entre as palavras, deve estar se perguntando: por onde devo começar? Como faço para transformar minhas ideias em narrativas envolventes?
Não existem teorias ou fórmulas secretas para se escrever bem. A prática constante é a única forma de aperfeiçoar suas habilidades.
Mas existem algumas técnicas que certamente ajudam no desenvolvimento de um primeiro rascunho, que é o ponto de partida para a criação de qualquer texto.
O impulso para se começar a escrever geralmente vem de uma ideia que se teve de personagem, de conflito, de enredo, de cenário, de diálogo ou de tema.
Esses são os principais ingredientes de uma história. Identifique a qual deles sua ideia mais se aproxima e use um dos exercícios abaixo para começar a imaginar mais detalhes do seu universo de ficção.
Como anteriormente mencionado, os elementos que constituem a referida modalidade são dotados de funções específicas, e para que possamos compreendê-las de modo efetivo, as analisaremos minuciosamente:
Personagem :
Primeiro começar por um ou mais Personagem(ns), onde esse seria um bom exercício. Inicie descrevendo as características mais curiosas e peculiares que possa possuir para chamar atenção em sua primeira vista: como se encontra, vestimentas que usa, qual modo de ser e de agir para traçar sua personalidade. Colocando como lugar de destaque, chamado como protagonista, ou sendo antagonista.
Tempo :
Retrata o momento em que ocorrem os fatos (manhã, tarde, noite, na primavera, em dia chuvoso). O mesmo pode ser cronológico, ou seja, determinado por horas e datas, revelado por acontecimentos dispostos numa ordem sequencial e linear - início, meio e fim; e psicológico, aquele ligado às emoções e sentimentos, caracterizado pelas lembranças dos personagens, reveladas por momentos imprecisos, fundindo-se em presente, passado e futuro.
Espaço :
É um cenário onde se passa o começo de uma trama. Algumas vezes, isso é utilizado para aguçar a mente do leitor, afim dele imaginar em que lugar se encontra o personagem. Imagine que você acabou de desembarcar nesse local, o que vê? Quem são os habitantes desse lugar? Suas vestimentas? Que língua falam? Pense em possíveis respostas para essas perguntas como uma forma de explorar seu universo.
Narrador :
Ele funciona como um mediador entre a história (que pode ter narração ativa em alguns momentos) e o leitor (ou ouvinte). Sua perspectiva, aliada a seu ponto de vista e ao modo pelo qual organiza tudo aquilo que conta, são fatores decisivos para a constituição da história.
A maneira pela qual o narrador se situa em relação ao que está narrando denomina-se como foco narrativo. E, basicamente, há três tipos:
A maneira pela qual o narrador se situa em relação ao que está narrando denomina-se como foco narrativo. E, basicamente, há três tipos:
Narrador-Personagem :
Narrando em 1ª pessoa: ele participa da história relatando os fatos a partir de sua ótica, predominando as impressões pessoais e a visão parcial dos fatos.
Narrador-observador :
Ele revela ao leitor somente os fatos que consegue observar, relatando-os em 3ª pessoa.
Narrador-onisciente :
Além de observar, ele sabe e revela tudo sobre o enredo e os personagens, até mesmo seus pensamentos mais íntimos, como também detalhes que até mesmo eles não sabem. Em virtude de estar presente em toda parte, é também chamado de onipresente, o que lhe permite observar o desenrolar dos acontecimentos em qualquer espaço que ocorram.
Algumas vezes limita-se a observá-los de forma objetiva, em outras emite opiniões e julgamento de valor acerca do assunto.
Algumas vezes limita-se a observá-los de forma objetiva, em outras emite opiniões e julgamento de valor acerca do assunto.
Enredo :
É o conjunto de incidentes que constituem a ação da narrativa, onde é comum pensar em uma sequência de eventos que você quer incluir em sua história antes mesmo de saber que personagens farão parte dela.
Com esse pensamento em mente, comece a desenvolver os outros elementos da história. Geralmente, e por consequência, serão conflitos. Dando uma simples ou complexa introdução aos fatos, podendo ser diálogos entre duas ou mais pessoas levando numa discussão, fazendo com que algum tipo de investigação sobre o tema que estavam conversando se inicie para conseguir informações sobre fatos, levando a complicações no desenvolvimento, chegando no Clímax - um ponto cuminante da série - e por último, o desfecho final que seria a solução do conflito.
Com isso, são ótimos pontos de partida para você começar a explorar uma possibilidade de história. Dê um desejo para seu personagem (mesmo que pequeno) e crie algum obstáculo que dificulte sua realização. Esse obstáculo pode ser interno (relacionado a limitações do próprio personagem, como medo, vergonha ou ansiedade) ou externo (relacionado a limitações concretas, como um inimigo, falta de dinheiro ou restrições sociais).
Como esse personagem planeja superar essas dificuldades para alcançar o que deseja? Por que esse desejo é tão importante para ele? Imagine uma cena onde o personagem dá o primeiro passo para alcançar seu objetivo.
Com esse pensamento em mente, comece a desenvolver os outros elementos da história. Geralmente, e por consequência, serão conflitos. Dando uma simples ou complexa introdução aos fatos, podendo ser diálogos entre duas ou mais pessoas levando numa discussão, fazendo com que algum tipo de investigação sobre o tema que estavam conversando se inicie para conseguir informações sobre fatos, levando a complicações no desenvolvimento, chegando no Clímax - um ponto cuminante da série - e por último, o desfecho final que seria a solução do conflito.
Com isso, são ótimos pontos de partida para você começar a explorar uma possibilidade de história. Dê um desejo para seu personagem (mesmo que pequeno) e crie algum obstáculo que dificulte sua realização. Esse obstáculo pode ser interno (relacionado a limitações do próprio personagem, como medo, vergonha ou ansiedade) ou externo (relacionado a limitações concretas, como um inimigo, falta de dinheiro ou restrições sociais).
Como esse personagem planeja superar essas dificuldades para alcançar o que deseja? Por que esse desejo é tão importante para ele? Imagine uma cena onde o personagem dá o primeiro passo para alcançar seu objetivo.
Actualmente, firma-se uma época em que os novos autores procuram afastar-se das regras que seguiam os Clássicos, para que possam se libertar da tradição de iniciar/terminar uma história de certa maneira. Penso que procuram, também, libertar a literatura do estigma de ser aborrecida… porque muitos consideram os Clássicos aborrecidos e preferem formas mais leves de criar e vender uma história.
Sob esta perspectiva existem uma série de cuidados a ter com a forma como escolhemos iniciar a nossa obra. Estes são considerados verdadeiros “erros” a evitar se queremos agarrar o leitor logo ao início.
Assim, estas são as formas de iniciar uma história:
1. Uma história pode começar a meio de uma conversa.
Não há nada melhor do que um Diálogo para podermos mostrar algumas coisas que não conseguiríamos introduzir com mestria sem as contar. Pessoalmente, sou fã desta abordagem inicial.
2. Uma história pode começar com a descrição de uma paisagem ou local que será a localização primária da acção.
Eu sei! Esta frase remete-nos, automaticamente para as descrições chatas de paisagens bucólicas que nos relembram momentos de luta intensa contra o sono. Não tem de ser este o caso.
A arte está em saber escrever e manter o interesse do leitor, enquanto se apresenta o local que nos irá servir de cenário para partes importantes da acção.
3. Uma história pode começar com uma introdução do próprio narrador.
Apresentar-se como o narrador da sua própria história e fornecer detalhes mais ou menos pertinentes para o desenrolar da história. É uma abordagem directa que, por vezes, funciona muito bem.
4. Uma história pode começar com uma reflexão filosófica.
Este é território muito controverso pois tende a ser a primeira escolha do escritor iniciante. Os filósofos tendem a ser pessoas de idade, com muitos anos de estudo e muito espírito crítico. Os escritores veteranos têm muitos anos, leituras e obras escritas, além de treino, e por isso suportam alguns dos inícios mais bem conseguidos da literatura.
Se não se enquadram nestas categorias de seres humanos, evitem estes inícios como se fugissem da Peste. Começar com um cliché ou uma ideia que não compreendemos na totalidade é, sempre, um mau princípio.
5. Uma história pode começar colocando a personagem principal em grande perigo.
Atirá-la logo para um acontecimento mortal ou brutal, que nos faça seguir com atenção o desenrolar do desafio lançado.
A forma como a personagem se desenvencilha dir-nos-á mais sobre si e sobre a história do que qualquer outra cena.
6. Uma história pode começar com um enquadramento que explica como a história principal se revela.
Uma cena que leva ao desenrolar da história principal como, por exemplo, no decorrer de uma festa acontece algo que se torna no enredo primário, ou incluir como cena uma descrição de algo para uma audiência ficcional, que informa o leitor do que se passa.
7. Uma história pode, numa abordagem muito pessoal e criativa, começar a meio de uma frase.
A forma como esta se completa fica a cargo da vossa imaginação… Logo de seguida, mais à frente, no final. Mas, mais uma vez, é preciso cuidado com estas abordagens mais criativas. Por vezes, o que parece muito inovador é indicativo de desconhecimento de técnicas pré-existentes e formatos pouco cuidados.
Uma história pode começar quando, onde e como definirmos. O porquê do seu início, também, só ao autor diz respeito.
Última edição por SamuelCosta em Dom 29 maio - 19:59, editado 7 vez(es)