[Interno] Arma Ancestral - Área do Pulmão

10º Turno

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Prazo de 48 horas
@.Juao @Fembotaura @ShinoNaro

O homem que veio do céu não era um milagre como Jhon queria, pelo contrário. Era um peão da Spades que haviam os traído poucos instantes atrás. Depois de descobrir isso, Jhon se aproximou de Ashley e cochichou - Como é um soldado de baixa patente, não deve saber das ações da Spade em relação a gente. Vamos evitar o conflito por agora e vermos o que ele sabe. - Já tinham problemas demais.

A resposta de Olaf para Jhon era alguma esperança, apesar de pequena, no meio daquele pesadelo. " Só de saber que Almirantes e Yonkous estão aqui já é alguma coisa. No fim do dia vai ser um desses lados que vai resolver essa sujeira " - Pensou, já querendo empurrar o trabalho para outras pessoas. Entretanto, logo após respirar aliviado, ele e todo o grupo foram sugados para dentro do monstro gigante. Seria um longo dia.

- Ótimo, estamos dentro do problema. Mas acho que é melhor do que estar lá foram onde seriamos pisados como insetos. - Comentou enquanto se levantava e checava seu corpo. Jhon observou que o novo sujeito avaliava a resistência de dentro do corpo da criatura. O resultado era útil pra todos ali.

O Marinheiro decidiu se mover e seguiu por um de três caminhos disponíveis ali onde estavam. O da direita pra ser mais exato. Aconselhou o grupo a ficar parado ali, o que Jhon adoraria fazer, porém mesmo parados, o corpo da monstruosidade era uma ameaça para o bem-estar.

O membro da Spades se manifestou com pontos válidos. - Eu concordo em ambos. Nos separar aqui dentro é uma ameaça para nós mesmos. E aquele marinheiro maluco pode se virar, além de que depois se sobrevivermos, não precisarei mais pensar em como fugir dele. - Após dar sua opinião, Jhon assumiria sua forma híbrida de tigre. Normalmente ele iria preferir esconder seus poderes de um desconhecido que poderia virar inimigo, porém não era hora para isso. Usaria dos seus poderes para garantir mais resistência as condições dentro do corpo do monstro. - Vamos pelo caminho oposto ao do Marinheiro. Poderemos causar danos internos em uma região completamente diferente, além de querer ficar o mais longe possível dele. Ou seja, sugiro irmos pela esquerda. - Jhon já estava decidido. Esperaria a resposta dos outros dois, manteria seu haki da observação atento e seguiria pelo caminho da esquerda em busca de meios de parar a criatura.

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- Concordo. Ashley respondeu ao chicho de Jhon. Não era ideal arruma treta nesse momento com alguém que provavelmente não teria as informações que ela precisava, como por exemplo onde estaria Spectre, já que a CP quer a cabeça dele.

Em uma cheirada de profissional, o trio acabou dentro do monstro. Após breves momentos de calor e angustia, Ashley se deparou com o que seria um labirinto de lava e sangue, com três caminhos. Olaf tomou o da direita.

- Já eu sou mais útil traçando estratégias e dando suporte de longe disse enquanto sacava sua deagle e fazia um movimento de pistoleiro bolado.


- Pois então vamos pela esquerda - Ashley não se importava em qual caminho ir, só não queria ir pelo caminho de Olaf. Ainda bem que foi Jhon quem sugeriu e não o Spade, ainda estava desconfiada.

A partir dali a garota tentaria machucar algum órgão da criatura, imaginando que o pulmão seja um lugar vital. Como estava no pulmão, imaginava que seria um órgão importante.

Assim que começou a seguir para a esquerda, fez uma varredura com seu hdo, tentando identificar alguma aura no lugar. Afinal, se o trio foi sugado, nada impede que outras pessoas também tenham sido cheiradas. Usar o hdo tambem seria importante para saber se ainda estava bloqueado.



@Yanhua

11º Turno

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@.Juao @Fembotaura @ShinoNaro
Prazo de 48 horas.

Ficarem parados não resolveria nada, e avançar também não melhorou muito os arredores. O corpo daquele ser parecia que era um inferno sem fim. Chegaram em um novo espaço, com todo tipo de caos escaldante e rochoso em volta. O que chamava atenção entretanto, era um tipo de estrela que aumentava e diminuía de tamanho.

- Bem, acho que vamos concordar que aquilo deve ser algo importante, não é? Vamos tentar chegar naquilo e destruí-lo? - Jhon levantou o óbvio para o grupo.

O primeiro passo era descer do ponto alto onde estavam, em um terreno difícil para dizer o mínimo. O pirata com cuidado foi descendo, utilizando das suas garras nas rochas para ajudar evitar quedas. Descida feita, agora o caminho era repleto de rios de lava e montanhas que atrapalhavam a visão. A tal estrela ainda era visível. - Ashley, o quanto temos que nos aproximar para você conseguir atirar naquilo? Só pra gente testar como reage. - Questionou a companheira.

Prosseguiram e estavam mais próximos ainda do objetivo que Jhon deu como a estrela. Porém um grande rio de lava os separava de chegarem mais perto. - Certo, estou aberto a sugestões. Será que podemos atravessar nos utilizando das rochas? Ou deixamos Ashley arriscar atirando daqui mesmo? - Esperaria a decisão dos demais antes de se arriscar a fazer algum movimento impensado.

Ao entrar no caminho da esquerda, o que todos ali já sabiam acabou por ficar levemente pior. O terreno era pior do que Ashley esperava, os rios de lava também não ajudavam. Estranhamente algo brilho no meio de todo aquele sistema complexo, pelas contrações que o astro demonstrava, parecia um coração. A jovem teria deduzido isso caso não estivesse no pulmão, então, logicamente, aquele movimento de contrair e expandir deveria ser o de inspirar e expirar. Não havia qualquer informação que pudesse levar a isso, mas as circunstâncias estavam apontando para esse fato.

- De fato aparenta ser importante - Respondeu a Jhon.

Com isso em mente, a jovem se dirigiu para o astro. Atravessou e desceu montanhas e mares, vales e rios - de lava - para conseguir se aproximar da luz. Seus companheiros temporários estavam com ela.

- Como não é um ser vivo, preciso chegar um pouco mais perto, caso fosse vivo, 5km seria o suficiente - Respondeu à pergunta enquanto se aproximavam da luz. Em sua frente agora havia um rio de lava, maior que os demais. Por ter passado pelas montanhas, o astro estava maior e talvez seja possível acerta-lo.

- Vou tentar acerta-lo - Disse quanto montava sua AWP.

Preparou o rifle, imbuiu com hda e fez seus cálculos para atirar. Ela sabia da posição do astro, se estava claro ou escuro, a jovem acreditava em sua precisão, ainda mais porque que estava mais perto e o astro maior. Tentaria acertar o centro no momento de expansão, que é quando ele estaria maior.


- BAM! - Falou no exato momento que puxou o gatilho.

12º Turno

Dentre as alternativas pensadas pelo grupo, a mais preponderante acabou por ser um tiro direto naquele objeto extremamente peculiar, entretanto, como acertar um objeto cuja natureza flutua entre dois extremos que impossibilitam visualização? A lava permitiria alguma visualização do local, mas aquela estrela endêmica ofusca toda a luz, trazendo tudo para si. Na sua ausência, num ciclo de contração, toda a luz do local se esvai em detrimento de uma escuridão quase que absoluta, cujo único alento são as superfícies de lava, que iluminam a área ao seu redor. Pela natureza do astro, ao ser mirado por Ashley, gera uma dilatação que destoa da escuridão que caracterizava o diálogo da dupla, atravessando a lente óptica e queimando superficialmente o olho de Ashley, ao ponto de causar uma dor aguda, suficiente para ela, por reflexo, se virar contra aquele sol. A dinâmica era parecida com um jornal sendo queimado pela luz solar através da intermediação de uma lupa.

Os danos, no entanto, eram muito intensificados, haja vista o calor latente do astro, além do tamanho extremamente limitado de uma lente de um rifle de precisão. A CP apenas não teve seu olho gravemente — e permanentemente — ferido devido à reação instantânea através da dor infligida pelos raios de luz, salvando-se por questão de segundos. O acerto ou erro do tiro através do rifle de precisão era de matéria totalmente desconhecida, entretanto, uma reação instantânea acabou por ocorrer, percebida precocemente através do Haki da Observação de Hoojiro, ativo ao manter sua guarda alta contra ameaças. A área em que estavam estava impune de ameaças, mas após um objeto invasor — ainda que extremamente sutil e relativamente irrelevante para aquele sistema colossal, como uma bala — adentrar o local.

Seu surgimento foi explicitado através de um som de cascalho se mexendo. Por cima do astro, pedras começavam a cair, caindo no manancial para criar uma pequena plataforma, demonstrando que aquela superfície de lava não era profunda ao ponto de necessitar de atos arriscados como um salto, e sim uma mera redesignação do seu fluxo, ou a criação de plataformas de pedra através das existentes naquele relevo acidentado. Provavelmente o grupo obteria tal insight cedo ou tarde após aquela reação em cadeia, mas toda a possibilidade de raciocínio acabou por ser interrompida por um rugido. Aquele som esboçava a dor aguda de uma fera extremamente poderosa, que se descola do telhado, arrastando-se pelo mesmo. Hoojiro conseguiu sentir a presença da mesma acima do astro, mas, agora, se arrastava pelo teto até ficar geometricamente acima do trio, para gerar uma erosão que lança grandes rochas contra o grupo.

Após desviar daquela fúria gerada pelo objeto intrusivo, o astro se tornaria totalmente negro. Hoojiro conseguiria agora sentir que aquela fera, outrora presa no telhado, estava... levitando. O astro, então, mais uma vez dilatava, para mostrar natureza daquela besta alada. Era um ser colossal voando pelo ambiente enquanto as pedras caíam nos protagonistas, aterrissando após o cessar da queda dos pedregulhos, proferindo um rugido de raiva extrema. Aquele ser era a última barreira entre o grupo e o núcleo do pulmão da Arma Ancestral Kagutsuchi.

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Em um local relativamente próximo

Olaf duelava com uma criatura idêntica à enfrentada pelo trio, colocando uma quantidade absurda de energia elétrica na ponta da sua espada, partindo o ser em dois. Não poderia dizer que aquela batalha foi extremamente complicada, entretanto, encontrava claros sinais de desgaste físico, coisas até então não observadas em sua batalha com o grupo da Hórus. Cravando sua espada e aproveitando-se dos restos inflamados da criatura alada de magma, acendeu seu cachimbo, retornando do seu caminho. O vice-almirante acabou pegando o caminho errado, dando de cara com um ambiente fechado que terminava em uma parede. Pegando sua espada, agora fumando um cachimbo, retornava ao ponto inicial.

— A batalha começou muito fácil, mas quanto mais tempo passava, mais forte essa besta se tornava. Era quase como se ela se adaptasse aos meus ataques. Tive que utilizar meus mais poderosos ataques para terminar a batalha. Isso é totalmente atípico.

Parando seu trajeto e encostando-se na parede, Olaf acabou por ter uma espécie de insight. O grupo estava num ser vivo, e aqueles seres se comportavam como parte de um sistema imunológico, cuja característica central consiste em adaptação aos invasores.

— Somos como vírus. Essa besta faz parte do sistema imunológico, e ela se adaptou aos meus ataques. Isso explica a facilidade do começo da batalha, que contrastou totalmente com sua finalização. Isso é assustador. Considerando que a besta e seu sistema imunológico estão enfraquecidos, quanto mais o tempo passa... mais poderoso ele ficará. Preciso abater Kagutsuchi logo, ou ninguém no mundo conseguirá detê-lo. Essa arma não reconhece mestre e rivais, apenas invasores que serão trucidados por seu sistema imunológico. Se isso sair vivo da ilha, os yonkou serão uma piada. Não... até mesmo o velhote perecerá.

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@.Juao @Fembotaura @ShinoNaro
Prazo de 48 horas.

Observação: O efeito da cegueira da Ashley em um dos olhos vai durar 2 turnos.

O tiro de Ashley de fato tirou alguma reação do corpo do monstro, mas não foi nada agradável. A estrela se defendeu causando um ferimento em um dos olhos da atiradora, deixando-a cega de um olho. - Merda! Não fazia a mínima ideia que isso seria uma ameaça mesmo a distância! Recue e se recupere por agora! - Jhon falou em alto tom para a moça. Preguiçoso como era, seu senso de justiça o forçou a tomar a linha de frente ao lado do peão da Spades. Esse que já tinha agido para atacar como ele chamou, " o pet " da criatura.

Jhon achou sábia a ideia de não arriscar um ataque próximo até saberem onde iria a força daquele ser. Cobriria suas garras de haki do armamento e usaria as Garras de Vento em direção ao ser voador. Jhon também manteria seu haki da observação para desviar de pedras caindo e de ataques que a criatura pudesse lançar.

Depois de ver o resultado dos ataques a distância, Jhon analisaria se foram eficazes. Se o ser parecesse mais afetado ou enfraquecido, arriscaria um ataque com as garras cobertas de haki para fincar no ser. Mas se a criatura voadora nem sentisse os golpes a distância, o pirata não se arriscaria em se aproximar.

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A decisão de Ashley causou um ferimento temporário em um de seus olhos. A sniper não acreditou que a temperatura daquela esfera conseguiria ferir seus olhos, visto que mesmo eles mais próximos não foram tão afetados.

- Merda... - Disse colocando uma das mãos sobre o olho ferido - Okay - Respondeu para Jhon, recuando logo em seguida.

Uma criatura apareceu, provavelmente por conta do tiro dado anteriormente. Ashley não era boa em combate direto, então se reposicionou mais longe para ataca-la com tiros. Um de seus olhos estava ferido, mas o outro ainda funcionava e era o suficiente para ela mirar.

O Spade começou a investida e Jhon o seguiu. O papel da jovem CP, naquele momento, era ser o suporte para eles, visto que eles já tinham preparado seus ataques. Ashley focaria sua Clairvoyance na criatura, esperando sua reação. Atiraria no momento que ele fosse reagir, por sua experiência como sniper, a CP sabia que era mais difícil desviar de um tiro quando está fazendo um movimento.

Imbuiu suas balas de hda e preparou seu Tir Parfait para acertar a cabeça da criatura.




@Yanhua

13º Turno

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@.Juao @Fembotaura @ShinoNaro
Prazo de 48 horas.