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Durante o sono, Hemumu teve uma quantidade longa de pesadelos envolvendo os pedaços ausentes do peito e do dedo perseguindo-a para onde quer que fosse, buscando vingança por serem abandonados, homens de terno caçando-a com garfos e facas gigantes, finalizando com uma viagem de barco envolvendo muita luta com o clã Nara. Acordou tensa e suada, tentando recapitular o que tinha acontecido no último dia. Notou que estava em um lugar diferente sem se lembrar como havia chegado ali.
– Já anoiteceu? Conseguiram consertar o barco? – a ninja perguntou para a patroa, que havia notado seu despertar, lembrando que o mercúrio já deveria ter ido embora do barco faz tempo.
Sobre a pergunta da mulher, bem… Hemumu imaginou que nunca fosse acordar também. Apesar de descansar, não teve exatamente um sono muito confortável. As dores dos ferimentos deveriam perdurar por mais um tempo, então não adiantava ficar forçando remédios. Enquanto a isso, restava orar pra não pegar uma infecção e trocar os curativos. O último pesadelo envolvendo a viagem de barco e ataque de ninjas a deixaram preocupada, mas não se lembrava de ter visto símbolos dos Nara entre aqueles mercadores. Além do mais, tinha acordado em uma cama, não em um caixão. Estranhou aquele contato, já que passou tanto tempo com gente orgulhosa, fresca e implicante. Responderia com hospitalidade, até entender o que estava acontecendo.
– Estou… melhor. – a garota pensou em responder com um “estou viva”, mas nem disso tinha muita certeza. Pelo batimento cardíaco e cinco sentidos até então presentes, podia pensar nessa possibilidade, mas o pós-vida ainda era um mistério. Se Hemumu não fosse uma vampira, podia bem ser uma alma penada presa nesse mundo. – Não tenho muita certeza, acho melhor só me chamar de Hemumu. Então, quais são os planos da viagem?
Hemumu precisava alcançar uma base da Spades em alguma ilha. Não tinha muita certeza, mas de lá poderia falar com algum jounin pra tentar contato com Nine-senpai e reportar o fracasso da missão. Uma vez que ela não fazia ideia de quem tinha marcado com o rastreador e sua saída de Vintória não foi nada pacífica, podia esperar no mínimo uma expulsão da organização. Mas precisava arcar com as consequências. Talvez Vahlor Island ou Loser's Town – o que tivesse nos planos de parada da mulher.
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