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Grim 2 [Tópico definitivo]

2 participantes

descriptionGrim 2 [Tópico definitivo] EmptyGrim 2 [Tópico definitivo]

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Para um melhor entendimento da história, é recomendado ler os capítulos anteriores:

Grim: https://www.forumnsanimes.com/t99283-grim-topico-definitivo





Aviso: a história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 5

Início de uma nova jornada

Galanoth olha para as suas mãos com sangue e fica em estado catatônico enquanto reflete.

“Mestre Grim” Chamou Inin.

O aprendiz se aproxima enquanto chama por Galanoth.

“Mestre Grim” Chamou Inin tocando o ombro de Galanoth.

O Draconiano branco volta a realidade.

“Inin ?!” Disse Galanoth.

“Eu consegui, eu consegui despertar o mana” Comentou Inin.

“Isso é bom” Comentou Galanoth.

“E agora ? o que a gente faz com tudo isso ?” Perguntou Inin enquanto olhava em volta.

“Acho melhor sairmos daqui” Disse Galanoth enquanto percebia pessoas chegando e vendo a destruição.

Galanoth pega a bandana do draconiano que ele havia acabado de matar e sai dali o mais rápido que pode.  

Pouco tempo depois, na casa de Galanoth:

Galanoth estava observando a bandana que pegou enquanto ouvia a história de Inin.

“Uma grande onde choque ?! “ Comentou Galanoth sobre o que havia acabado de ouvir.

“Isso é raro ?” Perguntou Inin.

“Pra falar a verdade, não. É bem simples provocar ondas de choque apenas liberando o seu mana” Respondeu Galanoth.

“Poderia fazer isso de novo lá fora ?” Perguntou Galanoth.

Os dois saem da casa e Inin tenta se concentrar mas o seu mana não se manifesta.

“Você disse que estava sendo bastante pressionado na hora. Tive uma idéia” Disse Galanoth.

Ele dispara estacas de metal, que rapidamente se modificam e formam uma cúpula ao redor de Inin.

“O que está fazendo ?” Perguntou Inin assustado.

“Vou recriar a situação em que você esteve quando usou o mana” Disse Galanoth.

Galanoth começa a pressionar a cúpula, Inin começa a se desesperar enquanto empurra o metal para os lados.

"Mestre Grim, isso não é legal de se fazer!" Gritou Inin com medo.

A situação continua  assim até Inin, numa explosão de emoção, libera o seu mana enquanto empurra a cúpula.

“Agora sim senti algo” Disse Galanoth.
       
Ele desfaz a cúpula e libera Inin.

“Tá acontecendo de novo, mestre Grim” Comentou Inin ao ver a sua aura.

“Ótimo, agora foque no que está sentindo e tente manter o seu mana assim” Disse Galanoth.

“Quanto tempo eu tenho que manter assim ?” Perguntou Inin.

“Tenta o máximo que conseguir” Respondeu Galanoth.

Eles ficam alguns instantes em silêncio.

“E então ? conseguiu a sua vingança ?” Perguntou Inin.

“Sim” Respondeu Galanoth.  

“E como se sente ?” Perguntou Inin.

“Sinto que não mudou nada, aqueles caras eram só mais um galho dessa árvore que eu tenho que cortar” Respondeu Galanoth.

Inin desativa a sua aura e a ativa novamente várias vezes.

“Consegue usar o mana sempre que pode ?” Perguntou Galanoth.

“Não, eu preciso estar bastante focado pra isso” Respondeu Inin.

“Acho que já está pronto pra a próxima etapa do treinamento” Respondeu Galanoth.

“Próxima etapa ?” Perguntou Inin confuso.

“Vou te levar para darmos a volta ao mundo” Disse Galanoth.

“Vamos viajar pelo mundo ? que legal imagino o tanto de coisas que eu vou vere aprender com isso ... mas por que você não me treina aqui ? deve saber muitas técnicas, mestre Grim” Respondeu Inin.

“ Bem ... eu também tive que dar “uma volta ao mundo” durante o meu treinamento com o meu mestre” Respondeu Galanoth.

Galanoth pega o mapa e o mostra para Inin.


Grim 2 [Tópico definitivo] Imagem12


“Vejamos, estamos aqui, no continente de Jabu, vamos começar viajando pelo resto do continente” Disse Galanoth.

"Quanto tempo temos para essa jornada ?" Perguntou Inin.

"Quem sabe, a minha durou uns 365 dias. Talvez esse prazo seja suficiente" Respondeu Galanoth.  

A noite é marcada por uma refeição e um sono revigorante, na manhã seguinte Galanoth pega algumas coisas, entre elas a bandana de antes e uma bússola e ambos começam a sair da vila de forma.

“Mestre Grim ?!” Perguntou Inin.

“Sim” Respondeu Galanoth.

“Percebi que a sua casa parece um pouco pequena. Como é que você conseguiu tanto dinheiro pra viajar o mundo ? ” Pergunto Inin.

“Consegue ver as máquinas de plantação lá longe ?” Apontou Galanoth.

“Você usa uma daquelas máquinas para trabalhar mais rápido ?” Perguntou Inin.    

“Eu uso todas para trabalhar, todas ao mesmo tempo, desde que voltei pra cidade. Isso rendeu uma pagamento extra” Respondeu Galanoth.

Inin fica impressionado com isso.

"Queria poder ter o magnetismo" Comentou Inin.  

Ambos saem dos limites da vila.

"Para que direção vamos ?" Perguntou Inin

Galanoth gira a bússola de forma aleatória até cair numa direção.

"Vamos para o leste " Respondeu Galanoth apontando para uma floresta ao leste .

"Nossa, me pergunto se que criaturas devem morar lá, será que tem algum dragão ? eu tive sorte de não ter visto nenhum dragão antes de chegar aqui" Comentou Inin.  

"Esse garoto fala demais" Pensou Galanoth irritado.

"Inin, tive uma outra idéia para ajudar no seu treinamento" Disse Galanoth.

"E qual é ?" Perguntou Inin.

Galanoth dispara metal de suas mãos para cima e os transforma em correntes que se prendem em Inin, fazendo-o ter que carregá-las.

"Que pesadas" Reclamou Inin.

"Tente manter o meu ritmo correndo com essas correntes pesadas" Disse Galanoth.

Galanoth aumenta a sua velocidade de locomoção e Inin tenta acompanhá-lo. Assim começa o 1º dia de sua jornada.


Continua ?





E assim começamos a 2º saga de Grim, eu aproveitei e fiz um desenho do mapa de Frantic para facilitar a localização.

Link para o desenho não ficar no limbo: https://imgur.com/1ImVGCf

descriptionGrim 2 [Tópico definitivo] EmptyGrim-capitulo 6

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1-Gostaria de agradecer pelo +60 vistos

2-pessoal, o Omega teve uns problemas com o PC essa semana então não estranhem caso o ritmo de lançamento diminuir nas próximas semanas.




Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 6

Chegada ao País do Ouro

Uma criança draconiana vai até um riacho com uma peneira minerar ouro para o seu pai abusivo. Ela começa a usar a peneira incessantemente mas não consegue nada.

“Tenho que achar, se não ele vai me bater de novo” Pensou o garoto de forma desesperada

Ele continua  até que percebe uma mulher draconiana, ela andava sobre as águas, indicando um controle básico de mana da parte dela, e oferece uma moeda de ouro para a criança.

1 mês depois, dias atuais:

Galanoth continuava avançando pela floresta, logo atrás dele estava Inin, que estava se esforçando ao máximo para carregar as correntes presas ao corpo dele.

“Já caminhamos dezenas de quilômetros, posso largar isso ?” Perguntou Inin.

“Pode” Respondeu Galanoth.

Galanoth usa o seu magnetismo para soltar as correntes e Inin as joga no chão.

“Devemos ter atravessado a fronteira, estamos no País do Ouro agora" Comentou Galanoth.

“País do Ouro ?!" Respondeu Inin.

Nesse momento Inin é pego por uma grande Wyvern e levado para o alto. Galanoth o segue e o encara.

“Eu consigo, só preciso de concentração” Disse Inin.

Ele se esforça e consegue liberar a sua aura de mana gerando uma onda de impacto que afasta a Wyvern e a faz soltá-lo. Galanoth vê Inin caindo e faz uma plataforma de metal com as correntes, o jovem pega impulso na plataforma e pula para acertar a Wyvern com um forte soco. O soco tão forte que arranca uma presa e quebra outro vários dentes da criatura, fazendo-a recuar.
   
“Dragão desgraçado’ Disse Inin irritado.

Ele pega a presa que caiu.

“Parece ser um Wyvern” Observou Galanoth Grim.

Wyvern são o tipo de dragões que tem apenas duas patas e um par de asas.

“Bem que poderia guardar, essa presas são úteis para fazer armas ou vender” Aconselhou Galanoth.

“Vou lembrar disso” Comentou Inin enquanto olhava a presa.

Nesse momento Galanoth avista uma vila poucos quilômetros a frente e ambos decidem ir lá.

“Conhece esse lugar, mestre Grim ?“ Perguntou Inin.

“Essa é uma vila do país do ouro” Respondeu Galanoth.

“Já imagino o que devem fazer lá ” Comentou Inin.

“Uma das principais atividades do país é a mineração de ouro, tem muitas jazidas nessa região e faz com que ela seja uma das nações que mais se destacam do bloco continental” Explicou Galanoth.

A dupla chega na entrada da cidade e logo são encarados por todos. Galanoth e Inin percebe que todos alí estavam usando artefatos ou acessórios de ouro mas a maioria parecia magra demais.

“Somos turistas, de outra nação” Respondeu Galanoth.

Os aldeões se alegram e os felicitam.

“Parabéns nobres viajantes, vocês são os primeiros a visitar a nossa crescente vila desde a reforma que tivemos há pouco tempo” Disse o líder da vila.

Ele começa a acompanhá-los enquanto eram todos escoltados por guardas.

Pouco tempo depois:

“Sabe Grim, nossa a Vila Dourada nunca foi a que mais se destacou no país do ouro apesar do nome redundante. Essa é uma das áreas em que temos menos jazidas para investir, mas tudo mudou depois que ela chegou” Disse o líder da vila.

“Ela ?” Perguntou Inin.

“A mãe de ouro” Respondeu o líder da vila.
     
“Desde que ela chegou há 1 mês, nós fizemos bastante reformas na cidade. Graças aos seus poderes de transmutação, ela não só conseguiu aumentar a produção de ouro, como também nos protege e aumentou todo ânimo da vila“ Explicou o líder da vila.

“E como os primeiros a ver o resultado disso gostaríamos de presenteá-los com isso” Disse o Líder da vila oferecendo dois colares dourados.

“Podem pegar, temos ouro para dar e sobrar” Disse o líder da vila.

Os dois aceitam. No momento em que Inin coloca o colar ele vê uma draconiana treinando em cima de um telhado de uma mansão, ela estava golpeando um boneco de treino com vários golpes rápidos.

“Aquela lá em cima é a Mãe de ouro ?” Perguntou Inin.

“Não, aquela é a irmã dela, a Tia de ouro” Respondeu o líder da vila.

Pouco tempo depois, numa floresta próxima a cidade:

“É um lugar legal mas não vamos ficar aqui por muito tempo ” Disse Galanoth.

"Tenho que fazer umas perguntas pro pessoal dessa cidade" Pensou Galanoth enquanto lia um mapa da Vila Dourada.

“Estou para a próxima etapa do treinamento mestre Grim” Disse Inin.

"Próxima etapa ?! Claro, claro" Respondeu Galanoth.

“O que vai ser ?“ Perguntou Inin.

“Transformação do mana” Disse  Galanoth.

Ele se concentra e cria uma pequena esfera elétrica do seu dedo, em seguida Galanoth a lança para cima e a explode.

“Eu também posso fazer isso ?” Perguntou Inin.

“Com tempo e dedicação, sim, mas acho melhor você tentar transformar o seu mana em outra coisa” Respondeu Galanoth.

“Tipo aquela onda de choque que você gerou da última vez, talvez você consiga reproduzir aquilo de novo” Disse Galanoth.

Inin começa a elevar o seu mana e se concentrar.

“Tente focalizar a onda de choque de forma que faça um ataque frontal“ Disse Galanoth.  

Inin focaliza a onda de choque em um soco que atravessa várias árvores seguidas e bate numa montanha.

“Tá bem, tente focalizar a área do ataque para não destruir tudo” Comentou Galanoth Grim.  

"Continue praticando, eu tenho uns assuntos pra resolver na vila" Disse Galanoth.

"Isso vai manter o garoto ocupado até lá" Pensou Galanoth.

Inin passa a tarde inteira praticando enquanto que Galanoth volta para a vila. O Draconiano passa numa taverna para beber água, e após virar o copo, ele decide perguntar sobre a bandana.

“Garçom !” Chamou  Galanoth.

“Eu gostaria de pedir inform…”

Nesse momento todos dentro da loja começam a gritar de emoção, a Mãe de Ouro havia entrado no local e atraído toda a atenção.

Continua ?

descriptionGrim 2 [Tópico definitivo] EmptyGrim-capitulo 7

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1- Gostaria de agradecer pelos +85 vistos pessoal.




Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 7

A mãe de ouro

A mãe de ouro havia roubado toda a atenção ao entrar no estabelecimento, a draconiana de cabelos dourados cumprimenta a todos e se senta do lado de Galanoth enquanto espera algo para beber.

“Então, você é a famosa mãe de Ouro ?” Perguntou Galanoth.

“Sim, sou eu mesma” Respondeu Ela.

A mãe e de Ouro é atendida.

“Nada melhor do que me refrescar depois de criar umas 400 toneladas de ouro hoje” Comentou a mãe de Ouro.

“Criar isso tudo exige uma boa quantia de mana, estou impressionado de você não estar cansada” Comentou Galanoth.

“Bem, alguém tem que trabalhar pelo progresso do país não é ? não da pra confiar no reino de Jabu para tudo né ?” Respondeu a mãe e de Ouro um pouco nervosa.

Os reinos são superpotências que reguem os outros países do continente evitando conflitos internos e prestando serviços.

“Realmente, alguém tem que cuidar disso. Eu gostaria de saber se …”

Antes que Galanoth pudesse perguntar algo ele ouve gritos do lado de fora, todos saem do estabelecimento para ver.

“Quantos dragões ” Comentou Galanoth sobre o que via.

O mesmo dragão que Inin havia golpeado trouxe o resto do bando, haviam dezenas de Wyverns. Inin que estava descansando na cidade depois de um dia glorioso de treino consegue ver vários dragões se aproximando.

“Essa não, são muitos dragões para os guardas darem conta” Comentou um civil.

“Devemos contatar ao reino e chamar os cavaleiros ?” Comentou outro civil.

Nesse momento a tia de ouro aparece pulando de uma construção.

“Agora, Rika!” Gritou ela.

Rapidamente a mãe e de ouro cria um pilar de ouro para que a tia de ouro pudesse pegar mais um impulso e se aproximar dos dragões, ela então concentra o seu poder mágico ao ponto em que todo o seu corpo é envolvido de energia elemental de flamejante e faz uma investida, matando vários Wyverns nesse ataque.

“Nossa, ela parece uma bola de fogo no céu” Comentou Inin impressionando.

A tia de ouro consegue pousar e vários dragões a seguem. A draconiana pensa rápido e cria um escudo de ouro para se defender. Enquanto isso, no solo, os guardas da vila tentam atirar nos dragões usando arcos e bacamartes.

“Aquele dragão voltou para perder mais um dente” Pensou Inin enquanto pulava de casa em casa até o wyvern.

Ele consegue impulso e acerta um soco no dragão. O dragão sente o golpe, no entanto, ele visivelmente não leva tanto dano quanto havia levado várias horas antes, o que confunde Inin. O dragão serpe gira para golpear Inin com sua cauda mas o draconiano consegue reagir e se defender. O golpe o lança de volta para o chão.

“Não entendo, como eu posso ter ficado mais fraco ? “ Pensou Inin.

Galanoth aparece do lado dele.

“Acho que é a hora de você testar o que aprendeu no treino, se ainda tiver mana” Disse Galanoth.

“Claro, mestre Grim” Concordou Inin.

O jovem draconiano se concentra e dispara o seu punho de onda de choque, o golpe atinge o dragão mas não é forte o bastante para derrubá-lo.

“O que ?!” Disse inin confuso.

“Acho que a sua técnica começa a perder força depois de certa distância” Observou Galanoth.

“Seja como for, vou logo acabar com isso” Disse Galanoth.

Num piscar de olhos os wyverns são fatiados de diversas maneiras, o que impressiona a todos. Enquanto isso, a Tia de ouro continuava na defensiva tendo que se defender de vários dragões com seu escudo.

“Esses dragões são muito chatos” Reclamou a tia de ouro.

Galanoth pousa atrás dos dragões, e com uma inspiração, ele cospe fogo queimando todos os dragões que estavam alí.

“Por que o escudo ficou tão quente do nada ?” Perguntou a Tia de Ouro.

Ela baixa o escudo e vê o que havia passado. Todos estavam impressionados com o pdoer de Galanoth Grim.

“Você é bem forte, hein. Por acaso é um cavaleiro com essa capa e essa armadura ?” Perguntou a mãe de ouro.

“Não, sou só um viajante” Respondeu Galanoth.

“ Ah, um turista. Vejo que não está usando o colar de ouro que eu mandei dar pros visitantes” Respondeu a mãe de ouro.

“Eu não faço questão de usar esses acessórios ” Respondeu Galanoth.

“Mas eu insisto” Respondeu a mãe de ouro.

Ela cria um anel de ouro e dá para Galanoth.

“Aceite, como recompensa por ter nos ajudado e como prova de nossa hospitalidade” Disse a mãe de ouro.

Galanoth aceita o presente mas apenas o guarda no bolso. Depois disso, ele se encontra com Inin.

“Vamos passar a noite nessa vila,amanhã nós vamos continuar a jornada” Disse Galanoth para Inin.

Pouco tempo depois:

Enquanto andava até a pousada Inin continuava se perguntando sobre o ocorreu mais cedo. Ele havia exagerado no treino ? Ele havia treinado de uma forma inadequada ? O dragão que ele acertou havia ficado mais forte ? Inin realmente estava pensativo sobre ter ficado mais fraco.

De repente ele tropeçar em uma espécie de quelônio.

Quelônio é o nome que agrupa todas as formas de tartaruga identificadas.

O animal esconde a cabeça no casco por causa do susto.

“Desculpe o incômodo amiguinho” Disse Inin.

Ele enrola o seu colar de ouro no casco do quelônio.

“Toma, para atrair as fêmeas“ Comentou Inin.

Ele vai para a pousada dormir, e acabar o seu 1º dia de jornada.

Uma noite de sono depois:

Era o dia seguinte na pousada e o 2º dia da jornada de Galanoth Grim e Inin. O jovem draconiano acorda completamente revigorado e cheio de energia.

“Vejo que dormiu muito bem” Comentou Galanoth.

“Com certeza” Respondeu Inin.

“Nem parece que eu estava mais fraco ontem de noite” Pensou Inin.

“Estou pronto para aprender aquela sua magia de cuspir fogo hoje, mestre Grim” Disse Inin.

“Aquilo ? aquilo não é magia, nós draconianos podemos fazer isso de forma natural” Respondeu Galanoth.

“Sério ? que legal” Comentou Inin.

“Sim, precisei treinar muito para poder atingir as glândulas responsáveis pela combustão” Comentou Galanoth.

“Tem muitas coisas que nós, draconianos podemos fazer, Inin” Disse Galanoth.

“E como eu vou descobrir o que eu posso fazer ?” Perguntou Inin.

“Evoluir enquanto luta é uma boa idéia, foi assim que superei meus limites” Disse Galanoth.

“Entendi” Disse Inin ele se levanta e sai do quarto da pousada.

“Onde você vai ?” Perguntou Galanoth.

“Vou lutar contra a Tia de Ouro, evoluir enquanto luto com ela” Respondeu Inin.

“Ainda dá pra dormir mais um hora antes de servirem o café da manhã da pousada” Comentou Galanoth enquanto via a hora.


Continua ?

descriptionGrim 2 [Tópico definitivo] EmptyGrim-Capítulo 8

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Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 8

Ouro dos tolos

Inin andava pela cidade procurando a Tia de Ouro até que de repente tropeça no mesmo quelônio da noite anterior.

“Desculpe de novo, amiguinho” Se desculpou Inin.

Ele percebe que o animal estava bem fraco.

“Ei, qual o problema ?” Perguntou Inin enquanto verificava o quelônio.

“Você está doente ? ta até mais magrinho” Comentou Inin.

“Igual ao pessoal dessa vila” Disse Inin.

Nesse momento Inin começa a ligar os pontos, as pessoas ficando mais magras do que o normal, ele ficando mais fraco após começar ao usar o colar. Inin corre direto para os únicos 7 guardas da vila que estavam próximos.

“Olá jovem, quer tirar uma foto conosco ?” Perguntou um dos guardas.

“A mãe de ouro …” Disse Inin

“O que tem ela ?” Perguntou o guarda.

“Ela …”

Enquanto isso, numa sala:

“E então qual a próxima parte do seu plano irmã ?” Perguntou a Tia de Ouro.

“Vamos começar com a propaganda, vamos espalhar nossa influência para outras vilas até chegar na capital e depois vou concorrer as eleições para líder dessa nação” Disse a mãe de Ouro.

“De pouco em pouco vou ficar mais poderosa até enfim ter todos esses tolos aos meus pés” Comentou a Mãe de Ouro.

“Certo, vou se consigo sinal de rádio para falar de você” Disse a Tia de Ouro indo embora da vila.

De volta a Inin:

“A mãe de Ouro está absorvendo a energia de todo mundo ?! ” Comentou o guarda.

“Eu tô falando sério! Ela deve estar usando esses acessório com a magia dela, por isso tá todo mundo tão magro “ Disse Inin.

Ele entrega o colar de ouro para um dos guardas colocar.

“Eu não tô me sentindo mais fraco” Comentou um dos guarda.

“A tartaruga em que eu coloquei esse colar sentiu os efeitos da noite pro dia” Disse Inin.

“Olha, garoto. Vai ver a tartaruga só deve ter comido um lixo que fez mal a ela” Disse o guarda tentando o acalmar.

“Mas e as pessoas ?” Perguntou Inin.

“As pessoas estão mais magras mas não é como se estivessem desnutridas” Respondeu o guarda.

“É, elas provavelmente deve estar se entupindo com besteiras agora que ficaram mais ricas” Disse o guarda que está com o cordão de ouro.

Ele tira o cordão e gira até o arremessar numa pequena planta.

“Além do mais, por que a Mãe de Ouro faria isso ? ela já é amada aqui. As pessoas podem ser gananciosas mas ela é humilde, está sempre andando com todo mundo e é gentil com os pequeninos” Comentou o guarda.

“Cara …” Disse outro guarda o chamando.

Todos olham para a pequena planta que estava começando a perder folhas.

“A taxa de absorção, deve ser algo lento demais para os draconianos notarem mas muito forte em pequenos animais” Percebeu o guarda.

“Isso é ruim, temos que parar ela” Inin.

“Acho que devemos contatar o reino e pedir para enviarem um cavaleiro” Disse um outro guarda.

“Chame-os. Até lá temos que nos livrar de todos os acessórios de ouros da cidade” Disse o líder dos guardas.

Eles passam pela vila recolhendo tudo e mandando os aldeões a não tocar em nada que tenha ouro. Com toda a confusão, a Mãe de Ouro ouve tudo e decide checar.

Num local afastado da vila:

“O que fazemos com todas essas peças de ouro ?” Perguntou Inin.

“Podemos tentar enterrar no solo, assim a Mãe de Ouro nunca vai descobrir ” Disse o líder dos guardas.

“Descobrir o que ?” Gritou a Mãe de Ouro confrontando eles de cima de uma colina.

“Posso saber o que estão fazendo com esse ouro ?” Perguntou a Mãe de Ouro.

“Esse Ouro está adulterado, estamos nos livrando dele o enterrando” Respondeu um dos guardas mentindo.

“O Ouro que eu criei com o meu mana, adulterado ? impossível, deixe-me ver o que eu posso fazer aí “ Disse a Mãe de Ouro se aproximando do Ouro.

Ela se aproxima e se agacha para verificar.

“Ela já está suspeitando, talvez se eu atirar nela com a guarda baixa eu consiga pará-la aqui” Pensou o líder dos guardas.

Ele aponta sua bacamarte para atingir a Mãe de Ouro e atira com sua bacamarte.

“Sabia que você ia fazer isso” Pensou a Mãe de Ouro ao ouvir o disparo.

Ela reage ao tiro e pega a bala.

“E então ?” Comentou a Mãe de Ouro.

Todos ficaram com medo.

“Nós já descobrimos o seu truque Mãe de Ouro. Você está usando o seu mana para absorver a energia das pessoas e ficar mais poderosa” Respondeu Inin.

“É, eu usei sim, achou que eu daria ouro grátis para todo mundo ser algo em troca ?” Perguntou a Mãe de Ouro.

“Você é uma grande trapaceira” Respondeu Inin.

“Quanto vocês querem para ficarem calados sobre isso ? ” Perguntou a Mãe de Ouro enquanto já começava a moldar o seu mana.

“Não vamos nos calar quanto a isso“ Disse um dos guardas.

Nesse momento chega último guarda que havia contatado ao reino para enviarem um cavaleiro.

“Pessoal, eu já contatei o reino, em breve um cavaleiro deve chegar aqui e…”

O guarda se cala assim que vê a Mãe Ouro.

“Droga, posso ter ficado poderosa, mas ainda não estou no nível para lutar com um cavaleiro” Pensou a Mãe de Ouro.

“Nesse caso …” Disse a Mãe de Ouro.

Ela cria uma lança de Ouro e atira no líder dos guardas, mas ele é salvo por Inin no último instante.

“Você é rápido garoto, bem mais do esses paspalhos mas não vai ser o bastante pra me derrotar” Comentou a Mãe de Ouro.

Ela usa os acessórios de Ouro da pilha e começa a modificá-los para formar um grande martelo de Ouro e esmagar Inin, o jovem draconiano desvia com muita dificuldade do ataque.

“ Eu não preciso chegar até você pra te dar um surra” Disse Inin.

Ele desfere um punho de onda de choque, que acaba atingindo a Mãe de Ouro e fazendo-a retroceder um passo. Inin não para e começa desferir várias vezes esse golpe na Mãe de Ouro até que ele consegue se aproximar e acertar um gancho que a manda para o alto.

“Você conseguiu ? derrotou ela ?” Perguntou o líder dos guardas.

Nesse momento todos ouvem risos e a Mãe de Ouro se levantam.

“Aquilo doeu um pouco, mas para me derrotar você vai ter que fazer muito mais do que isso” Comentou a mãe de Ouro.

Inin tenta novamente usar o punho da onda de choque mas a mãe de Ouro desvia com facilidade.

“Agora que eu sei dos seus truques você não vai me atingir tão fácil” Comentou a Mãe de Ouro.

Ela aparece na frente de Inin com sua velocidade, o jovem tenta acertá-la com socos e chutes mas ela desvia com certa tranquilidade. A Mãe de Ouro vê uma abertura e pisa no pé de Inin, fazendo-o abrir a guarda e em seguida o golpeia algumas vezes para o derrubar com um chute.

“Você só é rapidinho mesmo” Comentou a Mãe de Ouro.

Nesse momento ela é acertada por vários tiros de bacamartes e flechas, mas nenhum consegue furar o seu corpo.

“Ela tão resistente que os tiros não fazem o efeito” Comentou um dos guardas.

Eles desistem de usar as armas e tentam lutar contra ela usando artes marciais, a Mãe de Ouro consegue lidar com os 7 sem maiores dificuldades e começa a derrubar todos com poucos golpes.

“Droga, ela é muito mais forte que o cara da vassoura ” Pensou Inin com muita dor no chão.

“Meus golpes, mesmo com mana não são fortes o bastante para ferir ela de uma forma considerável. Tenho que pensar e usar outro jeito” Pensou Inin.

Ele começa a acumular o mana.

O último dos guardas cai no chão derrotado.

“Francamente, vocês são tão fracos. Nem precisei gastar o meu mana com isso” Disse a Mãe de Ouro.

“Tenho que sair desse lugar, mudar o meu visual e recomeçar o plano antes que o cavalheiro chega” Pensou Ela preocupada.

Nesse momento Inin se levanta, a Mãe de Ouro se vira mas não consegue desviar a tempo do novo golpe de Inin, um punho de onda de choque concentrado. o golpe a atingi e a faz bater no numa árvore, o chão atrás da árvore se racha ao ponto de assustar os pássaros que estavam próximos.

Na vila dourada:

Galanoth estava tomando um café da manhã até que percebe um pico de mana.

“O que o Inin tá fazendo ?“ Se perguntou Galanoth.

Ele usa o seu sensor.

“Espere um momento, por que todos os acessórios de Ouro dos moradores estão na floresta ? e o mana que está neles … e ela usava isso para absorver energia ?” Pensou Galanoth.

“Se eu tivesse pensado em fazer isso antes …” Reclamou Galanoth sobre o seu sensor de mana.

Enquanto isso no reino de Jabu:

Dois draconiano estavam numa sala, um deles era alto, até para os padrões draconianos e aparentava estar acima do peso porém em forma, e o outro estava sentado numa mesa.

“Sabe, geralmente poderiam enviar qualquer cavaleiro para cumprir essa missão devido a baixa escala de poder em que está o alvo …” Disse um draconiano numa mesa.

“... Mas acontece que o lugar de onde vem esse alerta teve um pequeno boom económico no último mês, se puder descobrir a origem disse também eu agradeceria, Kira” Disse o draconiano na mesa.

Kira era um cavaleiro draconiano com um bom prestígio dentro do reino. Ele aceita a missão com um olhar meio decepcionado.

“Qual o problema ? não posso confiar na sua grande força e capacidade investigativa pra isso” Disse o draconiano na mesa, indo até Kira e revelando estar em uma cadeira de rodas.

“Pode contar comigo, Rei "Respondeu Kira.

Ele rapidamente sai do castelo e anda pelas ruas até ser confrontado por uma criança.

“Papai, olha só o desenho que eu fiz hoje ?” Disse o filho de Kira.

“É um bom desenho Júnior, mas agora eu tenho que ir" Comentou Kira.

“Ir ? mas você prometeu que ia ficar comigo hoje” Respondeu Kira Jr.

Kira pensa um pouco sobre isso.

“Está bem filho, mas prometa que vai ficar longe da ação assim que chegarmos lá” Disse Kira enquanto levantava o seu filho.

A criança promete e ele a leva nos ombros.

Enquanto isso nos proximidades da Vila Dourada:

A Mãe de Ouro estava desnorteada. Ela volta a si, e se dá conta que tem sangue em seu rosto, ela havia sido acertada em cheio pela técnica e fica furiosa com isso.

“Ora, seu pirralho! agora você me irritou muito” Disse a Mãe de Ouro furiosa.

Ela vai até a pilha de acessórios de ouro e usa o seu mana para transformá-los em várias agulhas.

“Essa não ” Disse Inin ao perceber a desvantagem.

Antes que ela possa atirar as agulha, Galanoth chega ao campo de batalha.

“Aquele cara ?!” Disse a Mãe de Ouro.

Continua ?

descriptionGrim 2 [Tópico definitivo] EmptyGrim-Capítulo 9

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Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 9

A ganância é a ruína dos tolos

“Essas pessoas roubaram todo os acessórios de ouro da cidade e estão tentando me matar” Mentiu a Mãe de Ouro para Galanoth.

Galanoth começa a andar até os guardas e Inin mas se vira para a Mãe de Ouro.

“Já percebi o seu truque, Mãe de Ouro” Disse Galanoth.

“Que seja” Disse Ela.

Ela atira as agulhas para tentar para acertar todos, mas rapidamente Galanoth consegue invocar esferas metálicas para formar um escudo e protegê-los. Ao baixar a fumaça a Mãe de Ouro percebe isso e se impressiona.

“Você não é a única que sabe brincar com metais” Disse Galanoth.

“Tanto faz, eu mesma acabo você” Disse a Mãe de Ouro.

Ela tenta golpear Galanoth mas ele desvia de todos os seus ataques e num momento oportuno ele dá um peteleco nas costas da Mãe de Ouro que a arremessa para longe.

“Droga. Esse poder, nem um cavaleiro normal é tão forte assim” Pensou a Mãe de Ouro.

A Mãe de Ouro rapidamente coloca as mãos no chão transformando tudo em ouro e tentar esmagar Galanoth, ela usa o seu mana o máximo que pode para aumentar a pressão mas Galanoth facilmente consegue quebrar o ouro e sair.

“Que Resistência absurda” Pensou a Mãe de Ouro.

Ela não desiste e ainda com as mãos no chão transforma ouro em várias agulhas para tentar cravá-las em Galanoth mas nenhuma delas consegue furar o draconiano. Galanoth afasta todos as agulhas flexionando os músculos e avança contra a Mãe de Ouro. Ao se aproximar ele desaparece com sua velocidade, o que a deixa confusa. A mãe de Ouro olha para o lado procurando Galanoth e é derrotada com um golpe do mesmo.

Todos começam a comemorar.

“Boa, mestre Grim” Comentou Inin.

“Alguém prende ela” Disse Galanoth.

“Por que você usa o seu magnetismo para prender ela no ouro ?“ Perguntou um guarda.

“Ouro não é magnético” Respondeu Galanoth.

Ele sente um mana forte e consegue agarrar uma estaca de ouro com a mão. Era a Tia de Ouro, havia sentido o estrondo do golpe de Inin e veio verificar..

“Ora ora, parece que vocês descobriram todo o nosso esquema” Disse a Tia de Ouro.

“Veio se render ?” Perguntou Galanoth.

“Não. Diferente da minha irmã preguiçosa, eu não obtive o meu poder sugando a energia dos outros, eu treinei para chegar nesse nível e fiquei mais forte do que ela” Comentou a Tia de Ouro.

Ela libera todo o seu poder.

“Ela realmente é mais forte do que a Mãe de Ouro” Percebeu Galanoth após sentir o mana dela.

A Tia de Ouro faz a sua técnica e reveste o seu corpo de chamas para avançar contra Galanoth, o draconiano simplesmente reage na hora certa e, com um chute leve a lança para cima, como uma bola de futebol. A Tia de Ouro cai de vários metros de altura e chega a fazer uma pequena cratera no chão.

“Isso... isso ainda não acabou” Disse a Tia de Ouro levantando com um pouco de dificuldade.

Galanoth dá um passo à frente, o que a assusta e a faz se trancar em uma cúpula de ouro. Galanoth solta um sorriso debochado e começa a cuspir fogo.

“Muito quente, muito quente” Disse a Tia de Ouro ao perceber o ouro começando a derreter.

Galanoth lança um estaca de metal, que atinge a tia de ouro e se transforma ao ponto de envolver todo o corpo dela e a protege do Ouro derretido. Galanoth puxa a tia de ouro para perto e usa o magnetismo para transformar aquele metal em algemas para ela. A tia de ouro ainda cria uma adaga de ouro e tenta avançar mas Galanoth desvia e a derruba com o um golpe nas costas.

O draconiano olha em volta e percebe que ambas estavam sofrendo com vários ossos quebrados.

"Acho que peguei pesado, de novo" Pensou Galanoth meio decepcionado.

Pouco tempo depois:

A Mãe e a Tia de Ouro haviam sido presas e seus poderes foram selados. Após isso, um curandeiro local havia curado os ferimentos de Inin e estava tratando os guardas feridos no confronto.

“Sinceramente nem sei como agradecer, vocês nos ajudaram de verdade desmascarando essas vigaristas” Disse o líder da vila.

“Não tem o que agradecer, é sempre bom ajudar as pessoas” Disse Inin.

“Na verdade, eu gostaria de perguntar uma coisa” Disse Galanoth.

Ele mostra a bandana para o líder da vila. O líder observa atentamente o símbolo na bandana.

"Sabe de onde essa bandana veio ?" Perguntou Galanoth.

“Esse símbolo, essa certamente é de alguém da Terra dos Campos de Taraxacum” Respondeu o Líder da vila.

“Esse País fica ao nordeste daqui” Disse o Líder da vila.

“Agradeço pela informação” Agradeceu Galanoth.

“Eu sinto muito pela vila perder sua principal atividade” Comentou Inin.

“Não sinta, nós confiamos demais no ouro, que esquecemos de outras coisas que o Frantic tinha a nos oferecer. Vamos começar a criar esses jabutis que perambulam pela vila para pecuária” Disse o líder da Vila.

Eles se despedem e a dupla parte para o seu próximo objetivo.

“Mestre Grim ?” Chamou Inin.

“Sim” Disse Galanoth.

“A Terra dos campos de Taraxacum fica ao nordeste daqui, isso está de acordo com o plano inicial de jornada ?” Perguntou Inin.

“Eu tenho uns assuntos pendentes naquele país” Disse Galanoth.

Poucos minutos depois:

Ainda era de tarde e finalmente Kira chega à vila dourada no País do Ouro.

“Ele o que ?!” Disse Kira surpreso após ouvir a explicação.

“Um draconiano branco de capa vermelha já resolveu a ameaça, graças a ele a Mãe e a Tia de Ouro foram derrotadas” Explicou o líder da vila.

Kira fica um pouco constrangido com a situação.

“Lá se vai o pagamento” Pensou Ele.

Ele suspira e volta a perguntar.

“Mãe de Ouro, acho que pelo nome já posso deduzir que foi graças a ela que essa vila teve um boom econômico” Presumiu Kira.

“Sim, ela criou ouro” Disse o líder da vila.

“E como elas já estão presas esse pico de produção de ouro da vila certamente vai parar. Pessoalmente acho que essa é uma questão que vocês devem resolver com o presidente do país do Ouro” Disse Kira.

“E agora, papai ? a gente vai voltar pra casa ?” Perguntou Kira jr.

“Bem, investigações podem demorar dias então acho que a gente pode passear um pouco até lá” Disse Kira.

“Sério ?” Perguntou Kira jr. com entusiasmo.

“Sim, eu ouvi dizer que vai ter um torneio nas ilhas migrantes daqui há uns dias” Disse Kira.

Continua ?

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2-Também gostaria de agradecer por passar a meta dos 4K vistos em O Refugiado , rumo aos 6K pessoal





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Grim

Capítulo 10

A coisa veio do espaço

Ainda era de tarde, Galanoth e Inin estavam andando pelas matas para cortar caminho até a Terra dos campos de Taraxacum.

“Vejo que já está começando a se acostumar com as correntes Inin” Comentou Galanoth.

“Nem tanto, ainda estão muito pesadas” Respondeu Inin enquanto corria ofegante.

“Acha que vamos chegar nesse outro país até de noite ?” Perguntou Inin.

“Se depender da velocidade em que você corre, eu diria que não” Comentou Galanoth.

“Está bem vamos parar aqui. 5 minutos” Disse Galanoth.

Ele desfaz a tira as correntes de Inin e o jovem sente um alívio. Galanoth começa a voar para chegar no topo de uma árvore.

“Vamos lá, espero que esteja aqui” Comentou Galanoth enquanto procurava.

Ele acha algumas frutinhas amarelas e começa a comer. Nesse momento Galanoth olha para o lado e percebe uma espécie de Antena ao longe.

“Que estranho, estações de rádio geralmente ficam nos arredores das cidades” Pensou Galanoth.

Ele e Inin vão até lá verificar, mas ao passar de uma árvore marcada um tiro é disparado, Galanoth rapidamente desvia e dá um passo para trás.

“O que é aquilo ?” Perguntou Inin.

Uma espécie de robô sniper com rodas estava patrulhando a área marcada, havia mais de um deles.

“Eu nunca vi algo tão tecnológico assim” Comentou Inin.

No geral, a tecnologia de ponta em Frantic era similar a da Terra na década de 1930, mas o que Galanoth e Inin estavam vendo era algo avançado, tão avançado que poderia até superar a tecnologia de ponta da humanidade atual.

A área marcada era de 0,4 Km² , circular e estava sendo protegido por vários robôs snipers.

“Essa Tecnologia é bem avançada em comparação ao resto de Frantic, igual a…”

Antes de terminar da Falar Galanoth lembra do veículo do grupo que sequestrou o seu irmão e começa a agir destruindo todos os robôs snipers da área e avançando. Inin fica confuso mas o segue. Enquanto passavam pelo terreno, eles veem alguns painéis fotovoltaicos, indicando que o morador dali tinha um gerador de energia solar.

“Mestre Grim, não parece uma boa idéia invadir um terreno como esse, tudo aqui parece muito hostil” Disse Inin.

Ele veem uma grande casa e começam a se aproximar. Enquanto isso, o morador da casa recebe a chamada de que os robôs snipers havia sido destruídos.

“Hora de ativar o sistema de segurança nível 2 “ Disse o Morador enquanto apertava um botão na sua luva.

De repente alguns robôs começam a sair do solo, eles tinham quase 3 metros, um canhão que atirava lasers em um braço e uma mão para golpear na outra. Um robô maior escondido entre as árvores se revela também, ele era muito alto, com quase 5 metros, era esguio e parecia mais forte que os outros. Galanoth não se importa e continua andando com raiva enquanto recebe os vários tiros, já Inin começa a lutar com os robôs.

“Ele resiste a todos os tiros como se não fossem nada, esse cara é cavaleiro por acaso ? com essa roupa com certeza deve ser” Pensou o dono da casa.

Galanoth derruba a porta com um chute.

“Esse cara não é um usuário de magia” Pensou Galanoth ao tentar usar o seu sensor.

Enquanto isso, em outro cômodo, estava o dono da casa. Era um outro draconiano, um cientista. Ele estava escondido e com uma arma laser.

“Invasor, diga a que veio” Ordenou o cientista.

“Você é um ladrão ? ou só um cavaleiro que não respeita a propriedade privada ?” Perguntou o cientista.

“Tenho que dar um jeito de enrolar ele e chegar no meu laboratório” Pensou o cientista.

Antes que o cientista pudesse formular um plano, Galanoth já estava próximo dele, o cientista pula para trás e puxa o gatilho.

“Caia perante a minha arma de raios!” Disse ele.

Galanoth resiste ao tiro e rapidamente cria um ferrão de metal em seu dedo, que prende o cientista pela gola da camisa na parede.

“Essa tecnologia, para quem você forneceu ?” Perguntou Galanoth sem paciência.

“Fornecer ? vocês são literalmente os primeiros a vir aqui” Disse o cientista.

Galanoth fica confuso com a resposta.

“Há quanto tempo você construiu isso ?” Perguntou Galanoth.

“Pouco mais de 3 semanas “ Respondeu o cientista.

Nesse momento Galanoth o solta e chama Inin, que havia acabado com todos os robôs com muita dificuldade.

“Explique” Disse Galanoth.

23 dias atrás:

Uma nave, bastante tecnológica, passa pelo sistema Fran.

“Aqui é a agente Eloíse” Disse Eloíse num comunicador.

“Consegui despistar aqueles caçadores de recompensas mas a minha nave foi atingida…”

Eloíse tira a mão da barriga e vê que ela estava perdendo muito sangue.

“...e eu também” Disse Eloíse.

“Não vai ter jeito, com a minha nave assim eu vou ter que pousar em dos planetas deste sistema” Disse Eloíse.

“Só espero que o “experimento” não seja perdido na queda ele, acabou de entrar em hibernação” Disse Eloise.

Ela passa por algumas complicações durante a aterrissagem no planeta e o impacto faz o seu ferimento abrir mais. A Nave sofreu várias avarias durante a aterrissagem também.

“Eu… tenho que… passar as coordenadas” Disse Eloíse enquanto se arrastava até o comunicador.

“Não posso deixar o “experimento” acordar” Disse Eloíse.

Ela perdeu forças e caiu agonizando no chão, a última coisa que ela vê antes de morrer é a silhueta de um draconiano se aproximando dos destroços da nave.

Tempo atual:

“Depois disso comecei a usar essa tecnologia das partes da nave que eu achei para montar essa base” Explicou o cientista.

“Você achou tecnologia extraterrestre ?! Que veio das estrelas ?! Impossível, não tem como isso ser real, não é mestre Grim ?” Perguntou Inin.

“É real, Vida fora de Frantic existe. Seja em Jaci, seja em Guaraci, ou seja em um planeta bem longe, a vida sempre existe em algum lugar” Respondeu Galanoth.

Jaci e Guaraci são os dois satélites que orbitam o planeta Frantic, o primeiro age de forma parecida a Lua com uma rotação sincronizada e sendo visível majoritariamente de noite. Já o segundo tem uma rotação num ritmo um pouco diferente e é possível ser visto de dia durante boa parte do ano.

“Entendi, mas a propósito … por que você montou uma base tão longe da sociedade assim ?” Perguntou Inin.

“Infelizmente, na minha vila, ninguém tem o intelecto para entender as minhas experiências então preferi me isolar e trabalhar sozinho” Respondeu o cientista.

“Eu, Lattes vou ser conhecido mundialmente pelas minhas invenções e avanços científicos” Disse Lattes.

“Por falar nisso, por que você está tão interessado nessa tecnologia ?” Perguntou Lattes.

“Estou caçando pessoas que também tinha uma tecnologia acima da média” Respondeu Galanoth.

“Me diga Lattes, você conhece esse símbolo ?” Perguntou Galanoth enquanto entregava a bandana.

“Esse símbolo ?! lembro que ano passado alguns caras passaram na minha antiga vila, eu conheço eles de vista mas acho que os mercadores devem ter falado com eles” Respondeu Lattes.

“E aonde fica essa sua antiga vila ?” Perguntou Galanoth.

“Uns 7 km daqui” Respondeu Lattes.

“Obrigado pela informação” Disse Galanoth.

Enquanto isso, entre as folhas do alto de uma árvore da base, uma pequena criatura, parecida com uma larva parasita, acorda dentro de um compartimento de vidro. Ela começa a lutar e a se mover até começar a cair da árvore e quebrar o vidro se libertando.

Galanoth sai da casa e em direção à vila.

“Ei, espera um momento!” Chamou Lattes.

Galanoth ouve e se apoia na árvore para ouvir.

“Sabe quanto trabalho eu tive para construir aqueles robôs antes de vocês 2 destruírem eles ? quero que conserte” Disse Lattes.

“O Inin vai ter ajudar a consertar” Disse Galanoth.

“O que ?!” Disse Inin.

“Ele quebrou a maior parte dos robôs, ele conserta” Disse Galanoth.

“Mas você tem magnetismo, você poderia fazer isso mais rápido” Disse Inin.

“Considere isso … parte do seu treinamento” Disse Galanoth.

A pequena criatura agarra na capa de Galanoth e vai embora com o draconiano. No momento em que Galanoth acelera com sua super velocidade a pequena criatura não aguenta por muito tempo e cai, causando um pequeno furo na capa.

Galanoth chega a vila onde morava Lattes, ele pergunta por alguns comerciantes sobre a marca, depois de muito procurar ele enfim consegue uma resposta.

“Eu lembro de uns caras que compraram algumas coisas aqui faz um tempo, um deles usava essa mesma bandana e eles tinham um desses veículos super tecnológico igual ao maluco do Lattes” Respondeu o comerciante.

“Sim, é deles mesmo que eu tô falando. Tem alguma ideia de onde eles vieram ? ” Perguntou Galanoth.

O comerciante faz um sinal e Galanoth dá uma moeda a ele.

“Lembro que eles estavam conversando e pelo que eu lembro da conversa, um deles mencionou que mora na Terra dos campos de Taraxacum” Respondeu o comerciante.

“Eu sei, mas qual região em específico ?” Perguntou Galanoth.

“Eu não estou muito bem lembrado” Respondeu o comerciante.

Galanoth entrega mais uma moeda para ele.

“Região Oeste, perto de uma área mais montanhosa” Disse o comerciante.

“Mais alguma informação ?” Perguntou Galanoth.

“Não, só isso” Respondeu o comerciante.

Galanoth dá mais uma moeda para ele.

“Eu realmente não lembrava dessa vez, mas obrigado pela moeda extra” Disse o comerciante.

Galanoth vai embora irritado.

Continua ?


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Grim

Capítulo 11

Final e Recomeço

O pequeno parasita se rasteja pela floresta até achar um roedor que havia acabado de sair de uma briga por comida, ele se aproxima sorrateiramente e entra na ferida do roedor, que sente mas ignora logo em seguida e volta a comer.

Enquanto isso:

Galanoth volta até a base de Lattes, diferente da outra vez, ele vê a árvore com uma pintura improvisada e algo escrito.

“Bata 3 vezes” Leu Galanoth.

Galanoth dá 3 batidas e uma espécie de microfone na árvore começa a falar.

“Auto ! quem se aproxima de minhas terras ?” Perguntou lattes.

“Sou eu, Grim” Respondeu Galanoth.

Lattes deixa ele passar até chegar na base.

“Mestre Grim, você não vai acreditar. O Lattes é um cara muito legal, ele transformou o dente de wyvern que eu tinha em uma faca” Noticiou Inin com entusiasmo.

“Fabuloso. Descobri uma localização mais exata de onde os caras que levaram o meu irmão vieram, Já está quase anoitecendo então vamos arranjar uma pousada na vila e partir amanhã” Disse Galanoth.

“Não é necessário você podem dormir aqui essa noite” Disse Lattes.

“Sério ? que legal da sua parte” Disse Inin.

”Deixar 2 estranhos que você conhece a menos de 1 dia dormirem na sua casa assim. Você não parece ter a melhor fama na cidade ” Comentou Galanoth.

“Por acaso você não vai tentar fazer experiências com a gente ? não é” Perguntou Galanoth.

“Sim e não” Respondeu Lattes.

Galanoth começa a fazer uma expressão intimidadora.

“Estou testando umas novas camas e como vocês são os únicos aqui, acho que poderiam ser os voluntários” Disse Lattes.      
 
“Está bem, mas espero que não seja uma cama com espinho” Disse Galanoth.


Enquanto isso:

O roedor começa a cuspir sangue, mais sangue acaba saindo de seus olhos e ouvidos e ele tem um colapso. Poucos segundos depois ele acorda com os olhos vermelhos e algo que  parece tentáculos se movendo pela sua esclera. O parasita havia tomado controle dele.

De noite:

Galanoth e Inin estavam num mesmo quarto no laboratório, ambos estavam em camas articuladas bastante avançadas.

“Uma cama controlada por um pequeno controle” Comentou Galanoth.

Ele começa a apertar esperando ajustar a sua cama.

“Acho que o meu está quebrado” Comentou Galanoth.

Galanoth estava com o controle da cama de Inin e estava bagunçando a cama dele enquanto o mesmo lutava para se equilibrar e não cair.

“Tanto faz, pelo menos os colchões são confortáveis” Disse Galanoth antes de dormir.

O draconiano deixa uma espécie de armadilha de  linha metálica na entrada da sala, no momento em que a linha for rompida, Galanoth sentirá é será acordado para evitar um ataque.

No dia seguinte ele se despedem de Lattes e continuam na busca, assim começava o 3º dia da jornada.

Enquanto passava Voando, o roedor infectado sente o cheiro e reconhece Galanoth, ele começa a seguir Galanoth mas é atropelado por Inin em alta velocidade.

“Droga, tropecei num rato” Reclamou Inin.

“Desculpa aí” Disse Inin se desculpando.

O jovem draconiano volta ao seu curso e começa a acelerar, apesar de carregar correntes pesadas.

“Vamos logo, Inin. Estamos quase na fronteira para a Terra dos campos de Taraxacum” Comentou Galanoth.

Após algumas horas eles alcançam o seu objetivo e chegam até a área montanhosa.

A Terra dos campos de Taraxacum é uma pequena nação conhecida por ter vários campos com plantas do gênero taraxacum, ou como é mais comumente conhecido, Dente-de-leão. A região ao leste do país é uma área mais montanhosa e com alguns vulcões adormecidos.

Galanoth voa até o alto de uma montanha e Inin o segue pulando com muita dificuldade.

“Ei, acho que já esto me acostumando com essas correntes, já me sinto até mais rápido e forte“ Comentou Inin feliz.

“Consegue ver alguma coisa ?” Perguntou Inin
           
Galanoth vê uma vila com muita fumaça saindo e decide ir lá.

“Essa vila … está totalmente destruída” Percebeu Inin enquanto se aproximava.

Galanoth vê o símbolo em uma das construções da vila e percebe que era o mesmo símbolo da bandana, eles haviam chegado na vila. Ao entrar na vila e passar por ela, eles percebem vários corpos mortos e muita destruição, a tecnologia havia sido destruída e até crianças haviam perecido.

“Meus Deus, isso foi um massacre !” Comentou Inin.

Galanoth ficava afetado pelo que via mas tentava se manter indiferente.

“Eu acho que devemos procurar …“  

Antes que Inin possa terminar de falar eles ouvem alguém agonizando e vão ver, eles encontram um draconiano no chão bastante ferido e com cortes.

“Ele está paralisado! Deve ter sido envenenado“ Percebeu Galanoth.

“Acha que consegue levá-lo para hospital de uma vila próxima ?” Perguntou Inin para Galanoth.

“Não adianta” Disse o Draconiano envenenado.

“O veneno que que corre em mim é um veneno do submundo que dificilmente um hospital normal tem um antídoto, já é tarde demais pra mim” Disse o Draconiano.

Inin o coloca sentado numa posição mais cômoda.

“O que aconteceu aqui ?” Perguntou Inin.

“Fomos atacados, eles usavam armaduras e eram usuários de magia mas não eram cavaleiros” Respondeu o draconiano.

“E por qual motivo vocês foram atacados ?” Perguntou Galanoth.

O draconiano envenenado fica em silêncio e não responde a pergunta.

“Responda. Você está nos seus últimos momentos de vida, não tem motivos pra mentir” Respondeu Galanoth.

“Tem razão, já está tudo acabado de qualquer jeito... ”

“... Fomos atacados porque invadimos vilas menores de outros países e sequestramos jovens” Respondeu Ele.

“Como eu suspeitava” Comentou Galanoth com certa raiva enquanto jogava a bandana para o draconiano envenenado.

“Seu grupinho acabou invadindo a minha vila “ Disse Galanoth.

“Então foi você quem matou eles ?!” Concluiu o Draconiano.

“Quantas vilas a sua gente já invadiu ? Quantas famílias foram separadas ?” Perguntou Galanoth.

“Eu não me lembro” Disse o draconiano.

“Exato” Respondeu  Galanoth.

“Sei que pecamos” Respondeu Draconiano.

“E pelo o quê ? fizeram isso por toda essa tecnologia super avançada ?” Perguntou Galanoth.

“Fizemos o que fizemos pelo bem de nossas próprias crianças” Respondeu o Draconiano.

A resposta deixa Galanoth e Inin confusos.

“Certa noite, sujeitos bastante poderosos apareceram, tentamos chamar os cavaleiros mas eles não vieram, tentamos resisitir mas foi em vão. No final o lider da vila propôs uma troca, se trouxéssemos outras pessoas eles deixariam as nossas em paz” Explicou o Draconiano.

“Nós preparamos um time de guerreiros para fazerem isso e eles nos deram um pouco de equipamento facilitar. Nós fazíamos o máximo para esconder o segredo dos mais jovens da vila” Explicou o Draconiano.

“Esses sujeitos atacaram vocês por estarem demorando no acordo ?” Perguntou Galanoth    
   
“Não, foram outras pessoas que fizeram isso” Respondeu o Draconiano.

“Você tem alguma idéia de como eram esses sequestradores ?” Perguntou Galanoth.

“Nenhuma, eles usavam capuzes. Sequer tinham nomes, apenas códigos” Disse o draconiano.

O coração do draconiano fica cada vez mais fraco até parar por causa do veneno.

“No fim ... não conseguimos salvar ninguém, tudo o que restou … foi o arrependimento” Disse o draconiano antes de fechar os olhos pela última vez e morrer.

Inin verifica e percebe que o coração dele parou. Ele e Galanoth não ficam bem com o que ocorreu.

O draconiano branco anda alguns passos e cai de joelhos de frustração.

“E agora ?” Perguntou Inin.

“Agora acabou!” Disse Galanoth.

“Nunca mais vou ver o meu irmão. Na melhor das hipóteses ele deve ter sido vendido como escravo ou simplesmente tido os seus órgãos roubados” Disse Galanoth.    

“Toda essa jornada foi por isso, não pra treinar você ” Disse Galanoth.            
 
Inin se decepciona com o que ouviu.

“Agora não nos resta mais nada, garoto. Você segue o seu rumo e eu sigo o meu” Disse Galanoth.      

O draconiano fecha os olhos por uns instantes e respira fundo para poder seguir em frente mas quando ele os abre Inin ainda estava do lado dele.

“O que você ainda tá fazendo aqui ?” Perguntou Galanoth.

“Querendo ou não, você foi uma das únicas pessoas que me tratou bem desde que eu perdi a memória e … todo herói tem que ter o seu sidekick né ?” Respondeu Inin.

“Herói ?! você parece até o meu irmão falando assim “ Comentou Galanoth.

"Alguém tem que parar esses sequestros. E se você não me ajudar, eu mesmo vou sozinho!" Disse Inin.

O draconiano suspira e se levanta.

“Eu ... sinto que não fui 100% justo com você, Inin. O que acha de começar de novo ?” Perguntou Galanoth enquanto estendia a sua mão.

“Claro, já !” Respondeu Inin apertando a mão dele.

“Acho que esse momento de superação não pega muito bem considerando que estamos em uma vila cheia de cadáveres” Comentou Galanoth durante o aperto de mão.  
 
“E o negócio da meta dos 365 dias ainda está de pé ?” Perguntou Inin.

“Claro! só gastamos uns três dias até agora ” Respondeu Galanoth.

Ele se prepara para dar um passo e voltar a sua jornada mas ele tropeça na sua capa e acaba caindo.        
 
“Que estranho, minha capa está rasgada” Comentou Galanoth.

Ele observa a marca que o rasgo que o parasita havia deixado, devido ao tropeço Galanoth acabou rasgando a capa ainda mais ao ponto de cair uma pequena parte no chão.

“Próxima parada, uma vila que tenha um costureiro” Disse Galanoth.

Ele começam andar para fora da vila.

“E quanto a toda essa gente morta ?” Perguntou Inin.

“Não se preocupe, a gente avisa as autoridades nacionais quando chegarmos na próxima vila” Respondeu Galanoth.

“Me pergunto, quem faria uma coisa dessa ?” Se perguntou Inin.


Continua ?

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Grim

Capítulo 12

Chegada a vila Officinale

Um jovem draconiano, com cerca de 16 anos franticos, chega a vila destruída.

“Mas que merda ?” Comentou ele ao ver tudo destruído.

Ele corre em desespero e começa a ver todos mortos, o jovem não acredita no que vê e grita de horror.

Esse jovem era Oribá,um draconiano talentoso que já havia aprendido a usar a magia e havia saído para caçar durante a destruição da vila.

“Quem faria uma coisa dessas ?” Se perguntou Oribá.

Enquanto isso, em outro país:

Um gigantesco dragão quadrúpede estava se aproximando de uma vila, ele parecia muito poderoso, capaz de destruir aquela vila inteira com um simples tapa. Parecia que ele ia acabar com tudo até que alguém chama a atenção dele.

“Ei grandão!” Chamou um draconiano.

Esse draconiano usava uma espécie de armadura, totalmente diferente da que os cavaleiros do reino de Jabu usam.

“Essa cidade é filiada e protegida pelos paladinos da justiça, vá procurar comida em outro canto !” Disse o Draconiano.

O Dragão solta um forte rugido que não intimida o draconiano.

“O aviso está dado” Disse o draconiano.

O dragão levanta a sua pata que era do tamanho de um prédio e ataca mas o draconiano consegue parar o ataque com uma mão e a empurra, em seguida o draconiano rapidamente aparece na frente do dragão e acerta um forte soco que o afasta da vila.

“Mesmo nessa distância ele ainda é um perigo” Pensou o draconiano.

Ele começa a voar até o dragão quadrúpede e o carrega para cima,o jogando para o alto logo em seguida. O draconiano começa a concentrar uma poderosa esfera de mana giratória e a lança no dragão o raspando até não sobrar nada.

“Que fácil” Pensou o draconiano.

Logo vários aldeões vão até ele agradecer.

“Você é realmente incrível, senhor Tipin ” Disse o líder da vila.

“Não tem o que agradecer” Disse Tipin.

Pouco tempo depois:

Oribá já havia enterrado todos os corpos e estava rezando por eles.

“Eu juro, que vou achar os responsáveis por isso e castigá-los” Disse Oribá.

Ele procura por toda a vila equipamentos ou armas que podem ser úteis até que ele percebe um pequeno pedaço de pano no chão.

“Será que …”

Ele se concentra e usa a sua técnica para rastrear.

“O dono disso certamente sabe usar mana” Comentou Oribá.

“Ele está indo para aquela direção” Comentou Oribá apontando para a direção em que Galanoth e Inin foram.

Enquanto isso:

Galanoth e Inin chegam outra uma vila.

“Chegamos, Vila officinale, a capital desse país” Explicou Galanoth.

Após procurar um pouco eles acharam a loja do costureiro, ao abrir a porta ele ouve o sino tocar.

“Já estou indo ” Disse o Costureiro.

Das cortinas saí, não um draconiano mas um ser completamente diferente. Inin estranha um pouco a situação.

“Vejo que é um Inkaniano” Comentou Galanoth.

Osseus vaga, mais conhecidos como Inkaniano é mais uma das espécies dominantes do planeta. Sua altura era mais parecida a de um humano comum, eles pareciam um humanoide com um exoesqueleto que lembrava com um esqueleto humano mas que não era tão resistente quanto. Para compensar a falta de resistência, eles evoluíram com a capacidade de secretar um líquido viscoso que poderia cobrir todo o seu corpo e proteger dos impactos.

“Sim, eu sou. Qual é o serviço ?” Disse o costureiro.

Galanoth mostra a capa para ele e o costureiro começa a analisar.

Enquanto isso:

Kira e Kira jr estavam na capital em uma pousada. O cavaleiro pega um pequeno obelisco e começa a apertar alguns símbolos que estavam nele, logo o obelisco brilha e uma voz sai dele, era a voz do Rei.

“Como conseguiu esse número ?” Perguntou o Rei.

“Majestade Lacerta, sou eu, Kira” Respondeu Kira.

“Conseguiu descobrir as coisas sobre a vila dourada ?” Perguntou Eliper.

“Sim, eram duas vigaristas que usavam o mana pra criar ouro e sugar a energia dos aldeões” Respondeu Kira.

“Bom, missão cumprida” Comentou Lacerta.

“Tem mais uma coisa …” Continuou Kira.

“Quando eu cheguei na vila ambas já haviam sido derrotadas e presas” Explicou Kira.

“Os moradores disseram que quem as derrotou foi um draconiano branco de capa vermelha e poderes magnéticos. O nome dele era Galanoth Grim” Disse Kira.

“Galanoth Grim ?! nunca ouvi falar. Será que ele faz parte daquela milícia ? ” Perguntou Lacerta.

“Seja como for, se você por acaso o encontrar tente capturá-lo. Para conseguir se passar por um cavaleiro, ele no mínimo deve estar no nível de um” Ordenou Lacerta.

“Certo, farei isso” Disse Kira.

Enquanto isso, na vila:

Galanoth e Inin estavam andando enquanto discutiam o que fazer.

“Não acredito que a sua capa só vai ficar pronta daqui a uma semana” Reclamou Inin.

“Minha capa tem propriedades mágicas, temos sorte daquele costureiro saber mexer com isso” Respondeu Galanoth.

“Me pergunto o que vamos fazer até lá ?” Perguntou Galanoth.

Enquanto passava, Inin percebe um folheto de um torneio e decide pegar.

“Torneio nas ilhas Migrantes ?!” Leu Inin com curiosidade.

As ilhas Migrantes consistem em uma ilha cercada por ilhas menores, esse arquipélago ficou conhecido por ser o destino de várias espécies de dragões durante as migrações. Durante a época de migração, vários dragões, principalmente os dragões vermelhos, brigavam entre si para disputar as fêmeas e acasalar. Com o tempo, a população dessa ilha adotou essa característica de forma cultural organizando torneios na ilha.

“Parece uma boa de participar” Comentou Galanoth.

“Como é que a gente faz pra chegar nessa Ilha ? eu acho que precisaríamos pegar um barco ou algo assim, mas não sei se vai dar tempo … ”

“Eu sei onde fica” Disse Galanoth Interrompendo Inin.

Ele pega o jovem nos braços e se move em alta velocidade até a Ilha chegando lá em um instante.

“Vai lá se inscrever, vamos aproveitar essa semana antes do torneio para te fortalecer, dessa vez pra valer” Disse Galanoth.

Continua ?


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Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 13

Missão: Captura

De noite, Na Vila Officinale:

Galanoth e Inin estavam em uma pousada.

“Ainda não acredito que é tão rápido daquele jeito” Comentou Inin.

“É, acabei ficando assim de tanto treinar “ Respondeu Galanoth que estava no banheiro.

“Você deve ter usado alguma técnica ou…”

“Não tem técnica, só flexionei os músculos e disparei com minha velocidade” Disse Galanoth.

“Que tipo de treinamento você fez, mestre Grim ?” Perguntou Inin.

“O mesmo que o seu, andei pelo mundo conhecendo conceitos e novas formas de usar a magia com o meu mestre” Respondeu Galanoth.

“Então você meio que viajou o mundo ? legal” Comentou Inin.

“Mestre Grim, será que você poderia me ensinar como controlar as chamas nessa semana ?” Perguntou Inin.

“Vou tentar” Respondeu Galanoth.

Ele sai do banheiro abotoando o seu pijama e Inin percebe algumas marcas nos braços dele.

“Que tatuagens são essas ?” Perguntou Inin.

“Isso ?!” Disse Galanoth mostrando as marcas.

“Como você já deve ter percebido, eu consigo atirar estacas de metal do corpo” Explicou Galanoth.

“Sim, os poderes de magnetismo” Respondeu Inin.

Galanoth concentra o seu mana e libera o selo, das marcas saem algumas esferas metálicas.

“Eu selei essas esferas em mim para não ter o problema de ficar sem metal pra controlar durante uma luta” Explicou Galanoth.

“Você pensou em tudo” Comentou Inin.

"Só tudo o que eu percebi" Respondeu Galanoth.

"Poxa, imagino o quão fácil você poderia vencer o torneio se permitissem alguém da sua idade" Comentou Inin.

No dia seguinte:

Era o 4º dia da jornada de Grim e Inin. 2 guardas são enviados para a vila destruída conforme as informações dadas no depoimento de Galanoth Grim.

"Ué ? cadê os corpos ?" Perguntou um dos guardas.

"Essa vila realmente está destruída mas não tem ninguém aqui" Comentou o outro guarda.

Enquanto eles conversavam, um felino se aproximava. O felino era grande, do tamanho de um Ligre. Sua pelagem era branca mas com algumas pintas vermelhas nas patas a ponta de sua cauda era fina.

"Vai ver algum animal tenha comido os corpos" Presumiu o primeiro guarda.

"Num só dia ?! eu acho difícil..."

Antes que o outro guarda pudesse terminar de falar ele é atacado pelo felino, mas rapidamente seu parceiro o ajuda e tira o felino de cima dele.

"Gato desgraçado!" Disse o guarda que foi atacado.

"Relaxa, ele é só um, a gente da conta" Comentou o guarda que o salvou.

Enquanto isso, numa região montanhosa ao longe da Vila Officinale estava um bando de Dragões Dread dormindo em uma caverna.

Dragões Dread são uma raça de dragões conhecida por ter apêndices em volta da cabeça que lembram dreadlocks, esses dragões são majoritariamente noturnos e não tem uma visão muito boa, compensando isso com outros sentidos mais apurados.

Por azar do acaso uma espécie de gavião entra na caverna fazendo barulho, ele se aproxima de um dos dragões e tenta bicá-lo, o dragão incomodado balança a sua pata para afastar o Gavião. A ave não desiste e se aproxima para bicar o olho do dragão, o que o irrita e o faz acertar um tapa no gavião o que o joga para longe. O gavião começa a colapsar e morre enquanto que o Dragão começa a sentir uma espécie de irritação no olho, no entanto ele só ignora e tenta dormir. O parasita havia migrado para ele.

Enquanto isso, Na Vila Officinale:

“Vamos para o campo de treinamento dessa cidade ?” Perguntou Inin.

“Não, provavelmente deve estar cheio, vamos fazer isso longe da cidade” Respondeu Galanoth.

Uma foto deles é tirada. Longe dali, escondido em meio aos barris estava Kira Jr. com uma câmera fotográfica. Ele balança a foto em preto e branco até ela ser revelada e ele começa a analisar.

“Acho que esse deve ser o tal Galanoth Grim” Comentou Kira Jr.

Galanoth e Inin começam a andar até os limites da vila e Kira Jr. os segue.

“Percebi uma coisa, Inin. Você parece estar mais acostumado com essas correntes ?” Percebeu Galanoth enquanto ambos andavam pela vila.

“Sim, eu já consigo correr mais enquanto uso elas” Disse Inin.

“Sabe o que isso significa ?” Perguntou Galanoth.

“Que você vai me liberar delas hoje ?” Perguntou Inin.

“Não, vou aumentar o peso delas” Respondeu Galanoth.

Galanoth usa os seus poderes para fazer as correntes em Inin ficarem mais pesadas.

“Vou te esperar no topo daquela montanha longe da vila. Considere isso um ... "aquecimento" ” Disse Galanoth apontando para a montanha mais alta.

O draconiano de capa vermelha acelera em alta velocidade enquanto voa até a montanha. Kira Jr. vê isso e pega um pequeno obelisco no bolso.

"Meu pai vai capturar esse exibido" Pensou Kira Jr.

Enquanto isso:

O Dragão colapsa e grita de dor, o que acorda a todos os outros do bando. Ele acorda totalmente possuído pelo parasita e começa a atacar a todos.

Não muito longe dali, Inin continuava andando até a montanha.

“Cara isso tá tão pesado que eu acho que se eu correr, eu vou chegar na montanha exausto demais para treinar” Comentou Inin.

Ele dá de cara com um pequeno rio.

“Olha só, uma pequena aguinha para refrescar” Comentou Inin feliz.

Nesse momento ele ouve um barulho vindo das árvores. Inin rapidamente soca o chão e cria uma onda choque que faz todo o mato balançar e Kira Jr. cair, se revelando.

“O que faz aqui, garotinho ? está fotografando a fauna ?“ Perguntou Inin.

“Isso não é da sua conta” Respondeu Kira Jr.

“Que rude” Comentou Inin.

Nesse momento Kira jr. percebe algo estranho na água e tira uma foto, chamando atenção de Inin. Ele se vira e ambos veem sangue na água.

“Isso não parece nada bom” Disse Inin.

Ambos começam a seguir o rio para ver de onde vinha o sangue.

Enquanto isso:

Galanoth estava comendo um croissant no alto da montanha enquanto esperava Inin.

“Pelo visto ele saiu do percurso” Pensou Galanoth após sentir o mana de Inin mudando de direção.

“Espera um momento ... tem um outro mana, um bem mais forte que o do Inin vindo” Pensou Galnoth.

Nesse momento Kira chega aonde está Galanoth.

“Galanoth Grim, eu presumo” Presumiu Kira.

“Quer um croissant ?” Perguntou Galanoth.

“Não… Pensando bem, eu quero sim, mas vou prender você antes” Respondeu Kira.

“E por que você quer me prender ?” Perguntou Galanoth.

“Suspeito de milícia” Respondeu Kira.

“Eu não faço parte de milícia alguma” Respondeu Galanoth ofendido.

“Já que não vai cooperar por bem …”

Kira invoca o seu martelo e coloca o capacete de sua armadura.

“Vamos ver se ele consegue me dar uma luta decente” Pensou Galanoth.

Kira bate o seu martelo no chão com violência, várias pedras voam com o golpe e um pequeno tremor acontece. Galanoth olha para o chão e percebe que estava flutuando de forma não intencional.

“Esse é o poder do ajustador de altitude” Disse Kira.

Com um movimento as várias rochas flutuantes são lançadas em Galanoth, o cobrindo, mas o draconiano se liberta com sua força física.

Rapidamente, Kira faz um movimento com o martelo e puxa Galanoth para ele, ele acerta o draconiano branco com seu martelo, o lançando para longe. Em seguida Kira faz mais um movimento e joga Galanoth para o alto possível, cerca de 5km acima de onde eles estavam.

“Agora, o gran finale” Disse Kira.

Ele faz Galanoth descer em alta velocidade para se chocar contra o chão, no entanto Galanoth consegue reagir e pousar sem sofrer danos. Isso impressiona Kira.

“Já acabou de brincar com a gravidade ?” Perguntou Galanoth entediado.

Kira se irrita e o levita de novo, mas Galanoth rapidamente usa os seus poderes de levitação para fazer uma investida em Kira e acertar uma cabeçada na barriga dele. Kira cai no chão agonizando de dor enquanto Galanoth olha para ele.

“Qual é ? eu não bati tão forte” Reclamou Galanoth decepcionado com a luta.

“Acho que ser o mais forte tem suas desvantagens” Pensou Galanoth.

Ele olha o martelo de Kira no chão e tenta puxá-lo com o magnetismo, no entanto a arma para no ar.

“O ajustador de altitude tem um vínculo mágico comigo. Não vai ser qualquer um que vai roubá-lo de mim” Disse Kira puxando o martelo para a sua mão.

Ele se levanta com bastante dificuldade.

“Ainda vai continuar “ Pensou Galanoth.

Kira avança contra Galanoth o atacando com o martelo, mas o draconiano branco desvia com tranquilidade dos golpes.

“Não brinque comigo!” Disse Kira irritado.

Com um movimento ele faz várias pequenas rochas flutuarem e as joga em Galanoth, que consegue se defender.

“Ei, você sujou a minha capa” Respondeu Galanoth incomodado.

Enquanto isso:

Inin e Kira Jr. continuavam a seguir o rio até chegarem na entrada de uma caverna.
“Me pergunto de onde poderia ter vindo tanto sangue” Comentou Kira Jr. enquanto fotografava o rio mais uma vez.

Inin olha para frente e fica chocado com o que vê.

“Acho que já sei de onde veio tanto Sangue” Respondeu Inin chamando a atenção.

Havia um corpo de dragão mutilado às margens do rio e vários outros dragões mortos no lugar, eles estavam diante de uma carnificina.

“Quem fez isso deve ser muito forte, nem 1 guarda normal da cidade conseguiria matar tantos dragões dreds assim” Comentou Kira Jr. enquanto tirava fotos.

“Isso parece mais algo que uma criatura selvagem faria” Respondeu Inin.

Enquanto ambos conversavam, o dragão infectado estava atrás deles se alimentando de outro dragão dread morto. Ambos ouvem o som de um osso quebrando e percebem que algo estava atrás deles, Kira Jr. e Inin congelam de medo por um instante, mas antes que eles pudessem elaborar uma fuga o dragão infectado sente o cheiro de ambos e reconhece Inin da vez que ele atropelou o parasita. A dupla ouve o grunhido do dragão infectado e olha para trás.

Eles seriam as próximas vítimas.

Continua ?

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Grim

Capítulo 14

Operação: Resgate

"O Que a gente faz ? O que a gente faz ?" Cochichou Kira Jr. visivelmente com medo.

"Eu não sei" Respondeu Inin.

Mesmo tendo visto dragões antes, Inin estava diante de um situação que genuinamente o colocou medo. Aquele dragão não tinha o olhar de um dragão normal que caça para se alimentar ou marcar território, aquele dragão tinha o olhar de algo diferente, algo que queria matar a Inin deliberadamente, ambos os draconianos estavam paralisados.

O dragão infectado tenta avançar e Kira Jr. grita de medo mas Inin consegue reagir e acerta um punho de onda de choque no dragão, o afastando um pouco. Kira Jr. tira fotos do que viu.

O dragão infectado se recompõe e tenta arranhar Inin, que desvia mas é atingido de raspão no braço.

"Droga não consigo lutar direito com essas correntes" Pensou Inin.

O dragão infectado se prepara para avançar de novo e o jovem draconiano se afasta com medo. pega Kira Jr. Nós braços e corre para a caverna enquanto o dragão os persegue. O obelisco de Kira Jr. cai durante tudo isso.

"Aquilo não é um Dragão Dread normal" Comentou Kira Jr.

Eles estavam adentrando em uma parte mais escura da caverna, estava ficando cada vez mais difícil de enxergar. O dragão infectado tinha uma visão noturna muito boa e conseguia se aproximar deles sem problemas.

"Se não fossem essas malditas correntes eu já teria despistado esse bicho" Pensou Inin desesperado.

Ele pisa em um inseto o que o assusta cada vez mais. Ambos estavam correndo praticamente no escuro e com uma criatura perigosa atrás deles. Kira Jr. Tem a idéia de usar o flash da câmera para iluminar o caminho e o faz, revelando o caminho para uma área mais aberta com estalactites.

"Estalactites, bom" Pensou Inin ao vê-las.

Ele pula nas paredes e se segura nelas enquanto carregava Kira Jr.

"Não se preocupe garoto, ele não voa" Disse Inin tentando confortar Kira Jr.

O dragão infectado fica rodeando onde eles estão e depois se deita, aparentemente dormindo.

"Ele dormiu" Disse Kira Jr. Se preparando pra descer.

"Espera, deve ser uma armadilha" Disse Inin.

"E o que a gente faz agora ? o meu Tekhen foi destruído não dá pra chamar ninguém" Perguntou Kira Jr.

Tekhen é como eram chamados os pequenos obeliscos usados para comunicação à distância

Nesse momento uma das estalactites começa a quebrar e ambos quase caem. nesse momento o dragão infectado rapidamente abre os olhos e vai para perto de onde eles estão, o dragão começa a pular esperando que ambos caiam mas Inin pensa rápido e pula para outras estalactites. O dragão infectado simplesmente se afasta e deita de novo, como um predador esperando pela sua presa.

"Estamo ficando sem tempo, uma hora todas as estalactites vão cair" Disse Kira Jr.

"Não temos uma hora. Eu não sei como dizer isso garoto mas essas correntes são pesadas e os meus braços estão começando a ceder" Disse Inin.

Kira Jr. Usa o flash da câmera várias vezes para procurar uma saída.

Enquanto isso:

Kira continuava tentando acertar Galanoth até que ele bate no chão, causando um grande terremoto na área. O terremoto faz todas a estalactites quebrarem, o dragão infectado vê isso vai até ambos, quando parecia que eles seriam abocanhados, Inin consegue reagir e colocar a estalactite na frente, fazendo o dragão morder ela. Aproveitando a distração, Inin começa a acumular o poder mágico.

O dragão cospe a estalactite e Inin o golpeia com uma onda de choque concentrada, o mesmo golpe que ele usou na Mãe de Ouro. O dragão é perfurado e cai no chão, o que alegra Kira Jr.

" Você conseguiu!" Disse Kira Jr.

"Por que não usou isso antes ?" Questionou Kira Jr.

"Não consegui me concentrar ... eu tava com medo desse bicho" Respondeu Inin.

Inesperadamente o dragão se levanta como se não se importasse de ter tido um buraco no peito e ruge de raiva.

“Droga” Disse Inin.

Ele pega Kira Jr. e corre pela saída enquanto descem ainda mais pela caverna.

Enquanto isso:

Galanoth sente o mana de Inin tendo um pico.

“O que ele tá fazendo tão embaixo da terra ?” Pensou Galanoth.

Kira tenta dar uma poderosa martelada, mas Galanoth desvia, o que faz Kira atingir o chão. A martelada faz um terremoto que chega até a caverna onde Inin e Kira Jr. estão. Eles tropeçam e caem mas rapidamente se levantam passam por uma passagem estreita enquanto o dragão infectado os perseguia, o dragão entala na passagem e começa a se esforçar.

“Acho que ganhamos mais um tempo” Disse Inin extremamente ofegante pelo esforço.

Ele olha para cima e percebe que o teto era muito alto.

“Que lugar é esse ?” Se perguntou Kira Jr.

Eles haviam chegado numa ravina subterrânea.

Nesse momento eles ouvem o dragão se esforçando cada vez mais até que as suas costas começam a rasgar enquanto passam pela saída. A dupla começa a correr pela estreita ravina até chegar numa área mais aberta.

Enquanto isso:

Galanoth pousa no chão.

“Ele está por aqui“ Disse Galanoth rastreando o poder mágico de Inin.

Kira tenta atacar mas Galanoth desvia, fazendo-o atingir o chão de novo e causar mais um terremoto, que chega até onde Inin e Kira Jr. estão, o terromoto faz o chão rachar, revelando lava debaixo dele. Inin e Kira Jr. conseguem pular em cima de uma rocha flutuante.

“Pelo menos eu acho que isso deve parar ele” Pensou Inin

O dragão infectado olha a lava mas a ignora e pula nela o que assusta a dupla e o faz gritar de desespero encurralados.

Na superfície:

Kira continua tentando acertar Galanoth com Ajustador de Altitude. O draconiano de capa vermelha, agora sem paciência, segura o martelo e o empurra, fazendo-o atingir Kira, o nocauteando.

Sem mais interrupções, Galanoth começa a abrir um buraco no chão e chega até onde está a dupla. Quando Inin e Kira Jr. estavam prestes a serem comidos, Galanoth os salva num piscar de olhos.

“Mestre grim ?!” Disse Inin surpreso.

“O que é aquilo ? dragões daquele tipo geralmente não resistem a lava” Perguntou Galanoth.

“É um monstro! aquele dragão canibal não morre” Respondeu Kira Jr.

O dragão infectado tenta ir aonde eles estão mas era alto demais e o corpo do dragão infectado já estava se desfazendo na lava, tudo o que ele conseguia fazer era rugir com a situação. Suas patas são incineradas e ele cai, Galanoth, Inin e Kira Jr. observaram aquilo com uma mistura de sentimentos, curiosidade para saber o que era aquilo, fascínio, medo, tristeza e pena. As chamas consomem todo o corpo do dragão e ele cospe o parasita de forma que o trio não percebe, o Dragão Dread continua queimando e ficando imóvel até virar cinzas na lava.

“Acho que isso vai nos gerar uma história difícil de acreditar, crianças” Comentou Galanoth

“Eu tirei umas fotos” Disse Kira Jr.

A lava começa a borbulhar cada vez mais e logo sube de nível.

“Acho que tá na hora de ir” Disse Galanoth.

Ele segura os jovens e começa a voar para a superfície, o que ele não tinha percebido é que o parasita, agora um pouco diferente estava segurando na sua capa. Devido a alta velocidade o parasita não consegue se segurar bem e se solta no momento em que Galanoth chega na superfície caindo um pouco longe dele.

“Papai!” Disse Kira Jr. indo abraçar Kira.

“Junior, o que aconteceu ? por que está aqui ?” Perguntou Kira.

“Um dragão canibal zumbi atacou a gente mas o Grim nos salvou” Explicou Kira Jr.

“Ele realmente salvou você ? “ Perguntou Kira.

Kira Jr. balança a cabeça indicando que sim.

“E então ? ainda vamos lutar ?” Perguntou Galanoth.

Kira levanta o braço e o ajustador de altitude voa para a mão dele, Inin espera que um duelo comece mas Kira simplesmente guarda o martelo.

“Vamos júnior!” Disse Kira levando o seu filho embora.

Galanoth olha para Inin e percebe o quanto ele havia se esforçado.

“Que tal uma pausa pro almoço antes do próximo treino ?” Perguntou Galanoth.

Continua ?


Esclarecendo algumas possíveis dúvidas, o Dragão infectado tem um tamanho parecido com o de um T-Rex

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Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 15

Quem está aí ?

O pequeno parasita estava tremendo desde que voltou para a superfície, ele estava sofrendo uma mutação.

Enquanto isso:

Galanoth e Inin estavam numa lanchonete na cidade.

"Um dragão zumbi. Tá aí algo que não se vê todo dia" Disse Galanoth.

"O que você acha que pode ser ?" Perguntou Inin.

"Uma mutação, algum feitiço que deu errado, seja como for acho que não precisamos mais nos preocupar com isso" Respondeu Galanoth.

Nesse momento os guardas que foram investigar o depoimento de Galanoth entram na lanchonete bastante machucados. Galanoth percebe isso

"São vocês..." Disse Galanoth.

"Viram que o que eu falei era verdade ?" Pergunto Galanoth.

"Sim, o lugar estava destruído e deserto" Disse um dos guardas.

"Vocês parecem acabados" Comentou Galanoth com certa preocupação.

"Fomos atacados por um Pallidum, e depois um bando inteiro deles nos seguiu" Disse o outro guarda.

Panthera Pallidus, mais conhecido como Pallidum o nome do felino que havia atacado os guardas.

Pouco tempo depois, no alto de uma montanha:

"Vamos lá, Inin. Temos 1 semana até esse torneio começar, até lá vou fazer o mais forte possível" Disse Galanoth.

"Legal, finalmente vou aprender a fazer algo que você sabe" Comentou Inin.

"E o que você quer aprender ?" Perguntou Galanoth.

"Você sabe fazer aquela técnica que a Tia de Ouro fez quando pulo pro alto ?" Perguntou Inin.

"Ah, a manipulação de fogo ?! Sobre isso, faz um tempo que eu não uso esse tipo de técnica, então talvez isso demore um pouco" Respondeu Galanoth.

Ele se concentra e faz a seu braço pegar fogo, o que impressiona Inin.

"A técnica da Tia de Ouro consistia em cobrir o corpo de chamas ao avançar, para fazer isso é necessário ter controle para canalizar essa energia no corpo inteiro " Explicou Galanoth.

"E o que acontece se eu não tiver controle ?" Perguntou Inin.

Galanoth desativa a técnica mostrando seu braço com a roupa queimada.

"Isso deve tá doendo a beça " Comentou Inin ao ver isso.

"Fogo normal já não me machuca mais " Respondeu Galanoth.

"Vou te ensinar a manipulação de fogo" Disse Galanoth.

"Como primeiro passo disso …"

Galanoth cuspe uma pequena chama que ao atingir o chãos vira um pilar de fogo.

"...Você vai ter que manipular uma chama já existente" Disse Galanoth.

Enquanto isso, nos esgotos da cidade de Officinale :

A pequena criatura rasteja pelos esgotos, até encontrar um rato que estava se alimentando, a criatura age com cautela e sobe em um cano para atacar o roedor distraído. O roedor fica com a retaguarda exposta por um momento e a criatura entra pela parte de trás dele.

Pareceria que ocorreria de novo, parecia que o rato seria possuído pelo parasita e que o ciclo se repetiria, mas não ... criatura havia se modificado, mudado sua forma de atacar e aprendido. Ela faz um buraco na barriga do rato e sai diferente, ela agora tinha patas que facilitariam a locomoção.

A criatura começa a correr pelos esgotos até subir nos encanamentos e chegar no banheiro de uma idosa draconiana. A idosa ouve o barulho e vai até o banheiro, ela pega o desentupidor e começa a procurar atrás do vaso sanitário. A criatura corre e se esconde atrás da pia, mas a idosa não desiste de procurar.

"Malditos ratos!" Reclamou a idosa.

A criatura consegue uma brecha e foge sem ser vista. Cansada daquilo, a idosa desiste de procurar e fecha a porta do banheiro.

"Amanhã eu vou chamar os exterminadores de pragas" Disse ela trancando o banheiro.

A idosa prepara uma sopa da tarde, enquanto ela pega os ingredientes no armário a criatura consegue passar sem ser notada pela cozinha. A idosa termina a sopa e deixa numa mesa na sala mas volta para a cozinha para pegar um babador. Nesse momento ela ouve um barulho mas quando olha para trás não vê nada.

"Quem está aí ?" Perguntou ela irritada

A idosa ignora e começa o lanche. Ela pega a sopa com a colher e enfia na boca. Enquanto saboreava a sopa ela notou algo estranho.

"Espera um momento, será que eu exagerei no tempero…"

Nesse momento, a criatura pula de dentro da sopa para a boca dela, a derrubando no chão no processo, a criatura entra e mata a idosa silenciando ao abrupto som que ação teve.

Segundos depois, a criatura tenta ressurgir mas acaba não conseguindo sair de dentro da boca da idosa, ela estava maior. Ela se esforça mais e acaba arrancando a cabeça dela no processo. A criatura consegue colocar suas patas para fora, em seguida 2 olhos pedunculados sugem dos globo oculares da cabeça e uma pena boca havia se formado na criatura, tudo o que saiam eram grunidos.

A criatura continua o seu caminho, até sair pela janela, já havia anoitecido. Ela desce pelas escadas de emergência até olhar para baixo e encontrar um lobo revirando o lixo em um beco. A criatura começa a procurar pelas janelas até achar um vaso de plantas relativamente grande. Ela começa a empurrar até o vaso cair na cabeça do lobo e o nocautear.

Após isso, a criatura termina de descer no beco e entra na boca do lobo para assimilá-lo

Enquanto isso, na montanha:

Inin cai cansado enquanto olha para a luz do satélite Jaci. O jovem draconiano estava com correntes pesadas nas costas.

"Não dá pra ganhar todas" Comentou Galanoth.

"Já gastei todo o meu mana hoje e ainda sim não consegui aprender a manipular as chamas" Comentou Inin.

"Sem mana ?! Então não preciso mais mandar você fazer flexões toda vez que errar " Disse Galanoth.

"Já está até de noite " Comentou Inin.

"Sim, amanhã a gente continua " Respondeu Galanoth.

Ele carrega Inin e ambos voltam para a cidade voando.

"Mestre Grim, você acha que no ritmo em que eu evoluo vou conseguir vencer esse torneio?" Perguntou Inin.

"Eu não sei, organizar torneios é fácil naquelas ilhas, acontecem toda hora e com todo o tipo de gente. Talvez você dê sorte de encontrar jovens franzinos ou azar de encontrar prodígios que colocam medo até em cavaleiros" Respondeu Galanoth.

De volta ao beco, saliva caia no chão. Não era do lobo mas sim de uma boca que havia crescido atrás da cabeça do lobo, patas parecidas com as de um inseto saiam das laterais do corpo do lobo.

A criatura consegue imitar um som distorcido do uivo de um lobo.


Continua ?

descriptionGrim 2 [Tópico definitivo] EmptyGrim-Capítulo 16

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1-Desculpe a demora pra postar os capítulos pessoal, eu tava em época de provas.

2-Gostaria de agradecer pelos +395 vistos.




Aviso:A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 16

Rumo ao Torneio

Numa sala escura sendo iluminada por uma lâmpada havia 3 draconianos, o organizador do torneio e 2 encapuzados.

“E então ?” Perguntou um dos encapuzados.

“E então tivemos muitos candidatos para o torneio que eu organizei dessa vez, cerca de 64. Além disso, os ingressos começaram a vender quando souberam do boato que o próprio rei Lacerta viria ver esse torneio“ Explicou o organizador do torneio.

“Isso é bom, mais pessoal pra gente recrutar” Disse o outro draconiano encapuzado que estava sentado na cadeira.

Ele levanta o seu pé e começa a se coçar com ele.

“Não, isso não é bom. Não tenho patrocinadores, e com isso não vou ter grana pra sustentar esse torneio por tanto tempo assim” Disse o organizador.

“Então mude o Prêmio!” Disse o draconiano que estava se coçando.

“Mudar o prêmio ?! não posso mudar o prêmio, esse pessoal veio justamente por isso, se eu diminuir o prêmio eles vão desistir” Respondeu o organizador.

“Arranje um jeito de eliminar os participantes mais rápido” Disse o outro draconiano.

“Mas como eu vou eliminar tanta tanta gente assim ?” Perguntou o organizador.

“Vou tem quase 1 semana para pensar nisso” Respondeu o outro draconiano.

“Não vai querer pular fora do nosso acordo ? não é Epsilon-17 ?” Perguntou ele.

“Não, Gama-568” Respondeu o organizador do torneio.

“Que bom. Quando o torneio começar e …Para de se coçar, idiota! você não é cachorro"” Disse o draconiano incomodado com a força que o seu parceiro se coçava.

“Como eu estava dizendo, quando o torneio começar, meu parceiro vai estar nas enfermarias pronto para levar os corpos” Disse o draconiano.

A reunião termina e os encapuzados saem da sala.

“Hora de voltarmos para a nossa moradia temporária”

Ambos se separam e cada um vai para o seu canto.

O draconiano que estava se coçando chega aí apartamento bastante irritado.

"Você não é cachorro" Repetiu ele num tom de deboche.

"Quem o Gama-568 pensa que é ? Eu não me acostumei com o corpo de draconiano" Reclamou ele enquanto ia pro banheiro.

"Maldita alquimia mal feita!" Disse ele.

O draconiano fecha a porta do banheiro, e uma grande luz ilumina o local por pouco tempo. Em seguida sai um lobo antropomórfico dele.

"O importante é ser você mesmo que seja, estranho, seja você, mesmo que seja bizarro, bizarro, bizarro" Cantarolou o canídeo enquanto ia pro quarto.

"Amanhã eu faço outra alquimia" Pensou o canídeo.

Ele tenta dormir mas barulhos do andar de cima o incomoda. Ele pega uma vassoura e começa a bater no teto.

"Vê se diminui o volume da novela, sua velha!" Reclamou o canídeo.

Os barulhos continuam e ele perde a paciência.

"Vou apagar ela eu mesmo" Pensou o canídeo.

Ele usa sua super velocidade para chegar no apartamento de cima sem ser visto e arromba a porta.

Ao chegar no apartamento, o canídeo percebe que o rádio estava ligado e que o apartamento estava vazio, andando mais um pouco ele vê o corpo de sua vizinha idosa decapitado.

" Nem para desligar o rádio antes de morrer" Comentou o canídeo destruindo o rádio.

Enquanto isso, na cozinha. A criatura estava comendo tudo o que via na geladeira. Ela sente o cheiro do canídeo e olha para ele saindo do apartamento. Instintivamente a criatura encara o canídeo como um alvo e decide seguí-lo.

Pouco tempo depois, o canídeo estava dormindo em paz e despreocupado, nesse momento, a criatura consegue invadir o apartamento dele pela escada de emergência, sem fazer muito barulho. Ela se desprende do cadáver do cachorro que havia assimilado horas antes e se aproxima do canídeo. A criatura o pega de guarda baixa e começa a assimilar ele.

Pouco tempo depois o canídeo se levanta e começa a andar de forma torta e desengonçada. Enquanto andava pelo apartamento a criatura tentava soltar algumas palavras mas só saiam grunhidos, ela consegue se sentar numa cadeira e olha para um livro numa mesa ao lado. Ela começa a mover os seus novos dedos e pega o livro por curiosidade, era um livro de Wendy Digomes, um escritor famoso no país.

No dia seguinte:

Era o 5° dia da jornada de Galanoth e Inin. Bem cedo eles estavam na exata mesma montanha treinando.

Inin consegue passar sua mão por uma chama e mantê-la acesa em sua mão.

"Olha só, mestre Grim. Tô conseguindo, tô conseguindo manipular o fogo!" Disse Inin.

Galanoth o parabeniza.

"Aí" Disse Inin começando a queimar a mão.

“Isso é bom, Inin. Agora vamos usar o resto do tempo até o torneio para te fortalecer e refinar o seu controle” Disse Galanoth.

Enquanto isso, no país de Jabu:

O rei estava numa sala com um cavaleiro de guarda, ele olhava para a janela de forma monótona, querendo ficar sozinho. Nesse momento chega um de seus serviçais.

“Majestade, os preparativos para sua viagem já estão prontos” Disse o serviçal.

“Ótimo, quero ver esse torneio com meus próprios olhos, espero que tudo corra bem” Disse o Rei.

“Majestade! Eu me ofereço para acompanhá-lo durante a sua viagem" Disse o cavaleiro.

“Não é necessário, Fons” Respondeu o Rei.

“Mas senhor …” Disse Fons.

“Acha que eu não consigo me defender só porque estou em uma cadeira de rodas ?” Perguntou Lacerta.

“Não… digo, sim… é que você é muito importante, pode ocorrer um atentado” Disse Fons.

“Posso derrotar qualquer um sem sair do lugar. Além disso, meus 4 serviçais vão comigo prontos para chamar qualquer cavaleiro próximo caso ocorra algum problema” Disse Lacerta.

Lacerta e o serviçal saem da sala.

“Que cara chato” Pensou Lacerta.

“Vou pegar a minha máscara” Comentou Lacerta.

O tempo passa para todos.

Dias depois:

2 cavaleiros estavam observando uma espécie de líquen que havia surgido em várias partes do continente. Tinha líquen ao redor de onde eles estavam.

“Esse mofo é bem diferente do que tudo o que eu já vi” Comentou um dos cavaleiros enquanto cutucava o líquen com um graveto.

“Digo o mesmo, parece que os dedetizadores vão ganhar uma boa grana nessa estação” Disse o outro cavaleiro que estava comendo uma maçã.

De repente uma brisa forte começa.

“Vamos voltar logo para o reino” Disse Ele.

A brisa fica cada vez mais forte ao ponto de incomodar os cavaleiros e trazer uma espécie de nevasca.

“O que uma nevasca faz aqui ? estava ensolarado até agora pouco …”

Ambos os cavaleiros desaparecem na ventania.

A maçã cai no chão, em seguida, O líquen começa a ter uma reação e a assimila rapidamente.

Era o dia de abertura do torneio. Era o 10º dia da jornada de Galanoth e Inin e ambos haviam chegado nas Ilhas Migrantes.

“Quantas arenas tem por aqui” Comentou Inin.

“É relativamente fácil organizar um torneio por aqui, tanto torneios legais quanto torneios do submundo acontecem nessas ilhas” Explicou Galanoth.

"Consigo sentir os choques das batalhas" Comentou Inin.

"Cuidado pra não deixar a sua pulseira de participante cair" Alertou Galanoth.

Em meio a um beco ele percebem um organizador fomentando uma briga de rua com 2 homens vendados.

“Rinha de cegos! me digam, qual desses senhores vocês apostam suas fichas para conseguir vencer esse duelo de apenas 4 sentidos ? Começaremos em 5 minutos” Disse o organizador.

Galanoth se aproxima da pequena multidão.

“Tô torcendo pro que tá com o facão” Gritou Galanoth.

Os homens vendados começam a correr para direções opostas com medo.

“Que engraçado!” Comentou Galanoth rindo.

Pouco tempo depois, eles chegam nas acomodações dos participantes em um edifício, eram pequenos apartamentos econômicos.

“Sinceramente achei que o quarto dos competidores seria um pouco maior” Pensou Inin.

“O organizador deve ser um mão-de-vaca, se bobear deve ter uns espectadores hospedados nos apartamentos mais chiques nos andares de cima” Comentou Galanoth.

“Aqui, pegue e compre alguma coisa pro café da manhã, precisará de energia pro torneio daqui há algumas horas” Disse Galanoth entregando dinheiro para Inin.

O jovem draconiano vai comprar algo para comer e ao passar por um corredor ele dá de cara com o rei Lacerta.

Continua ?

descriptionGrim 2 [Tópico definitivo] EmptyGrim-Capítulo 17

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2-Gostaria de fazer um agradecimento ao membro @TheLongevo por sugerir o nome Zyro para a moeda de troca de Frantic




Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 17

O torneio

O Rei Lacerta toma um susto ao encontrar Inin no corredor. Ambos se encaram por alguns  segundos.

“Bom dia senhor, você quer passar ?” Perguntou Inin dando passagem para o governante aleijado.

“Senhor ? você … você não sabe quem eu sou ?” Perguntou Lacerta confuso.

“Não, eu bati a cabeça e agora tenho amnésia” Respondeu Inin.

“Amnésia. Então não lembra de absolutamente nada ?” Perguntou Lacerta.

“Não, eu deveria lembrar ?” Perguntou Inin.

“Não conhece a mim ? o Rei Lacerta Jabu ? Sou bastante famoso” Perguntou Lacerta.

“Não” Respondeu Inin.

“Olha, eu tenho que ir, majestade. Vou comprar algo pro café da manhã” Disse Inin andando.

“Ei garoto!” Chamou Lacerta.

Inin olha para ele.

“Você se lembra ao menos do seu nome ?” Perguntou Lacerta.

“Não, mas agora me chamo Inin” Respondeu Inin.

Ambos seguem o seu caminho. Lacerta chega até uma escada.

“Cadê os meus serviçais quando eu preciso deles ?” Pensou Lacerta.  

Ele olha para um lado e para o outro mas não acha ninguém.

"Ninguém aqui, ótimo" Comentou Lacerta.

Poucas horas depois:

63 dos 64 participantes estavam na arena para a abertura do torneio. Era uma arena relativamente grande, do tamanho de um hectare, em volta da arena tinha área onde ficavam vários guardas e as arquibancadas ficavam em volta num andar acima.

“Senhoras e senhores! Vamos iniciar o torneio juvenil, valendo 100.000 Zyros “ Anunciou o Organizador do torneio.

“Só será permitido o uso de poderes mágicos e artes marciais, a utilização de armas brancas ou de longa distância estão estritamente proibidas” Explicou o organizador.

Os participantes tem suas armas recolhidas.

“Matar o oponente também é proibido. Para vencer é necessário jogá-lo para fora da arena” Explicou o organizador.

“E antes que eu me esqueça, esse será um torneio battle royale” Disse o organizador.

Isso Surpreende a todos os participantes.

“O que ?! Eu pensei que esse torneio seria uma luta 1 vs 1” Comentou Inin.

“Deem o seu melhor. Que o torneio comece!’ Disse o Organizador.      

Ele faz o sinal e todos os participantes começam a lutar entre si.

“E então, Gama-568. Onde o seu parceiro, Gama-573 está ?” Perguntou o Apresentador.

“Eu não sei, Epsilon-17. Não vejo o meu parceiro desde semana passada” Respondeu Gama-568.

“Fique atento. Se eles começarem os ataques em larga escala você vai ter que agir rápido para salvar a platéia” Disse Organizador.

O organizador olha e percebe que o Rei lacerta estava na plateia também.

“Aquele cara…” Pensou o Organizador.

Enquanto isso:

Um Inkaniano tenta golpear Inin mas o draconiano desvia e acerta vários golpes rápidos nele, o deixando zonzo. Inin finaliza o chutando para fora da arena.

“O mestre Grim disse que eu tenho que economizar energia nesse tipo de batalha” Pensou Inin.

De repente um draconiano, bem maior do que Inin aparece e tenta atacá-lo mas o jovem desvia e rapidamente estala os dedos gerando uma pequena chama do tamanho de uma vela, o que confunde o draconiano que atacou Inin. Ele aproveita a distração e o arremessa para longe com um chute.

“Ora ora, vejo que temos alguém de nível decente nesse torneio” Comentou um jovem draconiano encapuzado chamando a atenção de Inin.

De repente, três outros draconianos golpeiam o encapuzado ao mesmo tempo, mas ele sequer sente o golpe e arremessa os três para fora da arena.

“Impressionante” Comentou Inin.

“Quem é você encapuzado ?’ Perguntou Inin desconfiando dele.

Galanoth via aquilo da plateia, ele associava o encapuzado ao que havia ouvido. Seria ele uma das pessoas que sequestram os jovens ?

O encapuzada tira o capuz e se revela, o que impressiona a todos.

“Ele…tem asas ?!” Disse  o organizador.    

“Isso aí, eu sou um “primitivo” “ Disse o jovem.

“Primitivos”, “abençoados”, “amaldiçoados”, eles eram conhecidos por vários nomes. O jovem draconiano alado se chamava Pepó e o que ele tinha era uma mutação que fez com que ele tivesse nascido com asas.    

Asas, chifres, e caudas eram alguns dos traços evolutivos que os draconianos tinham herdado dos dragões durante a evolução, a maioria dos draconianos perderam essas características quase que completamente mas em alguns casos, indivíduos nasciam com uma ou mais delas. A reação quanto aos primitivos é bem variada ao redor de Frantic, em alguns lugares eles são bem vistos mas em outros eles podem ser perseguidos.

Pepó chama Inin para um duelo 1 a 1, o discípulo de Galanoth Grim dispara em alta velocidade e começa a trocar golpes com ele.

Enquanto isso, nas arquibancadas:

Oribá estava com o braço apontado para acertar Galanoth Grim na nuca. Um pedaço da capa de Galanoth estava amarrado no braço dele.

“Aquela capa vermelha, finalmente achei ele” Pensou Oribá.    

Uma flecha que estava no bracelete de seu braço começa a flutuar.

“Um tiro, uma morte” Pensou Oribá.

Nesse momento Galanoth vê uma moeda no chão e se abaixa no momento em que Oribá atira, fazendo a flecha passar direto e ir em direção ao Rei Lacerta. Parecia que a flecha iria acertá-lo mas um dos serviçais agarra ela.

“Majestade…” Chamou Kira.

“Kira, por que não me impressiono de ver você aqui ?” Disse Lacerta num tom sarcástico.

“É que você é uma celebridade, senhor. Mesmo de máscara muitos podem reconhecê-lo e tentar atacá-lo ” Respondeu Kira.  

Lacerta continua desconfiado.

“E também, eu queria passar um tempo com o meu filho” Respondeu Kira.

“Que seja, pelo menos aquelas duas vigaristas já foram rendidas” Comentou Lacerta.

"Me diga, Kira. Em que escala elas estavam ?" Perguntou Lacerta sobre a Mãe e a Tia de ouro.

“Pelo que disseram, escala 2, qualquer cavaleiro poderia derrotá-las mas potencialmente elas seriam mais perigosas se tivessem cumprido o seu plano” Respondeu Kira.

“Ótimo, agora  eu gostaria de ver essa rinha de jovens sem ser interrompido” Disse Lacerta.

Enquanto isso:

Inin continuava a tentar golpear Pepó mas ele consegue lidar facilmente com seus golpe. Pepó decide levar as coisas a sério e segura o braço dele.

“Parece que eu… superestimei você” Comentou Pepó.

Ele gira Inin e o joga para fora da arena. O jovem pensa rápido e usa vários punhos de onda de choque para não cair da arena, ele continua até obter impulso e conseguir voltar. Pepó fica impressionado com o feito.

Inin se concentra e faz um punho de onda de choque concentrado, o golpe atinge Pepó, que resiste e mas retrocede vários metros.

“Ai, essa doeu” Comentou Pepó.

“Meu melhor golpe não foi o bastante” Pensou Inin.

Ele não perde a esperança e avança contra Pepó para tentar confrontá-lo de outra forma. Inin desfere vários golpes, que são defendidos por Pepó, e num momento oportuno Inin usa um punho de onda de choque no pé de Pepó, o que o faz escorregar e tombar. Inin aproveita a brecha e consegue encaixar um forte soco no rosto dele, seguido por vários outros golpes. Inin termina a sequência o chutando para longe.

“Parece que ele aprendeu bem“ Observou Galanoth orgulhoso.    
         
Enquanto isso do outro lado da arena:

Um jovem draconiano franzino estava correndo e evitando os combates até que ele é abordado por 2 Inkanianos.

“Dois contra um ?! “ Comentou ele.

“Pois é, formamos uma aliança para chegar no final” Respondeu um deles.

“Posso sentir o seu poder, tem uma grande reserva de magia em você mas não é muito forte” Comentou o outro Inkaniano.

“Tem razão, não sou muito forte e nem sei uma grande quantidade de técnicas e feitiços mas tem algo que só eu sei fazer” Disse o draconiano.

O jovem draconiano começa a concentrar o seu poder mágico.

“Eu queria guardar isso pra usar no final mas parece vou ter que apelar agora” Comentou o draconiano.

O jovem Nokaihi nunca teve muito talento para treinar o seu corpo, vários dos guardas do evento já poderiam derrotá-lo sem problemas. No entanto, Nokaihi percebeu a sua debilidade e aprendeu uma forma de superá-la.

“Poder total!” Gritou Nokaihi.

Nokaihi expulsa a sua aura mágica, chamando a atenção de muitos espectadores.

“O fluxo de magia daquele garoto está aumentando por todo o corpo, ele está usando o poder mágico pra se fortalecer ?!” Percebeu Galanoth sentindo o mana de Nokaihi.

Com um forte grito, Nokaihi começa a sentir os efeito de sua técnica, seus olhos refletem o brilho de sua aura e seus músculos aumentam.

“Quanto poder!” Comentou o Inkaniano sobre o que via.

Continua ?

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Grim

Capítulo 18

Poder total

Nokaihi estava usando uma técnica pra aumentar os seus poderes com o mana. Ele avança rapidamente e golpeia um dos Inkanianos no rosto, o jogando pra fora da arena.

"Essa não" Comentou o outro Inkaniano.

Ele tenta acertar um chute em Nokaihi mas o draconiano nem sente o ataque e revida pegando o pé do Inkaniano.

"Quem é o baixinho agora ?" Perguntou Nokaihi num tom de deboche enquanto levantava o Inkaniano para cima.

"É hora do show!" Disse Nokaihi.

Ele começa a correr pela arena enquanto segura o inkaniano e o usa como um bastão para bater nos outros competidores e eliminá-los. Os jovens competidores mal viam o que os atingia, um por um, 6 competidores são eliminados rapidamente, toda a plateia fica impressionada com isso.

"Eu ouvi histórias sobre o poder dos cavaleiros, será que aquele garoto está no nível deles ?" Se Perguntou Oribá.

Ele muda de foco e procura mais flechas para atirar em Galanoth.

"Droga, esqueci as outras flechas na pousada" Reclamou Oribá.

Enquanto isso, Nokaihi derruba mais 4 competidores e para abruptamente numa ponta da arena, ele observa que o Inkaniano estava ferido demais e com várias fraturas no exoesqueleto.

“Acho que é o fim da linha pra você” Comentou Nokaihi.

Ele joga o Inkaniano para fora da arena e volta a correr.

Enquanto isso, Inin continuava enfrentando Pepó, que lidava bem com os seus ataques até que Nokaihi avança entre os dois e golpeia ambos, os lançando para longe. Innin tenta se recuperar do recuo e chega a arranhar o chão com suas garras mas não consegue e cai da arena de novo. Parecia que ele iria cair de costas ao chão, mas num momento de desespero, o jovem draconiano consegue concentrar o mana nos pés e gruda na quina.

“Essa… essa foi por muito pouco” Comentou Inin desesperado.

Pepó é jogado para o outro lado e também sai da arena, no entanto ele usa suas asas e voa.

“Quem bom que eu sempre posso contar com as minhas asas…”

Nesse momento alguém da platéia joga uma garrafa nele, o que o ofende muito. Pepó responde mostrando o dedo médio para a direção de onde veio a garrafa.

Enquanto isso, do outro lado da arena:

Nokaihi levanta mais 2 competidores, ele bate um no outro e os joga para fora da arena. De repente ele é atingido pelas costas por um tiro, que não causa muito dano mas chama a sua atenção para outro competidor, Inkaniano. Ele havia disparado um tiro mágico com seu dedo

“Esse cara é imparável, nesse ritmo ele vai derrubar todo mundo” Pensou o Inkaniano atirador.

Ele prepara outro tiro mas Nokaihi o alcança antes e quebra o seu dedo indicador. O inkaniano grita de dor e Nokaihi e o joga da arena. Em seguida, Nokaihi olha para o lado e percebe mais 4 competidores draconianos em uma formação.

“Mantenham-se firmes, irmãos. Lembrem-se que apenas um de nós precisa estar de pé no final” Disse o que estava a frete.

Eles usam seus poderes mágicos para criar uma espécie de escudo juntos. Nokaihi não retrocede e acumula bastante energia em sua boca.

“Mantenham-se firmes, mantenham-se firmes … droga, não vai dar” Pensou o líder da formação.

Ele percebeu que o escudo não aguentaria o ataque e faz um sinal para todos se dispersarem. Nokaihi lança uma rajada de energia de sua boca, que por pouco não atinge o quarteto e vai para fora da arena. Nesse momento, Gama-568 vai até o ataque e cria um escudo que o desvia para cima, o ataque ascende cada vez mais até explodir em proporções colossais no céu. Isso anima bastante a plateia.

“Esse garoto e o voador tem potencial, gostei deles” Comentou o Organizador sobre Nokaihi e Pepó.

“Impressionante” Comentou Pepó sobre a explosão.

Ele pousa de volta na arena e é confrontado por Inin.

“Agora que ele foi embora podemos voltar a nossa luta” Disse Inin o desafiando.

Pepó coloca a mão no rosto de Inin e o empurra para o lado, o tirando do caminho.

“Se me permite, tenho um desafio de verdade pra enfrentar” Disse Pepó para Inin.

Ele voa em alta velocidade para golpear Nokaihi, que consegue se defender. Isso impressiona Pepó, mas antes que ele possa pegar distância, Nokaihi acerta um forte soco na barriga dele. Pepó cai no chão pela dor.

“Ok, talvez… talvez eu tenha subestimado um pouco você. Duvido que vá conseguir me acertar de novo ” Comentou Pepó.

Nokaihi tenta atacá-lo mas Pepó se recompõe e desvia. Nokaihi não desiste e ainda avança contra o draconiano voador, que defende de alguns golpes mas é atingido no rosto.

“Um torneio de todos contra todos e ele decide logo avançar no mais forte, aquele coitado está pagando pela arrogância” Comentou Lacerta.

Nokaihi e Pepó trocavam golpes até que um acerta o rosto do outro. Nokaihi retrocede alguns passos mas Pepó é lançado longe, precisando usar suas assas para não cair da arena.

“Não da pra continuar lutando assim, ele me supera em tudo” Pensou Pepó.

“Tá na hora de usar o meu trunfo” Disse Pepó.

Ele voa para o alto no meio da arena e começa a se concentrar.

Enquanto isso, Inin estava tentando sair de um mata-leão que outro competidor havia encaixado nele.

“O que ele vai fazer ?” Pensou Inin ao perceber Pepó voando.

O discípulo de Galanoth cria uma chama com um estalo em seus dedos e cutuca os olhos do competidor que o estava prendendo. Isso distrai o competidor e Inin consegue chutá-lo para longe.

“Ele deve estar preparando um outro ataque” Concluiu Inin.

Ele pensa em atacá-lo com uma onda de choque mas lembra sobre a desvantagem que a sua técnica tinha em longas distâncias.

O Organizador percebe Pepó voando e faz um sinal para o seu assistente.

“Já sabe o que fazer, Gama-568” Disse o Organizador.

Pepó solta o seu ataque e cria uma poderosa onda explosiva, Gama-568 usa sua técnica para criar um escudo em volta de toda a ilha, como uma espécie de película. A onda explosiva de Pepó atinge não só toda a arena mas toda a superfície da ilha, o que chama a atenção das pessoas de fora para o evento.

"Sim, sim. Isso está atraindo a atenção mais pessoas" Comentou o Organizador Feliz.

Ao fim do ataque, só restava a Nokaihi de pé na arena, os outros pouquíssimos participantes que restaram estavam no chão se rastejando para que saíssem daquele pesadelo.

“Ele resistiu ao meu melhor golpe ?!” Comentou Pepó.

“Ora, ora parece que o Inin…” Disse Galanoth

“... parece que o Inin é mais esperto do que eu pensei” Disse Galanoth.

De um buraco da arena sai Inin, ele havia sofrido poucos danos da técnica de Pepó em comparação aos demais competidores, mas como ?

Continua ?

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Aviso: A história a seguir pode conter vários clichês e falta de originalidade.


Grim

Capítulo 19

Torneio interrompido

Pouco tempo antes de Pepó executar a sua técnica:

“Ele deve estar preparando um outro ataque” Concluiu Inin.

Ele pensa em atacá-lo com uma onda de choque mas lembra sobre a desvantagem que a sua técnica tinha em longas distâncias.

Inin olha para o chão e tem uma idéia, ele usa uma onda de choque concentrada e faz um buraco profundo no chão, em seguida o jovem pula no buraco no momento em que Pepó faz o seu ataque.

De volta ao presente:

“O que ?! Como é que aquele outro conseguiu se proteger ?” Disse Pepó percebendo que Inin estava alí.

A final de três havia chegado.

Pepó avança contra Nokaihi mas ao invés de atacar ele pula no momento certo e pisa na cabeça dele, o empurrando para frente, o draconiano voador aproveita a brecha para golpear as costas de Nokaihi mas ele desvia e rapidamente agarra o braço de Pepó. Sem hesitação, ele começa a bater Pepó no chão várias vezes e o joga para o alto, os golpes foram muito fortes e Pepó estava vulnerável. Nokaihi prepara uma rajada de mana de sua boca para acertá-lo e o deixar fora de combate, no entanto, Inin intervém e acerta uma onda de choque na nuca de Nokaihi, o que o faz errar o tiro. Novamente Gama-568 salva a plateia no ataque.

“Ora seu…” Disse Nokaihi.

Ele desfere um forte golpe em Inin, que consegue se defender mas mesmo assim é lançado para longe e cai bastante fraco no chão.

Nesse momento Nokaihi ouve um riso. Era de Pepó.

“Por que está rindo ?” Perguntou Nokaihi desconfiado.

“Parece que faltou força nesse seu último golpe, eu mesmo poderia  ter derrotado aquele amador com um golpe se estivesse em condições plenas” Respondeu Pepó.

“Então ele descobriu“ Comentou Galanoth na plateia.

“Seu poder vem todo da magia, quando você está gastando ela você enfraquece” Disse Pepó.

Nokaihi era poderoso mas tinha uma fraqueza.

“Ele está certo, os atributos físicos do jovem vem da técnica de controle de mana dele. No entanto, tem uma desvantagem. Cada movimento, cada golpe, até mesmo se manter nessa forma gasta a energia dele, o fazendo se desgastar rápido “ Analisou Galanoth.

“Enquanto que o outro, por usar a magia apenas em técnicas específicas, se desgasta bem menos quando ataca” Analisou Galanoth.        

Enquanto isso, nas partes subterrâneas do estabelecimento:

O líquen começa a se espalhar e dele sai a criatura, bem diferente do que ela era dias atrás. Ela fareja e acaba descobrindo onde Inin estava.

Na arena, Pepó voa para o alto e desce em alta velocidade para acertar um chute em Nokaihi, que se defende. Inin aproveita para atingir um punho de onda de choque na região poplítea ele, fazendo-o tombar. Pepó aproveita a brecha para desferir vários chutes em Nokaihi.

Enquanto a luta ocorria, um dos guardas prestava a atenção e comentava.

"Isso que eu chamo de virada…"

Antes que ele pudesse terminar, a criatura o pega por trás e o captura. Ela vai fazendo isso com vários guardas sem chamar a atenção.

De volta a luta, Nokaihi agarra um soco de Pepó e o acerta no rosto, em seguida ele o gira e o arremessa em Inin, que é atingido e cai. Nokaihi acumula energia em sua boca para acertar os dois mas inesperadamente, um tremor ocorre, o que assusta a todos.

"Mas o que está acontecendo aqui ?!" Perguntou Lacerta.

Logo ele percebe o líquen começando a tomar conta de vários lugares da arquibancada.

"Ah, Ótimo. Vou perder o espetáculo por causa de fungos" Comentou Lacerta.

Galanoth começa a cutucar o líquen com um bastão de metal.

"Senhoras e senhores, não é necessário entrar em pânico. São só alguns fungos, são inofensivos para os não alérgicos" Disse o apresentador querendo acalmar a todos.

Um grito da criatura é ouvido por todos.

“Isso tá ficando estranho” Pensou Galanoth.

De repente, todos os focos de líquen começam a borbulhar e criaturas de líquen começam a sair deles.      

Continua ?
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