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Iwagakure no Sato - País da Terra

+6
Keel Lorenz
Yami
Iriw
Comando Omega
ShinobinoKami
Heimdall
10 participantes

description4 - Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 3 EmptyRe: Iwagakure no Sato - País da Terra

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"Essa não" Pensei ao ver meu oponente pular para um ataque em área.

Ele saberia qual era o original se todos forem atingidos, minha melhor opção para manter a ilusão era fazer com que os quatro Agemos pulassem para longe do ataque.

Como meu oponente estava no alto, as chances dele desviar eram baixas, pensando nisso, eu rapidamente saco as shurikens e as lanço contra ele com extrema precisão graças ao escopo, meus os clones fazendo o mesmo para confundi-lo. Quatro ataques, mas apenas um iria acertá-lo.

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Ao presenciar o movimento do oponente, Agemo recua instintivamente para fora do alcance do ataque, replicando o movimento com seus clones étereos. Seus olhos se arregalaram de terror quando o adversário, com seu sorriso cruel, move a cabeça durante o ataque, direcionando a flama para os clones e, em seguida, para o garoto. Agemo tenta se esquivar, mas as chamas lambem sua pele, deixando marcas vermelhas e doloridas. Ele consegue se arrastar para fora do fogo, mas não sem antes ser chamuscado pelas chamas ardentes.

Os clones sem forma não somem, mas o adversário toma ciência de quem é o verdadeiro Agemo. 

— Você vai morrer agora, garoto!!! — O inimigo grita de forma homicida descendo em direção a Agemo pronto para matá-lo.

— AGEMO!? — Kitsuchi grita presenciando a cena enquanto luta contra outro adversário.




Agemo Bakuhatsu: HP - 150(-20)=130 / Chakra - 20 / Sanidade - 120
[Queimaduras de 3º grau (atrapalham a movimentação)]

Vs.

Ninja 1: HP - 100 / Chakra - 40 / Sanidade - 90

Ação livre para @Comando Omega

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"Ele mudou a direção do golpe no último segundo ?!" Eu realmente não esperava essa jogada do meu adversário.

Fui atingido e minha estratégia com os clones havia sido arruinada, com queimaduras minha movimentação seria prejudicada.

"Não tem jeito, vou ter que usar aquilo" Eu Pensei em uma nova estratégia.

Meus clones eram uma péssima linha de defesa, mas eu poderia usá-los para que entrem na frente e obstruam o campo de visão do meu adversário antes que ele chegue em mim. Eu tinha que fazer isso. Rapidamente peguei um pouco de veneno cegante que adquiri na floresta dos trapaceiros e uso nas minhas shurikens, em seguida eu as arremesso, de forma que atravessem minhas duplicatas e atinjam o meu oponente, o envenenando.

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Agemo habilmente induz seus clones a saltarem em direção ao oponente, criando projeções que, embora incapazes de infligir dano direto, obscurecem a visão do adversário, dificultando a percepção das ações reais de Agemo. Enquanto o inimigo enfrenta as projeções, brandindo a espada, o astuto Genin aproveita a oportunidade para desembainhar shurikens envenenadas e as arremessa na direção do adversário.

Antes mesmo de o ninja nômade aterrissar, as shurikens rasgam o ar, penetrando no corpo do oponente. Embora causem ferimentos, estes não são suficientes para debilitá-lo significativamente. Agora cego, o homem entra em desespero, mas persiste no ataque, perfurando o corpo de Agemo.

Devido à sua cegueira, o inimigo perde a precisão, errando os pontos vitais do jovem, e acaba perfurando seu braço direito em vez do coração. Com a lâmina cravada no braço de Agemo, o adversário opta por abandonar a espada, sacando uma kunai em uma tentativa desesperada de virar o jogo.

O ninja, privado de visão, domina Agemo, que está impedido de utilizar o braço direito. O jovem se encontra com o corpo parcialmente caído, segurando uma shuriken envenanada em sua mão esquerda.

— Seu verme! O que você fez com meus olhos!? Eu vou te matar O inexperiente mercenário grita enquanto brande a kunai pelo ar.  




Agemo Bakuhatsu: HP - 130(-30)=100 / Chakra - 20 / Sanidade - 120
[Queimaduras de 3º grau (atrapalham a movimentação), Sangramento (2 turnos)]

Vs.

Ninja 1: HP - 100(-10)=90 / Chakra - 40 / Sanidade - 90
[Cego, Envenenado]

Ação livre para @Comando Omega

description4 - Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 3 EmptyRe: Iwagakure no Sato - País da Terra

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"Meu plano funcionou" Não pude deixar de dar um pequeno sorriso com isso.

Apesar de ser atingido meu oponente ainda avançou contra mim e feriu o meu braço direito, foi uma dor absurda, tão grande que quase me fez tombar e ficar parcialmente caído no chão.

Por outro lado, não poderia me dar ao luxo de gritar de dor ainda, meu oponente estava na minha frente pronto desferir um outro ataque. Ele estava cego, e exposto, eu precisava agir rápido e de forma letal.

"Eu realmente queria levar alguém vivo, mas já vi que é matar ou morrer" Foi minha conclusão.

Rapidamente lanço a shuriken envenenada com minha mão esquerda em direção ao pescoço do meu oponente com total intenção de matar.




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Com o coração martelando dentro do peito, Agemo, ferido e com a mente em turbilhão, agarra sua última shuriken com mãos trêmulas. Cada músculo em seu corpo protesta contra o movimento, mas a determinação em seus olhos brilha mais intensamente do que nunca. Ele sabe que esta é sua última chance, sua última esperança de sobrevivência.

As gotas de suor escorrem por sua testa, mesclando-se com o sangue que escorre de seus ferimentos. Cada respiração é uma batalha contra a agonia que irradia de cada centímetro de sua carne dilacerada. Mas Agemo não pode fraquejar. Ele morde os lábios, prendendo qualquer grito que ameaça escapar, pois sabe que um som, um único gemido, poderia selar seu destino.

Com a visão turva pela dor, ele foca sua mira no pescoço de seu inimigo, cuja confusão momentânea é sua única vantagem. Agemo pressiona os dedos com firmeza na shuriken, sentindo cada entalhe da lâmina sob suas pontas. Ele sabe que não pode errar. Não há espaço para falhas, não agora.

Com um movimento rápido e preciso, Agemo lança a shuriken com toda a força que lhe resta. O metal corta o ar com um assobio sinistro antes de se cravar no pescoço de seu oponente. Um estalo úmido ecoa no ar, ecoando a agonia silenciosa que Agemo suporta. Mas sua vitória é efêmera.

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A lâmina não encontra o fim que ele esperava. Em vez disso, ela apenas fere, infligindo uma dor aguda, mas não fatal. A decepção se mistura com o desespero em seu coração quando Agemo percebe que sua última tentativa falhou em dar o golpe final. A posição agora está revelada, sua vulnerabilidade exposta diante de seu inimigo.

Agemo sente um arrepio de terror percorrer sua espinha, mas ele não desiste. Com uma determinação renovada, ele se prepara para enfrentar as consequências de seu ato desesperado. Pois mesmo nas sombras da derrota iminente, uma centelha de esperança persiste, uma chama que se recusa a ser extinta enquanto ele ainda respirar.

No momento em que a shuriken atinge seu alvo, um grito de raiva ecoa pelo ar. O ninja inimigo, impulsionado pela fúria e determinação, lança-se sobre Agemo com a velocidade de uma fera selvagem. Sua kunai brilha à luz fraca, uma ameaça mortal prestes a se concretizar.

Agemo mal tem tempo de reagir quando o ataque do inimigo se concretiza. A dor fulminante irrompe em seu braço esquerdo, um choque elétrico que o deixa momentaneamente atordoado. Seus músculos se retorcem em agonia, o mundo ao seu redor se tornando uma névoa de sofrimento e desespero.

A kunai corta sua carne, deixando uma trilha de dor ardente em seu rastro. Agemo sente o calor do sangue que escorre, a cada batida de seu coração pulsando como um lembrete brutal de sua própria mortalidade. Sua força vacila, sua resistência despedaçada sob o peso da dor e do desgaste.

O golpe incapacitante do inimigo o deixa vulnerável, suas defesas desmoronando diante da ferocidade implacável de seu adversário. Agemo luta para manter a consciência, para reunir o último fio de sua determinação fraturada. Mas é uma batalha perdida antes mesmo de começar.

O ninja inimigo ergue-se triunfante sobre Agemo, seu olhar impiedoso perfurando a escuridão com a promessa de um destino sombrio. Para Agemo, a derrota é inevitável, um fato tão certeiro quanto a lâmina que ainda repousa em seu braço, uma marca indelével de sua luta desesperada pela sobrevivência.

— Eu disse que iria te matar, não disse garoto!? — O ninja fala antes de executar Agemo.

O instante de desespero atinge seu ápice quando o ninja inimigo se prepara para desferir o golpe final, sua kunai envolta em uma aura sinistra de chakra mortal. Agemo, encurralado e debilitado, mal consegue erguer um gemido de protesto diante do destino iminente que se desenha diante dele.

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Uma flecha...

Entretanto, antes que o golpe caia, o mundo parece congelar em suspenso. Uma flecha, rápida como um raio, surge do nada, cortando o ar com precisão letal. O projétil atravessa o espaço entre eles com uma velocidade inacreditável, atingindo o peito do ninja inimigo com um impacto devastador.

O olhar triunfante do inimigo se transforma em choque e horror enquanto seu corpo é arremessado para trás pelo impacto da flecha. O som abafado de seu último suspiro se perde na noite, enquanto ele desaba, vencido por uma força invisível que o arranca da existência num piscar de olhos.

Agemo mal pode acreditar no que seus olhos feridos testemunham. Ele se vira, buscando o autor dessa intervenção inesperada, seu coração ainda batendo descontroladamente contra as paredes de seu peito ferido. Na penumbra além, uma figura emerge das sombras, seu arco ainda estendido, uma aura de destemor e determinação irradiando de sua postura firme.

Uma sensação de alívio inunda Agemo enquanto ele encara seu salvador improvável. Por um instante fugaz, a esperança se reacende em seu coração, uma chama frágil, mas inegavelmente viva. Pois mesmo nas profundezas mais sombrias da adversidade, há sempre uma luz, uma mão estendida na escuridão, pronta para guiar aqueles que ousam lutar até o último suspiro.

Simultaneamente os outros ninjas nômades começam a serem mortos por figuras misteriosas que surgem das sombras. 

Um dos ninjas, que havia acabado de ser derrotado por Kitsuchi, geme de agonia soltando algumas palavras em seus últimos suspiros:

— V-vocês sabem para quem nós trabalhamos...? Ele não vai deixar as coisas assim... Oroch.... — Antes que o sujeito termine sua frase, a mesma flecha que salvou Agemo atravessa sua cabeça, o finalizando.

Kitsuchi olha para seus salvadores, com um olhar de desconfiança. 

Um individuo se aproxima de Agemo, ele usa uma bandana de Ishigakure e carrega um arco, mas o que chama mais atenção do garoto é o fato de que o sujeito tem quatro braços.

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O ninja que salvou Agemo.

— Hey, você está bem garoto? — Ele pergunta com um semblante de seriedade sobre o rosto. 

— Tayuya cuide dele.

Uma garota de cabelos vermelhos e rosto de poucos amigos se aproxima dos dois. 

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— Não me dê ordens, idiota... — A garota fala antes de se aproximar de Agemo e começar a curá-lo. 

— Então, parece que você está nos devendo uma, amigo? — O ninja fala para Agemo abrindo um curto sorriso. 




Ação livre para @Comando Omega

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"Agradeço pelo ajuda de último instante" Agradeci com alívio pelo salvamento.

Estava feliz por ter sido salvo de uma morta quase certa, mas as circunstâncias da missão não me deixaram baixar a guarda perante dois outros ninjas.

"A propósito, quem são vocês dois e o que querem ?" Eu perguntei de forma direta.

Pela reação do sujeito que Kitsuchi sensei derrotou o chefe desses dois parece estar em rixa com nossos inimigos, no melhor dos casos eles poderiam ser aliados temporários, e no pior dos casos, uma ameaça ainda maior.


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O ninja responderia Agemo, mas se dirigindo a Kitsuchi.

— Nós somos ninjas de Ishigakure, eu sou Kidomaru Madarame e essa cauidando de você é Tayuya Shakuhachi. O Terceiro Tsuchikage avisou nossa Vila sobre a missão de vocês e o Ishigakure nos enviou para ajudá-los, parece que essa região está cheia de criminosos como esses que vocês enfrentaram. Espero que nós possamos continuar nos ajudando.

— Aquele ninja nômade, parecia que ele iria falar o nome de seu contratante. Vocês tem ideia de quem seja? — Kitsuchi questiona, ainda intrigado com o fato do ninja de Ishigakure ter matado o inimigo antes dele dar a informação. 


— Não faço idéia, aparentemente Sunagakure está em uma situação difícil e os criminosos do País do Vento estão se sentindo livres para atacar em outros países.


Tayuya conclui o processo de cura de Agemo, que experimenta a sensação reconfortante de alívio da dor em seu corpo. Esse restabelecimento permite que os ninjas prossigam em sua jornada.

— Vamos? — Kidomaru pergunta a Kitsuchi que responde de forma afirmativa com a cabeça.




Ação de chegada para @Comando Omega no tópico: 
https://www.forumnsanimes.com/t104539-fronteira-pais-dos-passaros#1798769

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Hakuryuu obviamente ficou curioso com o que os senseis e o tsuchikage estavam discutindo. Tinha a impressão de que a informação seria útil, senão na próxima missão, para o futuro. Mas, como claramente ouvir aquilo não parecia ser o lugar deles, optou pelo silêncio.

Retribuindo o bom dia do kage, também sentiu satisfação por estar ali. Prestou bastante atenção no que Oonoki disse e, assim que possível, tratou de ler o pergaminho da missão.

Imaginou que proteger uma posição por tanto tempo certamente deveria ser difícil. No entanto, se dividissem os períodos de guarda, alertando os demais quando fossem haver lutas, Haku acreditava ser possível. Além disso, também estava ansioso para a quantidade de experiência que poderia adquirir naquele tipo de missão. Ela poderia não ser tão difícil quanto uma Rank A, mas certamente era longa o suficiente para que tivessem chances de enfrentar mais inimigos que da outra vez.

Tinha perguntas que queria fazer, mas achou melhor não fazer ao kage. Limitou-se a estudar bem o mapa mundi. Queria entender bem a geografia daquela porção do país da terra e do país da chuva.

Ao que o professor e os demais alunos deixassem a sala, Haku os acompanharia. Ao que estivessem a alguma distância do escritório do kage, o genin se dirigiria a Han.

— Sensei, como é o País da Chuva? O que isso tudo tem a ver com a Kamizuru? Que tipo de criminosos poderiam estar vindo da chuva para a terra?

Ademais, continuaria viagem junto do time.




@Hemurin @Nie @Hazuray

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A convocação da nova missão era algo realmente interessante para Brakios que tinha o interesse de realizar trabalhos mais significativos para o vilarejo. Lembrou das complicações que o senhor Kamoshida mencionou no momento de seu treinamento, claro que isso acabou influenciando para deixar Brakios dividido entre medo e ansiedade.

Acompanhou silenciosamente, deixou que as perguntas fossem feitas por Han e Kuki, e ouviria as respostas para manter-se ligado a qualquer informação que fosse relevante para fazer um bom trabalho. Seguiu os demais até onde seria o primeiro ponto de partida, fez os devidos ajustes em seus equipamentos, aguardaria qualquer ordem dos veteranos.



@Nie @Keel Lorenz @Hemurin

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4 - Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 3 Tah9bKH

Esse negócio de fronteira e fluxo de pessoas tinha cheiro de confusão, mesmo com Kuki não entendendo completamente o motivo de toda a tensão na sala. E pelo visto ficaria por isso mesmo - ela estava muito feliz com o aprendizado do novo jutsu para ficar preocupada por agora, ou estressar os mais velhos com perguntas que seriam importantes (só) pra ela.

– Kamizuru... – foi uma das únicas coisas que ficou na cabeça da ninja. Não foi alguém com esse sobrenome que ameaçou-a com ferroadas durante sua infância na academia ninja? Esquecida como era, não tinha como ter certeza, mas desde então a garota passou a evitar insetos voadores. – Certo, estaremos de volta em breve!

Com a missão definida, não tinha o que fazer além de aceitar com algum gesto respeitoso ao kage, seguindo o sensei porta afora. Queria manter o velhote no seu humor neutro, já que isso rendia benefícios. Durante o trajeto, se concentrou em colocar um pé após o outro para não tomar nenhum grito do sensei por estar atrasando o grupo, ouvindo atentamente a pergunta de Haku. Como eram os demais países, pra falar a verdade?

– Então vamos ter que descer o sarrafo nos marginais da fronteira? Doideira, em?





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

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4 - Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 3 I0Q802k
Escritório do Tsuchikage - Manhã
Por volta das 9hrs



4 - Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 3 REofZPv


- O País da Chuva é...único. É uma terra marcada pelo conflito, e o povo é ríspido. Não é o tipo de lugar que eu gostaria de visitar. Além disso, eles não são nossos aliados, o que torna tudo mais complicado. Isso sem citar que os ninjas de lá são bons com veneno. Sobre a Kamizuru, ela fugiu para lá, então podemos descobrir algo sobre isso no processo, se conversarmos com as pessoas certas. Sobre os criminosos, arrisco dizer que opositores de Hanzo da Salamandra, o líder da Chuva, conhecido por ter a mão forte em seu governo. - Com uma fala tensa, Han transmitia as informações que lhe foram pedidas. - O ambiente da fonteira também não é lá muito legal...mas vocês vão descobrir sobre isso no caminho. - Terminou com uma risadinha disfarçada, que logo foi suprimida.

Concluída a questão, o grupo finalmente obteve a chance de deixar o escritório e seguir rumo ao seu destino. No caminho, Han passou em um mercado para pegar suprimentos, e em seguida o time prosseguiu com a viagem. Conforme avançavam, o grupo poderia perceber a quantidade de florestas aumentar, junto com o ritmo das chuvas e de animais silvestres. Por fim, quando estavam quase chegando no local, o grupo pode avistar um conflito entre dois tipos de animais distintos.

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De um lado, um grupo de cervos corria desesperadamente, saltando entre as rochas e se ocultando nas árvores para evitar seus predadores. Do outro lado, alguns jacarés se moviam, originados de um rio próximo, em direção aos cervos em baixa velocidade.


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- Voltem aqui seus safados ! - Disse um dos jacarés, que parecia ser o líder, antes de lançar uma bola de água através da boca contra os cervos, através de um jutsu. Um cervo maior, por sua vez, reagiu usando Doton para erguer uma parede de pedra, impedindo o ataque. Após, uma risada quase humana pode ser ouvida dos cervos. Nenhum dos dois grupos de animais parecia ter notado os ninjas, de modo que poderiam escolher entre ignorar aquela cena espalhafatosa e seguir seu caminho ou interferir de alguma forma.



@Hemurin @hazuray @Keel Lorenz

Ação livre

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4 - Iwagakure no Sato - País da Terra - Página 3 Tah9bKH

Kuki ouviu calmamente a explicação do sensei sobre o País da Chuva, pena que as coisas começaram a ficar complicadas demais para ela. Kamizuru e Salamandra foram as únicas coisas que conseguiu manter na cabeça de vento enquanto seguia o sensei até o mercado e posteriormente para fora de Iwa. Dessa vez o grupo parecia adentrar uma região arborizada, diferente do local deserto do outro passeio, o que a deixou ainda mais animada para descobrir lugares novos.

– Sensei, esqueci de falar... Acho que tô ouvindo mais do que deveria. Será que tô com tuberculose? – Em questão de minutos, a garota é surpreendida por uma interação bem curiosa do reino animal: um bate papo maneiro entre jacaré e cervo, com direito a lançamento de jutsus. – Ué...? Essas coisas tão falando ou eu que tô bem doidona? Será que caímos em um genjutsu sem perceber? Talvez seja melhor dar a volta...

A kunoichi manteve-se atenta para o caso de ser surpreendida por outro animal falante - um lince reclamando de manicure, por exemplo - mas permaneceria interessada na conversa dos bichos (até porque não era todo dia que conseguia presenciar animais discutindo). De qualquer modo, evitaria colocar o pézinho no rio, já que tinha a sensação que os jacarés perceberiam de alguma forma. A não ser que fosse derrubada por algum outro tipo de animal, continuar a viagem pelas árvores parecia fazer sentido.

– Talvez seja melhor a gente seguir pelo alto e não se envolver? – Falaria a garota, apontando para os galhos das árvores.





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

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O fato de ser “marcada pelo conflito” fez subitamente sentido para Hakuryuu. E, essa marca, não deveria ser por menos. Conforme o que tinha visto no mapa fornecido pelo kage, aquele país fazia fronteira com três dos cinco grandes países: terra, vento e fogo. Esse fato, sem sequer contar a fronteira com outros três países menores, já deveria ser motivo suficiente para haver muitos problemas ali. Afinal, como nenhuma das cinco grandes nações ninjas fazia fronteira entre si, sempre que a terra, o vento ou o fogo quisessem guerrear, a chuva se tornava o palco perfeito. E, considerando o quanto ambientes hostis poderiam ser prolíficos…

“Muitos ninjas casca-grossa devem sair da chuva…” — concluiu, imediatamente.

Ademais, guardou bem as informações sobre serem bons com veneno e o nome do líder do país. O fato da Kamizuru ter fugido para um local cujo foco das técnicas era veneno, talvez não fosse à toa. Afinal, por mais que não tivessem efeitos necróticos ou neurotóxicos como cobras ou aranhas, abelhas também eram animais venenosos. E, como seus venenos não eram dos melhores, talvez ela estivesse buscando uma forma de aprimorar. Ou então, quem sabe, estivessem procurando algo de especial no veneno das abelhas? Enfim, tudo suposição vaga. Acabou optando por gastar sua energia com o ambiente, tomando cuidado com o aviso do sensei quanto a este.

— Sensei, sobre suprimentos… Nós três adquirimos aves domesticadas. Da próxima podemos pedir para elas levarem mensagens ou trazerem o que precisarmos — comentaria, logo após saírem do mercado.

Quando chegaram próximo da região da fronteira, Haku pode entender o porquê do ambiente ser hostil. Afinal, até mesmo animais como jacarés caçavam em grupo por ali…

— O negócio aqui é punk mesmo, hein? — balbuciou baixinho, não querendo ser ouvido por ninguém além dos outros 3 integrantes do time.

Porém, ao que ouviu um dos jacarés literalmente falar e um dos cervos rir, apenas conseguiu ficar boquiaberto. Expressão essa que não suavizou quando ambos utilizaram ninjutsu.

— Sim, também acho melhor seguir pelas árvores. Vamos observar e ver no que dá — comentaria baixinho, para não serem percebidos. — Quer dizer, a situação com animais falantes por si só já é interessante… Mas, quem sabe a gente não consegue tirar proveito e negociar uma ajuda na proteção da região? — disse, contraindo as sobrancelhas e surpreso com estar realmente dizendo aquilo.

Ficaria atento aos arredores, não só para o caso de mais animais surgirem, mas também para ver no que a situação ia dar.




@Hemurin @Nie @Hazuray

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A viagem começou assim que Han Sensei finalizasse suas últimas compras no mercado. Brakios ainda estava refletindo sobre a descrição dos ninjas da chuva e torceu para ter algum antídoto entre os itens que o sensei comprou, mas Hazu o lembrou de uma voisa importante - as aves. Poderiam utiliza-las para conseguir antídotos, se surtir a necessidade. Durante a viagem, o jovem ninja poderia perceber um pouco da mudança no ambiente, revelando um pouco do cenário que falta no país da terra.

Mais próximo da fronteira, Brakios e seu grupo acabou se deparando comnuma cena peculiar, embora fosse ainda mais interessante para o ninja da linhagem dos montros. Será que sua habilidade em conversar com animais estava tão afiada que nem mesmo notaria a diferença? Ou era mesmo possivel que estavam falando normalmente? Mas levou alguns segundos para notar que os demais também entenderam, então não eram animais comuns. Devido ao ritmo daquele confronto, Brakiod acabou ficando mais atento, pois poderia acabar se metendo em uma luta que não era a dele.



@Nie @Keel Lorenz @Hemurin

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País da Terra - Tarde
Por volta das 13hrs


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Sem a interferência de nenhum dos ninjas, os cervos acabam tendo a chance de escapar dos jacarés, já que eram mais rápidos que eles e estavam a uma boa distância de seus predadores. Decepcionados com a caçada mal sucedida, os animais decidem retornar para a floresta, com fome, em busca de uma nova presa. Provavelmente haviam escolhido ignorar o grupo de pessoas, já que Han estava com elas e era conhecido por essas bandas.

- Esses são animais com capacidade de usar jutsus, e provavelmente aceitariam fazer um contrato  de invocação com vocês, caso tomassem algum lado. Mas duvido que isso vá ocorrer no momento, já que preferiram a neutralidade. A situação seria diferente se soubéssemos de alguém que é amigo deles, mas como esse não é o caso...não temos muito o que fazer. Se tiverem interesse, tentem preparar um presente ou coisa do tipo na volta para casa. Além disso, vocês ainda não sabem o jutsu para invocar coisas, então não esquentem muito com isso. - Han falou, sentindo-se na necessidade de ensinar sobre a existência daquela técnica, embora ele mesmo não gostasse dela. - Sobre as aves, tudo bem. Se houver alguma urgência eu aviso vocês...mas prefiro não me envolver com aves.

Sem mais opções, o grupo segue sua viagem e após algum tempo, alcança finalmente o local indicado por Oonoki que não era muito fácil de ser identificável. Isso porque tudo que identificava a fronteira como fronteira era uma construção de madeira de dois andares, uma espécie de torre de vigília, do qual não demorou para se manifestar diante da aproximação dos ninjas.


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- QUEM VEM AÍ ?! - Uma voz feminina exclamou, antes de ver as bandanas e identificar Han. Depois, após cancelar o jutsu de luz que havia usado para ver com clareza o quarteto, ela abandonou a construção e num salto, chegou perto de todos. Os outros ninjas ali presentes, percebendo que não tinham nenhuma ameaça, voltaram aos seus postos.


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- Então até você está recebendo trabalho de peão, que fase ein Han ? Daqui a pouco vão te mandar limpar o banheiro do Oonoki. E pensar que você é um dos nossos melhores ninjas, e tá aí, treinando um bando de pirralhos. - Claramente caçoando do jinchuriki, ela enfiava um dedo em seu nariz enquanto falava. Ao seu redor, caso prestassem atenção, os genins poderiam ver uma série de armadilhas com armas ninjas distribuídas aqui e ali, um verdadeiro ninho de vespas.- Ou vai me dizer que eles ainda são da academia e você veio trazê-los numa escursão ? - Questionou, mudando o destino das farpas para os jovens ninjas. Enquanto isso, Han, acostumado com aquele tipo de tratamento, a ignorou solenemente e voltou sua atenção para as árvores próximas, em busca de algo que parecia estar fora do alcance de seus olhos.



@Hemurin @hazuray @Keel Lorenz

Ação livre em : https://www.forumnsanimes.com/t104885-fronteira-pais-da-chuva

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Narie observou o kage mudar de cor conforme lia o pergaminho misterioso entregue por Hakuryuu. 「Não acredito que ele não vai nem comentar a respeito...」 Se ela não estivesse tão focada em subir de nível enquanto ninja, teria tentado alguma palhaçadinha que permitisse olhar o conteúdo. Pelo visto teria que se contentar em perguntar para os novos e estranhos companheiros de time.

A Kinoshita percebeu que os boatos que ouviu sobre Oonoki não eram tão infundados assim, isso considerando o teor da missão que estava recebendo. A tentativa desesperada de arranjar mais poder a qualquer custo para superar as outras vilas fez a kunoichi franzir levemente o cenho ao terminar de ler sobre a sua missão. Nesse momento, os interesseiros da sua família e o Tsuchikage não pareciam assim tão distantes... Quanto mal ele causaria a outras pessoas para conseguir o que queria? Enfim, teria que observar melhor, mas aquilo já dava sinais de problema.

Percebendo que Han, ou melhor, Han-sensei a partir de agora, já tinha se queixado e não deu em nada, a garota apenas realizou uma reverência de despedida à Oonoki e seguiu o gigante.





Quando o homenzarrão parou ao lado de um velho, que deveria ser um conhecido pela leitura rápida e certeira que fez da situação, a novata do time conseguiu espaço para se apresentar. A garota estendeu a mão em resposta ao cumprimento, mas antes olhou-o de cima a baixo. Sua desconfiança acabava se sobressaindo, mesmo em momentos como esse.

– Olá, Han... Sensei. Eu me chamo Kinoshita Narie e sou sua nova pupila, pelo que eu entendi.

Apresentou-se Narie em conjunto com uma breve reverência, tentando decifrar a expressão do homem através da única coisa visível do corpulento: o olhar. 「Será que ele consegue me ouvir aí de cima?」 Não sabia o quão confiável ele poderia ser, ainda mais considerando que era um jinchuuriki. Como tinha uma missão e a situação tendia a se manter assim com o tempo, teria que ir trabalhando nisso.

A kunoichi queria perguntar algumas coisas sobre os pseudo-jinchuurikis que iriam investigar, mas não poderia fazer aquilo sem ir contra as regras impostas pelo kage ancião. 「Quem é esse velho que vai aparecer logo agora pra atrapalhar nosso trabalho?」

A Kinoshita manteve alguns passos longe entre ambos, uma distância segura que alguém reservada como ela gostava de manter. Com os braços cruzados e uma veia saltada na testa, a garota aguardaria tempo o suficiente até começar a bater panela e botar todo mundo pra trabalhar.





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