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Central Médica de Kumogakure no Sato é um lugar de tranquilidade e cuidado, um local que oferece um serviço especial para shinobi e civis que trabalham diretamente para Kumogakure no Sato. Dirigido atualmente por uma iryoninja talentosa chamada Yoi, ela combina métodos tradicionais e modernos para tratar corpos e espíritos. Com salas equipadas e um toque de tradição, é um refúgio de cura em meio à agitação ninja. A equipe treinada oferece cuidado compassivo, criando um espaço onde a cura vai além do físico.
Parece que Enkei está passando por um momento desafiador, com essas criaturas afetando profundamente seus pensamentos e sentimentos. Ele desiste de resistir aos monstros, perdendo o controle da própria mente para pensamentos vingativos e imagens perturbadoras. Inicialmente eram apenas imagens que não faziam sentido, mas pouco a pouco, elas pareciam se tornar mais coerente. A imagem de Chinoike Youma surge em sua frente, sussurrando palavras inaudíveis. Em seguida, a imagem do Yondaime Raikage, desmembrando o corpo de Chinoike, surge nitidamente, reforçando a ideia de culpa e destruição. Enkei sabia que a morte de seu amigo havia sido causada por lobos, mas agora, de alguma forma, estava aceitando a culpa do Yondaime Raikage por tudo aquilo.
— Sim... Sim... Você está entendendo agora... O verdadeiro culpado da sua destruição estava bem próximo de você, todo esse tempo... Muito bem... — Falavam todos insetos em conjunto, claramente manipulando a mente do garoto.
Profundamente afetado pela lavagem cerebral, ele se via inundado por pensamentos opressivos e imagens mentais de uma suposta destruição em Kumogakure no Sato, seu coração acabava alimentando um desejo de vingança que se tornava cada vez mais intenso e perigoso. Por alguns segundos, a imagem do Sandaime Raikage parecia também surgir em sua frente, um sujeito que ele tinha visto em livros de história, ele parecia estar dando ordens para eliminação de uma pessoa em especial, alguém importante para Enkei... Aquilo já estava sendo perigoso demais, Enkei estava perdendo toda sua essência e poderia se tornar irreversível se aquele processo em sua mente continuasse.
No entanto, algumas penas brancas pareciam surgir do céu, o céu escuro parecia se iluminar um pouco e suas memórias lentamente voltavam ao normal. Um chakra branco e reconfortante começava a purificar os insetos que o cercavam, um por um, fazendo eles gritarem de dor, mas aquilo acabava trazendo uma sensação de paz para o jovem garoto que sentia um sentimento inspirador no seu coração. Ele acabaria ouvindo uma voz gentil, que parecia que sussurrava de forma confortante:
— Vai ficar tudo bem, não precisa ter medo... Você apenas precisa ser você mesmo... Esqueça todas essas memórias que foram implantadas na sua cabeça, você é Yotsuki Enkei... E apenas isso...
Enkei, finalmente livre da influência maligna, acabou perdendo a consciência após essa luta mental intensa e após isso, iria simplesmente dormir.
[...]
Central Médica de Kumogakure no Sato - Manhã Por volta das 8 horas.
Yotsuki Enkei acordava junto com seus companheiros nesse momento, estavam num quarto de hospital que tinha um cheiro agradável de flores. Era normal pensar que o clima de um hospital era um tanto triste e dramático, mas aquele local carregava uma clima tão pacificador que eles visivelmente se sentiam absolutamente calmos como nunca estiveram na vida.
Ao olhar de relance para a porta daquele imenso quarto, um tanto luxuoso, eles veriam Yugito conversando com um homem de pele escura e cabelos brancos. Aquele sujeito era um tanto familiar para eles, lembrava levemente alguém, mas não sabiam com exatidão quem.
Yugito parecia fazer uma pergunta para o sujeito:
— Quanto custou o procedimento no total? Eu pagarei pelo serviço.
O sujeito de pele escura iria simplesmente falar com a maior naturalidade do mundo para a Jounin de Kumogakure no Sato:
— Como a nulificação natural da Yoi-sama não funcionou para expurgar os insetos que ficaram alojados em suas cabeças, tivemos que fazer o procedimento de forma manual para retirar eles. Então... Como foi trabalhoso, você deve desembolsar uma quantia de 5000 ryos, mas como já fomos companheiros de equipe, posso fazer um desconto, que tal você pagar apenas 4500 ryos? — A voz séria daquele sujeito dava um contraste estranho para aquela cena, um tanto bizarra.
— 4500 ryos? Você tá com sacanagem com a minha cara, Yoru? Nem a porra da casa do Raikage custa isso, seu moleque desgraçado!
— Eu não dou desconto nem mesmo para minha mãe, você deveria estar sendo mais grata a mim! — Falaria o sujeito de pele escura, notavelmente ele estava falando sério.
No meio do conflito, uma jovem garota, aparentando ter cerca de 17 anos, de cabelos brancos e um olhar opaco, posicionou-se entre os dois. Seus olhos pareciam indicar dificuldades de visão. Com um sorriso no rosto, dirigiu-se calmamente a Yugito:
— O Yoru-chan está apenas brincando... Ele nunca esperaria que você arcasse com tudo isso, Yugito-chan... Não se preocupe em pagar nada. Além disso, precisamos reportar ao Raikage sobre esses insetos estranhos. Você pode nos dizer onde os encontrou? Nos registros que tomamos de Konoha e Iwa, descobrimos que o Clã Aburame e o Clã Kamizuru os chamavam de Mushika. São insetos extremamente raros, que possuem a capacidade inata de fazer lavagem cerebral quando entram em contato com o cérebro de seus hospedeiros, aparentemente eles usam essa capacidade para forçar animais e humanos hospedeiros a arranjarem comida para eles, de fato, intrigante... Fiquei interessada neles, vou até pesquisar mais sobre eles nas minhas férias...
O indivíduo chamado Yoru parecia um pouco incomodado com a situação e fez um comentário sobre a necessidade de cobrar pelo trabalho feito:
— Yoi-sama... Você deveria ser um pouco mais firme, afinal, passou dias cuidando daqueles moleques... Deveria cobrar algo em troca...
Yoi, a mulher mencionada por Yoru, deu uma risada constrangida ao ouvir o comentário de seu suposto aluno e, de repente, lembrou-se de algo num pulo. Ela saiu correndo em direção a outro quarto do hospital, aparentemente tinha uma vida bastante agitada ali naquele seu trabalho no hospital. Após esse acontecimento, Yoru observava a ficha médica do trio, o desinteresse no olhar daquele sujeito era gigantesco quando focava sua visão naqueles papéis em especial. Yugito, percebendo que ambos garotos estavam acordados, aproximou-se com um sorriso um tanto constrangido.
— Opa... Já estão acordados... Acho que fui irresponsável na "brincadeira" que lhes pedi para realizar. Acabei sendo atacada e perdi muito tempo lutando contra uns insetos estranhos... Alguns deles até parasitaram seus corpos e me sinto culpada por isso... Se não quiserem mais que eu seja a sensei de vocês, eu entendo e posso conversar com o Raikage sobre isso... De resto, o trabalho de vocês foi um sucesso. Eu realmente acredito que vocês futuramente vão se tornar grandes ninjas, nem mesmo ninjas do nível Jounin conseguem fugir de mim por tanto tempo!
Recompensa da Missão: @Heimdall 250 de EXP + 120 ryos @Yagi 250 de EXP + 120 ryos @Gaius 250 de EXP + 120 ryos
Caramba, que dia... eu sabia que seria importante conhecer nossa Sensei, mas quem imaginaria que eu despertaria o Sharingan... sem falar em todo esse novo mundo de Bijuus... e esses insetos bizarros. Se eu tivesse com chakra, teria conseguido lidar com eles?
Em meio a essas ponderações, Yugito nos pergunta, de forma até desconfortável, se ainda a queríamos como Sensei. Respondo com sinceridade.
Por mim não mudamos, eu prefiro ter você como líder do esquadrão, Yugito-Sensei. Um ninja que está nas linhas de frente está sujeito a diversos riscos, é impossível ser protegido de todos eles. A única segurança que se tem é o poder. O ataque desses insetos não foi culpa sua, e o teste em si fazia sentido. Inclusive eu me beneficiei bastante dele. Enfim, ter uma especialista em Katon disponível aqui em Kumogakure é algo raro, eu não quero abrir mão disso.
Em seguida, falo com Yoru, que participou do nosso tratamento.
Fico muito agradecido pelo tratamento, pelo visto não foi algo trivial. Eu vou lembrar dessa bondade.
Eventualmente, quando Yoru saísse do quarto, eu falaria em tom baixo com Yugito.
Yugito-sensei, quando eu conversei com sua Bijuu, Matatabi, ela falou algo que pode ser de interesse do Raikage-sama. Aparentemente dois outros Bijuus, Kurama e Isobu, já foram controlados de alguma forma pelo Sharingan. Como Matatabi é uma criatura milenar, talvez esteja se referindo a algo ocorrido há muito tempo atrás, mas talvez seja algo contemporâneo. Você sabe onde estão esses Bijuus? Se não souber, quem sabe o outro Jinchuriki de Kumo que você mencionou saiba... enfim, como você deve ter acesso mais fácil ao Raikage-sama, achei importante levantar esse tema. Em último caso eu posso conversar com o Bee-san também, já que é irmão dele.
Bom, quanto a nossos próximos passos, que tal irmos no Ninja Shop? Talvez eles tenham equipamentos que possam nos auxiliar como equipe.
- Ahhhh, que dor do caralho! Que porra foi essa que aconteceu!? Yotsuki-san, Yashin-san, Nii-sensei, o que aconteceu lá!? Isso não... pode ter sido... resultado de um confronto entre aqueles três... Não conseguia terminar minhas próprias falas. Aquele ruído e aquela sensação ruim que já me acompanhavam há tempos tornavam-se piores com o passar dos segundos.
Merda, preciso voltar... minha visão, o que está acontecendo aqui!? Por que não consigo me controlar?
Conforme minha visão se esvaía, passava a ver mentalmente aquela imagem do Raikage.
- Yondaime-dono? Não, esse não é você! Todas as vezes que nos vimos, apesar de ser sisudo, sempre pude sentir a sua vontade e empenho em proteger Kumogakure no sato! Essa imagem não é real! Passava então a ouvir aquelas vozes. - Seguir suas ordens? Não! De jeito nenhum! O Raikage-dono me vê como um futuro soldado bem útil para a vila, e se eu conseguir trabalhar bem para ela vou ter o futuro que desejo! Se não estivesse tão cansado resolveria isso com vocês agora mesmo, abutres!
Sentindo minha respiração ficar debilitada, gastaria minhas últimas forças para sair do solo, ainda que isso pudesse comprometer o resultado da missão, já que não fazia ideia de quanto tempo havia passado. Ao sair de lá, já perdendo consciência, vejo ela...
- Nii...-sensei. Yotsuki-san... Ya-shin-s...
[...]
Acordava no hospital, perdido e sem saber direito que havia acontecido naquele fim de prova.
Só consigo me recordar daquelas vozes, dos zumbidos e depois da Nii-sensei me resgatando. Aliás, Nii-sensei! Reparei na sua presença e na sua conversa. Aquele sujeito me parecia familiar de alguma forma, e pelo que consegui inferir considerando a cor dos cabelos e da pele, talvez se tratasse de um Kyosuke, mas não arriscaria chamá-lo pelo possível sobrenome. Ademais, aquela garota de cabelos brancos me chamava ainda mais a atenção.
- Ei. Sussurrava. - Acho que essa conversa não era pra ser escutada por nós, não é? Essa questão de "nulificação", insetos raros, lavagem cerebral. Acabamos mexendo num vespeiro maior que o comprimento dos nossos paus.
- Não se desculpe conosco, Nii-sensei. Ao menos quanto a mim, tenho alguns problemas desde bastante tempo e acabei apagando, então seu teste não teve relação alguma. Você já me conhece, ter mais alguém sabendo de meus segredos é arriscado. Em apenas uma hora de contato percebi que podemos chegar num mundo novo, então nada mais justo que eu possa trabalhar com você. E, Yoru-san, certo? Agradeço pelos cuidados. É tranquilizante ver que Kumogakure possui ninjas bem hábeis em diversos segmentos.
Assim que o Yoru saísse e o Yashin terminasse sua fala, prosseguiria, também susurrando.
- Primeiro: que história do Yashin-san de conversar com Bijuu é essa, Nii-sensei? Só tivemos acesso à fúria dela e agora esse cara que nem é de falar conseguiu entrar em contato? Estão escondendo jogo! Que seja, eu acho que devo contar algumas coisas a vocês, então... segundo: minha técnica veio de um experimento, aparentemente. Desde então venho ouvindo zumbidos e tendo alguns sintomas como dores de cabeça e náuseas enquanto ando por certas partes de Kumogakure. Não que isso geralmente me incomode muito, estou acostumado, mas a que tive durante o teste foi excessivamente pior e acabei vendo uma imagem ruim, além de escutar certas vozes. Imagino que tenha algo a ver com esses insetos que a Yoi-san comentou anteriormente, então que fique de registro para você e para o Raikage-dono.
Bom, quer falar algo, Yotsuki-san? Geralmente não costumo ouvir o que os outros dizem, mas vejo que essa prova me fez abrir um pouco meus olhos sobre a importância de compartilhar e ouvir as experiências. Entramos num mundo novo agora, então que estejamos bem preparados para isso. Se acabamos por aqui, vamos dar uma passada no Ninja Shop... espero que não sinta de novo a mesma tontura que senti na prova.
Partiria com os outros ao Ninja Shop assim que terminassem suas considerações sobre o ocorrido.
Entendo... esses insetos querem uma insurgência. O quão há de verdade em suas intenções? Os Raikages são mesmo pessoas ruins, ou só estão atacando minhas figuras relacionadas à autoridade? Youma-kun, o que eles querem?
Após a tormenta, minha consciência era uma névoa, uma fronteira frágil entre o sono profundo e a vigília. Sinto uma sensação de flutuação, mas ainda como se estivesse afundando em um oceano de pesadelos. A escuridão ao meu redor então é interrompida e penetrada apenas pela suave melodia da voz de uma mulher, uma presença etérea que me chama de volta à realidade.
— Essa voz doce... quem é? Quem está me chamando? É um anjo? Eu morri?
Abro devagar meus olhos e minha visão inicialmente turva se ajusta à luz do leito. O zumbido de aparelhos médicos e o aroma familiar de flores invadem meus sentidos. Ao observar melhor, noto que estou deitado em uma cama, com lençóis imaculados e um cobertor reconfortante.
— Aquela é... a Yugito-sensei. Merda, não morri então.Quem era o anjo que me chamava?
Varro o ambiente com minha visão em busca de entender mais sobre o que estaria acontecendo, e então percebo que Yugito estava discutindo com um homem acerca de valores irreais e tratamentos médicos. A discussão é terminada após a intromissão de uma jovem mulher de aparência angelical, cuja voz imediatamente me remetia à minha salvação na tormenta.
Fico em choque, observando cada movimento da moça, como se sua simples presença, contornada pela luz difusa, me tocasse delicada e profundamente a cada instante. Sua voz ecoava como uma canção tranquilizadora, acolhendo calorosamente quem se dispusesse a acompanhar seus lábios dançando e dissipando qualquer sensação sombria. Inconscientemente agarro o travesseiro, enquanto sou hipnotizado por aquela que chamavam de "Yoi-sama".
O que é aquilo? Eu me lembro de tudo... Youma-kun... os insetos... quem sou eu? Por que eu? Ser apenas Enkei Yotsuki...
O paraíso é então interrompido pela não tão bela presença de Yugito, que logo se dispunha a desculpar-se pelo ocorrido.
— Tá bom, tá bom, eu aceito suas desculpas. Agora saia da frente que aquilo ali é mais importante.E aquele negão chamando-a de "sama"? Ele me lembra alguém, mas algo ruim está junto... já ela, tão jovem, e é mestre de todos aqui? O que está acontecendo?
Ignoro a maior parte das falas de Kuroi e Yashin, e apenas levanto-me e respondo-os em seguida: — Se querem ir ao Shop, vamos. Não tenho muito mais o que falar com vocês!Droga, uma única distração e ela já se foi. Yoi-sama... não me esquecerei de você.
Central Médica de Kumogakure no Sato - Manhã Por volta das 8 horas.
Nii Yugito parecia encarar o trio, cada um em sua cama separada. Ao notar que todos a aceitaram como mentora, isso trouxe um certo alívio, fazendo-a fechar os olhos e soltar um longo suspiro. Por fim, ela parecia caminhar de um lado para o outro, checando se o grupo estava fisicamente bem, após confirmar isso, responderia:
— Que bom que estão todos bem e que estão com a mente em dia, ufa... Como devem ter ouvido durante minha conversa com Yoru, enfrentei uma batalha contra alguns insetos que se moviam de forma estranha. Sinto que eles poderiam eliminar facilmente qualquer genin com tamanha engenhosidade. O que mais me preocupa são os movimentos coordenados deles. É improvável que um animal selvagem os execute sem treinamento ou domesticação avançada. Vocês não têm envolvimento com eles, correto? Foi tudo uma pura coincidência encontrarmos eles?
Após a pergunta, Yoru inclinou a cabeça para baixo e fechou os olhos, despedindo-se do grupo com um gesto de respeito antes de sair da área para auxiliar Yoi com outro paciente. Yugito percebeu que estava fazendo perguntas complexas demais para os genin(s) e decidiu responder apenas ao que lhe foi perguntado.
— Aquela criatura chamada Matatabi ou Nibi não gosta de conversar comigo por diversos fatores que eu pessoalmente entendo, mas não consigo deduzir perfeitamente quem seriam esses taís de Kurama ou Isobu. Já ouvi esses nomes vindo dela nas raríssimas vezes que consigo acessar o plano mental por conta própria, mas só recebo "meias informações" que eu acabo achando irrelevante contar para o Raikage. Em determinado momento em um pequeno conflito que tive com o Mizukage no território do País da Água... Senti o chakra do Matatabi ficando extremamente furioso e seu rugido ecoando na minha mente, mas não entendi o motivo e nunca tive real oportunidade de conversar com ela sobre isso. Talvez exista uma ligação com um dos nomes que vocês citaram, mas pessoalmente não sei se é relevante falarmos isso para o Raikage, mas não custa nada, creio. De resto, podemos conversar com o Bee-san em breve também, ele provavelmente pode tirar uma conclusão melhor sobre tudo isso, na verdade... Não... O ser que vive dentro dele poderia falar melhor sobre isso... De resto, Kuroi... O Yashin aqui... É um membro do Clã Uchiha, um clã que teoricamente só deveria existir dentro do território do País do Fogo, esse clã possui um olho roubado que permite lançar genjutsu, copiar jutsus, controlar pessoas e até mesmo adentrar na mente das pessoas... Ou seja, nunca olhe nos olhos deles, você pode perder dinheiro e coisas mais importantes, zoeira a parte... Agora o motivo dele estar vivendo aqui? Não faço a mínima ideia...
Por fim, ao perceber que estavam prontos e fisicamente recuperados, o grupo se ergueu das camas no hospital, sentindo-se incrivelmente bem. Era visível que haviam recebido tratamento de alta qualidade, já que estavam em melhor forma física do que alguns dias antes. Decidiram, então, dirigir-se à Ninja Shop. Yugito não hesitou, confiante de que podiam se locomover perfeitamente bem após o tratamento recebido no hospital. Por fim, decidiram deixar o local antes que enfermeiros ou médicos os detivessem.
[...]
Kumogakure no Sato - Manhã Por volta das 9 horas.
Depois de deixarem o centro médico de Kumogakure no Sato, o grupo se deslocava com destreza pela vila montanhosa. Saltavam de prédio em prédio, escalavam as montanhas sem qualquer obstáculo, mergulhando na sensação única de liberdade proporcionada pelo local. Eventualmente, eram compelidos a atravessar nuvens devido à elevação da região, um processo que os molhava, mas para os shinobis que habitavam aquele local, esse era um pequeno incômodo cotidiano.
Por alguns instantes, o grupo se sentia realmente feliz por viver naquele lugar, imersos em um ambiente onde a natureza parecia tão presente e tudo se equilibrava perfeitamente. Uma paz reconfortante envolvia seus corações, embora de uma maneira surpreendentemente tranquila e, ao mesmo tempo, inquietante.
[...]
Ninja Shop - Manhã Por volta das 9 horas.
Em determinado momento, decidiram seguir em direção ao Ninja Shop para efetuar novas compras. Ao chegarem lá, notaram a presença de um homem que lembrava fisicamente Uchiha Yashin, talvez uma versão mais velha do jovem garoto, como se tivesse mais de 80 anos de idade.
Tratava-se de Uchiha Ryo, um indivíduo notavelmente idoso, com cabelos longos e uma barba imponente. Vestia um quimono desgastado, de tonalidade acinzentada, adornado por detalhes em vermelho. Segurava com firmeza uma espécie de bengala e concentrava-se consideravelmente para ler um jornal que aparentemente havia comprado na Ninja Shop. Os sinais da idade avançada eram evidentes nele, embora sua capacidade de movimento ainda fosse surpreendente, especialmente considerando a localização remota daquele lugar. O grupo notou algo peculiar no jornal que ele lia: um título de notícia que parecia bastante incomum:
O FIM DEFINITIVO DO CLÃ HAGOROMO, MORRE HOJE, HAGOROMO SHIROGANE. O ULTIMO REMANESCENTE DA FORÇA KINKAKU. SAIBA MAIS SOBRE SUA HISTÓRIA!
Um resmungo sairia da boca daquele estranho idoso:
— Tsc... Contem a história direito, suas crianças malditas, não sabem escrever a porra da verdade, não? — Ryo parecia estar lendo a noticia, um tanto incomodado, visivelmente estava falando sozinho consigo mesmo.
Yashin tinha conhecimento da longa história do Clã Hagoromo, que outrora mantinha uma relação estreita com o Clã Uchiha, unidos no campo de batalha contra o Clã Senju. No entanto, em algum momento, algo separou esses clãs aliados. Ao longo das eras, o Clã Hagoromo pareceu cair em desgraça, sendo vilanizado gradualmente. Esse processo foi atribuído à reputação manchada de dois indivíduos desse clã, que se chamavam Kinkaku e Ginkaku, conhecidos como criminosos que tiveram um impacto significativo na visão do clã perante a sociedade.
Possivelmente, o avô de Yashin nutria alguma simpatia pelo Clã Hagoromo, o que o entristecia profundamente diante de sua extinção completa. Era uma tristeza pelo fim de uma linhagem que, em algum momento, teve laços fortes e influentes na história ninja, mas que acabou marcada pela má fama e desapareceu ao longo do tempo.
O trio nesse momento se encontrava no Ninja Shop, poderiam conversar com o atendente que parecia olhar incomodado para o avô de Yashin que parecia estar falando sozinho faz algum tempo em seu estabelecimento, e também caso quisessem, poderiam conversar com o sujeito de idade avançada. Existia um garoto naquele local também, que parecia terrivelmente familiar para eles, ele provavelmente tinha acabado de comprar uma katana naquele estabelecimento e parecia estar olhando para sua bolsa de moedas de uma forma um tanto pessimista.