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Vilarejo Kumi - País da Rocha

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Vilarejo Kumi - País da Rocha G2nriuI

É um pequeno vilarejo sitiado no fundo de um vale, localizado no País da Rocha. É um lugar empoeirado constituído por algumas casas de madeira que seguem a estrada que passa pelo fundo do vale. Sua entrada é um arco de ferro que diz "País da Pedra". Seu estabelecimento principal é um bar onde caçadores de recompensa se reúnem, tornando o vilarejo um lugar perigoso e predisposto à violência. Boatos dizem que algumas outras atividades acontecem no lugar, embora nada tenha sido confirmado oficialmente.

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Àquela altura, Hakuryuu já não estava tão focado nos detalhes da conversa. Não só o fato de Han ter uma recompensa sobre sua cabeça, bem como o valor, que parecia um pouco baixo, até chamaram a atenção do iwanin. Entretanto, ainda assim, sua mente tendia a ir a outro lugar que parecia mais urgente: que tipo de missão enfrentariam em diante? Os detalhes acerca de uma mina talvez fossem importantes. Num ambiente desses, doton parecia ser algo imprescindível. No entanto, por mais que Hakuryuu soubesse usar o elemento, não era tanto assim.

Dúvidas à parte, Haku não precisou de tanto foco para perceber que os demais haviam concordado com seu plano. Sem maiores necessidades de deixar o interior de seus pensamentos, apenas seguiu com o que já tinha programado.

[...]

Após a caminhada, Haku dá uma boa olhada na vila diante deles.

— Não era para uma vila mineradora ser um pouco mais… Sei lá… Próspera? — comentaria discretamente no rádio para seus colegas sobre não apenas a aparência, mas também o cheiro do local.

A chegada do professor, porém, lembrou sua mente de algo meio vergonhoso: tinha deixado o tal ninja escapar. Até teria dado mais bola para o assunto, e ficado mais nervoso, porém a pilha de corpos certamente soou mais urgente que isso. Quer dizer, o problema não era só na estrutura física, mas também… na social? O local parecia bem violento. E, bem, os aspectos acerca do comportamento específico do professor também lhe davam o que pensar. No entanto, a situação anormal daquela vila, que certamente deveria impactar bastante na missão deles, parecia bem mais urgente do que entender mais sobre o passado de Han-sensei e quem ele era.

Apesar de todo o foco nos arredores, porém, a certa irritação no comportamento do professor ainda prevaleceu em meio às ideias de Haku. Pelo comportamento de antes, ele não parecia estar irritado com os ninjas em busca de vingança ou pelo suposto erro no julgamento deles. Sendo assim, Haku não pode deixar de pensar se a irritação não poderia ter algo a ver com o contratante da missão. Era só uma intuição, claro, mas teria o cliente irritado o sensei de alguma forma, por exemplo?

— Han-sensei — caminhando em direção ao bar para o qual ele havia apontado, Haku aproximou-se do jinchuuriki. — Está tudo bem? Aconteceu alguma coisa entre você e o cliente nesse tempo que ficamos para trás? — visaria indagar discretamente, antes que estivessem próximos demais do homem que deveria ser Chiri.




@Hemurin @Hazuray @Nie

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Vilarejo Kumi - País da Rocha Tah9bKH

Kuki seguiu com o grupo até encontrar o clone de Han, indo com ele até a vila mal-acabada. Ela tinha a expectativa que se trataria de um lugar parcialmente escondido dentro de um buraco na montanha ou algo assim. Talvez por conta das minas? Vai saber. O frio de doer fez a garota se esforçar para andar mais perto do sensei, já que ele emanava uma espécie de calor. Ao menos até o verdadeiro aparecer e sumir com o aquecedor humano.

– Esse lugar tem um cheiro... de flatulência coletiva. Então eram três meliantes? – Questionou a garota após a fala de Hakuryu, enquanto o jounin descartava o corpo em uma pilha. Por um momento, pensou em perguntar se ele não tinha feito uma limpa na cidade enquanto os deixou lutando contra três vândalos, mas o cartaz parecia mais importante. – Toma sensei, seu presente aqui.

A menina ofereceu o papel com a foto de Han para que o mesmo pegasse. Também era uma desculpa pra saber se o corpo original também emite o calor do clone. Se isso se confirmasse, andaria mais perto do homem, com a desculpa de estar de olho na retaguarda. Por um momento, considerou a possibilidade da missão se tratar de uma armadilha para atrair o homem que tinha uma recompensa pela cabeça (e corpo também), já que o lugar levantava suspeitas sobre existir alguém com porte financeiro suficiente para bancar algo daquele nível. Será que não estava sendo preconceituosa? Não que se importasse muito com isso, mas ao menos sabia que Hakuryu também estava nesse barco.

Antes de comentar com o time, acabou se distraindo com algo próximo da versão live action do Slenderman, o possível cliente, seguindo até ele com outra ideia em mente: será que o careca usa shampoo?





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

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As vestimentas de Brakios finalmente se ajustaram com o clima no cenário, o rapaz se agarrou ao seu casaco verde favorito para afastar o frio enquanto continuou seguindo o ritmo do grupo. O país que visitavam era um lugar realmente detestável, não era só a pobreza, mas também a clara falta de segurança e limpeza. Não respondeu o comentário de Haku no rádio, apenas por não se sentir confortável para falar sobre a situação em que aquelas pessoas precisavam viver.

Brakios estava com uma cara de poucos amigos e falando menos ainda, estava refletindo tudo aos poucos e também parecia um pouco cansado, não seria nada ruim um descanso, comida e alguma coisa para beber antes de voltarem para ação. Deixou o fluxo da missão seguir, atento ao que o Han iria responder a Hazu quanto ao cliente da missão e outros detalhes pertinentes.



@Nie @Keel Lorenz @Hemurin

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Vilarejo Kumi - País da Rocha 360_F_535485924_u6pwCI2K3iktdllV9jr28jo0Jc00wWU5
Bar do Vilarejo Kumi - Noite
Por volta das 23hr


Vilarejo Kumi - País da Rocha REofZPv

- Aconteceu que ele é precoce. Nada agrada aquele maldito. - O sensei respondeu claramente puto com a situação. Enquanto isso, o grupo caminhava em direção ao estabelecimento. Caminhada que só interrompida quando Han pegou item dado por Kuki. - Eu já sabia que tinham pessoas que me odiavam, mas isso aqui é passar um pouco dos limites. Vou precisar avisar ao Roshi sobre isso. E bem, obrigado por trazer isso até aqui. - Meio sem jeito, porque era um tremendo brutamontes, o sensei agradeceu o gesto. O corpo original de Han também emanava calor, então, para a sorte da menina, seu sensei seria um bom refúgio contra o frio.

Sem mais interrupções, o time finalmente conseguiu adentrar no interior do estabelecimento. O lugar saloon carregava consigo a aura de uma era passada, onde a lei era ditava pelo mais forte, diferente do que acontecia em nos maiores vilarejos do mundo.

A fachada do Saloon Ruinoso era marcada por tábuas de madeira desgastadas e descascadas. As janelas também não estavam lá muito bem, parcialmente quebradas e tapadas com pedaços de madeira e trapos, permitindo apenas uma luz tênue e poeirenta para iluminar o interior. Felizmente, como era noite, algumas poucas lamparinas haviam sido usadas para iluminar o ambiente.

As mesas e cadeiras eram uma coleção variada de móveis velhos e que pareciam lutar com fervor contra a ação do tempo. E em uma dessas mesas, o tal Chiri se encontrava.

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- Você não para de me enrolar...e esses moleques que você trouxe ainda parecem ser um bando de tapados. Tá achando que a missão é brincadeira ? Eu tô pagando por isso, tá me entendendo ? - O homem questionava Han fervorosamente entre um gole de uma bebida que não parecia lá muito atrativa. - Sabia que eu deveria ter contratado alguém da Vila da Areia. Eles podem ser uns fudidos, mas sabem compensar isso com trabalho duro. - Sem cerimônias, o homem trazia um assunto delicado a tona. Afinal, Sunagakure era inimiga conhecida de Iwagakure, e, além disso, aquele tipo de sugestão poderia gerar instabilidade entre todas as três partes. Não que isso parecesse incomodar Chiri.

- Esse ser humano agradável aí é o dono da mina e desse bar horrível, o tal Chiri. Inclusive, você não deveria gastar seu tempo nos dando detalhes de como a coisa funciona por aqui, ao invés de só reclamar ? - Han rebatia a fala, não deixando que o problema sobrasse para seus alunos. Sua aura, contudo, parecia emanar mais calor a cada segundo que passava dentro daquele estabelecimento.

- Hmm, que seja. O negócio é o seguinte : tem um safado roubando minhas coisas. E eu não sei como o desgraçado tá fazendo isso sem ninguém perceber. Eu tenho funcionários por toda aquela merda de mina, e ninguém parece ter visto nada. As coisas simplesmente somem ! Provavelmente deve ser algum shinobi dando uma de malandrinho, ou tem alguma coisa a mais que eu não consegui descobrir. Nunca havia ocorrido algo assim antes, pelo menos não antes daquelas duas levas de trabalhadores chegarem. - Ele fez uma pausa para beber, e após fazer uma careta, claramente enojado com o gosto da própria cerveja, ele tornou a falar.- Ah, e tem outra coisa que vocês precisam saber. A maioria das pessoas que trabalham para mim ou são caçadores de recompensa fracassados, ou são monges que decidiram abandonar o monastério. Sem um lugar para irem, eu dou trabalho para eles. Uma mão lava a outra, o mesmo que ocorre em todo lugar. A questão é que a maioria deles sabe usar isso que vocês chamam de "jutsu", então não dá para identificar o safado com isso. Acreditem, eu já tentei, e não terminou muito bem. Vocês tem mais alguma pergunta ou podemos ir resolver isso agora, antes do dia chegar ? - O careca mal-humorado questionou, enquanto Han parecia incomodado com alguma coisa na fala dele. Caso não tivessem mais questionamentos, o grupo deveria seguir, finalmente, até a Mina Atemi.


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— Uó… — comentaria em resposta a Kuki — Sim, três, mas um escapou — sendo lembrado da falha com fios de aço, corou o rosto.

Para sua sorte, porém, logo sua mente pode se distrair com outra coisa.

— Entendo… — responderia discretamente ao sensei, quanto ao contratante.

Imaginar um patrão daqueles não era difícil. O que não soube como reagir, porém, era aos relatos do professor. Não conseguia pensar em um motivo sequer para que odiassem alguém tão amigável quanto Han.

[...]

Foi preciso só algumas palavras da boca de Chiri para Haku ver exatamente o que Han queria dizer. Não se importou com os comentários envolvendo suna. Até porque, ele mesmo não parecia trabalhar tão duro assim.

“Essa cidade e Saloon são o puro relaxo” — comentaria mentalmente, após o sensei revelar que Chiri também era o dono do amável estabelecimento.

De qualquer forma, Haku guardou para si. Não costumava ter energia para entrar em discussões, por mais azedas que as pessoas fossem. E, além disso, sua atenção acabou sendo fisgada pelo aparente mistério narrado pelo azedo.

Nada parecia conclusivo. Ainda que saber que os problemas só começaram depois das últimas levas parecesse útil, não dava para ter certeza que o responsável só não tinha coincidentemente começado a agir após aquela data. Por outro lado, o fato de se tratar de um usuário de chakra e os relatos sobre seu modus operandi eram razoavelmente úteis. Provavelmente, um jutsu de camuflagem/invisibilidade ou de permeação de matéria sólida estava sendo usado. Seu moguragakure era um exemplo do segundo tipo. Por mais que se limitasse somente a terra, minas eram locais muito favoráveis. O alvo poderia não apenas surgir das paredes e tetos, como também sumir em um corredor e aparecer em outro para despistar curiosos.

Só tinha uma dúvida. A qual apenas decidiu verbalizar porque Chiri talvez desse outros detalhes úteis.

— Como o senhor sabe que o criminoso é um só? — após discretamente respirar fundo e se controlar bem para não perguntar de forma torta, iniciou. — Viu algo na cena do crime que indicasse isso? — indagaria, agora distraído demais com seus modelos mentais para lembrar do quão chato ele poderia ser.

Aquela podia ser só uma afirmação infundada dele. Mas, se não fosse, teriam algum ponto de partida.




@Hemurin @Hazuray @Nie

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Vilarejo Kumi - País da Rocha Tah9bKH

Por experiência própria com o Tsuchikage, Kuki preferiu deixar Han falar com o cliente, uma vez que não tinha tato para lidar com gente velha, principalmente carecas azedos. 「É como procurar pelo em ovo...」 A extremidade superior do homem chamava bastante atenção da garota, provavelmente a única parte limpa de todo o lugar. Quem diria, né? Infelizmente o sensei não tinha lá tanta paciência com gente problemática, e levar o homem-combustão estressado pra uma mina ia ser complicado.

– Que "coisas" estão sendo roubadas? Quantos trabalhadores chegaram nas últimas duas levas?

Perguntou a kunoichi, ignorando as ofensas e conseguindo se manter levemente concentrada, não que esse estado fosse durar muito. Uma Kuki de saco cheio do cheiro podre do lugar e do velho rabugento ia emergir, fazendo com que ela ficasse em silêncio e seguisse adiante para o próximo objetivo.





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Brakios se esforçou para controlar o seu mal-humor, o cliente da missão e o local eram igualmente desagradáveis, mas precisava encontrar naquela situação, uma forma para descansar antes de enfrentar mais um novo perigo. Colocou o capuz da blusa e ameaçou tirar um cochilo, pois sabia que seus aliados estavam despertos o suficiente para obter todas as informações cruciais. “Se todos os nossos oponentes forem ninjas, é melhor eu recuperar um pouco da energia”, pensou.

A ninja continuaria a disposição para responder qualquer pergunta que lhe fosse direcionada, isso se realmente não caísse no sono. Então, quando os demais resolvessem partir para uma nova fase da missão, o rapaz seguiria os comandos do líder.



@Nie @Keel Lorenz @Hemurin

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Mina Atemi - Noite
Por volta das 23hrs


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- Oras, porque ele seria um idiota de dividir a fortuna que roubou de mim com outra pessoa. - O careca respondeu da sua própria forma irritadiça. Infelizmente, sua fala não foi muito reveladora, então a possibilidade levantada por Haku ainda era plausível, considerando a escala dos furtos. - Esse maldito está roubando dinheiro e ouro, mas também levou algo que é importante para mim. Inclusive, se encontrarem esse item que sumiu e me entregarem ele lacrado e sem me importunarem, ganharão um bônus pelo serviço, então tratem de trabalharem direito. - O contratante concluiu sua fala, enquanto uma gota de suor escorria por seu rosto. Sua expressão também havia mudado para uma mais tensa, mas não demorou a retornar para a sua cara puta de sempre.

Sem demais questionamentos, o grupo seguiu em frente. Han, assim como Brakios continuou calado durante todo o percurso, observando seus aprendizes. Conhecendo o homem e seus testes malucos, ele provavelmente planejava deixar a situação nas mãos do genins até que sua intervenção fosse realmente necessária.

Não demorou mais do que alguns minutos para que o grupo alcançasse a tal Mina Atemi, que estava escondida atrás de um rochedo. Ao se aproximarem de lá, que a primeira vista parecia ser um local comum, Chiri moveu duas pequenas que estavam no chão simultaneamente, relevando a entrada para Mina.

O local, além de fedido, também só contava com iluminação na sua entrada, o que dificultaria o avanço dos jovens. Os trabalhadores do local, como já era de se esperar, também não trabalhavam nas melhores das condições. A maioria deles eram magrelos e pareciam estar com escorriações aqui e ali, isso sem contar quase todos tossiam constantemente. Isso sem falar ada falta de equipamentos de segurança. Enfim, fato era que Chiri estava explorando aquelas pessoas, independentemente da perspectiva de analise usada.

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Passados alguns segundos da chegada do chefe, um dos mineradores se aproximou, e calado, ofereceu alguns bastões luminosos verdes para o time Han. Aparentemente, era com aquilo que as pessoas se movimentavam com alguma segurança na Mina.


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Nome do item : Luz de Assistência
Item : Rank D ( ocupa 2 slots )
Descrição : A Luz de Assistência consiste em um pequeno bastão flexível contendo uma ampola com substâncias químicas em seu interior. Quando o bastão é torcido, a ampola se quebra e libera as substâncias, iniciando um processo de quimioluminescência que emite luz em médio alcance. Esse equipamento é útil para iluminar ambientes desprovidos de luz, atuando como uma lanterna. A luz dura 5 turnos, antes de precisar ser recarregada por igual período.


- No momento a maioria desses palermas deve estar nos dormitórios, mas sempre tem algum gato-pingado no refeitório. Também coloquei uns vagabundos que fizeram corpo mole na semana passada para fazer hora extra agora. O local aonde o ouro está sendo mantido está sob vigilância constância, mas podem ir lá se quiserem. Vocês escolhem quem vão importunar e quando, mas espero que solucionem essa merda até de manhã, porque eu não quero ver um bando de moleques atrapalhando o batente dos meus homens, tão me entendendo ? E se algo sumir, vocês pagam. - No amigável tom de sempre, Chiri repassou as informações antes de se dirigir até seu escritório. Sozinhos, o grupo era livre para decidir que área explorar primeiro ou que tarefa priorizar. Em uma parede, o grupo tinha acesso a um mapa que dava as informações necessárias para se chegar a todos os lugares da Mina.


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Vilarejo Kumi - País da Rocha Tah9bKH

「A pessoa é roubada, não fala o que sumiu e quer que a gente recupere. Esse velho tá achando que a gente é vidente, por acaso?」 A garota seguiu com uma expressão blasé até a mina, que era tão fedida e porca quanto o resto da vila, com a adição gratuita de ser menos iluminada e causar uma sensação claustrofóbica.

– Aaa, obrigada por... Seja lá o que for isso. – Kuki aceitou o bastonete, sem entender do que se tratava, e guardou junto as ferramentas ninjas. Vai ver algum colega descobriria do que se tratava.

Ela parou de andar pra encarar o mapa sem se concentrar em nada específico e muito menos se preocupando em ver de fato, apenas queria fingir fazer algo até o cliente sair. Pelo pouco que podia entender do sensei, achava que Han só daria uma sugestão se concluísse que o time era formado por três animais. Talvez fosse seu jeitinho de ensinar, vai saber. Como não estava com muita vontade de receber reclamação do velho Onoki, ela tentaria ficar um pouco mais atenta. Quando finalmente Chiri se afastou, ela comentou com os colegas:

– O que vamos fazer primeiro? Precisamos de informação, mas não sei se deixar o ouro desprotegido seja uma boa ideia. Armar uma armadilha ou colocar alguém pra vigiar? Hm... Fora que não sei se as pessoas daqui vão responder perguntas tão facilmente. Como esse lugar já é imundo mesmo, talvez se a gente usar Henge e se transformar nuns ratos...

A kunoichi começou a divagar na sua estratégia padrão I do Manual Shinobi: se transformar em um bicho pequeno aleatório e ir bater pata por aí. Aceitando que não era lá tão genial pra planejar a investida, aguardaria os comentários das outras mentes pensantes até montarem um plano.





@Nie  @hazuray  @Keel Lorenz

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Dada a situação complicada, Hakuryū optou por não responder o homem. Queria se poupar e, de qualquer forma, também tinha mais trabalho mental a fazer.

Pessoas tendiam a medir a situação com sua própria regra. Por isso, o iwanin não ficou surpreso com a resposta extremamente individualista. No entanto, a forma como respondeu pelo menos servia para confirmar que ele próprio não sabia muito bem o que estava acontecendo. Afinal, roubar, esconder e vender para receptadores algo pesado como dinheiro talvez não fosse um trabalho de um homem só.

Haku, claro, estava bem interessado em um bônus. Contudo, a situação com o objeto misterioso certamente chamava a atenção. Talvez, algo além de roubos estivesse acontecendo ali. Não pretendia necessariamente extrapolar as ordens de iwagakure, mas quem sabe uma denúncia não acabasse sendo algo bem colocado? Esperaria cautelosamente para ver e, então, julgar.

[...]

Ao pôr os olhos na mina e em seus mineiros, Hanzinho teve que se controlar para não transparecer a incredulidade. O rendimento da mina de ouro era tão ruim assim? Ou aquilo tudo era exploração por parte de Chiri? Haku estaria mentindo se dissesse que não pendia para a segunda opção. Entretanto, seu papel ali era resolver outro problema. O problema pelo qual iwagakure tinha sido paga para resolver: os roubos. Todavia, claro, nada o impedia de prestar um pouco mais de atenção para ver se captava um pouco mais da verdade. Talvez houvesse alguma coisa que soltar a língua e meter a boca no trombone lá em iwagakure pudesse resolver para os pobres coitados ali.

— O-obrigado — encabulado, Haku tratou de receber o bastão luminoso que parecia essencial para aquela missão.

Devido ao seu nível de força atual, só conseguiria carregar um daqueles bastões. Contudo, ficaria atento às quantidades que forneceriam aos demais do grupo. Na pior das hipóteses, ainda que recebessem só 2 bastões, bastava acender um primeiro e, enquanto este carregasse, utilizar o segundo pelo período de tempo necessário. Se tivessem 4, como suspeitava que teriam, novas possibilidades se abriam. Porém, 2 deles era algo obrigatório de se ter.

Após as últimas falas de Chiri, Haku voltou-se para o grupo.

— Considerando que a maioria está dormindo agora e que essa escuridão não deve facilitar em nada para o meliante perceber que chegamos aqui, acho que temos alguma vantagem — iniciou, logo após Kuki — Também acho que vale a pena ficar de guarda para o caso do sujeito decidir roubar enquanto o patrão acha que todos estão dormindo. Sem falar que, eu queria mesmo dar uma olhada na cena do crime para ver se encontrava algum rastro de ninjutsu — prosseguiria, já se oferecendo para ficar de guarda. — Será que seria eficiente nos dividirmos em dois grupos? Um de guarda e o outro para interrogar os mineiros? Conseguir uma ideia melhor da situação aqui dentro parece útil. Conseguir, quem sabe, um mapa dos túneis também. Daria pra estudar as possíveis rotas do roubo. Como tenho o moguragakure, poderia me esconder nas rochas e ficar de olho para o caso do sujeito criar coragem de roubar. Seria bom também ter bastante poder de fogo por perto para o caso de haver alguma luta. Acho que o Han-sensei poderia vir comigo para isso — finalizaria, observando a reação dos colegas quanto à sugestão.

Caso aceitassem se separar, procuraria pelo tal armazém. Junto do professor, comunicaria a ele que era melhor ligarem só um bastão por vez. Assim, sempre teriam luz enquanto o outro carregava. Ademais, também buscaria testar o rádio comunicador. Afinal, queria ter noção do tamanho do alcance que o rádio teria no interior a mina.

Ao que chegasse no interior do “cofre”, pediria a luz para observar os detalhes no chão, teto e paredes. Procuraria por pegadas e alterações/manipulações do material das paredes por ninjutsu. Por fim, também manteria-se de prontidão para o caso de algo estranho como coisas flutuando, aparentemente, sozinhas ou suspeitos aparecendo do nada no cofre da mina. Acontecer algo do tipo seria bom demais para ser verdade, claro, mas ainda era uma possibilidade querendo ou não.




@Hemurin @Hazuray @Nie

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Brakios acompanhou seu grupo até as minas, onde ouviu o que o cliente tinha a dizer. O homem era tão desagradável quanto todos os lugares visitados, talvez essa fosse a forma mais adequada para se adaptar naquele ambiente. Aceitou o bastão luminoso e utilizou para iluminar seu próprio caminho, andando perto dos demais e sem tentar chamar muita atenção.

— Não sei qual a melhor estratégia, mas quem quer que esteja roubando esse cara, deve ter alguma alternativa de se locomover nas minas. Algumas rotas ocultas ou talvez até mesmo jutsus especiais… — disse Brakios, era a primeira vez que tentava colaborar intelectualmente.

Brakios ouviu atentamente o que Haku tinha a dizer, parecia mesmo o ninja mais preparado dos grupos de novatos, um bom estrategista. — Confesso que não devo ser uma boa opção para ficar de guarda, vou acabar dormindo isso demorar muito. Acho melhor eu ir com você Haku, não me incomodaria sair na mão com algum bandido por aqui.

O ninja não insistiria em ir, deixaria que o líder do time ajustasse a estratégia, conforme fosse mais adequado. Caso o Han Sensei concordasse com o plano de Haku ou apenas se abstivesse de uma decisão, aceitaria a posição de guarda como foi mencionado anteriormente e ficaria ao lado de Kuki.



@Nie @Keel Lorenz @Hemurin

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Vilarejo Kumi - País da Rocha LhA8Ci3
Mina Atemi - Noite
Por volta da meia noite


Vilarejo Kumi - País da Rocha REofZPv

- Parece um plano decente. E não me importo de ceder a minha posição para você, Brakios. A respeito da ideia de virar um animal...não recomendo. Uma vez um moleque se transformou em uma pomba e cagou na minha cabeça. A situação não terminou muito bem para ele. - Han respondeu com uma cara enojada, como se Kuki tivesse tocado em uma ferida aberta dele. Talvez o humor dele não fosse tão estável assim, afinal.

Enfim, com os times divididos, a divisão de tarefas se iniciou. O caminho até o tal armazém não foi muito longa, apesar de desagradável. A cada instante que passavam ali dentro, o mau cheiro do local se intensificava, isso sem contar o terreno instável e os túneis apertados. Felizmente, a área do armazém era bem espaçosa, então a claustrofobia dos ninjas não seria mais atacada.

A respeito do mapa, o grupo não conseguiu obter uma cópia, mas como o item que estava na parede era simples, não foi difícil memorizá-lo. Através dele, o grupo conseguiu concluir que as rotas de fuga, pelo menos por meios normais, eram escassas, e todas passavam perto do dormitório e da sala do chefe, o que tornaria quase impossível passar por ali sem ser notado.

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- Vocês que são os meninos que vieram xeretar ? - Um dos guardas perguntou, antes de tossir. O segundo funcionário, incomodado com o tom do parceiro, deu um soco fraco nele e abriu caminho para que os Haku e Brakios passassem sem maiores problemas.




No interior daquele salão, a dupla de genins notou que quase tudo parecia nos conformes. Uma grande quantia de ouro estava dentro de carrinhos de mão, e até no chão, as paredes pareciam tão comuns e estáveis quanto qualquer outra da mina e o cheiro desagradável de antes persistia. O único elemento que parecia estranho, apesar de toda aquela normalidade, eram as pegadas no chão. Eram muitas, e iam e viam da porta em direção ao ouro, mas em dado momento, elas simplesmente desapareciam, mesmo faltando alguns metros para chegar nos carrinhos, e não havia sinais de que a pessoa que havia passado por ali havia dado meia volta. Em resumo, faltava continuidade naquelas pegadas.

Além disso, também havia uma pegada bem maior por ali, o que despertaria a curiosidade de qualquer um. Afinal, não existiam animais por ali, e mesmo se existissem, qual animal andava apenas com uma pata e vivia em ambientes como aquele ? Simplesmente não fazia sentido e algo parecia estar faltando para solucionar aquele quebra cabeça.




- Hmm, tá dando a hora da nossa soneca remunerada né ? - O mesmo guarda de antes perguntou enquanto bocejava. O outro, também com sono, parecia querer ceder a tentação de dormir no meio de expediente com seu parceiro. - E vocês dois, o que acham de cochilar com a gente ? Um pouco de sono não faz mal para ninguém. E eu ouvi dizer que faz bem para pele também, acredita ? - Ele questionou Kuki e Han, que revirou os olhos diante da proposta. De qualquer forma, se a menina quisesse fazer alguma pergunta para os guardas ou ir para outro lugar, aquela era sua chance.
Ação livre para : @Hemurin @Keel Lorenz @hazuray

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Haku não tece objeções quanto à troca de posições em seu plano. Precisava de poder destrutivo e Brakios também o tinha. Só não sabia se ele conseguiria uma tarefa tão agitada como esperava. Afinal, dependendo do tempo que o ladrão levasse para agir, ambos acabariam ficando de guarda no interior do cofre após as investigações.

— Lembrem-se de alternar quem da dupla ativa o seu bastão luminoso para não faltar luz — diria, pouco antes de se separarem.

Conforme caminhavam, o mau cheiro crescente nos corredores finalmente fez Han perceber uma coisa: talvez o cheiro fosse intencional. A escuridão tornava o ambiente perfeito para agir sem ser visto. No entanto, se existisse alguém com olfato mais apurado por ali… De nada adiantaria todo o sigilo.

Para confirmar isso, porém, teria de perguntar se a mina sempre cheirou mal daquele jeito para alguém. Algo que provavelmente o deixaria com cara de moleque enjoado da cidade. Porém, não se importava com isso, desde que cumprisse as ordens de Ōnoki com sucesso.

— S-sim, viemos investigar… — meio encabulado, responderia ao guarda. — Não quero parecer rude ou soar estranho, mas preciso perguntar — mais firmemente, ressurgiria dirigindo-se aos guardas. — Essa mina sempre teve esse cheiro forte? Ou é algo mais recente? — finalizaria, alternando os olhares entre eles para observar suas reações.

[...]

Ao chegar no salão, faria uma tentativa de comunicação no rádio. Chamaria por Han e Kuki para ver se a coisa funcionava dentro da terra. Então, independentemente do resultado, seguiria com as investigações.

Estando as paredes limpas de sinais de Manipulação ou não, o sumiço das pegadas tinha cheiro de queima de arquivo. Algo que reforçava ainda mais a teoria de que o sujeito surgia do chão, paredes ou teto. Afinal, pegadas que não começassem e terminassem em direção à saída e que apenas se concentrassem ao redor dos bens valiosos certamente entregariam o modus operandi.

O que não conseguia explicar, porém, era aquela pegada maior sozinha. Será que o sujeito estava usando uma grande armadura de doton para não deixar digitais por aí?

— Brakios, você conhece algum animal que poderia deixar uma pegada dessas? — voltaria-se para o companheiro, que parecia entender mais de animais. — Será que não tem nenhuma toupeira, minhoca, barata, cobra ou rato para entrevistar por aí? — prosseguiria, dando também uma sugestão ao dr. dolittle.

Ademais, Haku permaneceria atento aos arredores, principalmente com seus ouvidos e tato — para o caso do doton de locomoção causar tremores —, já que a visão e o olfato estavam prejudicados. Aproximaria o seu bastão ou pediria que Brakios aproximasse o dele — dependendo de quem tivesse ativado primeiro — da tal pegada maior para vê-la em mais detalhes.




@Hazuray @Hemurin @Nie

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Vilarejo Kumi - País da Rocha Tah9bKH

A garota ouviu atentamente sobre a experiência de vida de Han e questionou sobre a segurança do seu plano de se transformar em um ratão. Talvez não fosse lá tão bom virar um animal pequeno e sair andando por aí. Vai que alguém pisa em cima?

– Sensei, mas você pelo menos tava usando o chapéu? É por isso que nunca te vi sem ele? – Só assim a menina entenderia o nível de trauma.

Com o plano definido, Kuki viu seus companheiros se distanciarem rumo ao local onde as preciosidades estavam sendo guardadas. Imitou o movimento de um dos seus colegas para acender a luminária que recebeu antes para não ficar no escuro. Antes mesmo de dar um passo, foi surpreendida pouco pelos guardas oferecendo um convite para dormir. Depois de correr tanto e gastar energia com uns vândalos, óbvio que ela queria dormir, mas queria comer antes. Além disso, seria mais fácil chegar a algum local se fosse guiada por pessoas que já sabem o caminho, já que não tinha lá uma memória muito boa para memorizar todas as passagens do mapa da mina.

– CLAAARO! Sensei, vamos dormir também. Vocês sempre vão dormir nesse horário? Sabia que é bom pra saúde ter uma rotina de sono? Mas vocês não costumam comer nada antes de deitar? É até bom pra quem tem refluxo, mas eu tô com fome, sabe? Se bem que com esse cheiro... Vocês sempre comem com esse aroma desagradável? – A garota seguiria os guardas, enchendo-os de perguntas.

Se o lugar ficava sem vigilância nesse horário, não é atoa que estavam sendo roubados. Não que fosse normal para ela desconfiar de um simples pedido para dormir, mas tinha a sensação de que se tratava de algo a mais. Será que estavam tentando protegê-la levando-a para outro lugar? Ou estava sendo levada para uma armadilha? Será que a sua aparência estava tão ruim assim para ser apenas uma sugestão educada? Ou será que eles eram cumplices e estavam tentando facilitar o roubo afastando ela e o sensei do local? 
Seguir com eles parecia uma boa ideia para a garota entender o que eles queriam. Não sabia se conseguiria, mas tentaria lembrar se o caminho que os guardas estavam tomando era o mesmo para ir ao dormitório.

Caso ouvisse Hakuryu pelo comunicador, responderia de prontidão:

– Olá! Estamos indo pro dormitório tirar uma soneca, eu acho. Nos vemos daqui a algumas horas!





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