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Estranho, você parece com a Yoi-san... enfim, sobre o genjutsu, é possível sim. Criar um Ego é uma habilidade formidável, mas mantém um canal aberto entre as almas que pode ser usado para transmitir genjutsus. Se você conquistou essa habilidade, deveria saber disso. Meu objetivo aqui não é te atacar ou algo do tipo. O que eu quero é saber porque você ordenou seus Egos a interferirem no Chunin Shiken em Kumogakure. Pelo que eu consegui entender, vários deles estão possuindo criaturas marítimas e caçando navios. Enfim, quem é você e porque mandou eles para lá?
Assim que terminasse a conversa com a mulher, desfaço o genjutsu. Avaliando a situação e nossa posição no mapa, comento.
Parece que chegamos nas bordas região onde onde essa etapa vai se desenrolar de fato. É um bom momento para fortalecermos nossas bases e garantir que temos todo o preparo. Antes de passar por essas rochas, vamos circular por um tempo com dois objetivos. Obtenção de alimentos e aprendizagem de manuseio do navio. Lá dentro a situação é imprevisível, então reitero a importância de fazermos todo o preparo antes.
A ideia era capturar peixes o suficiente e, usando sal, produzir uma quantidade de rações suficiente para durar os 7 dias. Além disso, todos deveriam conseguir conhecimento, mesmo que básico, de como operar o navio. Quando tudo estiver pronto, voltamos à posição com as rochas para seguir viagem.
Por enquanto, vamos explorar um pouco. O mapa marca um alvo próximo daqui, cerca de 40 milhas na direção noroeste. Kuroi, acho que o seu suiton é bem adaptado para levar o navio por cima das rochas. É melhor evitá-las do que destruí-las, chamaremos menos atenção.
— Entendi, Kaguya-jiro. Ao que parece, o Molusco atacaria a todos nós antes da intervenção. Bom, essa sua técnica é genial, de fato, e vem sendo uma mão na roda. Imagino que em batalhas individuais ela também sirva bastante. Talvez se você evoluí-la poderá enxergar não somente um, mas vários cenários que podem leva-lo tanto à morte quanto aos menores danos, já que sua resistência corporal é baixa. Tentaria, mais uma vez, demonstrar respeito e admiração pela técnica dele. Não que eu não estivesse de fato impressionado, vendo ela mais como algo equivalente aos nossos Ego que um ninjutsu em si, mas expressar necessariamente o que sinto se não se mostra fácil, então tinha que agir dessa maneira mesmo que pudesse parecer um pouco forçado.
Percebendo que agora o nosso cenário se tornava mais complexo em virtude de manifestações de alma ao redor, invocaria os olhos da Kyuiin para me auxiliar, especialmente nos momentos em que o Yashin estivesse dormindo. — Kyuiin-san, empreste-me seus olhos. Prometo que você pode descansá-los enquanto eu não estiver em comando, mas quero que mantenha-os bem abertos em meu turno de trabalho, ok? Assim, estaria atento às manifestações sobrenaturais que possam aparecer em alguns pontos daquele território inóspito.
— Pessoal, temos um problema aqui. Como podemos ver, existem pedras em nossa frente. O Uchiha-san confiou em mim para essa missão mas não sei se sou hábil o suficiente. Kaguya-jiro, tente enxergar seu futuro antes que eu utilize meu jutsu e me discrimine se possível onde o navio atinge a pedra caso a gente morra. Se não olhar nada, apenas confirme. Daqui a pouco é seu turno de descanso, então peço que dê o máximo de si. Recebendo o sinal verde, utilizaria. Recebendo um amarelo, tentaria perceber qualquer falha na rota pretendida e alteraria o curso, sobrepondo outras rochas ainda que levasse mais tempo. Assim, aproveitando a água do mar, movimentaria uma onda grande o suficiente para fazer o navio passar por cima das rochas, manobrando o tsunami em nosso favor. — Suiton: Ryuujin!
No mais, apenas gritaria para que segurassem a Safira e os desacordados e torceria para que tivéssemos êxito.
Plano Mental - Primeiro Dia Por volta das 15 horas.
Assim que Yashin havia abertamente explicado como tinha chegado naquele local e feito uma pergunta, o Uchiha percebeu que para aquela garota, ele havia literalmente deixado-a mais confusa do que já estava. Ela optou por não cancelar o genjutsu, no entanto, seu rosto adquiriu um formato mais sério, quase como se estivesse lidando com uma criança que de alguma forma invadiu seu quarto. Sua voz casualmente ficou mais séria enquanto ela encarava a projeção de Yashin.
— Do que caralhos você está falando? — A garota levantou a sobrancelha naquele instante, fazendo uma feição de completa confusão. — Ego? O que diabos seria isso? Desculpe, mas não tenho a mínima noção do que você está falando. Não quero parecer rude, mas você está me apresentando um monte de informações sem contexto prévio nenhum. Bom, serei prática aqui… Meu nome é Ayaka, ou pelo menos é assim que me chamam por aqui. Originalmente, fui encontrada no País da Geada alguns meses atrás, com uma severa perda de memória que persiste até hoje e com ferimentos que me deixaram praticamente à beira da morte. Fui encontrada pelo líder de Otogakure no Sato, que salvou minha vida, e atualmente trabalho para Otogakure para pagar os tratamentos médicos que supostamente são bem caros. Você está falando em Kumogakure no Sato e coisas do tipo? Eu tenho uma vaga lembrança de que eu deveria fazer algo nessa região… Pode me explicar melhor essa parte? Você está dizendo que estou prejudicando um suposto chunin shiken, mesmo sem ter noção disso? Se sim, como exatamente eu seria capaz de fazer isso?
A garota casualmente se moveu até uma bolsa que existia em seu quarto, suas mãos se moveram rapidamente entre algumas tralhas e alguns recortes de papel, até que achou uma determinada folha inteira de papel com uma escrita. E por fim, ela direcionou seu olhar para o Uchiha através do genjutsu, para ele também pudesse ver seu conteúdo.
— Algum momento antes de eu perder minhas memórias, devo ter anotado alguns nomes num momento de desespero… Isso significa algo para você? Se sim... Me diga imediatamente onde posso te encontrar, por favor, quero ter uma conversa melhor sobre esse assunto. Sinto que é algo que não posso enrolar muito tempo... É quase como se diversas vidas pudessem ser poupadas, caso eu pudesse encontrar esses sujeitos.
Zona Tempestuosa - Primeiro Dia Por volta das 15 horas.
O garoto chamado Nasu parece ficar um pouco surpreso pelas palavras de Kuroi, no entanto, ele apenas responderia:
— Não é tão surpreendente assim considerando que eu não ia conseguir evitar sozinho essa minha "morte" nessa situação, minha mãe, por exemplo, que era uma aspirante a sacerdotisa do País do Demônio, conseguia ter detalhes do futuro bem mais precisos e duradouros que as minhas visões. Mas tentarei ser útil para o esquadrão com essa habilidade, não se preocupem.
Após esse instante, Kyosuke Kuroi manifestaria os olhos de seu Ego, posicionando em sua bandana e adquirindo informações sobre outro grau de visão, os olhos de Kyuin pareciam ter adquirido um certo grau de independência do jovem garoto, já que o jovem notaria a visão dela se locomovendo de forma um tanto curiosa pelo ambiente, no entanto, ela ainda obedecia aos comandos de Kuroi. Após isso, Uchiha Yashin passaria novos comandos para seu esquadrão que se focava nesse momento em tentar desviar da rota que estava lotada de diversas pedras que poderiam danificar o imenso barco.
Kaguya Nasu apenas comentaria, respondendo sobre Kuroi:
— Bom, não parece que "eu" possa morrer nesse local, então suponho que estejamos segurados.
Vendo isso Kuroi iria realizar selos de mãos, então iria manipular a própria água pré-existente do oceano, conjurando uma imensa onda de água manipulada que permitiria ele coordenar e mover o barco numa distância segura para fora da região perigosa. Aquele jutsu gastava uma certa quantia de chakra, no entanto, o movimento do jovem tinha sido perfeito e praticamente salvado o grupo, graças a montanha de água que Kuroi havia movimentado, ele também conseguiria praticamente cortar um caminho de forma um tanto rápida também.
Durante alguns bons minutos em um território que parecia ter um pouco mais de vida marítima, o grupo conseguiu um bom estoque de peixes que provavelmente alimentariam o grupo de forma satisfatória por até 2 dias. Apesar de que ainda faltava o processo de Yotsuki Ann de conferir se os peixes não eram venenosos, seu papel nesse momento era exatamente esse. Durante esse breve tempo, o grupo sentia que estava próximo de uma ilha consideravelmente grande, podia ser apenas uma sensação, porém, achariam um tanto estranho sua estrutura e composição comparado a ilhas normais.
Lionel parece notar imediatamente que tipo de ilha era aquela:
— Oh... Genbu? A famosa tartaruga com o tamanho de uma ilha... Ela não deveria estar aqui nessa época do ano, interessante.
Perto dessa imensa ilha, o grupo veria um pássaro curioso na região, que com um pequeno e absurdo movimento corporal, conseguiria capturar um peixe que Kaguya Pyros parecia conseguir fisgar naquele instante. Sua velocidade era tão bizarra que literalmente assustou todos que o viram fazer isso. A criatura apesar de pequena, iria devorar o peixe que tinha praticamente o mesmo tamanho que o dele, em questão de um mísero seguro.
Pyros irritado naquele momento, gritaria para o pássaro estranho que estava no longo alcance do grupo.
— Hey, seu mané, vai capturar o seu próprio peixe, seu desgraçado!
Amnésia... interessante. Bom, vamos com calma então. Existem poderes nesse mundo que funcionam por mecanismos diferentes dos tradicionais ninjutsus, genjutsus e taijutsus. Um deles é chamado de Seirei no Chikara, litaralmente Poder da Alma. A parte que eu conheço sobre esses poderes se chama Ego. Um ego é... bom, é isso aqui. Apareça, Eltanin.
Egos são criaturas espirituais criadas a partir de um pedaço da alma do usuário. Essas criaturas são intimamente conectadas com o criador, podem até usar jutsus usufruindo de seu chakra. Com o tempo eles evoluem e começam até a desenvolver uma identidade própria. Como eu falei mais cedo, essa conexão é tamanha que, se alguém estabelece um link mental via genjutsu com o Ego, o próprio criador também é afetado. Foi assim que eu cheguei aqui, eu coloquei um Ego que encontrei em Genjutsu. Você pode não se lembrar, mas eu tenho quase certeza que em algum momento você criou esses Egos. Para referência, eles tem essa aparência aqui.
Usando o genjutsu, projeto a aparência que vimos antes.
Enfim, os Egos que eu encontrei no exame de Kumogakure estavam possuindo um animal de grande porte, o forçando a cumprir certas ordens. Eu consegui identificar algumas, mas os detalhes são meio complicados. Só consegui notar palavras, algumas até incompletas. Eliminar, Yor, dolf, Muteki, Ken, Kumo, Ego. Mesmo as palavras incompletas se referem a informações envolvidas com o exame. Kumo e Ego são auto explicativas, mas Yoru, Adolf, Ken e Muteki são ninjas presentes na área do exame.
Depois da minha explicação, a garota pega o papel e me mostra.
Bom, é mais uma prova de que você está envolvida com isso de alguma forma. Todos eles são ninjas que estão aqui em Kumo. E a parte de eliminar parece bem clara também, os Egos possuíram um molusco gigante e atacaram meu navio, confirmando ao fim que estavam caçando Yoru. Sobre me encontrar, no momento é complicado. Eu sou só um Genin, estou em alto mar, no meio da zona tempestuosa e liderando minha equipe no Exame Chunin. Talvez possamos nos encontrar no Porto Askkeled depois que eu concluir a primeira fase, daqui a 7 dias. Bom, Otogakure faz parte da aliança com Konoha, então tente não revelar muito sobre essa situação na sua vila.
Caso a conversa se encerre, desativo o genjutsu.
Plano Real
O conjunto de rochas era na verdade uma tartaruga, algo que me deixa completamente atônito. Não fazia ideia de como uma criatura viva podia ser tão grande. Eventualmente, me atento que Pyros começa a reclamar com um pássaro extremamente veloz que estava também obtendo comida. Memórias sobre as respostas de Muteki ainda no porto apontam que esse pássaro é o tal Peregrino Anômalo.
Bom trabalho, Pyros, creio que você encontrou um de nossos objetivos. Kuroi, cria uma gaiola de madeira e fica pronto pra capturar ele antes que se afogue. Eu vou paralizá-lo.
Saco minha flauta e começo a tocar uma melodia. O pássaro era extremamente rápido, mas um genjutsu auditivo afetaria toda a região. Controlo o genjutsu para afetar apenas o pássaro e modero o Inton carregado para não gerar dano na sanidade.
Sacerdotisa no País do Demônio? Existem essas pessoas que realmente agem com bruxaria em vez de jutsus normais? Me parece mentiroso, como se fossem técnicas do submundo, amaldiçoadas a partir de espíritos e almas, e não fruto da própria energia vital. Bom, de fato ele provou possuir uma técnica assim e com a existência do tal Ego e Seirei no Chikara, não posso descartar totalmente a influência dessas coisas no mundo, ainda que acredite que tudo possa ser resolvido por meio de uma explicação lógica. Meu agnosticismo não me permitia crer tão facilmente no sobrenatural, mas com aquelas evidências, me parecia algo um pouco além do que havia estudado na academia e entendido na prática.
Após o sinal verde dado pelo Nasu, faria as manobras necessárias desviando de algumas pedras e passando por cima de outras, com o objetivo de rondar um pouco mais a área enquanto estávamos com dias livres. No tempo seguinte, já ultrapassado o obstáculo, estaria atento de forma tranquila, tentando conversar com os outros sobre trivialidades, mas especialmente com os irmãos Kaguya, já que eram os melhores estrangeiros daquele barco. — Kaguya-taro, espere! Não assuste esse pássaro. Imagino que esse seja um de nossos objetivos na missão e não sabemos quando ele pode aparecer de novo, lembre-se do tal "Peregrino Anômalo"? Deve ser exatamente isso. Percebendo a prontidão que o Yashin tentaria pegar o pássaro no genjutsu, agilmente utilizaria do Mokuton: Kogute para fazer uma pequena gaiola de madeira e guardá-lo em segurança. Nesse tempo, enquanto aguardava a ilusão fazer efeito e assim que percebesse me jogaria para pegar o animal especial.
Ao final, se bem sucedidos, guardaria o pássaro na gaiola e congratularia o Pyros pelo feito, entendendo que ele é do tipo que gosta de elogios. — Muito bem, Kaguya-taro! Digamos que um terço de nossos objetivos foram cumpridos graças a você. Agora, precisamos mantê-lo seguro e imagino que ao lado do rei seja o mais indicado, já que sempre tem alguém de supervisão.
Plano Mental - Primeiro Dia Por volta das 15 horas.
Assim que Uchiha Yashin começou a explicar o que era um Ego, o rosto sério da garota pareceu aliviar um pouco. No entanto, seus olhos ainda estavam nublados de confusão, como se aquele ninjutsu fosse um tanto complexo demais para ela ter domínio de algo dessa espécie. Ela se encostou na parede, pensando sobre a descrição do Ego, até fazer uma careta ao ver qual seria o “Ego” dela.
— Por que a manifestação da sua alma é um dragão irado e a minha manifestação é um olho flutuante com tentáculos? Nem para ser um pinguim bonitinho… Que sacanagem… — A garota suspirou num tom cômico, mas logo sua expressão mudou. — Bem, acho que sua explicação é complexa demais para ser mentira, então existe uma criatura andando por aí que está interligado a mim e foi assim que você conseguiu entrar em contato comigo. Pelo seu relato, se meu objetivo for eliminar indivíduos de Kumo, isso nos tornaria inimigos, não?
A garota pálida calmamente iria se mover de um lado para o outro, como se estivesse pensando. E por fim, apenas iria concluir seu pensamento em voz alta:
— Bom, não sou de causar confusão por besteira, vou tentar entender primeiro por qual motivo eu queria "eliminar" esses indivíduos antes... Porto Askkeled, certo? Vou estar aí em menos de 7 dias... Se não estiver confiante sobre minha presença, pode chamar indivíduos de Kumogakure no Sato para me abordar para não te prejudicar por você se encontrar sozinho com uma kunoichi de outra nação. Não vou aparecer com intenção ofensiva e nem coisa do tipo, apenas pretendo dar uma olhada nos rostos desses indivíduos inicialmente... Se minha memória voltar, nem que seja um pouco, já estarei satisfeita. Se me mostrar quem são esses indivíduos, até posso oferecer alguma recompensa, seja algum conhecimento de algum jutsu ou ryos, o que você preferir.
Por fim, antes que Yashin fosse cancelar o jutsu, a garota apenas comentaria:
— Seria legal você falar seu nome, né jovenzinho. Bom, não importa, já decorei qual é o padrão de seu chakra que curiosamente é semelhante com uma Uchiha de 8 anos que vive aqui do meu vilarejo, mas deve ser apenas uma coincidência, enfim, nós vemos no futuro… — Ela levantaria o polegar, fazendo um sinal positivo, fazendo assim a simulação ser cancelada.
Zona Tempestuosa - Primeiro Dia Por volta das 15 horas.
Vendo que estavam próximo do suposto alvo, Uchiha Yashin rapidamente sacou sua flauta num movimento até que rápido, fazendo o pássaro mover seus olhos negros em direção do Uchiha, como se tivesse um pressentimento que algo perigoso iria ocorrer. O pássaro estava pronto para decolar, mas sua intuição tinha sido um tanto lenta já que assim Yashin começou a tocar uma melodia com sua flauta, a criatura imediatamente se viu presa num mundo ilusório, incapaz de se mover.
— Kyaaah? Kyaaaaaaah?
Após isso, Kuroi imediatamente iria manipular e criar ramificações naquele instante, formando uma gaiola de madeira fortificada, então ele iria se mover rapidamente até as criaturas, capturando o pequeno pássaro num movimento rápido e eficaz.
Lionel bateria as palmas de suas mãos naquele instante, parabenizando o grupo.
— Muito bem, vejo que você conseguiram capturar um pássaro que até mesmo alguém como Muteki tem dificuldade de pegar, ótimo... Só tomem cuidado para que esse pequeno animal, não saia do genjutsu, tenho quase certeza que se ele usar sua velocidade, ele quebraria essa gaiola até que facilmente.
Pyros iria coçar seu nariz, um tanto convencido que teria feito muita coisa na captura daquela ave, apesar de que se dependesse dele, ele visivelmente iria afastar o pássaro sem ter noção que ele era o suposto alvo.
— Conseguimos o primeiro objetivo até que rápido, se outro grupo tiver o mesmo objetivo que o nosso, seria normal eles quererem entrar em conflito conosco, certo? Talvez seja uma boa isca para atrair alguém... — Emi comentaria de forma casual, enquanto encarava o céu de forma entediada, notando que as nuvens estavam ficando terrivelmente escuras. — Parece que a tempestade vai piorar, vamos ficar no barco ou vamos desembarcar nessa tal Genbu? Se querem minha opinião, parece perigoso embarcar numa aventura em alto mar, com uma tempestade nessa escala. Ainda mais que muito de nós gastamos chakra em conflito anterior.
Como se Emi previsse o futuro, uma chuva com potencial devastador começava naquele instante, uma chuva tão poderosa que até mesmo os raios e trovões gerados por suas nuvens parecia ser o suficiente para desacordar um shinobi resistente, caso o atingisse... O vento e as ondas do mar estava violentas e perigosas, nem mesmo o mais hábil em navegação poderia garantir que o barco conseguisse se mover de forma coerente. O grupo tinha apenas uma opção naquele instante, esperar a chuva se acalmar e desembarcar na ilha Genbu, ou seguir em viagem em direção de algum ponto daquele imenso mapa. Quais seriam as ordens e comandos de Yashin e Kuroi?
O próximo post da narração, o tempo provavelmente vai ser skipado, avançando para o segundo dia ou terceiro dia, a depender das ordens de Yashin. Vocês devem decidir se vão se manter navegando pelo mar, ou se vão desembarcar na Ilha Genbu. Caso decidam seguir, o segundo, postem no seguinte tópico: https://www.forumnsanimes.com/t104991-ilha-tartaruga-pais-do-relampago
Hoh... mais alguém escapou do massacre de Itachi? Interessante.
Com a captura feita, levo em conta os comentários de Lionel.
O pássaro tem força assim? Achei que era só rápido... Bom, nesse caso, antes que ele acorde, vamos tentar fazer uma jaula mais reforçada. Quem tiver fios de aço, forneça um pouco. Kuroi, tem como criar uma versão mais robusta da gaiola? Talvez usando o Daijurin.
A ideia era criar uma verdadeira prisão reforçada para o pássaro. Não podíamos correr o risco desse bicho sumir nos próximos dias. Depois disso, Emi faz alguns comentários sobre nossas reservas e a possibilidade de atracar na grande ilha Tartaruga. Avalio a situação e eventualmente comento.
Meu planejamento inicial comportava navegação contínua. No entanto, como capturamos o pássaro e só podemos cumprir os outros objetivos depois de três dias, realmente ganhamos uma folga. Faremos o seguinte, por hoje nós atracaremos na ilha e descansaremos até amanhã. Dentro da ilha, vamos procurar fontes de alimento. Se encontrarmos um animal de médio porte, como um javali, teremos rações para todo o período. Se nada de muito relevante estiver na ilha, nós voltaremos a viajar amanhã, assim que as condições climáticas estejam favoráveis. Creio que um time de seis explorando a ilha e os demais guardando o navio deve funcionar bem.
Assim que atracássemos, a equipe que ficaria no navio seria composta de Funky, Pyros e Omoi. Funky poderia usar sua audição para detectar o avanço de alguma ameaça, enquanto os outros dois funcionariam como suporte de combate. Deixo instruções para que eles usem um Katon lançado ao céu por Pyros como sinal para algum perigo.
Como esse pássaro possui toda essa força? Se eu não tivesse visto ele devorar aquele peixe tão rapidamente tenho certeza que não acreditaria.— Pois bem, farei uma gaiola mais resistente do que essa, e com um adicional. O pássaro não vai fugir, mas precisamos que alguém o alimente regularmente. Acredito que um peixe por dia deve ser o suficiente, então amanhã podemos entregar mais um. Bom, vamos lá.
— Mokuton: Mokusatsu Shibari no Jutsu! Utilizaria antes de tudo uma mini-versão desse jutsu para segurar o pássaro e então, com o Mokuton: Daijurin no Jutsu, criaria uma gaiola mais densa e resistente. — Bom, já que o Uchiha-san deu ordens, vou dar um aviso enquanto estivermos longe: Funky-san, preste atenção. Se o pássaro estiver mais agitado que o normal, na eminência de conseguir se desvencilhar antes de chegarmos, peço para que, se tiver, utilize um genjutsu parecido com o tal do Mugen Onsa para prender o pássaro, sem danificar sua sanidade. Bom, agora vamos explorar. Espero que isso me desgaste menos que a viagem... Partiria com o grupo dentro da ilha.
Enquanto procurava por animais, de médio porte, frutas, hortaliças e produtos naturais que certamente poderiam nos ajudar, puxaria assuntos com dois indivíduos específicos. — Leo-dono, como se sente sendo um genin nessa idade? Não que seja um problema, claro, mas acho estranho tentar se tornar um Chuunin nessas circunstâncias. Em seu lugar, acho que só faria isso para um filho ou um neto que também fosse shinobi, sabe, talvez para tentar realizar uma única missão com ele. É algo assim? Tentava ser comunicativo, já que sabia que um dia poderia ir atrás dele para aprender fundamentos de um Jikuukan.
Posteriormente, chegaria no Nasu, o convidando para se distanciar um pouco do grupo principal. — Kaguya-jiro, fiquei sabendo que seu clã foi dizimado por Kirigakure no Sato, a Névoa Sangrenta, deixando pouquíssimos sobreviventes. Diferente do Uchiha-san que teve seu clã extinto mas que há duas linhagens não tinha contato com o País do Fogo, imagino que você e seu irmão possam ter perdido familiares próximos, tornando a infância de vocês uma verdadeira luta pela sobrevivência e reconhecimento. Veja... você não tem vontade de limpar essa sujeira e se vingar daqueles que fizeram isso? A busca por poder possui algum significado, e o que eu atribuí à minha foi justamente eliminar pessoas que me fizeram e fizeram amigos de longa data sofrer. Não dizendo que seja necessário tomar um caminho errado, até porque não resumo vingança a um erro, mas, pensando apenas naqueles responsáveis pelo massacre dos Kaguya, você não quer...
Zona Tempestuosa - Segundo Dia Por volta das 7 horas.
Com o comando de Yashin, o grupo havia decidido estacionar na ilha tartaruga, esperando aquela tempestade violenta reduzir de potência. O grupo descansou por um bom tempo e alguns deles se aventuraram pelo local, assim que a chuva deu sinais de reduzir. Yotsuki Safira não falaria nenhuma palavra em todo esse tempo, apenas observaria silenciosamente aquela ilha, sem apresentar nenhuma grande expectativa. Durante esse descanso, Kyosuke Kuroi, projetou uma gaiola mais densa de madeira para evitar assim que aquele pequeno pássaro pudesse se libertar facilmente.
Nas proximidades da Ilha Tartaruga, uma torre solitária emergia das águas, abandonada e imponente. Ao explorar esse território isolado, deparavam-se com os vestígios sombrios do passado: esqueletos petrificados de shinobi e possíveis pesquisadores antigos, testemunhas silenciosas do destino misterioso e cruel que os atingiu. O local exalava um ar de desolação, como se grande parte de seu conteúdo tivesse sido pilhado ou destruído ao longo do tempo implacável. Contudo, entre os destroços, destacavam-se alguns artefatos surpreendentemente preservados: livros e cadernos de anotações, cujas páginas amareladas pela idade guardavam segredos há muito esquecidos. Emi, especialmente intrigada, optou por examinar um caderno em particular, pressentindo que ali residia alguma informação de valor inestimável. No entanto, parecia um breve caderno que não tinha um valor realmente grande, mas ele parecia ter informações de centenas de clãs diferentes, a garota caolha apenas iria ler seu conteúdo e depois jogar em pleno ar, totalmente desinteressada.
Anotações Antigas [Esse livro pode ser utilizado para consultar informações de clãs e famílias antigas] :
Catalogação de Clã e Famílias Sengoku Jidai, 戦国時代. Escrito por Dr. Myuzaki.
Clã Yotsuki Um clã temido por seus inimigos e que não demonstra piedade em batalha. Seus membros geralmente possuem resistência, força física e velocidade acima do normal. Eles ainda possuem uma pouco conhecida Kekkei Genkai, Ranton, que apenas Shinobis de alto nível conseguem usar. Apesar da maioria dos membros desse clã focarem numa combinação de Taijutsu e Ninjutsu, alguns se especializam também em Kenjutsu. Esse clã em especial, conforme seu alto desempenho em guerras, disputas territoriais e coleta de espólios, conseguiram adquirir uma situação financeira consideravelmente alta. Costumam ser facilmente irritáveis e manipuláveis, mas costumam sempre por optar por um combate justo e direto.
Características:
Kekkei Genkai: Ranton
Extremamente talentosos na área física, dominando principalmente o atributo velocidade.
Possuem corpos perfeitos, caso estimulado com treino físico e experimentos, podem adquirir um potencial de batalha avassalador.
Com o sucesso constante em guerras, possuem diversos espólios de guerra em seu arsenal. Não é anormal, ver membros desses clãs usufruindo de armas ou artefatos que sejam originalmente de outros clãs.
Clã Chinoike O clã Chinoike possui uma história de adversidade e tragédia. Na era dos estados combatentes, possuía uma forte rivalidade com o Clã Uchiha, já que ambos usavam um Doujutsu de linhagem genética com aptidão para genjutsus visuais. Essa rivalidade causou diversas batalhas entre os clãs, resultando na destruição do Clã Chinoike, deixando poucos sobreviventes, que fugiram. Estima-se que o Clã Chinoike e o Clã Uchiha tenha sido originado dos filhos de um mesmo indivíduo em comum, conhecido como Otsutsuki Indra. Alguns membros desse clã apresentam uma característica especial envolvendo longevidade, estima-se que podem ter um crescimento físico extremamente demorado. Costumam ser indivíduos de coração frio, manipulador e vingativo.
Características:
Kekkei Genkai: Ketsuryugan
Extremamente talentosos na área mental, geralmente são especialistas no atributo Selos e Mente.
Apesar de não ser tão comum, indivíduos desse clã que utilizam ninjutsu de cura, costumam ter um talento acima do normal nessa área.
Clã Hagoromo Clã Hagoromo é um clã extremamente talentoso no domínio do chakra, sendo, em essência, especialista em absorver, coletar, camuflar, modificar e compartilhar chakra. Eles foram uma das facções em guerra ao lado do clã Uchiha para se opor ao clã Senju em batalha. Estima-se que o surgimento desse clã tenha sido derivado de uma relação entre um homem Senju com uma mulher Uchiha durante uma tentativa de conciliação que alguns grupos opositores dentro de ambos clãs tentaram inutilmente fazer. O primeiro membro desse clã acabou adquirindo uma série de características genéticas diferentes que apenas o Eremita dos 6 caminhos possuia, apesar de não possuírem nenhum tipo de doujutsu, o domínio que eles possuem sobre o chakra é algo assustador. Geralmente os membros desse clã acabam possuindo uma personalidade bastante variada, mas estima-se que eles são trapaceiros e traiçoeiros por essência, optando sempre por um combate fácil, em essência, eles não lutam sem um grande preparo prévio.
Características:
Especialistas em manipulação do próprio chakra, além de serem usuários de Kyuinjutsu de forma um tanto natural.
Seus corpos possuem a capacidade natural de assimilar outros tipos de chakra e adaptar-se a qualquer tipo de chakra por mais nocivo que seja.
Desenvolveram uma forma de vasculhar as memórias de qualquer indivíduo, desde que tenha acesso ao chakra desse indivíduo, não importando que esteja vivo ou morto.
Alguns raros membros desse clã podem projetar suas almas para fora do próprio corpo e dar uma forma física para ela, uma habilidade chamada "Seirei no Chikara".
Família Kyosuke Familia Kyosuke são indivíduos específicos do Culto Yoikami que possuem ligação genética direta com figuras religiosas reconhecidas como Yoikami e Aoshin. São especialistas por natureza, em exterminar e extinguir qualquer manifestação sobrenatural, assim como podem extinguir chakra de forma natural. Estima-se que essa família por diversas gerações ficaram responsáveis por carregar artefatos que carregam a alma de dois seres de imenso poder. Um hibrido entre humano e shinigami capaz de brincar com o conceito de vida e morte e a personificação de um anjo cego faminto por justiça, capaz de nulificar qualquer anomalia ou impureza desse mundo.
Características:
Especialistas em anulação de Jujutsu e manifestações sobrenaturais.
[...]
Nessa investigação, Yotsuki Ann parece coletar uma dupla de pequenos livros que ela imediatamente iria compartilhar com Kyosuke Kuroi e Uchiha Yashin. Existiam alguns trechos sublinhados que claramente eram de uma tinta recente. Aqueles livros tinham sido colocados dentro da torre de forma proposital.
Livro "Floresta do Sangue Verdadeiro" :
"Em algum ponto remoto das ilhas do País do Relâmpago ergue-se um pequeno monte, outrora moldado pelo Clã Chinoike na esperança de forjar uma fortaleza inexpugnável. Nesse lugar enigmático, uma floresta de espinhos se ergue, formada por arbustos e raízes entrelaçadas, suas pontas afiadas como agulhas aguardando intrusos. A entrada só é permitida após o pagamento de um tributo sangrento, coletado pelas espinhas ávidas. No cerne dessa mata sombria reside um segredo imenso, um enigma que aguarda ser desvendado pelos destemidos. Contudo, para alcançá-lo, os heróis devem confrontar não apenas os perigos externos, mas também os desafios internos que utilizam o próprio sangue do indivíduo contra ele mesmo."
[...]
Livro "O Verdadeiro Tesouro" [Parte 1/2] :
"Apenas aqueles que conseguem entender verdadeiramente quem são, podem entender, como enfrentar a tempestade do seu próprio coração. Mas qual é o melhor lugar para entender, quem você é realmente? Existe realmente um lugar assim?"
[...]
Após vasculhar minuciosamente o local e constatar que não havia mais nada de valor ali, o grupo não hesitou em seguir adiante em direção à Ilha Tartaruga. Apesar da tempestade implacável que os assolava, a ilha prometia abrigar uma riqueza incomensurável em cavernas e fauna exuberante. Não tardou para avistarem um imponente touro selvagem, uma presa que poderia sustentar o grupo por semanas a fio. Kaguya Nasu, habilidoso e confiante em sua kekkei genkai, moveu-se com destreza sobrenatural, desferindo um golpe preciso com sua adaga óssea. A criatura tombou sem sofrimento aparente, graças à habilidade do jovem shinobi. Com a presa abatida, Kaguya empreendeu o árduo trabalho de transportar a carne até o barco do grupo, seguindo as orientações anteriores de conservação sugeridas pelo Uchiha. O trabalho em equipe e a eficiência dos membros do grupo garantiriam não apenas o sustento, mas também a sobrevivência durante a jornada desafiadora que tinham pela frente.
Durante a investigação naquela imensa ilha, Kuroi perguntou para Lionel, o motivo para que ele quissese se tornar um genin. O velho senhor iria observar o jovem em seu lado e por fim comentaria de uma forma um tanto calma.
— Em um vilarejo externo administrado por Kumogakure no Sato, repousa a maior parte dos tesouros e livros possuindo informações secretas de nossa nação, protegidos incessantemente por um clã especializado em barreiras intransponíveis. A entrada nesse território sagrado é estritamente regulamentada, reservada apenas aos considerados competentes dentro de Kumogakure no Sato. A lei do Sandaime Raikage exige, no mínimo, três anos de serviço como shinobi e a graduação de chunin para "apenas" entrar no vilarejo. Contudo, minha intenção ao visitar esse lugar não é nefasta. Anseio apenas prestar homenagem ao túmulo de um camarada de equipe, tombado na última grande guerra, e que repousa em sua vila natal. Infelizmente, as exigências legais são um entrave para mim, pois nunca alcancei o posto de chunin. Foi somente recentemente que desenvolvi um estilo de luta verdadeiramente eficaz. Para ser franco, as patentes não me importam; contudo, ser reconhecido apenas como um genin impede a realização de um desejo profundamente pessoal, que é visitar o túmulo de um amigo.
Ao questionar Nasu sobre o exterminio do Clã Kaguya e os sentimentos que ele tinha em relação a isso, o sujeito parece pensar por um breve momento e por fim responderia:
— Para ser um pouco sincero, não tenho tanta raiva de Kirigakure no Sato, Clã Kaguya é essencialmente caótico por natureza e não conseguem dialogar por natureza, fora minha familia pessoal, não conheci nenhum indíviduo que prestasse dentro do meu clã. Meu pai foi morto durante a rebelião com o Clã Kaguya, no entanto, ele era um maldito bebado que batia praticamente todos dias tanto em mim, meu irmão e minha mãe... Acho que inclusive, um dos motivos, do meu corpo ser tão frágil é por culpa daquele sujeito, mas isso é história para outro momento. Minha mãe apesar de estar terrivelmente doente, ainda está viva... E meu irmão... Bom, apesar de ser um tanto pateta, é um ótimo irmão... Enquanto eu tiver esses dois ao meu lado, acho que dificilmente terei pensamentos tão problemáticos como vingança ou coisa do tipo... No entanto, não estou te julgando... Nem posso imaginar, o que eu tentaria fazer para vingar as pessoas que eu mais me importo.
A ilha tartaruga não parecia ter nenhuma região extremamente importante para que o grupo realmente se preocupasse em investigar, porém, Yotsuki Ann em especial parece encarar por um instante um local estranho que chamou sua atenção. Uma cachoeira, a garota inocentemente avançou em direção daquele local, se separando do resto do grupo que tinha literalmente ignorado aquele local já que ele não chamava atenção de absolutamente ninguém, Yashin e Kuroi ao olhar aquele lugar com um pouco de atenção ao ver o interesse de Ann, porém, notaram uma "aura" estranha na água que a cachoeira movimentava, quando usufruíram a visão de seus Egos. Deveriam investigar o que aquele lugar representava?
Porém, como o mundo não colaborava com ações perfeitas por parte dos indíviduos que ali estavam, Kuroi sentiria chakra de alguns indíviduos a 500 metros de distância, um total de 3 pessoas. Eles estavam numa posição um tanto assustadoramente perto do barco que eles estavam anteriormente, deveriam se preocupar?
Algumas informações interessantes sobre o exame e até sobre minha situação envolvendo o poder da alma pareciam estar contidas naquela ilha. A cachoeira em particular, parecia infundida com algum tipo de poder, algo que eu queria investigar. No entanto, Kuroi me avisa que haviam pessoas se aproximando do navio. Optando por cautela, passo minhas instruções.
Ann-chan, parece que tem outros competidores indo em direção ao navio. Nós voltaremos para a cachoeira, mas agora temos outra prioridade. De volta ao navio, pessoal. Kuroi, fique de atento no sensor para coordenar nossa chegada. Emi, use seu olfato para complementar o sensoriamento, talvez haja alguém oculto mascarando seu chakra. Assim que tivermos visibilidade, se alguém reconhece-los como alvos do exame, nós faremos uma emboscada.
Sigo então de volta, procurando entender a situação o mais rápido possível. Para tanto, quando estiver próximo do local, ativo o Sharingan e fico a postos para usar minha defesa absoluta, se necessário.
É curioso que um local como esses seja detentor de fontes de conhecimento. Catálogos e dados de clãs e mistérios do mundo estão escriturados aqui sem que aparentemente ninguém, ou quase ninguém tenha visto. Diferentemente da Emi, recolheria rapidamente aqueles livros, afinal, sabia que conhecimento é um dos pilares do poder. Meu objetivo era entrar no ringue com shinobis lendários e dotados de extremo poder, então não poderia deixar de descobrir o máximo possível de cada um deles.
Clã Yotsuki escreveu:
Um clã temido por seus inimigos e que não demonstra piedade em batalha. Seus membros geralmente possuem resistência, força física e velocidade acima do normal. Eles ainda possuem uma pouco conhecida Kekkei Genkai, Ranton, que apenas Shinobis de alto nível conseguem usar. Apesar da maioria dos membros desse clã focarem numa combinação de Taijutsu e Ninjutsu, alguns se especializam também em Kenjutsu. Esse clã em especial, conforme seu alto desempenho em guerras, disputas territoriais e coleta de espólios, conseguiram adquirir uma situação financeira consideravelmente alta. Costumam ser facilmente irritáveis e manipuláveis, mas costumam sempre por optar por um combate justo e direto.
Esse é o clã majoritário em Kumogakure no Sato e é responsável pela geração dos Raikages. Faz sentido a Yotsuki-chan ter sido a garota que mais apanhou durante o período de experimentos, já que seu corpo naturalmente era mais forte que o dos demais. A parte do manipuláveis e preocupante... não é correto líderes de aldeias e donos de imensos poderes bélicos serem sujeitos que podem ser convencidos com palavras. O Rei precisa praticar seus atos de império sem o comando de ninguém, mas nessas circunstâncias pode ser que o Raikage-dono tenha sido por algumas vezes manipulados. Temos um problema...
Clã Chinoike escreveu:
O clã Chinoike possui uma história de adversidade e tragédia. Na era dos estados combatentes, possuía uma forte rivalidade com o Clã Uchiha, já que ambos usavam um Doujutsu de linhagem genética com aptidão para genjutsus visuais. Essa rivalidade causou diversas batalhas entre os clãs, resultando na destruição do Clã Chinoike, deixando poucos sobreviventes, que fugiram. Estima-se que o Clã Chinoike e o Clã Uchiha tenha sido originado dos filhos de um mesmo indivíduo em comum, conhecido como Otsutsuki Indra. Alguns membros desse clã apresentam uma característica especial envolvendo longevidade, estima-se que podem ter um crescimento físico extremamente demorado. Costumam ser indivíduos de coração frio, manipulador e vingativo.
Hm... isso explica aquele rapaz que me treinou em suiton aparentar ser tão pequeno. Bom, como o Uchiha-san é um cidadão nato de Kumogakure, não acho que ele deva sofrer alguma coisa com os Chinoike daqui. O problema aqui é um desses entrar em contato com o Raikage-dono, já que esses sujeitos são manipuladores e especialistas em genjutsu, duas das fraquezas que presumo ao nosso líder. Ootsutsuki Indra... é bom guardar esse nome.
Clã Hagoromo escreveu:
Clã Hagoromo é um clã extremamente talentoso no domínio do chakra, sendo, em essência, especialista em absorver, coletar, camuflar, modificar e compartilhar chakra. Eles foram uma das facções em guerra ao lado do clã Uchiha para se opor ao clã Senju em batalha. Estima-se que o surgimento desse clã tenha sido derivado de uma relação entre um homem Senju com uma mulher Uchiha durante uma tentativa de conciliação que alguns grupos opositores dentro de ambos clãs tentaram inutilmente fazer. O primeiro membro desse clã acabou adquirindo uma série de características genéticas diferentes que apenas o Eremita dos 6 caminhos possuia, apesar de não possuírem nenhum tipo de doujutsu, o domínio que eles possuem sobre o chakra é algo assustador. Geralmente os membros desse clã acabam possuindo uma personalidade bastante variada, mas estima-se que eles são trapaceiros e traiçoeiros por essência, optando sempre por um combate fácil, em essência, eles não lutam sem um grande preparo prévio.
Eremita dos Seis Caminhos? Nunca ouvi falar disso, mas não deve passar de um mito ou algo do tipo. Seu estilo de combate me agrada, mas, de novo, preocupante. Entramos em contato com alguns deles recentemente e curiosamente foi na mesma época que adquirimos o tal Ego. Talvez com a morte do Shirogane eles percam ainda mais a força que possuem, mas pelo jeito o que aconteceu foi que eles se tornaram ainda mais reativos ao Raikage e sua soberania. Bom, não tenho muito a comentar, mas esse lance de memórias mexe bastante com os problemas que tivemos recentemente com os Mushika e com o próprio Madarame.
Assim que leio o próximo nome engulo a seco. Aquela é uma das primeiras vezes que eu estaria de frente com informações sobre minha linhagem e família de forma tão direta.
Família Kyosuke escreveu:
Familia Kyosuke são indivíduos específicos do Culto Yoikami que possuem ligação genética direta com figuras religiosas reconhecidas como Yoikami e Aoshin. São especialistas por natureza, em exterminar e extinguir qualquer manifestação sobrenatural, assim como podem extinguir chakra de forma natural. Estima-se que essa família por diversas gerações ficaram responsáveis por carregar artefatos que carregam a alma de dois seres de imenso poder. Um hibrido entre humano e shinigami capaz de brincar com o conceito de vida e morte e a personificação de um anjo cego faminto por justiça, capaz de nulificar qualquer anomalia ou impureza desse mundo.
Culto Yoikami? A Yoi-san? Eu sou um deles? Preciso descobrir mais sobre essas habilidades de chakra e... sobrenatural. Não posso me enganar mais, há muitas evidências de que algo fora da minha compreensão existe e eu só tenho a aceitar. E essa história toda bate muito com a do Aoshin e seus dois discípulos... é, talvez eu tenha que escolher um lado, e eu tenho a minha resposta. Por hora, acredito que não apenas ninjas lendários, mas agora criaturas milenares dotadas serão meus adversários nesse ringue que é a vida. É, como é bom conhecer um pouco de si mesmo.
Prosseguiria com a leitura dos próximos livros. — Parece um desafio próximo. Entrar em um local de difícil acesso por meio de um pacto de sangue e descobrir quem é seu verdadeiro eu. Esquadrão Safira, devemos procurar isso o quanto antes, tenho certeza que foi posto de propósito para que possamos avançar para as próximas fases. Ainda digeria todas aquelas informações, mas se não fosse uma figura de linguagem, seria confrontador porém importante descobrir quem é meu verdadeiro eu. Quanto aos diálogos que tive com Lionel e Nasu, parte minha entendia o que o idoso falaria, mesmo achando injusto que seja necessário um requisito tão complicado apenas para ver o túmulo de seu amigo. No entanto, isso me trazia curiosidade, e que em um pouco menos três anos tinha convicção que deveria conhecer aquele lugar. Quanto ao Kaguya, esperava uma personalidade um pouco mais caótica dele, mas o contraste foi bom para perceber que talvez eu estivesse pensando alto demais e projetando meus próprios sentimentos em outras pessoas.
[...]
Como eu era responsável pelo sensoriamento, em momentos específicos parava para testar a presença inimiga, até que em um desses momentos tive uma visão que não queria.
— Esquadrão Safira, bater em retirada! Existem três chakras se aproximando do navio e não consigo garantir pelo que seus volumes apresentam que o rei e o pássaro estão seguros. Yotsuki-chan, saia dessa cachoeira agora e vamos voltar imediatamente! Em curtos momentos da volta pausaria e alertaria a posição dos chakras, ciente de que poderíamos entrar em um conflito em breve mas que a vantagem poderia ser nossa por conta do nosso numerário.
Zona Tempestuosa - Segundo Dia Por volta das 8 horas.
Ao ser convocada para auxiliar em um iminente conflito próximo ao barco, o grupo percebeu uma onda de irritação emanando de Yotsuki Ann, que se encontrava em pé no pequeno lago, ao pé da estranha cachoeira. Rapidamente, ela ajustou seu capuz para ocultar seus olhos verdes, os quais refletiam sua irritação, e acatou prontamente as ordens tanto de Yashin quanto de Kuroi, seguindo-os de perto.
Não demorou muito tempo para que o grupo conseguisse chegar no local, onde parecia estar acontecendo um conflito entre dois homens encapuzados que carregavam foices consigo, ambos estavam em pé no meio do mar, onde o imenso barco estava parado. Eles pareciam estar entrando em conflito direto com Omoi e Pyros que pareciam estar levando a pior naquele momento. Emi que estava acompanhando o grupo, apenas iria esboçar um sorriso ao notar de quem se tratava, ela casualmente sacaria uma kunai de sua bolsa de armas e brutalmente cortaria seu próprio pulso, pronta para adentrar num combate.
Sua voz era alta e exagerada, a jovem mulher de cabelos verdes parecia feliz por finalmente existir um combate contra um alvo humano.
— Ora, ora... O Adolf-chan está com vocês? Nunca gostei da cara daquele tiozão mascarado, será que ele aceitaria virar um sacrifício para Jashin-sama?
O cultista naquele instante parece ficar apavorado:
— Droga, eles estavam perto... O que faremos, Suzu-san? Não podemos contra aquela maluca da Emi...
— Apenas garanta um tempo, podemos voltar para nosso barco com o Gyaku Kuchiyose no Jutsu. Se o Adolf conseguir causar dano no "Rei" deles, podemos eliminar essa equipe problemática do Chunin Shiken e nos concentrar nos mais fracos depois.
— Porra, não podíamos esperar o terceiro dia, não? Vou ter que usar o Jouro Senbon aqui...
Um dos cultistas parece imediatamente sacar um guarda-chuva naquele momento que estava acoplado em suas costas, jogando ele em pleno ar numa velocidade até considerável e após isso, iria realizar selos de mão, fazendo uma quantidade interminável de senbon viajando violentamente na direção de todos envolvidos. As armas pareciam fazer curva em pleno ar, Yashin perceberia naquele instante que sua defesa absoluta não conseguiria bloquear aquele ataque dado a natureza de sua ofensiva, de qualquer forma, tanto Emi e Ann já estava realizando selos de mão para defender o grupo com um ataque defensivo de água em conjunto.
O indivíduo que anteriormente havia tentado atacar Safira no Porto Askkeled agora se encontrava em uma luta com Funky no imenso barco do grupo. Funky parecia estar conseguindo se equiparar ao oponente, mas, ao tentar proteger Yotsuki Safira, o jovem garoto se via em desvantagem, uma vez que precisava cuidar da segurança dela e, simultaneamente, garantir a própria autopreservação contra um indíviduo que parecia estar usufruindo de corvos para auxiliar seu ataque contra aquela mulher.
Lionel-dono, se tiver alguma forma de impedir que eles fujam com Jikukan, use-a. Se conseguirmos capturar eles, podemos descobrir sobre o restante da equipe. Os demais, ataquem!
São três inimigos, a forma mais eficiente aqui é um genjutsu. Talvez eu consiga neutralizar os dois mais fracos e devo pelo menos criar uma abertura em Adolf.
Mateki Mugen Onsa
Uso o jutsu em potência alta, visando causar o máximo de dano mental nos três inimigos. Obviamente, não faço uso do gatilho contra os meus aliados ou Safira.
Caso tenhamos sucesso em neutralizar os inimigos sem que eles fujam, questionaria Adolf com o Genjutsu Sharingan, perguntando tudo sobre sua equipe: composição, estratégias, forças e fraquezas, localização atual, etc.
Conforme recuávamos, alertaria progressivamente meus companheiros, até chegado o momento em que nos depararíamos com os sujeitos vestidos como cultistas de alguma crença estranha. Não obstante, logo que chegássemos veríamos aquele ataque em nossa direção. — Estamos sendo bem recebidos, não é? Yotsuki-chan, Emi-san, me deem cobertura, os Genins são meus... Uchiha-san, lembre-se que a Safira mencionou que o Adolf era especialista em Genjutsus, então ele é seu...
Avançaria nos dois com chakra genin, utilizando meu Mokuton: Daijurin no Jutsu em potência alta e potencializado com os espinhos. Se eles tinham o plano de ganharem tempo até voltarem, nós teríamos que remediar com um avanço repleto de intenções assassinas. Não atacaria em uma curta distância, mas sim aproveitaria a amplitude de minha técnica para não correr riscos de ser atingido, já que aparentemente os três possuíam afinidades com lâminas e cortes.
Caso atingisse com sucesso, alertaria a Emi. — Emi-san, consegui causar ferimentos. Sinta-se a vontade para fazer o que bem entender agora. Se não tivesse êxito em um ou mesmo nos dois ataques, confiaria nas investidas do Nasu, Omoi e Pyros para tentar arrancar algum sangue deles. A ideia era que, mesmo se eles fugissem como mostravam ter a intenção, a Emi pudesse atingi-los com suas técnicas secretas. Imagino que ela vá ficar feliz podendo causar dores a esses caras e, sabendo que são potenciais nukenins no futuro, não guardo qualquer pesar em suas vidas...
Zona Tempestuosa - Segundo Dia Por volta das 8 horas.
A chuva de agulhas senbons avançava com perturbadora velocidade em direção ao grupo. Yotsuki Ann executou selos com notável destreza, moldando seu chakra para criar uma imensa parede de água. Utilizando o próprio oceano como fonte, a parede se ergueu como uma defesa impenetrável. As agulhas, em vão, tentaram perfurar o fluido líquido e denso daquela barreira. Salvando o grupo naquele instante de receber aquele ataque, algumas agulhas, porém, atingiriam o barco, causando dano relevante. No entanto, não parecia um dano que alguém como Kuroi não pudesse restruturar com seu Mokuton.
O cultista parece ficar surpreso que seu ataque havia sido barrado, mas antes que pudesse fazer alguma coisa, Nasu com uma velocidade estupenda, surgiria atrás dele e com um poderoso ataque de taijutsu, aplicaria um potente chute no rosto dele, fazendo ele se chocar violentamente com o corpo de seu outro companheiro, deixando aquela dupla na área do ataque de Lionel.
Um jato de lama com destroços imensos de rochas em sua composição, iria emergir de sua boca, atingindo violentamente aquela dupla de cultistas, soterrando eles e causando um dano avassalador.
Naquele momento crucial, Kyosuke Kuroi, como um foguete impulsionado por chakra, canalizou uma torrente de sua própria energia física e espiritual em seu braço direito. A reação violenta desencadeou uma explosão de vida, como se o próprio tecido do universo se dobrasse à sua vontade. Com um gesto audacioso, ele estendeu o braço em direção à dupla adversária. O chakra pulsava pelo seu membro corporal, e do seu braço extendido, brotaram ramificações de uma árvore ancestral. Cada galho, cada folha, era uma extensão de sua determinação implacável. A árvore gigantesca se espalhou com um propósito absoluto: causar dano, imobilizar e selar o destino daqueles que ousaram enfrentá-lo.
As raízes mergulharam no solo aquático, expandido ao fundo do oceano como garras famintas. Os ramos se entrelaçaram, formando uma prisão de madeira densa e retorcida. A dupla, encurralada, lutava para escapar, mas as raízes apertavam seus tornozelos, prendendo-os como âncoras. Kyosuke sorriu, os olhos faiscando com uma determinação feroz. Eles não teriam escapatória, nem mesmo na vastidão do mar. O sucesso de seu movimento era inegável. Os espinhos das ramificações perfuraram a carne dos oponentes, vazando sangue em profusão. Cada gota era uma vitória, uma prova de sua supremacia sobre a natureza e seus inimigos.
Agora era vez de Uchiha Yashin, que com uma calma perturbadora, sacava nesse momento sua flauta e a posicionava sobre sua boca, começando a tocar uma melodia, absolutamente todos envolvidos no lado do inimigo naquele momento, se encontravam completamente paralisado, inclusive os corvos que o inimigo chamado Adolf estava utilizando.
Funky, com movimentos ágeis e precisos, avançou em direção ao seu inimigo. Seus chutes eram como trovões, atingindo o rosto do mascarado com força implacável. O corpo do adversário foi lançado para o alto, como se desafiasse os céus. No auge de sua investida, Funky saltou, pairando no ar. O inimigo, ainda atordoado, não teve chance de se defender. Bandagens surgiram, envolvendo o corpo do mascarado, prendendo-o como uma múmia. Funky, com determinação, dirigiu o corpo do inimigo em direção ao oceano, próximo a uma rocha solitária.
O impacto foi devastador. O som da colisão reverberou pelo ar, criando uma onda de choque que fez as águas se agitarem. A máscara do inimigo se partiu, revelando um rosto surpreendentemente velho e marcado por cicatrizes. Parte de sua roupa também foi destruída, expondo sua verdadeira aparência. Sangue parecia inundar seu corpo naquele momento.
— Argh... Merda... Essa maldita mulher realmente tinha razão, então esse era o grupo com maior potencial do exame... Maldição... — Falaria ele, logo antes de vomitar uma quantidade interminável de sangue. — Puta que pariu... Não posso morrer aqui, preciso desse cargo para ganhar confiança do Senhor Feudal para conseguir missões de rank maiores... O dinheiro que um genin ganha, jamais... Sustentaria a droga de uma família doente... Merda... Levanta, porra... LEVANTA CORPO MORTAL INÚTIL!
O sujeito tentaria se mover, mas não conseguiria. Emi se movimentaria calmamente em direção daquele sujeito enquanto coletaria o sangue dos três cultistas e esboçava um sorriso um tanto frio, prestes a fazer seu ritual, porém a garota caolha ainda teria um pouco de decência de deixar Yashin fazer suas perguntas com seu Genjutsu: Sharingan. Porém, ela apenas olharia de relance para Inosuke Adolf enquanto iria esboçar um sorriso:
— Desculpe, mas sua vida será ceifada hoje, meu caro amigo. O mundo não precisa de um jashinista que tem medo de matar seus sacrifícios. Sua existência é tão incoerente, que tenho até ânsia de vômito.
Yashin apenas iria ignorar aquela cena estúpida e com seu sharingan, faria aquele sujeito revelar tudo que sabia. Não demorou para zerar sua sanidade e finalmente revelasse cada informação escondida em seu cérebro.
Informações :
Rei: Dodai
Equipe Composta: Inosuke Adolf [Especialista em genjutsu, jujutsu, iryoninjutsu e invocação de corvos] Rakin [Especialista em Bukijutsu] Kurin [Especialista em Suiton] Takumi Haruki [Especialista em Katon, Especialista em Bunshinjutsu] Masato [Especialista em Taijutsu, pode se transformar fisicamente] Kenshiro [Especialista em Kenjutsu e Raiton] Hawasaka Kiyoshi [Usuário de Ranton, curiosamente consegue ver tudo que está acontecendo no oceano] Kazuki Kazuma [Morto] Van Amadeus [Morto]
Estratégias, Localização e Fraquezas: Não existe uma estratégia muito bem organizada por esse grupo, aparentemente o grupo brigou e muito deles resolveram agir por conta própria, enquanto deixaram Masato e Hawasaka Kiyoshi cuidando do "Rei" dentro de seu barco. Supostamente eles pretendem avançar em direção do centro do mapa, já que na cabeça deles, aquele lugar é a posição mais óbvia para existir um tesouro. A maioria desse esquadrão é composta por gente com nível "genin" e não possui um senso de trabalho de equipe.
Missões: — Capturar um Peregrino Anômalo, de um esquadrão que já tenha capturado ele. — Cause dano ao "Rei" de outro esquadrão. [Deve ser realizado no terceiro dia] — Adentre na Fortaleza Chinoike e destrua o "Espelho de Sangue".
Eu também acho que um dos tesouros está no centro, mas agora não é o momento de ir para lá... vai ser uma zona de combate envolvendo diversos navios. Quem pegar o tesouro mais cedo só vai se tornar um alvo. Quero guardar esse navio com o Rei Dodai para nossa missão de captura, já que parece o alvo mais fragilizado. Sendo assim, vamos continuar a exploração dessa zona. Eu tenho interesse na cachoeira que encontramos no Genbu, vou lá com Kuroi e Ann. Enquanto isso, os demais devem proteger o navio, recuperem as energias que gastamos nessa batalha.
Sigo com meus companheiros em direção a cachoeira, atento com os olhos de Eltanin para entender melhor o que aconteceria lá.
Vencer um trio estando em um time de nove não me parecia justo, mas mais ainda, não me parecia ser sequer desafiador. Não que eu me importasse muito, afinal, a proteção à Safira foi um sucesso e neutralizamos a ameaça. Entre os shinobis, aqueles que perdem seus objetivos de mente são fracassados, por mais poderosos que seja. No final das contas, apenas a vitória importa.— Missão bem-sucedida, esquadrão Safira. Como destaque, diria que nosso coletivo mesmo sem termos treinado isso antes. Não à toa, ele mencionou que nossa equipe era a com o maior potencial, e estou certo disso. Daqui alguns anos as melhores peças de Kumogakure e Yugakure estarão aqui e ninguém poderá exercer a própria vontade contra nosso eixo, pelo contrário... Meus pensamentos profundos se misturavam com as coisas que eu queria dizer apenas para agradar o elenco.
Com o sucesso da defesa e contra-ataque, faria brevemente pequenos reparos no navio enquanto aguardaria alguém limpar aquela sujeira. — Vamos tornar essa experiência menos desagradável. Ninguém é obrigado a passar dias com uma imundice de sangue de inimigos fracos. Pediria também para que vasculhassem os bolsos e bolsas deles, na esperança que alguém achasse algum item. — Voltaremos em breve. Se tiver algo muito importante lá contataremos vocês. Aproveitem para descansar por enquanto...
Partiria em direção à cachoeira e a observaria atentamente, afinal, é bem claro alguma energia espiritual se faz presente por lá.
