Sede da Divisão de Inteligência - Konohagakure no Sato

A Divisão de Inteligência de Konoha é uma organização em Konohagakure, com sede no Instituto de Inteligência. Comandada por Ibiki Morino, a divisão abriga o "Time de Análise" da vila, responsável pela aquisição de informações e obtenção de dados. Muitos civis, shinobi suspeitos e inimigos são trazidos para tal unidade para serem contido para a futura obtenção de informações, seja de forma amigável, ou seja, pelo método de tortura.

Uchiha Hanya despertou em um lugar estranho e escuro. Ao tocar o próprio rosto, percebeu que ainda estava usando sua pele falsa. No entanto, uma dor aguda no braço esquerdo a fez estremecer. Alguém havia coletado seu sangue para análise, e isso não parecia um bom presságio. Já que iriam descobrir em breve, que provavelmente ela não era uma garota do Clã Yuuhi.


Tentou mover o seu corpo, mas logo percebeu que suas reservas de chakra estavam exauridas. Algum shinobi de Konoha havia extraído seu chakra, deixando-a em um estado lastimável. Qualquer uso de ninjutsu a faria desmaiar imediatamente. Além disso, estava algemada à cama, impossibilitada de escapar. Uma situação um tanto aterrorizante para uma garota de apenas 8 anos. O tempo passava, e Hanya não sabia quanto. Seus amigos ou seu sensei não estavam por perto para ajudá-la. A angústia crescia, e ela se perguntava o que aconteceria a seguir.

A jovem Uchiha estava vestindo uma roupa comum de um indivíduo que teria ficado internado no hospital, no entanto, todos seus itens e seus pertences haviam sumido. Tudo que restava era a completa escuridão acompanhada por uma luz de uma lampada que mal fucionava na sua cela. A jovem Uchiha ouvia alguns gemidos doloridos vindo de celas que ficavam ao seu lado, mas ela não sabia muito bem, onde realmente estava. Aquilo era uma prisão? Um centro de tortura? Cadê Kabuto? Orochimaru? Ninguém iria salvá-la?

Ação livre para @ZeddaSilva

Depois da incrível luta que Hanya teve com Rock Lee, a garota finalmente esperava poder descansar. No entanto, sua esperança de repouso foi rapidamente frustrada quando Kakashi, persistente e intrigado pelo suposto Doujutsu que ela usou na luta, a levou para uma sala de interrogatório em vez de levá-la ao médico. O embate com Lee tinha chamado a atenção de todos os ninjas presentes, gerando desconfiança generalizada.

Acordando atordoada e confusa, Hanya respirou fundo para acalmar-se e organizar seus pensamentos. Logo compreendeu a situação. Em certo sentido, ela já esperava por isso, embora não imaginasse que aconteceria tão rapidamente. O peso de usar o Sharingan em uma luta aberta era um risco considerável, mas Hanya não se arrependia. Aquela luta representou a primeira vez que ela realmente respeitou seu oponente, encarando-o como um rival digno de dar o melhor de si em uma batalha emocionante.

— Hey, Branquelo, não precisa agir agora, mas escute. Se as coisas ficarem complicadas por aqui, quero que você arranque meus dois olhos e os leve diretamente para o Itachi, entendeu? Não quero que esse poder caia nas mãos dos ninjas desta vila. Não hesite em fazer isso, está claro?

Com sua mensagem transmitida, Hanya se preparou para enfrentar a tortura que viria, sem ter muitas opções além disso.

@Ben Ikneg

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A atmosfera densa e carregada de tensão envolvia Uchiha Hanya enquanto ela permanecia isolada naquela região desolada. A mente da jovem rapidamente se voltou para as palavras de Uchiha Madara, que havia afirmado que sempre haveria um clone do Zetsu Branco a acompanhá-la em emergências. O branquelo, como ela o chamava com desdém, era claramente um espião, um olho vigilante que informava cada passo que ela dava. No entanto, naquele momento, ele poderia ser sua única esperança.


Hanya chamou por um dos clones, e a parede de pedra tremeu. Uma cabeça curiosa emergiu, fundida à estrutura rochosa como se fosse parte dela. O monstro humanoide, com olhos inquietos, lançou um olhar preocupado para a jovem garota, cuja semelhança com Uchiha Itachi era inegável.

O clone de Zetsu Branco, com sua voz rouca e sussurrante, quebrou o silêncio:

— Vocês passam por uns mal bocados, ein? — murmurou ele. — Mas se eu fosse você, não falaria o nome do seu ‘santo’ em voz alta. Vai que há algum gravador instalado aqui. Ops… Acho que eu não deveria estar falando em voz alta também. Mas relaxa, ‘guria’, vou dar um jeito de tirar você daqui. No pior dos casos, farei o que você me pede.

A tensão aumentou. Hanya sabia que estava nas mãos do espião da Akatsuki por enquanto, era tudo que restava. Após ele desaparecer, longos minutos se passavam. Seus olhos, se acostumando com aquela escuridão, conseguiu fixar suas pupilas em direção da porta da cela, onde uma dupla de indivíduos pareciam estar rondando o local e calmamente parariam sobre a entrada. O primeiro deles, seria um indivíduo que ela lembrava vagamente de ter visto em uma das fases do exame. Um tal de Ibiki.

A atmosfera sufocante do quarto imundo parecia se intensificar à medida que o sujeito adentrava, carregando consigo uma caneca de café. O líquido escuro e amargo parecia ecoar a escuridão que pairava sobre aquele lugar. A cadeira velha que ele arrastou pelo chão produzia um ruído estridente, como se cada perna da mobília protestasse contra o seu uso. Os ouvidos da debilitada garota de apenas 8 anos zumbiam com o som, como se o próprio ambiente estivesse reagindo à presença do homem.


Ele posicionou a cadeira em frente à cama onde Uchiha Hanya estava deitada, seus olhos fixos na figura encolhida sob os lençóis. O sujeito se sentou, encarando-a com uma frieza desumana. Sua pele marcada com diversas cicatrizes, e os olhos eram como buracos negros, sugando toda a luz ao redor. Naquele momento, ele parecia ser o próprio demônio personificado.

A voz do homem era áspera e grossa, como se tivesse sido moldada pelas profundezas do inferno:

— Conforme o sangue que coletamos de você, não há dúvidas: você é uma Uchiha legítima, sem nenhuma ligação com o Clã Yuuhi. — Ele inclinou-se para a frente, os dedos longos e ossudos apoiados nos joelhos. — Agora, vamos às perguntas. Está usando uma técnica derivada de Orochimaru para se passar por Yuuhi Suzuki? A quanto tempo está disfarçada como uma kunoichi de Konoha? E quanto a Suzuki de verdade… você provavelmente a matou, não é mesmo?

Hanya sentiu o coração acelerar. Ela sabia que estava encurralada, que suas mentiras haviam sido desvendadas. O homem continuou, sua voz cortante como uma lâmina:

— Eu não tolero falar com indivíduos que matam abertamente um dos meus e ainda por cima tem a frieza absurda de se passar por eles... Sorte a sua, é que o Sandaime Hokage é alguém muito mais disposto a dialogar que eu. Se você falar absolutamente toda a verdade, não vamos mata-la e vamos até pensar em uma forma de faze-la pagar suas dívidas conosco, no entanto... Queremos toda a verdade, fedelha bandida, ouviu bem? Agora, explique-se, qual é o seu envolvimento com a figura conhecida como Orochimaru? E diga abertamente tudo que você sabe sobre ele, agora!


Ao lado de Ibiki, uma figura mais sinistra observa Hanya com um olhar um tanto frio e um sorriso macabro.

— Kukukukuku... Exatamente... O que você sabe sobre esse tal, Orochimaru? Estou realmente curioso, minha pequena jovenzinha...

Ação livre para @ZeddaSilva

— "Uchiha legítima", o que você quer dizer com isso? Meu nome verdadeiro é Hanya, e só isso. Aliás, sinto um leve cheiro de café. Desde a fase da Floresta da Morte, não como absolutamente nada. Por acaso, você poderia me dar um pouquinho desse seu café?

— Eu me chamo Hanya e tenho oito anos. Costumava vagar pelo norte, perto da fronteira entre a Vila do Som e Konoha. Desde que me lembro, nunca tive pais ou amigos. Sobrevivia furtando frutas e alguns objetos com algum valor de revenda. Foi então que um ninja de cabelo branco, com óculos redondos, me prometeu uma boa refeição e disse que se eu obtivesse sucesso no favor que ele iria me pedir, conseguiria até uma casa simples para mim na Vila do Som.

Respirando fundo, Hanya continua sua história.

Sabe, não é fácil comer lixo ou não ter um lugar para morar. Então, aceitei a proposta desse ninja. Se não me engano, o nome dele era... Kabuto! Depois disso, Kabuto me deu uma roupa estranha, dizendo para eu me passar por Yuuhi Suzuki. Minha missão se encerraria nesta próxima etapa do Exame Chunnin, e isso é tudo que sei. Quanto a esse tal Orochimaru... hm, ele não passa de um vampirão! Na etapa da Floresta da Morte, despertei algum poder oculto em meus olhos. Pouco tempo depois, Orochimaru mordeu meu pescoço e disse algo como "Você chamou minha atenção", logo depois, essa marca apareceu no meu pescoço.

Hanya mostraria a marca maldita para Ibiki. Contando essas verdades incompletas, esperava que isso fosse o suficiente para deixá-la em paz de uma vez por todas.

— Eu não sei qual o objetivo desses caras com isso, mas... sabe, não tenho um lugar para ir agora. Será que poderia ficar na sua vila? Eu faço qualquer tipo de trabalho, contanto que não envolva assassinatos ou agressão a animais.

Depois de tanta conversa, a barriga de Hanya começaria a roncar, aumentando ainda mais a tentação pelo café.

@Nie @Ben Ikneg @Zatrys

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Owari meu querido, estou sentindo um ar de melancolia em você, não se preocupe, ainda não será a nossa hora, vamos entrar sem problemas, já sei onde procurar oque precisamos pegar aqui.  - Kara diz. Ela tinha experiencia em batalha o suficiente, para sentir que Owari estava com os sentimentos confusos. - Owari Baby, me toque e não solte, vou colocar meu jutsu secreto em pratica, não se assuste, eu consigo controlar as moléculas no ar em nossa volta através do calor, isso cria um bolsão que impede qualquer sensor ou dojutsu ultrapassar, porém é uma técnica muito precisa, exige um controle de chakra altamente refinado, pois consome uma grande quantidade de chakra, também seremos incapazes de usar qualquer jutsu, pois romperia o bolsão - Kara explica o seu jutsu para Owari, afinal eram do mesmo clã, ela tinha esperança que seu garoto fosse talentoso o suficiente para aprender a técnica futuramente.

Com o jutsu ativado, adentram dentro do prédio, o alvo da dupla era os arquivos secretos da inteligência de Konoha. A entrada foi extremamente fácil, não era para menos que Kara era muito respeitada por suas habilidades, existiam poucos lugares que ela não conseguia entrar.

Dentro do arquivo, Kara começa a procurar as informações, Chiyo tinha informado somente um nome e uma data. Kara finalmente acha oque estava procurando, Owari consegue ler um único nome ''Sakumo Hatake'', ela escondeu rápidamente dentro de suas roupas, claramente era algo que ele não deveria ter acesso no momento.

Uma explosão e ouvida por Kara, sua super audição estava atenta ao sinal, aquele era o momento.

A invasão começou…

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@Tada Banri

O ambiente estava impregnado com um silêncio pesado, como se o próprio ar retivesse a respiração. O homem, vestido em trajes escuros e com olhos tão gélidos quanto o inverno, fitava a pequena Uchiha com uma intensidade que parecia perfurar sua alma. Hanya, com seus oito anos, sentia aquele seu olhar penetrante. As paredes da sala eram de pedra, úmidas e manchadas. Uma única lampada em um canto, lançando sombras distorcidas nas feições do interrogador. Ele não era um homem comum; sua fama como torturador era conhecida por todos na vila. E agora, diante da criança, ele parecia desfrutar da oportunidade de exercer seu ofício.

Hanya engoliu em seco, sentindo o medo se acumular em sua garganta. Ela sabia que não podia revelar tudo. Não podia trair totalmente Orochimaru e sua aldeia. Mas o homem à sua frente não era alguém que se contentaria com meias verdades.

— Você acha que pode me enganar, criança? — sua voz era baixa, mas carregada de ameaça. — Eu já vi muitos como você. Todos eles acabam cedendo. Todos eles quebram.

O homem suspirou, como se estivesse entediado. Ele consultou o relógio de pulso, os ponteiros movendo-se com uma lentidão cruel. Finalmente, ele se inclinou para a frente, tão próximo que Hanya podia sentir o hálito fétido em seu rosto.

— Você quer um café da manhã, é isso? — ele sorriu, mas não havia calor em seus olhos. — Talvez eu possa providenciar algo. Mas, minha jovem Uchiha, lembre-se de que a verdade é como uma faca afiada. Ela corta fundo, mas é melhor do que a mentira. Diga-me tudo o que sabe, e talvez eu seja generoso.


Conforme as mãos do homem tocaram o joelho da garota, uma pressão absurda se fez presente. Seria aquele indivíduo capaz de quebrar seu joelho para arrancar a verdade dela? Hanya sentiu seus músculos se contorcerem, uma vontade súbita de gritar. No entanto, quando imaginou que sua perna seria destroçada, fechou os olhos. A dor não veio. Quando os abriu, deparou-se com Ibiki, o sujeito, com a cabeça enterrada na parede da prisão, sangue escorrendo em profusão devido à gravidade. O homem ao lado dele havia atacado Ibiki. Por fim, o desconhecido simplesmente arrancou a pele de seu próprio rosto, revelando sua verdadeira identidade.


A figura, que Hanya reconheceria como Orochimaru, iria rapidamente destruir as correntes que a aprisionavam com um poderoso fuuton e após isso, o homem cobra iria jogar os pertences de Hanya para ela, e junto com esses pertences, existia um manto escuro junto com uma máscara da ANBU que ela deveria vestir. Por fim, ele apenas comentaria:

— Vamos minha jovem Hanya-chan, jamais deixaria minha amada e jovem kunoichi virar um rato de Konoha... Infelizmente seu disfarce como Suzuki fracassou, mas... Você ainda vai possuir utilidade para mim... Seguiremos em frente!

A jovem Hanya finalmente liberta, sabia que... A invasão iria acontecer em breve e ela deveria seguir Orochimaru naquele momento. Não faltava muito...

Ação livre para @ZeddaSilva no seguinte tópico:
https://www.forumnsanimes.com/t105482-estadio-de-konohagakure

Akimichi Chatra, trancafiado por uma jaula única que conseguia por algum motivo drenar suas forças de nível cósmico, mal consegue erguer a cabeça. O orgulho ferido doía mais que qualquer dano levado no combate, ser derrotado não era algo comum a Chatra, mas pelo visto, até mesmo os mais fortes podem ser pegos desprevenidos. Ele range os dentes e soca as paredes  tentando suportar a humilhação. De repente, ouve passos suaves se aproximando, mas ele não levanta o olhar.


Uma bela mulher caridosa vindo se aproveitar da minha fraqueza? Não estou com paciência pra ouvir palavras, me tire daqui rápido! Se veio pra me ajudar, então faça logo. Se não, saia daqui antes que eu arranque essa sua cabeça e use como aviso do dia que alguem ousou me subestimar!


Chatra força uma expressão intimidadora, ainda que fraco, o olhar cheio de arrogância, como se a situação de morte iminente não fosse nada diante de sua própria superioridade.

- Você não faz ideia de quem está salvado e talvez seja melhor assim... conte-me sobre você.


@Heimdall

-Sabe o tamanho do meu pau também?

Chatra jamais se submeteria a ninguém, eu não precisava fazer isso, apenas fingiria, até porque quem é leal em pleno século XXI.

-Me solte logo e vamos, ou quer que nos peguem aqui?

Assim a responderia e fugiria impressionado com a beleza e com uma vontade de vingança tanto a ela quanto ao vagabundo do Hyuuga

@Heimdall