Floresta Negra - País da Terra

— Você botou o que nessa água? Foi esse mel esquisito? Acabou com a mulher, olha isso! — Narie comentaria com Hazu, apontando para os restos da inimiga e chocada com a possibilidade do jutsu ter desmanchado a mulher daquele jeito.

Após verificar o estrago feito, não demorou para a Kinoshita perceber que as lutas estavam encerradas. A garota se concentrou por uns instantes para cessar a influência do chakra do Gobi de seu corpo, levando tanto uns sussurros esquisitos quanto uma sensação odiosa bem pro fundinho da mente, desativando a transformação. Passou os dedos rapidamente pelos cabelos para que eles ficassem minimamente no lugar e caminhou ao redor do cadáver destruído que um dia fora a mulher de cabelos verdes, tentando verificar se no corpo dela não poderia encontrar algo útil. A espada não era do interesse dela, no entanto.

Após isso, retornaria para onde Hakuryuu estava, querendo conferir visualmente o seu estado geral de saúde, confirmando que o chakra de Makarov também ressoava por ali por perto através do sensor. A garota perceberia a situação do inimigo branquelo estirado no chão.

— Iiih... — a kunoichi exclamaria para o corpo desfalecido com um rombo no peito. — E então, pra onde vamos agora? Essa floresta tem uma galera esquisita, não? Eles eram de algum grupo, tipo o MST? Credo... — perguntaria, massageando a têmpora direita para aliviar a dor de cabeça que aquela transformação causava. — Tá bem aí, velhote? — perguntaria finalmente para Makarov.

Uma vez que ainda deveriam seguir viagem adiante, a garota sentaria por alguns segundos para reduzir o cansaço e continuaria andando quando o grupo decidisse se mover.

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Kamizuru Hazu
A batalha parecia, de certa forma, ter chegado ao seu final. Hazu ainda estava tentando entender a natureza da criatura que havia enfrentando, clones das sombras também desfazem conforme recebiam muito dano, mas a mulher parecia diferente. Preocupado, caminhou na direção de Narie como quem gostaria de fazer a sua parte, embora ao notar sua aparência, imaginou que a mesma não tinha sido afetada por nenhuma técnica de envenenamento — Eu jamais misturaria água com mel, essa é uma prática abominável para apicultores de verdade.

Hazu desfez suas técnicas e tomou um tempo para respirar um pouco, estava cansado e toda aquela adrenalina do confronto estava correndo em seu organismo. Observou a todos, silenciosamente, mas desejava saber se estavam todos bem e se o perigo realmente havia acabado — Entendido, Haku-sensei! — respondeu Hazu, chegou mais perto do velho, seu olhar analítico tentava identificar qualquer tipo de lesão ou envenenamento que fosse capaz de reconhecer.

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Com o fim da batalha, os ninjas de Iwagakure se reuniram na clareira da densa floresta negra. O ar estava pesado, o cheiro de sangue e chakra ainda pairando no ambiente. Makarov, que antes era uma figura colossal enfrentando a criatura gigante, agora voltava ao seu tamanho normal. Seu rosto, marcado pela exaustão, mostrava os sinais de um combate árduo. Ele limpou o suor da testa com o antebraço e, com uma risada cansada, disse:


"Bom trabalho, todos vocês. Não esperava menos do time escolhido a dedo pelo moleque Han."

Sua voz, embora cansada, carregava um tom de aprovação. Ele havia notado o esforço de cada um, especialmente contra inimigos tão imprevisíveis e perigosos. Makarov parecia um tanto mais debilitado que o normal, suas mãos tremiam levemente, e ele estava ofegante. Ele logo relatou:

"Aquela criatura tinha uma habilidade terrível. A cada golpe que desferia, conseguia absorver vitalidade e chakra. Nunca enfrentei algo tão traiçoeiro."

Enquanto Makarov falava, Narie, ainda ao lado de Hazu, soltou uma risada suave. Sua energia estava parcialmente restaurada após a regeneração, embora ainda estivesse sentindo o peso do confronto.


"Você botou o que nessa água? Foi aquele mel esquisito? Acabou com a mulher, olha isso!" brincou, gesticulando em direção ao local onde a kunoichi havia se desintegrado.

Hazu, com um sorriso leve, respondeu com a mesma jovialidade:


"Eu jamais misturaria água com mel. Isso é uma prática abominável para apicultores de verdade."

O clima entre os dois ficou um pouco mais leve, um alívio bem-vindo após a tensão da batalha. Mas logo a atenção se voltou para Hakuryū, que estava mais pensativo, suas sobrancelhas franzidas, como se estivesse ponderando sobre algo.

"De alguma forma, aquele sujeito conseguiu compartilhar suas memórias comigo..." começou ele, com a voz grave. Os olhos de Narie e Hazu imediatamente se fixaram nele, atentos. Hakuryū então contou aos dois colegas de time sobre o que havia descoberto durante o breve contato mental com Mahito. "Aquele gigante que Makarov enfrentava realmente era capaz de absorver vitalidade... ou algo assim. Hazu-kun, veja se ele precisa de atendimento médico."

Hazu assentiu e se aproximou de Makarov, que ergueu a mão para acalmá-lo.

"Estou bem, garoto. Não se preocupe. Agora é só terminarmos essa missão e carregar o pergaminho até o forte." Makarov sorriu, embora claramente estivesse no limite de suas forças. Antes de continuarem a jornada, ele se agachou ao lado do corpo inerte de Mahito. Retirou um pequeno pergaminho, e com uma sequência de selos, selou o corpo numa nuvem de fumaça branca. "O forte vai gostar de estudar esse corpo..." murmurou ele, mais para si do que para o time.

A equipe então retomou a viagem, seguindo pelas trilhas da floresta densa. A missão precisava ser concluída.

[...]

Em determinado momento, enquanto caminhavam pelo terreno irregular, Hakuryū e Narie acidentalmente se tocaram. Foi um breve momento, um simples esbarrão. Mas algo estranho aconteceu. Uma força invisível os puxou para dentro de uma realidade diferente, suas consciências se entrelaçando por alguns segundos.

Plano mental compartilhado escreveu:

De repente, Hakuryū e Narie se viram em um espaço misto, suas consciências fundidas por aquele breve instante. O local era uma fusão de seus interiores, com elementos dos dois ambientes mentais. No centro, as versões miniaturas de seus respectivos Gobis se encaravam, como se tivessem esperado por aquele encontro. Os dois pequenos bijūs, um de personalidade raivoso e o outro mais calmo, trocavam olhares curiosos.

O momento durou apenas alguns segundos. Assim como surgiu, a conexão se desfez rapidamente, e ambos voltaram ao presente, cada um com os pés firmemente no chão da floresta novamente. Mas os dois ficaram visivelmente surpresos, seus corações batendo acelerados pela estranheza do que haviam acabado de vivenciar.

Agora próximos ao pé da montanha onde o Forte estava localizado, eles estavam a poucos passos de concluir a missão....

Como os ninjas de Iwagakure vão proceder?

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Ação livre para:   @Keel Lorenz  @Hemurin  @hazuray no tópico: https://www.forumnsanimes.com/t105729-escritorio-roshi-sede-esquadrao-shichinintai#1812292