Isso é sério?

https://www.instagram.com/reel/C6bnhlIOqe1/?igsh=c3B2MzJlc3J3NWJz

E vejam os comentários.

Se bem, que pelo que venho testando as pessoas nas sessões de comentários do Instagram e tiktok, não parece mentira. Coisas mais básicas de entender do que 50% de 7 os malucos não entendem, olha que são adolescentes e adultos.

QI dos nascidos a partir de 2010, vai ser em média uns 60 pelo jeito.

Momento QI 83, Aí aí esse Brasil

Vcs faziam pior quando estavam na escola, parem de agir como tiozões.

O que aconteceu galera? Não tenho Instagram e não acesso.

VastoLorde escreveu:

O que aconteceu galera? Não tenho Instagram e não acesso.

Professora repetindo dezenas de vezes para os alunos abrirem o livro de português na página 44. Ela repetindo e repetindo e eles perguntando várias e várias vezes o que tem que fazer. Escutam, mas não ouvem. Não era uma turma bagunçada, eles realmente estavam tentando entender o que era para fazer.

Acho que até um cachorro compreende e reage a comandos verbais mais rápido.

Jony escreveu:

VastoLorde escreveu:

O que aconteceu galera? Não tenho Instagram e não acesso.

Professora repetindo dezenas de vezes para os alunos abrirem o livro de português na página 44. Ela repetindo e repetindo e eles perguntando várias e várias vezes o que tem que fazer. Escutam, mas não ouvem. Não era uma turma bagunçada, eles realmente estavam tentando entender o que era para fazer.

Acho que até um cachorro compreende e reage a comandos verbais mais rápido.

Muito preocupante se não for meme. Já vi estudantes não entenderem como se usa um glossário ou até mesmo índice de um livro, mas esse nível que você postou é outro patamar. Será que esses alunos passaram de ano sem saber abrir um livro numa página específica?

Comando Omega escreveu:

Momento QI 83, Aí aí esse Brasil

Meu amigo, 83 é agora. Daqui a pouco vai ser 63.

[br]
Lembro que no primeiro ano do fundamental a turma inteira já sabia ler, abrir página, imaginar o que estava escrito e interpretar as questões, que, por exemplo, eram muito mais complexas do que eu li no caderno do segundo ano do fundamental da minha prima em 2020. Meu primeiro ano no fundamental foi em 2006.

Muitas crianças já chegavam no primeiro ano do fundamental sabendo ler e contar até mil. Abrir página de um livro era coisa que se aprendia no prezinho, não no fundamental.

Fazem mais ou menos um bilhão de anos que não abro um livro de Biologia ou Química. Os livros de matemática de Ensino Médio que indico ainda são os antigos Fundamentos de Matemática Elementar. Acho que é uma boa coleção que o aluno não vai ficar entediado se ler. O livro no colégio público que fui aluno não era ruim não pelo menos minha memória tá mandando eu postar isso. Algum dia tiro a prova e vou reler só de curiosidade e conto pra vocês.


Eu sei que o colégio público que tem aqui no meu bairro é muito bom contando com professores feras. O problema é que só conheço esse colégio e pode ser que a qualidade dos outros tenha decaído tanto que nem faço ideia. Algum dia questionarei um professor sobre esse assunto se realmente o nível dos alunos caiu muito.

Eu diria que a diferença tá mais na criação. Outro dia eu estava jogando damas com meu sobrinho de 6 anos, aí minha irmã começou a dar dicas pra ele, eu e o outro filho dela (9) tivemos que dizer pra ela parar. Ela ainda veio com a desculpa "mas aí fica difícil pra ele", na qual eu tive que responder que estava ajustando o nível de acordo. Então o problema ao meu ver é a questão de querer facilitar muito, que acaba fazendo as crianças não pegando o habito de pensar a não ser que seja feito por eles.

Sobre a questão de o quanto cada um aprende, varia muito da pessoa, família e escola, não é questão apenas de QI.
Tem famílias que não puxam nada os alunos em casa ou que não dão exemplos;
Tem alunos com naturalmente mais dificuldade (aí seria o caso do QI);
Tem professores ruins, que fazem aqueles que tem dificuldade continuarem sem entender;
Tem o sistema de ciclo, que faz os alunos passarem com facilidade, mesmo sem saber o conteúdo;
Tem a falta de concentração, ocasionada por vícios em vídeo games, youtube, celulares, etc...

Então é uma série de coisas, não apenas QI. O QI pode ter caído sim, mas eu diria que o principal fator é relacionado a problemas na atenção por conta dos vícios atuais. Como tu mesmo citou "eles ouvem, mas não escutam".

Uma questão também é a diferença educacional por estado. Sou de MG e morei no Espírito Santo duas vezes, na primeira aos 10 saindo para ficar 4 meses, no quinto ano os alunos estavam começando a aprender coisas que em MG eu tinha aprendido no terceiro ano do fundamental. A mesma experiência novamente, no sétimo ano.

No sexto ano, dois alunos que tinham migrado do nordeste não conseguiam acompanhar o ritmo das aulas de maneira alguma, sendo que um deles sequer sabia os meses do ano. Eles tiveram que estudar o triplo para conseguir passar de ano, naquela época ainda reprovava, um deles ficou estagnado no sexto ano por 3 anos.

Rapaz minha mãe é professora do 7º e 8º ano aqui no RJ, ela fala constantemente como metade da turma dela é analfabeta, alguns são literalmente analfabetos, isso mesmo as crianças passam por toda a educação infantil e chegam no 8º ano sem saber ler ou escrever algo além do próprio nome e coisas básicas como as letras, mas mesmo os que sabem são analfabetos funcionais, teve um caso recente que eu achei inacreditável. Ela colocou em uma avaliação uma questão do tipo "leia o texto e escreva os motivos pelos quais o autor diz tal coisa", um texto de 1 paragráfo com umas 10 linhas, um jovem dinâmico simplesmente copiou parte do enunciado da questão como resposta, e isso não foi o pior, o pior foi que vários outros jovens dinâmicos colaram dele.

Ela já é professora na rede estadual há mais de 30 anos e fala que simplesmente nunca viu algo assim.

Porém é como o @Kurama mencionou, enquanto uma parcela maior é completamente analfabeta, outra parcela menor é comprometida e até acima da média. O que parece está acontecendo é que a diferença mental entre os individuos cresceu, isso contando com tudo: atenção, concentração, leitura, escrita, capacidade de se comunicar. 

Minha mãe acredita que isso aconteceu por causa da pandemia porque, além disso, outra novidade recente é a altíssima quantidade de crianças com laudo psiquiatrico.

Acredito que a pandemia tenha atrapalhado um pouco as coisas. Até hoje tenho problemas de leitura e cognição que atribuo pelo uso excessivo de celulares. Antes eu fazia academia pela manhã, estágio pela tarde e universidade pela noite, então sobrava pouco tempo para ficar scrollando telas e telas atrás de dopamina. Hoje tudo se resolve pelo celular, principalmente depois de quarentena e home-office, então a tendência é que eu siga com ele em mãos pra fazer as coisas que devo fazer e pra fazer as coisas que eu não preciso mas quero fazer.

Isso tendo eu começado a pandemia com quase 22 anos, imagine uma criança que, no caso do Kurama, começou a pandemia com 2-3 anos de idade.

O que me impressionou não foi nem o estado de cognição precária dessa turma, mas a paciência absurda dessa professora.

Na quarta vez que perguntaram eu já tinha ido pedir demissão, ela aguenta isso o dia todo o ano todo.

Se ela está com a saúde mental intacta meus parabéns pra ela.

As crianças q passaram dos 10 aos 14 anos na pandemia só sabem dar capa no frifas e usar o gelinho.

Isso não me surpreende nem um pouco. Estou no terceiro ano do ensino médio na rede pública. Meus alheios não sabem usar crase, vírgula e 90% não sabem o significado de palavras minimamente elaboradas como "inserção" ou "situacional".

Recentemente pedi para uma amiga minha fazer uma conta de dividir e fiquei estarrecido com a incapacidade dela de realizar operações simples que eu realizava mentalmente no ensino fundamental.

O jovem atual é vítima do governo, que é incapaz de lhe prover uma educação minimamente decente; da família, que é completamente idiota e não lhe ensina nada; e da própria mediocridade, que o impede de correr atrás do atraso intelectual por si próprio.

Isto é, eles não são completamente culpados por serem burros. Se, pois, fossem colocados numa escola de elite, muitos seriam bons alunos.

Essa dinâmica me faz pensar: se com esse meu background, sou assim... como eu seria se tivesse sido criado em um país desenvolvido, em uma família inteligente e bem-sucedida, e tivesse estudado numa escola de elite onde a educação é eficiente? Quão melhor eu seria em relação ao meu eu atual?