Por quê romantizamos animais mortais/silvestres/selvagens?

Mais comum com ursos, leões, e, às vezes, macacos, temos a mania de achar fofos e bonitinhos, porém, esses animais tem uma capacidade de nos mandar pra sete palmos muito facilmente. Entendo na infância, mas ainda o fazemos em muitos casos até na vida adulta. Também não é como se fossemos nos tornar ecologistas, biólogos ou zoólogos...

Essa é uma boa pergunta e acho que entraria no campo da psicologia.

"Nós" é uma palavra mto forte, diga apenas por vc.

Pior que existem muitas pessoas que gostam e até tentam criar esses bichos, tipo cobras...

Eu gosto de animais exóticos tipo camaleão, mas cobra, aranha, esses bichos eu quero distância.

Nós passamos a achar bebês fofos, que nos faz amá-los e protegê-los, garantindo que cresçam com o apoio necessário para se tornarem adultos saudáveis. Reconhecemos as características dos bebês como fofas. Os bebês têm cabeças grandes (em relação ao tamanho do corpo) e olhos grandes (em relação ao tamanho da cabeça), que nos parecem adoráveis.

Muitos animais têm essas características, como gatos, que também têm olhos grandes, cabeças relativamente grandes e traços suaves. Isso nos leva a considerá-los fofos, mesmo quando crescem e podem se tornar perigosos. Às vezes, esse instinto de ver o 'fofo' pode nos fazer ignorar os riscos associados a esses animais quando adultos.

No entanto, essa romantização não se aplica da mesma forma a animais que não possuem essas características associadas à fofura, como cobras, escorpiões, etc. Nosso instinto de carinho e proteção geralmente não se estende a esses animais devido a sua aparência e comportamento menos compatíveis com o que consideramos adorável ou inofensivo.

Mas há as pessoas que gostam de cobras, escorpiões, etc. Há exceções a essa regra de achar animais perigosos fofos. Cada pessoa tem seus próprios gostos e interesses.

É o que penso.

Desenhos animados.

Saitama escreveu:

Nós passamos a achar bebês fofos, que nos faz amá-los e protegê-los, garantindo que cresçam com o apoio necessário para se tornarem adultos saudáveis. Reconhecemos as características dos bebês como fofas. Os bebês têm cabeças grandes (em relação ao tamanho do corpo) e olhos grandes (em relação ao tamanho da cabeça), que nos parecem adoráveis.

Muitos animais têm essas características, como gatos, que também têm olhos grandes, cabeças relativamente grandes e traços suaves. Isso nos leva a considerá-los fofos, mesmo quando crescem e podem se tornar perigosos. Às vezes, esse instinto de ver o 'fofo' pode nos fazer ignorar os riscos associados a esses animais quando adultos.

No entanto, essa romantização não se aplica da mesma forma a animais que não possuem essas características associadas à fofura, como cobras, escorpiões, etc. Nosso instinto de carinho e proteção geralmente não se estende a esses animais devido a sua aparência e comportamento menos compatíveis com o que consideramos adorável ou inofensivo.

Mas há as pessoas que gostam de cobras, escorpiões, etc. Há exceções a essa regra de achar animais perigosos fofos. Cada pessoa tem seus próprios gostos e interesses.

É o que penso.

nós não passamos, no realmente achamos bebes fofos por causa da neotenia, geralmente alguns animais e pessoas bonitas (efeito halo) também nos fazem isso.

como falaram, desenhos animados podem ter ajudado nisso também.

Comando Omega escreveu:

nós não passamos, no realmente achamos bebes fofos por causa da neotenia, geralmente alguns animais e pessoas bonitas (efeito halo) também nos fazem isso.

como falaram, desenhos animados podem ter ajudado nisso também.

Concordo contigo, Omegão.

A neotenia realmente desempenha um papel fundamental na forma como achamos a fofura, especialmente em bebês e certos animais. Aquelas características, como olhos grandes etc . Além disso, o efeito halo pode amplificar essa percepção, fazendo com que associemos traços positivos a pessoas e animais que consideramos atraentes.

E, sem dúvida, desenhos animados e outras mídias influenciam nossa visão, muitas vezes exagerando essas características para torná-las ainda mais adoráveis.

Tudo isso contribui para a maneira como romantizamos esses seres.