Prédio central de Reinīaian
Owari sentiu a pressão crescente enquanto o líquido roxo da criatura parasítica se aproximava rapidamente. Ele sabia que aquilo não era apenas veneno comum. Não havia espaço para hesitação — ele precisava agir com tudo o que tinha.
Sem perder mais tempo, ele decidiu usar um de seus jutsus mais poderosos. Fazendo uma rápida sequência de selos, Owari invocou o poder do
Katon: Gōka Messhitsu, um ataque devastador que ele raramente usava, mas sabia que seria necessário agora. Seu chakra ardia em seu interior, e logo uma onda de fogo monstruosa foi liberada de sua boca, como um inferno engolindo tudo em seu caminho.
As chamas avançaram rapidamente, engolindo o líquido roxo como se fosse vapor, evaporando-o no ar antes que pudesse se aproximar mais. A onda de fogo continuou em direção a Mai e ao parasita, uma força avassaladora que parecia incontrolável.
Do outro lado, Mai e a criatura não esperavam uma resposta tão rápida e poderosa. Eles pretendiam explorar a conexão emocional que Owari ainda tinha com Mai, manipulando sua hesitação para ganhar vantagem. Mas Owari não hesitava mais — ele estava disposto a ir até o fim.
Mai, com a velocidade de um ninja experiente, reagiu ao ataque. De sua boca, ela liberou um jato de lama, criando uma barreira de terra densa na tentativa de bloquear o inferno flamejante que vinha em sua direção. A parede de terra ergueu-se entre ela e Owari, uma defesa improvisada, mas eficaz em circunstâncias normais.
No entanto, o Katon: Gōka Messhitsu de Owari era muito mais devastador do que ela imaginava. As chamas colidiram com a barreira de terra, mas em vez de serem contidas, o poder do jutsu a explodiu em uma fração de segundo. A onda de fogo atravessou a defesa com uma força destrutiva, desintegrando o que restava da parede e avançando direto para Mai e a criatura parasítica.
O impacto foi brutal. As chamas atingiram Mai em cheio, cobrindo-a por um momento em um manto infernal. O calor era insuportável, e o parasita roxo que se enrolava ao redor dela gritou em agonia, um som grotesco e desesperado, enquanto suas formas distorcidas eram consumidas pelo fogo.
Owari percebeu imediatamente que havia atingido um ponto fraco.
Hellsing sussurrou em sua mente com uma satisfação sombria:
Mente de Owari escreveu: "Fogo... é a fraqueza dele. No mundo humano, esses demônios não suportam o calor. "
A criatura contorcia-se em dor, queimando viva sob o poder das chamas. Sua carne pútrida e distorcida derretia diante dos olhos de Mai, enquanto ela, impotente, tentava lutar contra a separação da criatura que havia se fundido tão profundamente com seu corpo e mente.
Quando o parasita finalmente sucumbiu às chamas, seu grito cessou abruptamente, deixando apenas o som do fogo crepitando e o silêncio devastador que se seguiu. O corpo de Mai caiu de joelhos, seu olhar vago e vazio, enquanto a fumaça subia de suas roupas e pele queimadas. O parasita estava morto, mas o trauma da separação e as feridas físicas eram demais para suportar.
Ela olhou para Owari uma última vez, como se estivesse tentando entender o que havia acontecido, e então seus olhos se fecharam. Seu corpo tombou no chão, desmaiada, incapaz de suportar a dor física e psicológica que a consumia.
Owari permaneceu onde estava, respirando pesadamente, observando a mulher que amava caída diante dele. Ele havia vencido a batalha, mas a vitória não trazia alívio. Mai estava viva, mas quebrada. A criatura infernal havia sido destruída, mas o estrago já havia sido feito.
Ele se aproximou lentamente de Mai, ajoelhando-se ao lado dela. Suas mãos hesitaram por um momento antes de tocar o ombro dela suavemente. Ele verificou seus sinais vitais — ainda estava viva, mas profundamente ferida.
Hellsing, ainda presente em sua mente, riu com crueldade.
Mente de Owari escreveu: "Você queria salvá-la... e agora veja o resultado. A destruição sempre segue o seu caminho, Owari. E ela não será a última."
[...]Makoto, com os olhos fixos nos prisioneiros agora submissos e mentalmente quebrados, sabia que não havia mais tempo para hesitação. Eles haviam cumprido seu papel como distração e entregaram informações valiosas, mas não podiam ser deixados para trás. Ele sacou uma kunai de forma silenciosa, o brilho frio da lâmina refletindo sua decisão.
Sem emoções, sem arrependimentos.Com um movimento ágil e preciso, ele cortou as gargantas de ambos, em uma execução rápida e letal. O sangue fluiu brevemente pelas lâminas antes que seus corpos desabassem no chão, sem som, apenas o eco surdo do fim inevitável. Makoto limpou a kunai na manga de seu uniforme e a guardou novamente, os olhos frios e focados no objetivo.
Scarlet observava em silêncio, já acostumada com a brutalidade das missões da ANBU. Não era o primeiro nem o último sacrifício que teriam que fazer pelo sucesso. Eles trocaram um breve olhar de entendimento antes de se moverem em direção ao prédio central.
Ambos avançaram pelas sombras, movendo-se com precisão calculada. A névoa densa e os ecos da batalha que acontecera mais cedo forneciam a cobertura perfeita enquanto se aproximavam do grande edifício. O edifício central da vila Reinīaian. Owari estava lá, e com ele, Mai, a chave para capturá-lo.
Assim que chegaram às proximidades do prédio, uma intensa explosão de fogo sacudiu o último andar, iluminando o céu escuro com chamas laranja-avermelhadas. Makoto e Scarlet se entreolharam; era evidente que uma luta feroz estava acontecendo. O calor da explosão e a fumaça no ar tornavam a cena ainda mais caótica.
"
Estou sentindo duas presenças lá em cima, Makoto" — disse Scarlet, ativando seu sensor de chakra enquanto observava atentamente o local. — "
Uma delas parece estar desmaiada... a outra é extremamente forte. Deve ser Owari."
Eles se moveram silenciosamente, subindo pelas paredes do edifício com uma habilidade impressionante, evitando as áreas principais e mantendo-se nas sombras. Seus corações batiam em ritmo constante, a adrenalina preenchendo seus corpos enquanto se aproximavam do último andar. Scarlet liderava o caminho, guiada pelo seu sensor, enquanto Makoto preparava suas estratégias para o confronto inevitável.
Ao chegarem ao topo, eles se esconderam atrás de uma parede destruída, observando a cena à frente com atenção. Lá estava ele — Owari, de pé, suas vestes negras tremulando com o calor das chamas ainda ressoando ao redor. Sua postura era imponente, quase inabalável, com os olhos fixos na mulher caída no chão. Ela estava gravemente ferida, com queimaduras que se espalhavam por sua pele, o corpo fraco e quase imóvel.
Como Makoto e Owari vão agir?
Ação livre para @Nero Sparda @Barba Branca