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A iluminação é tênue, criando um ambiente opressivo, onde predominam cores frias e escuras. Escadas sugerem que a prisão é dividida por níveis. Formas elegantes e detalhes ornamentais contrastam com a dureza do cenário. A atmosfera evoca uma sensação de mistério e isolamento. Apesar do tamanho não há muitos prisioneiros vivos ali, mas é possível notar alguns ossos atrás das grades. Uma prisão no fim do mundo, com a sensação de frio que permeia o ambiente, intensificando ainda mais o isolamento.
Última edição por Thousand Mirrors em Qui 17 Out 2024, 13:36, editado 1 vez(es)
Adentramos o local com ressalvas, afinal isso poderia ser uma armadilha. De toda forma estávamos combatendo o mesmo inimigo, essa informação poderia ser crucial, uma carta na manga.
Shindenshin: — Agemo, fica esperto! Podemos estar indo direto para uma emboscada. Qualquer suspeita você explode todo o local! Só me avisa antes para eu ficar preparado...
Eu andava com cautela pelo lugar, estávamos nos aproximando cada vez mais no nosso alvo mas também estávamos nos arriscando em adentrar ainda mais naquele castelo.
Shindenshin escreveu:
Entendi, vou deixar alguns insetos espalhados, caso alguém apareça eu quero que você use sua lábia para enrolá-los
Comecei a deixar insetos de argila sempre que passávamos por lugares escuros, esses insetos ficariam por perto escondidos mas prontos para agir sob meu comando caso algo dê errado.
Horário: Período Noturno - Começo da madrugada: Entre uma e duas da manhã.
Optando por evitar combate direto, Agemo e Mahiro avançam para o calabouço de Estíria, guiados pelos guardas. Tomados pela desconfiança, o Shindenshin era utilizado para uma comunicação secreta. Enquanto estavam à caminho, era impossível não notar a arquitetura daquele castelo, seu tamanho por si só era o suficiente para chamar atenção, mas suas características únicas tornavam o lugar inconfundível. De certa, o lugar relembra Amegakure, graças aos poucos (para não dizer nulos), sinais de vida.
Enfim no calabouço, com tamanhas escadas, sua profundidade era inegável e era claramente subdividido, Agemo deixava criaturas pequenas espalhadas pelo chão durante a caminhada, para assegurar uma rota de fuga. Assim como a região exterior, a existência de seres com alma era pequena. Uma região em específico concentrava chakra, provavelmente era onde estavam Lenore e mais dois guardas. Os dois últimos mantinham o nível padrão como os outros, de chuunin, enquanto Lenore tinha reservas maiores que os do Jounin. Conforme adentravam no lugar o frio sussurrava, além do vento a única coisa escutada eram os sons do caminhar de armaduras pesadas, nem tão pesadas no caso dos soldados de Estíria. Ao avistarem uma das governantas daquele reino numa sala, o soldado maior apresenta-os:
- Princesa Lenore, Mifune enviou reforços antecipadamente. Trouxemos eles aqui, como ordenado pela senhora.
- Oh sim, claro, obrigada, sejam bem-vindos, eu me chamo Lenore, sou a responsável pela diplomacia de Estíria, graças a mim conseguimos um espaço para chamar de lar dentro do País do Ferro... Bem, vamos direto ao ponto, CERQUEM ELES! Sabemos que vocês dois são farsantes, Estíria não receberia ninguém além de Mifune desde que recebemos a notícia da fuga de Zaheer; isso evitaria com que membros da Lótus Vermelha entrassem despercebidos por nós. Revelem suas identidades para que possamos identificar vocês após suas mortes, sabe, eu não sou tão sanguinária como Carmila, provavelmente por isso fico encarregada pela diplomacia de nosso reino...
Agemo e Mahiro estavam novamente cercados pelos guardas, mas agora na presença de Lenore, a diplomata de Estíria. Talvez se negociassem um acordo poderiam adiar mais uma vez o combate, o que eles fariam?
"Está bem, uma bela dama como você merece que eu jogue limpo ..." Disse eu, levantando as mãos.
"Sou Agemo e viemos aqui para exterminar a lótus vermelha, temos assuntos inacabados com eles, principalmente com P'li" Revelei minhas intenções.
Agora que havíamos sido descobertos, lutar contra todos seria e ainda ter que lidar com a lótus vermelha seria trabalhoso demais, a solução a era tentar uma trégua temporária para facilitar a missão.
Caso Lenore ainda opte por nos executar, eu mandaria meus insetos subirem em cima dela e dos guardas para explodi-los.
— Muito bem! Você nos pegou. Talvez disfarce não seja realmente a "nossa praia", Agemo. Digo fazendo um selo de mão, ativando minha técnica secreta, Shikigami no Mai.
Com meu corpo ainda "montado", prossigo dizendo: — Como meu parceiro disse, viemos aqui para lutar ao seu lado! Temos assuntos com a Lótus Vermelha, e queremos exterminá-los. Com um alvo em comum, uma aliança não seria uma má ideia, concorda? Só queremos a cabeça da sua prisioneira, P'li, em todos os sentidos que essa frase possa ter. Após isso, iremos embora. Podem facilitar nosso caminho, e como gratidão, iremos guardar a integridade de seus soldados. Eu sou um Ninja Médico, posso garantir que haverá o mínimo de mortes possíveis. Como vocês bem devem saber, o restante da Lótus deve chegar a qualquer momento, e eles serão impiedosos com quem entrar no seu caminho. Eu notei que seus soldados não possuem nível para enfrentar inimigos como a Lótus Vermelha, portanto será um verdadeiro massacre... De toda forma vocês podem escolher, nos ajude em nosso objetivo ou sejam trucidados pela Lótus Vermelha.
Fico pronto para o ataque, e caso os soldados prossigam, deixo o corpo Kami driblar os danos físicos. E então crio 2 clones de papel.
Caso a resposta seja positiva ao acordo, não faço nada.
Horário: Período Noturno - Começo da madrugada: Entre uma e duas da manhã.
Cercados pelos soldados de Estíria, ficava claro agora a movimentação suspeita dos guardas, chegando a deixar a entrada do castelo desprotegida enquanto eles escoltavam os dois supostos samurais. A revelação surpreendia tanto os guardas como Lenore, que esperavam ser uma infiltração de membros da Lótus Vermelha. Demonstrando ter sido pego desprevenida pela declaração, Lenore comenta: - Uhm... Inimigos da Lótus Vermelha... Vocês tem razão em dizer que podemos nos aliar, outros membros da organização virão atrás de P'li, fomos impedidos de matá-los no passado por conta de decisões dos senhores feudais. São membros poderosos, capazes de orquestrar um ataque terrorista contra a elite, mas você se engana se acha que Estíria está desprotegida. Nosso castelo não foi escolhido como prisão atoa, ainda assim, podemos nos livrar dessa mulher finalmente com vocês. Sou uma médica como você, nunca gostei do combate direto, por conta disso me especializei nesta área... Me sigam, irei levá-los para ver P'li, ela está no andar mais baixo, o frio impede qualquer tipo de manipulação do fogo, o que impede qualquer fuga solitária. Uma longa caminhada acontecia, o lugar era realmente imenso, o teto acima era completamente coberto de gelo, era como se estivessem fora das fronteiras de Estíria neste momento, ligados unicamente pelo subsolo. De frente para a sela, o sensor de Mahiro percebe diversos tipos de Fuuinjutsus, além de um alto grau de absorção de chakra, mantendo as reservas do alvo da Akatsuki baixas, era uma situação desumana, provavelmente Estíria considerava manter aquela mulher viva um fardo. Uma quantia considerável de guardas estava posicionada, apesar de não serem extremamente fortes podiam vencer por número. - Ela está ali dentro, estamos incumbidos de impedir sua fuga. Mifune virá em breve, Carmila e Striga, duas das nossas quatro rainhas além de mim e Morana, irão lutar diretamente com os inimigos... Mas há um problema, somos vampiras, ficamos enfraquecidas durante o dia. Se precisarmos lutar sobre a luz do Sol teremos dificuldades maiores do que o normal. Representando minhas irmãs aceitaremos suas ajudas, em troca vocês podem fazer o que quiser com P'li, após o combate.
Com o acordo firmado, a diplomacia entre as partes se encerrava. O fato de o objetivo dos Akatsukis estar alinhado com os objetivos e desejos de Estíria tornava o processo mais fácil, porém o combate que os aguardava colocaria suas habilidades à prova. - Vocês devem aguardar aqui por hora, quando chegar o momento iremos reunir todos e convocá-los, saiba que se tentarem trair o acordo e sair com a recompensa sem cumprir com sua parte, iremos atrás de vocês.
Nesse momento estávamos de mãos atadas. Não havia muito o que fazer a não ser esperar... Então respondo Agemo telepaticamente:
Shindenshin:
— Sinceramente, não sei. De toda forma, vamos ficar prontos pro pior, que seria uma traição escancarada... Continue espalhando suas bombas. Vou espalhar alguns papéis pelo local também para tentar escutar algo.
Dito isso, ativo Shikigami no Mai e mando alguns papéis pelo local, onde caso ache algo interessante montarei minha cabeça para ouvir a conversa, de forma discreta e oculta. O principal alvo seria Lenore.
Aproveito para meditar, e analisar o máximo do local com meu Sensor de Chakra nv.2. Repasso as informações do que descobrir para Agemo pelo Shindenshin (que aliás, deve ser renovado esse turno).
Horário:Período Noturno - Começo da madrugada: Entre uma e duas da manhã.
Apesar das desconfianças, o acordo entre os akatsukis e Lenore estava firmado. Por garantia Mahiro tenta ficar no encalço da vampira com seus papéis, mas ela parecia apenas andar para lá e para cá por Estíria, desacompanhada. Em dado momento ela sobe para o local principal, se reunindo com suas irmãs, Carmilla, Striga e Morana.
Materializando a cabeça ele ouve parte da conversa, em que elas pareciam concordar entre si a ajuda dos forasteiros. Carmilla logo percebe a presença de algo estranho, nisso o parceiro de Agemo se esconde, para evitar suspeitas, ficando sem saber o conteúdo da conversa restante.
Com aquela informação em mente, era possível deduzir que poderiam confiar nos defensores do País do Ferro, ao menos para enfrentar a Lótus Vermelha. Alguns dias se passavam enquanto eles aguardavam por notícias envolvendo a movimentação da organização inimiga, eles estavam sendo bem tratados e recebiam comida com frequência, era definitivamente um reino hospitaleiro com seus aliados. Nesse período Mahiro foi capaz de perceber que os vampiros tinha um ciclo de vida invertido comparado aos humanos, em que dormiam durante a noite, mas ao contrário dos humanos, eles pareciam querer evitar ao máximo a luz do Sol, sendo que durante os períodos matutinos e vespertinos o reino ficava completamente vazio. Em determinada noite, eles são convocados por Lenore para se apresentarem na parte interior, indo ao topo do castelo. Carmilla aguardava-os.
Horário: Começo da noite - 18 horas.
Ao entrarem se deparam com a vampira que aparentemente tinha uma liderança superior as demais governantes, apesar de estarem na mesma hierarquia. Sua aparência extremamente pálida com cabelos brancos e olhos azuis contrastava com um vestido e roupas de tom escarlate, ela era uma mulher extremamente confiante e esnobe:
- Os forasteiros que desejam P'li, parece que finalmente nos vemos pessoalmente. Detesto descer na prisão, aquele local me enoja. É uma pena que vocês tenham passado a maior parte do tempo lá, mas infelizmente não são dignos de repousar em nosso luxuoso castelo. Haha, bem, vamos direto ao que interessa, recebemos informações sobre ataques em diversas vilas recentemente, a última sendo na Vila Maria, as vítimas afirmavam ter vistos criaturas gigantes, inicialmente soou como invocações, mas existe a possibilidade de ser Unalak com espíritos raivosos. Se for o caso, eles devem estar tentando nos distrair para diminuir nossas forças, dessa forma eles poderão atacar Estíria enfraquecida. Há algo que me incomoda nisso tudo, eles sabem da nossa fraqueza com a luz do Sol, somos vampiras, se entrarmos em contato com ela, nossos tecidos e órgãos derretem, mesmo assim, todos os ataques ocorrem durante a noite, é como se estivessem querendo atrair especificamente nós, vampiros, para lutar. Muitos samurais foram mortos tentando conter estas forças, por isso decidi eu mesma investigar este assunto, quero que me acompanhem para caso encontremos inimigos demais. O restante de nossas forças permanecerá no castelo, com isso poderemos nos proteger de um ataque surpresa. Ao contrário de Lenore, sou uma vampira de grande poder, podem confiar suas vidas à mim, hehe.
Acompanhados de Carmilla, a dupla segue para a Vila Maria, onde os últimos ataques aconteceram e investigar quem era o responsável.