Prólogo.
Spoiler :
Cydonia era um lugar estranho.
Com um clima excessivamente mutável e ar de anormal secura. Um deserto vermelho era uma excelente descrição para a região.
Como numa coincidência irônica, as pessoas que lá habitam não têm perfil diferente, afinal, são secas e imprevisíveis.
A nossa história se passa numa época em que Cydonia não era tão próspera, nem tão populosa, e a liberdade era um bem desfrutado por poucos.
Um bilionário excêntrico havia comprado uma grande parte dos terrenos de Cydonia na época que o território marciano estava a venda para custear, em parte, a cara exploração do planeta vermelho. E décadas depois quando a ocupação foi aberta para os terráqueos que desejavam mudar de vida, o neto desse bilionário se proclamou rei do reino de Cydonia.
Não era uma oportunidade de ouro, nem de prata, nem mesmo qualquer metal valioso. Assemelhava-se mais a um pedaço de latão enferrujado e amassado. Mas, ainda assim uma oportunidade, coisa que vinha faltando muito ao jovem Bob Ralen.
Aos seus 21 anos de idade, já tinha uma experiência considerável. Seus olhos eram escuros, assim como os cabelos perfeitamente alinhados. Usava óculos e não tinha muita massa muscular. Era exageradamente inteligente e cínico, e tinha um senso um tanto peculiar do que era certo e do que era errado.
E apesar de ter um futuro próspero, o jovem precisava mudar de vida e migrou não para outra cidade, nem outro país, mas sim outro planeta! Bob Ralen era um rapaz extraordinário de fato.
Ele não fugia de fome ou pobreza, nem de guerras e quaisquer outras pragas. Mas sim de algumas decisões que poderiam ser erradas aos olhos de pessoas satisfeitas com seu estilo de vida. Ele estava milionário, não graças a meios honestos é claro, afinal, fizera diversas estripulias na economia mundial. E ele pensava que devido a isso, talvez, apenas talvez, algumas pessoas poderosas não estivessem muito felizes com sua brincadeira completamente desprovida de más intenções, e o poder delas permitisse que o júri “pensasse um pouco mais” na sua decisão. E ele acreditava piamente que se não fosse isso, o crime de embolsar algumas dezenas de milhões de euros ilegalmente não rendesse muito mais que horas fazendo serviço comunitário. Mas de qualquer forma, quando alguns soldados “bateram” na sua porta exigindo respostas e querendo o levar ao tribunal, ele tratou logo de comprar uma passagem só de ida no ônibus espacial mais próximo, entre uma e outra ligação aos seus advogados.
Não repreendendo a sua decisão é claro! Se Bob Ralen não tomasse aquela decisão ou a tomasse mais tarde, muita coisa deixaria de existir, ainda existiria ou se transformaria.
Porém, Bob Ralen deixou “seu” dinheiro guardado na Terra e partiu no primeiro ônibus espacial disponível rumo a Cydonia. E é ai que nossa história se inicia.
Com um clima excessivamente mutável e ar de anormal secura. Um deserto vermelho era uma excelente descrição para a região.
Como numa coincidência irônica, as pessoas que lá habitam não têm perfil diferente, afinal, são secas e imprevisíveis.
A nossa história se passa numa época em que Cydonia não era tão próspera, nem tão populosa, e a liberdade era um bem desfrutado por poucos.
Um bilionário excêntrico havia comprado uma grande parte dos terrenos de Cydonia na época que o território marciano estava a venda para custear, em parte, a cara exploração do planeta vermelho. E décadas depois quando a ocupação foi aberta para os terráqueos que desejavam mudar de vida, o neto desse bilionário se proclamou rei do reino de Cydonia.
Não era uma oportunidade de ouro, nem de prata, nem mesmo qualquer metal valioso. Assemelhava-se mais a um pedaço de latão enferrujado e amassado. Mas, ainda assim uma oportunidade, coisa que vinha faltando muito ao jovem Bob Ralen.
Aos seus 21 anos de idade, já tinha uma experiência considerável. Seus olhos eram escuros, assim como os cabelos perfeitamente alinhados. Usava óculos e não tinha muita massa muscular. Era exageradamente inteligente e cínico, e tinha um senso um tanto peculiar do que era certo e do que era errado.
E apesar de ter um futuro próspero, o jovem precisava mudar de vida e migrou não para outra cidade, nem outro país, mas sim outro planeta! Bob Ralen era um rapaz extraordinário de fato.
Ele não fugia de fome ou pobreza, nem de guerras e quaisquer outras pragas. Mas sim de algumas decisões que poderiam ser erradas aos olhos de pessoas satisfeitas com seu estilo de vida. Ele estava milionário, não graças a meios honestos é claro, afinal, fizera diversas estripulias na economia mundial. E ele pensava que devido a isso, talvez, apenas talvez, algumas pessoas poderosas não estivessem muito felizes com sua brincadeira completamente desprovida de más intenções, e o poder delas permitisse que o júri “pensasse um pouco mais” na sua decisão. E ele acreditava piamente que se não fosse isso, o crime de embolsar algumas dezenas de milhões de euros ilegalmente não rendesse muito mais que horas fazendo serviço comunitário. Mas de qualquer forma, quando alguns soldados “bateram” na sua porta exigindo respostas e querendo o levar ao tribunal, ele tratou logo de comprar uma passagem só de ida no ônibus espacial mais próximo, entre uma e outra ligação aos seus advogados.
Não repreendendo a sua decisão é claro! Se Bob Ralen não tomasse aquela decisão ou a tomasse mais tarde, muita coisa deixaria de existir, ainda existiria ou se transformaria.
Porém, Bob Ralen deixou “seu” dinheiro guardado na Terra e partiu no primeiro ônibus espacial disponível rumo a Cydonia. E é ai que nossa história se inicia.