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É uma fic tosca com o pessoal do fórum. Preciso fazer algumas observações antes de começar.

1- A história se passa numa cidade canadense que eu criei.
2- Eu ia "americanizar" o nome do pessoal, mas ia ficar difícil e estranho em alguns casos, então, deixa como está.
3- Fiz esse capítulo meio corrido, mas dá pra ter uma ideia de como é.
4- Farei um tópico com ficha dos personagens depois.
5- OBS: Se não for possivel visualizar a imagem, ou ela tiver sido trocada (editada) pelo adm Mark/RUKA ou qualquer outro, avisar imediatamente.
6- Comentem :D


Trilha Sonora:
Spoiler :



19/12/2014 – Sexta-Feira,  Nashville City


Aquele dia em particular estava quente, considerando que neste exato momento falamos sobre uma pacata cidade onde as pessoas que por lá vivem usam casacos e gorros com frequência. Geralmente nesta época, a cidade corria até o risco de ser tomada por um nevoeiro. Felizmente, os cidadãos de Nashville City não tem um temperamento similar ao clima habitual do local. Na verdade, são pessoas com vidas simples e que frequentemente deixam seus lábios sempre com um sorriso.
Apesar de pequena, a cidade é bem movimentada, e qualquer evento que fosse ter em algum ponto importante de lá, rapidamente iria percorrer pelas redondezas. Nas noites de Sexta e Sábado, grande parte das pessoas que lá moravam combinavam de sair, era difícil ficar em casa em um lugar com tantas coisas para se fazer.

Porém, assim como os boatos de eventos que rolam toda semana, fofocas também se espalham com tremenda rapidez, aliás, não poderia ser nada perfeito. Exemplos disso, foi o fato que aconteceu por volta de uns dois meses atrás, quando a Sra Blackwood traiu o Sr Blackwood com o vizinho que havia acabado de se mudar fazia algumas semanas. Mike, era o nome do indivíduo.
A Sra Blackwood era uma cinquentona que, apesar da idade, causava inveja em muitas mulheres que viveram até mesmo menos tempo do que ela. Suas enormes tetas de vaca criadas a partir de várias implantações cirúrgicas faziam com que qualquer homem (pelo menos os que realmente eram) ficasse louco. O corno Blackwood, era um advogado muito conhecido pela cidade (o que certamente influenciou para a extrema rapidez com que a notícia se espalhou) e um pouco (só um pouco, ironicamente falando) rico. Aos 53 anos, já possuía cabelos grisalhos que lhe davam um certo charme, pelo menos era o que ele achava. Mas apesar da aparência velha, não pense que ele era tão inocente, o bastardo adorava trepar com umas ninfetas durante esses finais de semana movimentados.  Só que ninguém sabe disso... ou pelo menos, não sabiam.
Mike era um vagabundo qualquer que trabalhava em uma lanchonete xexelenta, que apesar disso, era um dos maiores pontos de encontro. A noite, trabalhava como Gogo Boy. As menininhas de 16, 17 anos ficavam molhadinhas ao observar ele limpando sua Harley-Davidson (roubada, dizem as más línguas) enquanto usava sua camiseta preta favorita (que só pra constar, ficava coladinha no corpo, o que lhe dá uma ideia meio duvidosa).

No dia em que o coitado Blackwood descobriu sobre a traição, o resto da cidade ouviu falar sobre o mesmo. A única coisa bizarra sobre esse fato aparentemente engraçado é que na semana seguinte o Sr Mike e a Sra Blackwood desapareceram. Desde então, não se tem muitas notícias sobre o Sr Blackwood.

Bem, casos assim não tem a menor relação com a nossa história, foi só um exemplo de coisas que as vezes acontecem por lá (como já foi dito, não é um lugar totalmente perfeito). A nossa história mesmo se concentra em um desses condomínios fechados onde as pessoas vivem (ou viviam... boatos e mais boatos) em harmonia e sem nenhum problema.

Condomínio:
Spoiler :


É um lugar bem calmo, crianças brincam na rua até tarde, vizinhos vivem confraternizando uns com os outros e todos se davam bem.
O condomínio ficava parcialmente próximo à praia, contribuindo para um ótimo passeio.

Falando em passeio, é a noite que a nossa real história tem início. Ao escurecer, por volta das 18h, todos se arrumavam para uma pequena atração que se encontrava próxima à praia já mencionada. Era um desses parques de diversão, com diversos brinquedos alucinantes (e deveras... perigosos). Uma boa parte da população local já se dirigia ao parque aquela hora,e  as pessoas aquele condomínio não eram muito diferentes.

Um dos moradores em particular chamava bastante atenção naquele momento, enquanto usava uma fantasia que chegava a ser estúpida, porém engraçada.

Fantasia:
Spoiler :


O retardado  andava pelas ruas fortemente iluminadas chamando atenção por aqueles que passavam.
Fazia uma dancinha ridícula, que arrancava umas risadas daqui e alguns “que cara idiota” dali.
Um ou outro já sabia quem era o ser, e logo dava um aceno, que era retribuído com extrema animação. Garcia era, muito provavelmente, o jovem mais porraloca do condomínio.

Dança:
Spoiler :


O relógio deveria estar por volta de umas 18:22 quando ele finalmente passou pelo portão do condomínio, e se deparou com um outro jovem com a cara meio fechada. Apesar de ser noite, ele era um daqueles que adotava um hábito idiota de usar óculos escuros a noite. Estava encostado a um muro, de braços cruzados, fazendo sua pose de mal. Ao ver Garcia, tirou os óculos escuros, mostrando o seu rosto por completo.

Rosto/Roupa do Indivíduo:
Spoiler :


-Você só está um pouco atrasado, filho da mãe. Estou esperando aqui a quase meia-hora. - Dizia Mark. O tom em sua voz era apenas raiva.

-Você é minha mulher agora? Ficar reclamando que estou atrasado e isso e aquilo? - A voz de Garcia também não demonstrava muita simpatia, apesar de estar sempre “sorrindo” devido a fantasia que usava. - Agora pare de frescura e vamos, o povo todo nos espera.

Os dois continuaram a conversar um com o outro, sobre coisas fúteis da vida. Uns 15 minutos depois e finalmente haviam chegado no destino. Do lado de fora já se via a multidão que se encontrava no tal parque de diversões. O que mais chamava atenção era a Roda-Gigante que se estendia em direção aos céus, com suas inúmeras lâmpadas a piscar em sincronia.

-Não consigo nem me lembrar da última vez que vim em um parque de diversões. Vendo assim, parece meio estúpido... sabe? Dois marmanjos indo brincar nessas coisas e tal. - Desabafava Mark

A cabeça de Pateta se virou para Mark, o observando por alguns segundos, antes de dar um empurrão seguido de um “Você só sabe reclamar, filho da mãe. Para com isso”.
Mark se levantou enfurecido, mas tentou se segurar. Ajeitou as roupas e disse:

-Sua sorte é que eu não posso me sujar. Sabe como é, hoje é o dia de encontrar a..

-Fernanda. É, eu sei. Aliás, todos sabem. Você é gamadinho nela e está fazendo o que pode e o que não pode para que esse seja o seu dia de sorte. Espero que tenha trazido dinheiro, dizem que ela é muito mercenária. (OBS do Autor: Fer, sei que você não é mercenária)

-Que nada, são apenas boatos. Ela é uma garota muito humilde...

-Hum, bem, boatos...

E os dois finalmente chegaram no parque. O lugar estava lotado, levou algum tempo para que pudessem encontrar seus amigos. Só os viram ao passar em frente a uma lanchonete que havia ali perto. Os dois se dirigiram para lá, e logo alguns riram da fantasia de Garcia. No local se encontrava um grupo de vândalos que ficavam conversando em voz absurdamente alta e falando pornografias.
Lá se encontravam Fernanda, Léo, Dani, Yuri e o casal Mari e Vini.
Garcia e Mark se aproximaram do bando de faveladinhos que se aglomeravam em um dos cantos da pequena lanchonete. Os olhos de Mark brilharam com um intenso desejo ao avistar Fernanda, que, naquele exato momento, recebia de Yuri elogios sempre desprezados por respostas secas e um tanto ignorantes.

-O que vocês ainda fazem aqui? Temos um parque lotado de pessoas, tocando algumas músicas boas e cheio de 'gatenhas'. - Disse Garcia, sua voz era tomada por ansiedade e LSD.

-Eu só preciso de uma “gatenha”, não é Fernanda? - Mark lançou seu melhor olhar para Fernanda, que simplesmente resolveu virar o rosto para Dani e Leo, que conversavam, já que ela teria de ignorar Yuri, Mark. Sem mencionar Vini e Mari, que se pegavam sem parar, não dando a mínima atenção para o que se passava em volta.

-Bem, eu não sei vocês, mas vou embora fazer algo de interessante. Fiquem ai, se o Dave ou o John chegarem, peçam para eles me procurarem. Eles pelo menos tem algum senso de diversão.

Garcia se retirou antes de esperar alguma resposta. Tirou a máscara de pateta por alguns minutos para poder comprar uma bebida, já que fazia um calor imenso dentro daquela roupa. Se ele servia para algo de bom, era só para animar as pessoas, porque, para outras coisas, era um completo inútil.
Algumas pessoas (maior parte delas crianças) paravam para tirar algumas fotos:

Foto:
Spoiler :


Se passou um pouco menos de uma hora só nessa mesma rotina, até que teve vontade de ir ao banheiro. Os banheiros químicos estavam lotados e com filas enormes, então desistiu da ideia de perder seu tempo lá. Foi andando, até que avistou uma saída do parque. Aquele lugar seria ótimo para poder dar seu mijadão. O local era meio escuro, mas felizmente, não havia ninguém por perto. Percorreu uma distância um tanto longa para poder se afastar completamente. Então, olhou para os lados, abaixou as calças, botou o treco pra fora e tentou relaxar.

Garcia relaxado:
Spoiler :



O líquido amarelo saiu meio que fora de controle, e Garcia já havia acabado quando algo chamou sua atenção. Próximo ao local onde estava, havia uma entrada que dava em um beco. Gemidos vinham do mesmo beco, e devido ao seu instinto pervertido, Garcia se arriscou a olhar o que estava acontecendo. Visualizou a cena de um homem magro e alto levando pancadas na cabeça com um bastão de baseball por um outro indivíduo, também alto. Não podia ver o rosto do agressor, pois usava um casaco com capuz. Quanto ao outro, o sangue lhe cobria o rosto por completo, fazendo com que fosse difícil distinguir os detalhes, mas reparou que possuía cabelos escuros e curtos. Por fim, enquanto a vítima se contorcia no chão e gemia de dor, o outro mexia nas calças, como se estivesse puxando algo.

-Opa, é agora que começa a putaria... – Pensava Garcia.

Mas, para a infelicidade do jovem, não era exatamente isso. O outro puxou uma arma, usando um silenciador. Deu exatamente três disparos, apesar de um ser o suficiente. Garcia gelou por um momento. Ficou ali, estático, observando a cena. Quando finalmente recuperou a consciência, já er atarde. O assassino havia lhe visto e começou a andar em sua direção. Garcia tentou correr, e podia ouvir os passos da pessoa misteriosa vindo atrás dele. Com aquela roupa, ficaria difícil de escapar. Pôde perceber que o assassino estava atrás dele, correndo e com a arma apontada. Disparou, e por pouco não acertou nosso jovem porraloca. Garcia tentava desesperadamente se lembrar do caminho para o parque, mas sua mente parecia não trabalhar. Entrou em uma rua qualquer e então reparou que não ouvia mais os passos. Tirou a máscara e tentou retirar o resto da fantasia, de forma desajeitada, enquanto tentava correr. Viu luzes brilharem longe, e também ouvia alguns gritos. O parque não estava longe. Tentou correr, estava tão próximo da sua salvação. Já havia se livrado da fantasia, fazendo com que se movimentasse mais rápido. A sua respiração era ofegante, e ele sentia o suor por todo o corpo. Tentou se esforçar mais um pouco, quando sentiu que esbarrava em algo. Em um momento, estava fugindo, em outro, estava no chão, e podia ver as pernas de alguém, mas não teve tempo o suficiente de ver o rosto do assassino. Era certo, ele iria morrer.

description[ANTIGO] Nashville City [Fórum/Tudo] EmptyRe: [ANTIGO] Nashville City [Fórum/Tudo]

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Vocês devem achar que a morte é a pior coisa do mundo. Eu penso diferente, eu acho que morrer as vezes pode ser menos pior... não, menos pior não... é melhor mesmo. Morrer pode ser melhor do que ter que viver certas situações. Pense nisso quando estiver passando por uma situação realmente complicada, e vai ver que o que eu digo é verdade.
(Yan “Porraloca” Garcia)

Para Garcia, tudo se tornava difícil naquele momento. Se levantar era tão complicado quanto tentar enxergar o rosto do homem que estava ali para matá-lo. Ele se sentia tonto, desnorteado e com muito medo. Milhares de pensamentos rodavam em sua mente em questão de um segundo. E então, toda sua vida passou diante de seus olhos. E logo após isso, tudo o que gostaria de ter feito.

Vida passando diante de seus olhos:
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O que gostaria de ter feito.
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Seus pensamentos foram interrompidos por uma voz um pouco rouca que chegou aos seus ouvidos de forma amedrontadora.

-Aí branquelo, tira as calças e faça todas as preces que precisar, porque o barato aqui tá louco e contigo vai ser no seco mesmo.

Garcia por pouco não desabou em lágrimas. Sua voz era puro medo, notava-se isso enquanto murmurava coisas como “não, prefiro morrer” ou “pelo amor de Santo Cristo, não faz isso”. Foi surpreendido por gargalhadas logo após isso. Reconhecia-as de algum lugar, então teve coragem de olhar pra cima e finalmente foi capaz de reconhecer aquele rosto. O cabelo toscamente repartido em dois, a camisa desbotada do Led Zeppelin e a cara de mal logo o entregavam.

Indivíduo:
Spoiler :


-Cara, isso não foi legal, é sério... você... você não sabe... para de rir seu filho da...

As gargalhadas de Vini foram interrompidas de repente e ele logo olhou com sua expressão séria para Garcia, engrossou a voz e disse:

-Xingar a mãe não pode não, ô babaca. Agora para de ficar chorando aí e vamos. O John chegou e está te procurando. Ele estava te procurando no parque, aproveitei que Mari me abandonou pra ir fazer qualquer coisa inútil que não fosse ficar comigo, e ai resolvi ajudá-lo. Aliás, o que você estava fazendo aqui? E porque estava correndo?

-Cara, eu acabei de presenciar a coisa mais... sei lá... terrível.

-Hum... sanduíche de bu...

-Não... nada disso. Eu estava em um canto qualquer... você sabe... mijando... quando eu ouvi alguém gemendo e...

-Deixe-me adivinhar... lésbicas? Eram asiáticas?

-Para com isso seu tarado. É sério, tinha alguém espancando um cara com um taco de baseball. Logo em seguida ele puxou um revólver e deu três tiros... e ai ele me viu... e tentou me matar...e eu comecei a correr... o babaca veio atrás de mim e...

-Caralho mano... tu tá muito louco. - Vini dizia entre risadas – Vamos, vamos voltar. Pegue sua fantasia e...

-É sério cara. Eu tirei a fantasia pelo caminho. - Garcia olhava para o chão pensativo – Eu não acredito que vou fazer isso... vamos, vou te mostrar onde tudo aconteceu.

Garcia começou a fazer o caminho de volta, ainda com um pouco de medo. Vini, após um longo suspiro, decidiu segui-lo. No caminho, Garcia notou que a sua fantasia de Pateta havia desaparecido, não estava mais no local onde havia deixado. Ignorou isso e correu até o beco. Não demorou muito para que os dois chegassem no local do assassinato. Mas para a surpresa de ambos, não havia nada ali. Vini pôs as mãos nos ombros de seu amigo, e tentou confortá-lo da melhor maneira que conseguiu.

-Vamos cara, você está cansado... vou te levar para casa, ai eu te empresto o “Meus 18 Anos” e você tenta relaxar um pouco, ok?

-Não cara... é sério... eu...

-Sem mais dessa, vamos voltar.

Garcia se rendeu e acompanhou Vini de volta para o parque. Quando chegaram lá, o grupo de amigos já havia aumentado, dessa vez se uniram a eles Doug, Marcelo, John, Arth e sua irmã Carol, Melody e Bianca.

O resto da noite correu naturalmente, todos haviam se alegrado de alguma forma, até mesmo Garcia esqueceu por um momento do que havia acontecido. Não há mais necessidade de dizer o que aconteceu naquela noite, era apenas diversão para toda Nashville City. A cidade por um momento se esqueceu de todos os problemas. Era como se ninguém tivesse nada a esconder. Cada um não se lembrava dos próprios problemas com que tinham que conviver, e pior, não se conscientizavam que naquele exato momento um assassino arrastava pela cidade deserta um corpo, que fedia à podridão e morte.
Na verdade, Nashville não era tão bem informada assim, apesar das fofocas. As pessoas não sabiam os reais segredos que cada uma guardava. Não sabiam de nada, e por mais uma noite, não pensaram nisso.




22/12/2014 – Segunda-Feira, Nashville City (Condomínio – Bloco B, Nº 312)

O som do despertador ecoava por toda a casa da senhorita Cooper, mas isso não parecia incomodá-la, já que as 8:01 da manhã, ela permanecia deitada sob o edredom. Levou uns cinco minutos para que ela pudesse acordar, mas não foi devido ao despertador irritante.
Com passos um tanto leves, se movimentando pelo corredor leve como uma pena, o cabelo bagunçado e a cara amassada, exalando ódio. O pijama branco combinava com a pantufa de tonalidade azul-claro. Ele entrou no quarto da senhorita Cooper, pegou o despertador e com ódio o jogou no chão. Em seguida, começou a berrar.

-MARI, SUA VADIA! DÊ UM JEITO NESSA MERDA DE DESPERTADOR QUE EU NÃ AGUENTO MAIS!

Mari lentamente abriu os olhos, e balbuciou algumas palavras as quais Dani não pôde compreender. Numa tentativa desesperada, ele a segurou pelos braços e tentou chacoalha-la de forma bruta. Então, Mari Cooper finalmente acordou.

-Sua biscate... vê se arranja um despertador menos barulhento.

-Mas... mas ai eu não acordo... '3'~~♫ (Nota do autor: Carinhas são exclusivas da Mari -q)

-Você não acorda nem com esta... esta... esta bagaça... agora vamos, saia daí, nós temos que fazer as compras pro natal. Falta pouco tempo e nós nem começamos os preparativos. Nossa casa é a única sem enfeite. Se esqueceu que esse ano aquela cambada toda vem pra cá. Ainda mais o Dave, o John, o Vini e o Thiago que comem que nem quatro monstros. Você se lembra o que aconteceu ano passado, não é?

Flashback:
Spoiler :


Mari se revirou na cama ao lembrar do acontecimento, então puxou o edredom e deitou de novo. Fechou os olhos e disse.

-Bem, primeiramente, a casa é minha... não nossa. Eu só deixei você morar aqui. Segundo, se eu usar um despertador com som mais baixo, eu não acordo...

-...você não acorda nem com esse...

-tanto faz... em terceiro, as lojas estarão abertas mais tarde e por último, está frio, eu estou suficientemente quente e estava sonhando com o Vini. Deixe-me voltar ao sonho u.u

-Você ainda fica essa. Aquele tarado deve estar lá vendo os pornôs dele enquanto você fica nessa. Vamos, levante-se.

Após algum tempo tentando, finalmente Dani conseguiu tirá-la da cama. Mari Cooper estava certa, o tempo em Nashville havia esfriado e muito. No Sábado após o dia do Parque, a neve começara a cair. Foi tudo tão rápido, mas o que importava é que o Natal estava chegando.

Os dois se aprontaram e foram na loja mais próxima. O dia estava normal e a neve tomava conta de todos os lugares. Durante o trajeto para a loja, notaram que em certo ponto, havia uma aglomeração. De longe, reconheceram alguns de seus amigos. Dentre eles Garcia, que estava mais pálido do que de costume.
Fernanda e Mark tentavam ajudá-lo com palavras.

-O que aconteceu? - Perguntou Dani ao se aproximarem. Daquela distância, já podiam sentir um cheiro insuportável.

-É só você passar por essas pessoas e ver. - Disse Fernanda, deixando o amigo de lado um pouco. -Parece que teremos problemas.

Mari e Dani passaram pela multidão e finalmente puderam ver a causa de tanto alvoroço. Em frente a um estabelecimento que estava abandonado por volta de uns 3 anos. Preso à porta da frente, a tal fantasia de Pateta que Garcia usara se encontrava totalmente ensanguentada. Escrito em sangue, se encontravam as palavras “Testemunhas devem morrer”.
Moscas voavam pela fantasia, perseguindo o cheiro insuportável, mas ninguém se atrevia a ver o que estaria ali dentro.
Por volta de uns 10 minutos, a polícia havia chegado. Vieram dois carros, cada um com dois policiais dentro. Os mesmos isolaram a área, tendo uma certa dificuldade para afastar as pessoas que se aglomeravam no local. Não demorou muito para que um outro carro chegasse ali, diferente dos demais. Era um carro comum, e dele desceu um homem usando um chapéu e um sobretudo preto. Não podia se ver muito do seu rosto, as roupas atrapalhavam. A única coisa que se podia notar era que fumava um charuto. Sem pronunciar nenhuma palavra, simplesmente atravessou a faixa que haviam colocado ali. Então, com um aceno da mão que usava para segurar o charuto, ordenou que os guardas retirassem a máscara.

O cheiro que antes pensavam não poder ser pior se intensificou mais. O sangue seco cobria mais da metade do rosto do defunto, sem mencionar os três buracos bem no meio do rosto.
Algumas pessoas em volta chegaram a vomitar devido ao cheiro. O homem do sobretudo suspirou, se virou para a multidão, tragou o charuto, e com a voz totalmente tomada pelo desânimo e cansaço, perguntou:

-Essa fantasia... é de alguém?

Garcia olhou para ele. Por um momento ficou sem saber o que fazer, mas por fim, achou melhor dizer a verdade.

-É... é minha... ou pelo menos era...

-Bem, eu sou o detetive Hudson. Pode me chamar de Hud... e preciso que o senhor me acompanhe.

O detetive deu outra tragada no charuto, e voltou a observar o corpo, que naquele momento, era retirado do local com cuidado pelos policiais.


Como será o natal dos nossos queridos moradores de Nashville City? Será que Garcia porraloca vai morrer? Ou quem saber ser preso? E quanto a este tal detetive Hudson, o que o traz a esta pacata cidade canadense? E que merda de pantufa é essa que Dani usa? Só saberemos no próximo capitulo de...

Nashville City




“Se lembram do que eu disse no começo... reflitam agora...”

(Yan "Porraloca" Garcia)




Comentem, seus porralocas :D

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Tópico fechado por motivo de não estar concluído e ainda está em desenvolvimento e se encontra inativo por longo tempo.

Caso queria colocar novo conteúdo, deverá solicita para mover para área correta e tópico será liberado.

Atenciosamente:
SamuelCosta
Moderador; Gerente de Histórias & FanFics;.
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