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Então galerê, trazendo aqui uma Fic em série que idealizei, o plano dela é para que eu poste um cap. por semana e que ela tenha 13 Capítulos (aproximadamente). Mas ele não acaba por aí: Já idealizei duas outras "temporadas" da fic, que trarão a continuação da história. Então vamos lá, espero que gostem.
Prólogo:
Spoiler :
Lembro-me da última coisa que você me disse... Aquilo que eu levei como lema pelo resto da minha amaldiçoada, mas feliz vida. Algo que jamais esquecerei, mesmo com o que aconteçe comigo agora, afinal esse ainda não é o fim, sempre haverá aquele que deve carregar esse fardo, não era isso que o vovô dizia? E junto a esse homem que buscará a paz carregando um fardo, haverá um, que por um golpe do destino rumará ao outro lado? Quando você me disse aquilo, eu acabei interpretando da forma errada... Mas pessoas como Katryin, Anne, Randall e todos os que me ajudaram em minha vida - aqueles que podem ser verdadeiramente chamados de "amigos" - me provaram que quem tem fé, há de ter pessoas verdadeiras para continuar a sua vontade e essa vontade, de quem busca um mundo melhor, jamais há de morrer. Pena que você não teve ninguém para te ensinar o verdadeiro sentido dessa frase, pois dessa forma, tudo seria diferente... Espero que os filhos de Anne não sofram tanto como nós sofremos... e que você tenha se arrependido do que fez. Mas saiba que incondicionalmente de seus atos ou dessa última escolha, você foi a pessoa que me ensinou tudo, foi meu pai... Sem querer disser que você foi ruim como ele, na verdade, você foi a pessoa que eu queria que cuidasse de mim, saiba que eu te amo.
19 Horas da Sexta-Feira, enquanto minha família adotiva se arrumava para uma premiação do Oscar, eu continuava deitado no sofá da sala, olhando fixamente para janela, como se a morte havia passado lá fora... Eu tinha absoluta certeza que alguma coisa estava errada. - Vá se arrumar Ryann, está quase na hora! - Minha mãe adotiva, Milene, gritava comigo. - Acho que não vou ir mais mãe. - Como assim não vai? Você me acompanhar nesse dia tão importante para mim? - A cada palavra que ela dizia o tom de sua voz aumentava coisa típica que minha mãe fazia. - O que está acontecendo?... Ei! Você vai se atrasar garoto! Vá se arrumar agora! - Meu pai descia as escadas furioso, mais gritar não era o tipo dele, pois ele nem precisava, só o seu rosto enfurecido e seu tamanho relativamente grande já assustavam qualquer pessoa que confrontasse ele. - Eu já disse para ele John! - E eu já disse que não vou ir a nenhuma premiação, eu não vou ganhar nada mesmo. - Eu tornei a desafia-los, sem pensar nas conseqüências. - Você vai ver só... Apenas por... - Milene. Deixe-o, não podemos obrigá-lo. Mas você não sabe o tamanho do erro que está cometendo Ryann. - Meu pai me encarou e virou as costas - Randall, desça, já estamos quase indo. - Ele chamou o meu irmão e saiu da casa, sem ao menos se despedir de mim. Mas por que eu fiz isso? Bem, é algo muito difícil se viver com sua família adotiva. Meus pais de sangue morreram antes de eu completar um ano de idade e meu irmão mais velho continuava no Japão, nos separamos quando eu fui adotado e vim morar com a família de uma das mais famosas atrizes da atualidade... Tudo que eu queria era ver o meu irmão de novo, já não bastava manter contato com ele por telefone. Essa família me acolheu e eu gosto deles, nunca me fizeram mal - A não ser começar a me chamar de Ryann se na verdade meu nome é Kenta ou como me chamavam no Japão, Ken - Randall era também um ótimo irmão e, apesar de não gostar tanto dele quanto gostava de Dan, crescemos juntos e nos tornamos bastantes amigos. Mas a vida com os Pérez era totalmente diferente da minha realidade, eu não gostava dos Paparazzi, não gostava de quando meu nome aparecia nos sites de fofoca, eu era diferente deles, enquanto Randall sempre saiu com as garotas mais populares do colégio, eu ficava sempre no canto sozinho, criando contos e lendas... Contos e lendas? Que negócio idiota... É isso que vocês pensam, mas eu sempre me fascinei por essas coisas... Desde que ouvia uma lenda em especial que o meu irmão me contava sobre os “Devon Eyes”. E eu estava ali de novo escrevendo outras lendas, derivada daquela que sempre me fascinou, mas não estava concentrado como eu era antes, desta vez eu fiquei pensando em meu irmão, que de qualquer forma eu precisava ver ele. Escuto o telefone começar a tocar, mas ao invés de eu atender, ignoro, pensando ser meu pai ligando para dar alguma “lição de moral”. Saio da sala e vou até cozinha fazer o lanche, mas o mesmo eu ignorando quem estava ligando para mim, o telefone continua tocar. Eu não podia mas continuar ignorando, e se fosse alguma emergência? Voltei até a sala e atendi o telefone. - Alô? - Alô! - Uma voz cansada e ofegante falava do outro lado da linha, como se a pessoa tivesse corrido uma maratona inteira e ainda feito uma série de exercícios depois - Quem está falando? - É o Ryann... - Ryann? É da casa da Milene Pérez? - Depois dessa pergunta pensei em desligar o telefone... Vai que era algum criminoso? eu realmente tinha medo e uma imaginação fértil que trabalhavam juntos. - É sim. Quem é você? - Desisti de desligar o telefone, eu sentia alguma coisa dentro de mim que me proibia de fazer aquilo. - Sou o Dante... Me deixe falar com o Ken, por favor! - Nessa hora meu coração apertou e uma emoção me tomou, eu estava falando com meu irmão. Apesar da gente sempre ter mantido contato, fazia mais de dois anos que eu não falava com ele. - Sou eu Dan! Quanto tempo! - Infelizmente não posso falar Ken - Foi nessa hora que percebi que algo de ruim estava mesmo acontecendo, gritos e barulhos de tiros cortavam a voz dele - Preciso que você venha para cá agora! - Ir para o Japão? O que está acontecendo irmão? - Não... Eu estou nos Estados Unidos, em Los Angeles! - Como assim?? Por que não me disse nada, eu te buscava no Aeroporto! - Já disse que não tenho tempo para falar... Venha até próximo ao Teatro Kodak, na rua... Ste... Venha e vo... Era! - A ligação começava a cortar, eu tinha que fazer o que eu meu irmão falava, ele não estava brincando comigo. - Só me fale por que Dan!? - Ken... Por fav... Só venh... Ant... Que me matem!
O quê? Eu só podia ter ouvido errado... Matar? Rapidamente soltei o telefone e corri para buscar a chave do carro, cada segundo perdido, pelo que Dante me disse, poderia custar a vida de meu irmão. Entrei no carro e acelerei... - Agüente aí Dan! - Era o que eu repetia enquanto já estava a quase 100 km por hora em plena avenida no centro de Los Angeles. Logo tive que reduzir a velocidade, para meu azar o tráfico naquela noite estava catastrófico, além de eu estar a mais 2km do Kodak Theatre, daquela forma iria levar meia-hora para chegar até lá. Comecei a buzinar... Ansiedade, Pânico e Tristeza me dominavam. - Rápido... Vai rápido - Falava comigo mesmo, a loucura me dominava. 10 Minutos desde o telefonema, era muito tempo. E ainda faltava 1 km. - Eu vou te ajudar... Não importa o que eu faça Dan! Só aguarde...
- Dan... Os Devons são apenas lendas não é? - Porque você diz isso Ken? Quem sabe eles existem mesmo. - Mas eu não vi ninguém com olhos vermelhos iguais aos que você falou que eles tinham. - Você é pequeno ainda Ken, nunca duvide de nada, nada é impossível. - Se eles existem... Como faço para ser como eles Ken? - Eu não sei irmãozinho, eu conheço tão pouco sobre eles como você. A única coisa que me lembro é da frase lema deles. - Frase lema? - Sim... a frase que eles usavam por toda sua vida como um aviso. - E qual era? - “A esperança morre junto a quem busca a paz” - Eu não entendi Dan... - Um dia você vai entender irmãozinho. Vamos dormir já é tarde. - Ahh conta mais alguma coisa sobre os Devons! - Hoje não. Já é tarde vamos. Faça sua oração e durma... Boa noite. - Ahhh... Boa noite Dan.
- Estou perto Dan... Agüente por favor, meu irmão...
- Abram à porta, por favor. - Quem será Dan? - Essa voz, é o diretor do orfanato... Mas o que ele quer com a gente? - Rápido, estou com presa! Abra essa porta. - Já estou indo senhor, espere só um pouquinho... O que o senhor deseja diretor? - Quero que você e seu irmão se encaminhem comigo ao meu escritório, temos uma conversa séria. Dou 10 minutos para vocês chegarem lá. Até daqui a pouco. - O que ele quer Dan? Eu não fiz nada de errado! - Fique calmo irmãozinho, quem sabe é uma coisa boa? Vamos lá. Vista tua camisa. - Ok Dan. ... - Com licença senhor diretor. Estamos aqui. - Que bom que vocês foram pontuais, em geral as crianças desse orfanato são preguiçosas. - Por que o senhor nos chamou diretor? - Pois tenho uma ótima notícia. Um casal adotou você... Pequeno Kenta. - Eu fui... Adotado? - Que bom Ken! Meus parabéns irmãozinho! - Eu não queria ser adotado... Eu queria ficar com o Dan! - Mas irmãozinho... Nós moraremos perto, eu vou te ver todo dia! - Na verdade não Dante. O seu irmão foi adotado pela família de Melina Pérez, uma atriz americana. E ele vai morar nos Estados Unidos... - Nãoo! Eu não quero ir morar nos Estados Unidos longe do meu irmão! - Calma Ken... Senhor diretor, não há um jeito de eu acompanhar meu irmão então? - Não Dante. Você não pode sair do orfanato. ...
Escuto tiros... E uma imagem faz meu corpo se arrepiar inteira. Lá estava meu irmão sendo perseguido por três homens... Parecia estar com a perna ferida, mas mesmo assim conseguia correr para salvar sua vida.
- Dan... Promete que a gente vai se ver de novo? - É claro que sim irmãozinho... Eu não prometo... Eu juro. - Então ta! - Antes você ir... Preste muita atenção no que eu vou dizer... E nunca esqueça: Pegue esta carta, mas não abra ela enquanto... - Por que tenho que esperar? - Por que ela não deve ser aberta no momento errado. Só abra ela quando os sentimentos te acolherem e a sociedade de abandonar. - De novo com esse enigma! Como eu vou saber que é o momento certo. - Isso não é um enigma, pois você, vai saber quando for o momento certo. - Ta então... - E mais uma coisa... Lembre-se, “A esperança morre junto a quem busca a paz”.
- Dan! - Grite e saí do carro correndo. - Kenta... Meu irmão... - Eu podia estar ouvindo as últimas palavras da pessoa que eu mais amei no mundo... Pois um homem preparava-se para atirar em Dan. Um estrondo se ouviu... O barulho do tiro que iria matar meu irmão. Iria... Eu pulei na frente do meu irmão e levei o tiro que acertou na canto de minha barriga... Doía muito, mas eu tinha salvado ele, era isso que importava. Infelizmente o que eu não sabia era que na verdade eram quatro homens. Enquanto eu me fazia de escudo para meu irmão, um homem veio de outra direção... de frente para meu irmão. - Nãoooooo! Daaaan! - Gritei...
- Pode deixar, sempre lembrarei Dan! Eu te amo irmão. - Eu também te amo Ken. Até algum dia... - Até...
Tá aí o segundo capítulo. A demora se deu por causa das voltas aulas, não tinha muito tempo para escrever ela. Mas agora provavelmente irei postar um novo capítulo todo sábado (Mas hoje é segunda '-')... Então fiquem atentos e não esqueçam de comentar: http://nsanimes.forumeiros.com/t15029-comentarios-chronicles-of-ken-brotherhood Vlw \õ
Kenta foi separado de seu irmão quando ainda era pequeno, no momento em que foi adotado pela família de Melina Pérez, uma famosa atriz americana, e foi morar nos Estados Unidos. Kenta passa por momentos realmente difíceis, mas uma paixão - proibida - faz ele se esquecer destes e voltar a ser feliz. O problema é que esse amor vai trazer ódio a outras pessoas além de transformar a vida deles em um inferno e uma pessoa próxima de Ken, o demônio que no governa.
Para ler a Fan Fic clique aqui. Para comentar a Fan Fic clique aqui.
Quando meus olhos começam a derramar as lágrimas da maior perda da minha vida, não ligo mais para ela... Ela se tornara miserável. Todas minhas esperanças se foram no vento forte que batia e anunciava a tempestade. Nesse momento meu cérebro provavelmente prega uma peça em mim, aquilo não era um vento comum... De repente o homem atira no meu irmão, mas a bala para em meio trajeto, ficando a um metro de Dante, como aquilo era possível? Uma rajada de vento atinge o homem e este voa para longe, batendo no meu carro. O quê estava acontecendo? - Não vou morrer nesse momento - Meu irmão começava a sussurrar e chorar ao mesmo tempo - Ainda tenho ALGO para proteger... Do nada ele salta por cima de mim, como ele ainda tinha forças? Proteger? Nesse instante me lembro que o homem que quase o matou não estava sozinho. Um estrondo cruza a noite e desta vez ele era fatal... Desta vez o tiro acertou em Dante. - Dan! - Gritei. Os homens começam a rir e devagar vão embora, como se quisessem zombar de nós dois. Aquele que foi atingido pelo vento também se levanta e sai com os seus “parceiros”. - Idiota... - Ele dizia. Nesse instante meu irmão caia em meus braços. - Dan... Eu vou ligar para os médicos, logo eles estarão aqui, vai ficar tudo bem - Eu tentava acalmar meu irmão... - Irmãozinho, não precisa me acalmar... Eu estou mais calmo que você - Ele sorriu enquanto o sangue do tiro escorria sobre as minhas mãos. - Dan... - Ken, você... você viu aquilo? - Fique quieto Dan... Não fale mais, você não pode... - A rajada de vento? Eu que a fiz... - Como assim Dan? - Simples... Esses são os poderes de um Devon - Devon? Não brinque numa hora dessas Dan! - É a mais pura verdade irmãozinho. Desculpe-me por não ter te contado a verdade... Argh... - A dor era visível, como se estivesse desenhada em sua face. - Lembra da carta? Prepare-se Ken... Pois aquele momento chegou... Desculpe... Desculpe por tudo... - Dan... DAN! - Seus olhos se fecharam, da mesma forma que o amor em meu coração domado pelo ódio... Meu irmão morrera nos meus braços... Vinte metros, essa era distância que os homens que fizeram isso estavam, essa era a chance de eu por um fim neles, assim como esses desgraçados fizeram com meu irmão. Corri... De alguma forma em dois segundos alcancei-os... - Vocês vão pagar - Com um grito acertei a cara de um deles com um soco, ele voou 2 metros a frente. A dor do tiro que levei? Havia sumido e eu não me questionava como, pois estava muito ocupado vingando meu irmão. Minha mente falhou e as memórias de Dante incendiavam meus punhos, e me mostrava tudo... Tudo que eu não via. - Isso... Um dragão? - Um deles falou enquanto gritava, mas logo caiu no chão com meu chute. Um deles sacou uma faca, em situações comuns eu morreria de medo... Mas desta vez não, tinha cada vez mais sono e perdia quaisquer sentimentos, como se meu cérebro estava sobrecarregado demais voltando ao passado... Apaguei.
-... Ele está dormindo e vocês não são autorizados a entrar - Começava a ouvir vozes... Mas não conseguia abrir meu olho e nem mover meu corpo. - Ele é meu filho... Eu preciso vê-lo! Quem foi que me proibiu de ver meu FILHO! - Aquela voz... Minha mãe adotiva. Eles estavam falando de mim? - Eu - Depois dessa fala um silêncio tomou um ambiente por alguns segundos. - Quem é você? - Delegado Cooper. Vocês não poderão entrar, pois o rapaz está sobre cuidados e assim que sair daqui vai direto para a cadeia... - O quê? Eu ir para a cadeia? Como assim? - Cadeia... Mas o que ele fez? - Milene começava a chorar. - Ele matou cinco homens, próximo ao Teatro Kodak e um deles... Foi seu próprio irmão.
Tá aí... Desta vez como o prometido foi postado no sábado. Gostou? Não Gostou? Comente Clicando Aqui.Até Mais! Obrigado por Visitar esse tópico! \õ
Algo estava errado, como era possível que eu matei todos aqueles homens? E o pior de tudo... Acusar-me de ter matado meu próprio irmão? Isso é um calunia, é brincar com sentimentos dos outros como se estes não existissem. Novamente senti que a minha fraqueza veio a tona: Um emaranhado de emoções em meu coração e minha mente, tão forte que me fez abrir os olhos e despertar daquele tormento... Tão confuso que, por alguns instantes, me deixou mudo. Nesse instante só deu mesmo para ver uma Milene desolada correndo até mim, após empurrar uma enfermeira, a sua vaidade característica parecia ter sido arrancada a força, seus longos cabelos negros estavam espatifados e sua face tinha uma expressão horrível. - Filho! Você está bem? - As lagrimas só deram ênfase a visão de uma melhor preocupada. - Estou sim, não se preocupe mãe. - Tentava disfarçar, mas era difícil segurar a dor no local onde o tiro acertou. - O que acon... - Senhora, eu disse que ninguém deve falar com ele, pelo menos não antes do interrogatório. - Nesse momento vi o tal delegado Cooper, era um homem loiro de aproximadamente 1,75 de altura, sua feição era fraca, mas seus olhos esbanjavam conhecimento, como se um sábio velho tomara o corpo de um rapaz de 25 anos. - Delegado Cooper... Esse é o seu nome certo? - Perguntei a ele. - Isso mesmo rapaz, como você sabe? - Não importa, faça logo o interrogatório, eu quero falar com minha família. ... Quase meia-hora, foi esse o tempo que levei para conversar com o delegado Cooper. Contei-lhe tudo o que havia acontecido, o meu relacionamento com meu irmão... Ele ouvia quieto e, apesar de ser um interrogatório, ele não me fez nenhuma pergunta... só me deixou contar minha história. É claro que não contei nada a ela sobre os Devons, ele provavelmente me chamaria de louco. - Ok. De dia eu volto aqui, vou deixar um policial aqui no seu quarto para que assim você possa conversar com sua família. - Ele disse, fiquei um pouco com ódio, ele me tratara como um criminoso que queria fugir da cadeia... - Obrigado senhor Cooper. - Eu disse, agradecendo-o... Pois eu sabia que em um caso normal não poderia conversar com ninguém. ... Fiquei pensando... Meu irmão se fora e eu nem mesmo poderia ir em seu enterro, aquilo realmente era muito ruim. Todos anos passados juntos, apesar que estes eram uma pequena parte de minha vida, significavam muito para mim. De alguma coisa eu tinha certeza, ele morreu para me proteger, coisa que ele sempre jurou fazer, não importasse o que aconteceria com ele... EU era mais importante que sua própria vida. Enquanto eu ficava estático com os olhos fixados na parede, lembrava de suas últimas palavras... “É a mais pura verdade irmãozinho. Desculpe-me por não ter te contado a verdade [...] Lembra da carta? Prepare-se Ken... Pois aquele momento chegou... Desculpe... Desculpe por tudo...”. Sinceramente, eu que deveria me desculpar, alguém que morreu para salvar seu irmão não precisa de perdão. Mas... Ele disse também de uma carta... Esse era o momento? Minha cabeça doía, eu não agüentava mais, provavelmente eu não tinha me recuperado ainda. Novamente Apaguei. ... - Finalmente acordou! - Eu ouvia a voz da minha mãe e aos poucos abria os olhos, lá estava ela, desta vez sua aparência estava bem melhor. - Oi mãe. - Olhei para a janela do quarto, ainda era de noite - Devo ter dormido pouco... - Ao contrário, você dormiu muito, o dia inteiro. - Sério? - Comecei a ri, pela primeira vez desde ontem. - Sim. - Ela também ria. - A senhora ganhou o Oscar de melhor atriz? Senhorita Milene? - Eu tentava manter o clima descontraído no ambiente. - Não... - Ela não parecia triste, sua felicidade era compartilhar um sorriso comigo. - Mas quem liga? Haverão outros! - Aquele momento era feliz, eu não conversava muito com minha mãe... Estava tão bem que por um momento esqueci minhas complicações. - Na próxima acompanharei a senhora... - Ei Baka! - Essa voz, esse apelido... Randall. - Olá senhor elegante - Ri. Meu irmão sempre me chamou de Baka, que em japonês significa “idiota”, eu nunca liguei, sabia que era só uma brincadeira. - Cara, eu nem te apresentei minha namorada ainda né? - Ele disse. - Depende de qual. - Brinquei. - Deixe de ser idiota, Senhor Baka - Ele disse virando as costas e voltando para o lado da porta - Katryin! - Ele chamou. - Katryin? Esse é nome da sua namorada? - Percebi que nem necessitava resposta alguma... Quero dizer... Se ele respondeu, nem escutei. Estava hipnotizado olhando uma garota, com cabelos loiros que reluziam como ouro, olhos azuis, que penetravam no fundo de minha alma. E uma beleza rara, chegou a pensar que a própria Afrodite havia vindo me visitar. - Olá - Ela disse. - Oi - Eu e minha mãe respondemos em uníssono. Nem sei como pude dizer oi, eu não conseguia nem mesmo mover um dedo. - Agora pode parar de olhar para ela, Baka! - Meu irmão disse, rindo. - Err... Eu não estava olhando para ela - Era difícil haver um momento como aquele... Eu estava feliz. Todos riram. - Desculpe incomodar. - Uma enfermeira entrou no quarta acompanhada do Delegado Cooper - Tenho uma boa notícia, você recebeu alta! - Ela disse. - Quem bom! - Minha mãe disse. - Mas... - O senhor Cooper a cortou - Foi decidido que você ficará preso, até o julgamento. Toda felicidade se fora, não só a minha, mas a de todos na sala. - Arrume as coisas, caso queira levar algo permitido para a prisão aproveite para pegar... - Filho... - Minha mãe disse, chorando. - Tudo bem senhor... - Estava triste, mas não tentei expressar muito esse sentimento - Mãe, só faça um favor para mim, atrás do espelho do meu quarto, há um envelope, traga-o para mim - Era só isso que eu precisaria, percebi que aquele era momento, o sentimento da tristeza me dominara e a sociedade me abandonara, eu ficaria trancado, sozinho, em uma sela.
Capítulo antecipado hoje. Não esqueça de comentar AQUI!
Eu me mantive frio, não revelando quase nenhuma emoção, enquanto seguia em um carro direto para a cadeia. Chegando lá, percebi o quão chato seria, ter que ficar esperando o delegado em um inferno, sendo que nem culpado eu era. Sem dúvidas, eu preferiria ter morrido no lugar de meu irmão do que ter que passar por isso. O dia passou lentamente, por alguns momentos consegui conversar com meus familiares e receber o envelope com a carta de Dante da minha mãe, além de ter passado grande tempo na frente do Delegado Cooper. Já eram 18:40, o tempo demorava passar, parecia que levavam mais de quatro horas para aquele entardecer dar lugar a fria noite e, nesse tempo, eles me levaram para minha sela. Tive grande sorte em ficar sozinho, apesar que as selas vizinhas davam muito medo. A sela a minha direita tinha dois homens, um era negro, com em torno de um metro e noventa de altura, era musculoso e tinha várias tatuagens em diversas partes do rosto, usava uma bandana e tinha um jeito maldoso que indicava-me uma suposição: Aquele homem era motoqueiro de gangue. Seu companheiro de sela era o contraste perfeito, seu físico lembrava muito o delegado Cooper mas seus cabelos era longos e negro como a noite, além de ter um sorriso bizarro na face, parecia que ele deveria estar em um manicômio ao invés de estar preso. Já a sela da esquerda estava aparentemente vazia. Digo "aparentemente" pois ela tinha um ar estranho, dava para sentir que alguém estava ali, mas não vi ninguém. O pior era que esta presença era estranha demais, chegava a dar medo. Entrei na sela e o policial a fechou, naquele momento, meu mundo estava acabado. Deslizei pela parede e inclinei minha cabeça, tanta coisa estava acontecendo em um tempo tão curto. Enquanto o barulho das outras selas no corredor me causava insônia, as lembranças de meu irmão consumiam ainda mais a minha mente. Será que era realmente a hora de eu abrir aquela carta? Não pensei muito, tirei-a do bolso de minha calça, ela estava suja, consequência de ter ficado por tanto tempo atrás do espelho de meu quarto. Antes de abri-la, pude sentir uma presença, como a da sela vizinha, mas esta certamente não era igual, ela era doce e eu não estava com medo. Pude sentir que ela estava muito mais próxima de mim, acima do meu ombro e me abraçava... como se seu único objetivo ali era me proteger. Nesse instante uma lagrima correu meu rosto, sempre quando eu tinha medo enquanto vivia junto com meu irmão, ele fazia isso, me abraça e dizia "Não tenha medo, estou aqui". - Se meu irmão pediu para eu ler isso, não há um por que de não fazê-lo. Nisso, rasguei o envelope e abri a carta, em cima, destacado estava: "Leia com atenção..."
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Ken... lhe peço mil desculpas, por ter escondido de você a verdade, por todos esse longos anos. Espero que não seja tarde demais e que ainda haja tempo para poder lhe ajudar. Esta carta contém a história dos Devons, além de algumas explicações que poderão ser úteis.
Há muito tempo atrás, na época dos grandes impérios, surgiu uma nova raça de seres humanos... Pessoas fora de série, seus olhos eram negros como a noite, sua personalidade era mais fria que as geleiras das partes mais remotas da terra, reservados, como se esperassem o momento certo para qualquer coisa. Era tempo de guerra, a poderosa tribo de Darkwood, atacava outras pequenas tribos, para assim conseguir colônias escravas para seus senhores, o Império Templário. Em um quente dia de verão, Darkwood preparou um poderoso exército e atacou a última tribo restante do Império Devon... Sua capital econômica, Suirundan. Porém, esse ataque tinha outro objetivo, este não era apenas o de tomar Suirundan para seu Império, mas sim seqüestrar um jovem guerreiro daquela tribo, conhecido como Ryuudan. Darkwood sempre foi uma tribo muito religiosa, acreditava em diversas crenças e segundo uma dessas, que seria uma profecia, um jovem guerreiro do Império Devon deveria ser capturado, pois este poderia ajudar Darkwood a se tornar a maior tribo de todo mundo. E este jovem segundo eles, era Ryuudan. Por parte eles estavam realmente certos, as tropas mataram praticamente todos os habitantes da tribo inimiga, deixando apenas algumas crianças fugirem. Comemoraram depois, tendo absoluta certeza que haviam capturado o homem certo, pois as descrições da teoria batiam com as características de Ryuudan: “E seu cabelo terá o mesmo tom da terra manchada de sangue, a ferida cicatrizada de lutas passadas se torna visível fazendo uma arte abstrata em sua face, mas esta só se mostrará quando sua máscara cair, junto ao seu império, o Império Devon”. Devon estava destruída, todas as suas tribos foram reduzidas a pó pelas tropas inimigas, uma por uma, e Ryuudan não poderia fazer nada para salva-la, essa culpa o consumiria por todos os anos que ele passaria como escravo do povo que mais odiava...
Vários anos se passaram e a profecia não se cumpriu, Ryuudan ficara por um bom tempo preso em um cativeiro, isolado do mundo, junto a uma mulher e seu filho. Durante esses longos anos ele viu o menino crescer e cuidou dele como se fosse seu próprio filho, após sua mãe morrer de uma terrível doença. Mas no dia em que o garoto completaria onze anos, uma tragédia aconteceu... Um ataque de um Império inimigo à tribo de Darkwood. A ocasião era crítica, já que apenas cinqüenta homens da elite do exército inimigo seria mais do que suficiente para matar todos os habitantes de Darkwood, incluindo o Rei Luy VI. Pois praticamente todas as tropas de Darkwood estavam em combate com o Império Geks. Enquanto os soldados inimigos atacavam, passavam por todos os edifícios a procura de Luy, que sabendo do ataque fugiu para se esconder. E assim fizeram, destruíram e aniquilaram toda Darkwood, ou quase toda... Restava apenas o lugar onde os escravos de guerra estavam... Incluindo Ryuudan e o garoto. Todos os inimigos eram frios, não se importavam se matariam um sacerdote, uma mulher ou até mesmo uma criança, o objetivo deles era somente exterminar toda possibilidade de vida humana naquela tribo. Então, não tiveram nenhuma compaixão quando chegaram até o local onde o garoto e Ryuudan estavam... Derramaram o sangue de um coração inocente. Com uma espada perfurada em seu peito, a única palavra que restava a pequena criança era: “Salva-te”. Foi nesse momento que nasceu esta raça que mais tarde - em homenagem ao reino destruído que era a casa do jovem Ryuudan - foi chamada de Devon. Ryuudan ao ver o garoto que tratava como o próprio filho morto, despertou ao máximo os limites físicos de seu corpo e sozinho, utilizando apenas uma pequena faca, matou todos os soldados inimigos. Depois do feito, ele fugiu da tribo e jurou que buscaria a paz até o momento que não mais existisse, que fosse reduzido a pó, para nunca mais ter que ver o sangue inocente derramado.
Ryuudan depois se tornou um mito, era respeitado em todo o mundo, mas era perseguido pelo Império Templário. Por isso fundou um pequeno vilarejo e treinou jovens, até que estes também conseguissem dominar os poderes de seu corpo. Mas ele não tinha a mesma força do qual naquela ocasião o tornou conhecido mundialmente, ele se tornara mais forte, despertando os poderes da mente... Naquele momento, ele podia controlar a vida e a morte, além de fazer coisas que juravam-se impossível para um ser humano... Ele tinha o poder de um Deus.
O Império Templário temia que Ryuudan se tornasse mais poderoso do que já era e conseguisse mais seguidores. Então, Darkon, o Imperador mais poderoso do mundo, antigo seguidor de Ryuudan e seu genro, um homem que ousara trair seu próprio povo, que também tinha a mesma capacidade de despertar os poderes máximos de seu corpo, assim como seu sogro, resolveu treinar doze guerreiros Templários nessa “arte” e caçar Ryuudan. E então Darkon e seus doze guerreiros fizeram isso, indo até o vilarejo de Ryuudan. Mas o que eles não esperavam e que a cada quilômetro caminhado, encontrariam um seguidor de Ryuudan, que tinham um poder quase tão alto quanto o de seu mestre, cada um deles era capaz de dominar um dos cinco elementos da natureza: Terra, Ar, Água, Trovão e Fogo. A missão por parte foi um fracasso, os doze guerreiros foram mortos já quando lutaram com a guerreira que utilizava o elemento terra, mas no combate, Darkon conseguiu despertar os poderes reais de um Devon e como habilidade especial, conseguiu controlar os cinco mais poderosos seguidores de Ryuudan, os transformando em simples marionetes, com aquilo, Darkon não só conseguiria matar Ryuudan, como também poderia conquistar todos os Impérios do mundo, tornando todos os habitantes do planeta, seus escravos. Então, o destino uniu sogro e genro novamente e a luta entre Darkon, os cinco seguidores de Ryuudan e, o próprio, começou. Vendo que mesmo com o seu poder, Ryuudan não seria capaz de vencer seus próprios discípulos, resolveu se sacrificar, para usar a técnica mais poderosa que poderia usar, conhecida como Burakku Ryuu, destruindo até as almas dos sete.
Essa é a história dos Devons, preciso que você saiba que nós também fazemos parte dessa história, pois vivíamos no vilarejo de Ryuudan naquela época, é difícil de acreditar, mas já temos mais de um milênio de vida. Isso aconteceu porque, de alguma forma após a morte de Ryuudan, nós fomos excluídos desse mundo... E se fomos trazidos de volta a alguns anos atrás, também por um motivo desconhecido. Creio que isso possa ter alguma ligação com os deuses Izanagi e Izanami, mas não tenho mais tempo para explicar porque, já que você já está indo embora. Só quero que saiba que eu sinto muito por não poder viver com você todo esse tempo e também que eu estarei sempre a seu lado, mesmo que um dia eu morra, estarei de protegendo por toda a eternidade, até o momento em que possamos nos encontrar novamente. O último pedido que faço é que você aprenda a usar seus poderes Devons, um homem provavelmente irá te ajudar com isso.
Eu te amo, meu irmão.
As minhas lágrimas caíam sobre aquele papel. - Pena que não pude dizer que te amava no momento de sua morte meu irmão - Disse em meio aquelas lágrimas - Mas sei que você está aqui comigo... Por isso, tenho que te dizer agora... Te amo.
Ending Song - Dance with the Devil.
Hey \õ Tinha dito que postaria um cap. especial, mas voltei atrás com a palavra, desculpem aí... Espero que gostem desse capítulo, como você puderam reparar eu arrumei umas música de opening e ending, mas isso aí é só enfeite xD'. Então, que gostou ou tem alguma crítica, comentem AQUI!
Deitei no chão frio e fixei meu olhar na parede da cela, enquanto constantemente pensava “Por que esses malditos Devons tinham que existir? Só tornaram minha vida miserável... Tão miserável”. Outra coisa me intrigava: Por que aqueles homens estavam atrás de meu irmão... O que ele havia feito de tão grave? Pois, certamente, aquilo não era apenas um latrocínio. - Por que continuar? - Acabei pensando alto.
Nessa hora, meu coração congelou... Do outro lado daquela grande parede, um estrondo ecoou, como se algo BEM grande tivesse sido atirado nela, e no mesmo instante um gemido pode ser ouvido. Rapidamente me levantei assustado, claramente aquilo estava vindo da cela vizinha, aquela que abrigava o motoqueiro gangster e o “anão” louco.
Escorei-me na parede oposta... Não era possível, aquele louco, mesmo que arremessado à parede nunca faria um barulho tão alto. Eu só podia estar ainda mais louco que ele... Aquele gangster não poderia ser arremessado por alguém com nem a metade de seu peso. Fiquei ainda mais incrédulo, mesmo assim, tudo parecia tão real... Quando de repente levei um susto... Aquele homem de apenas um metro e setenta de altura havia destruído a parede a minha frente. E o pior: Aparentemente pressionando apenas um dedo nela. Fiquei apavorado - desta vez, era o sentimento do medo que me dominara - com o que acontecera, mas esse sentimento só cresceu mais ainda quando ele disse:
- Salve ó filho da morte - As palavras saíram junto á um sorriso maléfico, como o da primeira vez que o vi - Kenta Blackheart. - Quem é você? E como você sabe meu nome? - Creio que sou apenas um servo de seu semelhante - Dava medo só de ouvir sua voz de palhaço demoníaco. - Que conversa é essa?- Minha voz saiu de forma muito estranha devido ao medo, seria engraçado em uma situação diferente. - Não há tempo para explicar... Devo cumprir minha missão - Dizendo isso, ele saltou para meu lado e tentou acertar-me com o seu “dedo fatal”, por sorte consegui desviar para o lado e evitar que talvez virasse pó. Apenas olhar em seus olhos já era uma tortura... Esse cara não podia ser humano... AQUILO não era humano. - Você não poderá escapar para sempre, filho da morte - A voz de psicopata dele era impressionante. - Diga logo o que você quer! E o que é esse negócio de filho da morte? - Gritei. Pensando um pouco, eu não entendi como nenhum guarda da prisão veio ver o que havia acontecido, era como se tudo aquilo fosse uma espécie de sonho privado a mim. - Você nunca entenderia - Ele investiu novamente e, desta vez, eu não tive tanta sorte. Ele me acertou de raspão, fazendo-me voar a um metro de distância do chão, caindo de boca. - Meu senhor ficará muito feliz - Ele disse levantando o seu braço, em sua face, estava estampado um sorriso sarcástico, estava claro que ele usaria seu golpe de misericórdia. Eu não tinha nada a dizer, na verdade, não tinha tempo... Morreria ali. Ele desferiu o golpe e, para minha surpresa pode se ouvir ao longe: - Gaianus: Espírito da Inércia! - E eu conhecia essa voz... Era do delegado Cooper. Eu me virei e pude ver aquele louco paralisado, com o braço inclinado, como se tivesse congelado enquanto abaixava-o, aliás, era isso mesmo que tinha acontecido.
- Kenta! - Ele gritou, enquanto corria em minha direção. - Delegado... O que está acontecendo? - Perguntei, enquanto aquele louco continuava paralisado. - Eu não sei Ken... Mas se for o que eu estou pensando isso não é nada bom... - O tom de sua voz mostrava que a situação era muito mais crítica do que eu imaginava.
- Você acha que apenas um espírito de luz é capaz me deter? Eu sou o poderoso Toushiro! - Esse nome! Não pode ser! Você... - O Devon Atlas, a primeira experiência de Darkon. - Eu nunca imaginaria que você ia vir atrás do Ken... O nível disso está completamente fora do que eu pensava. - Quem é ele? O que está acontecendo Sr. Cooper? - Depois eu te explico Ken, primeiro... Precisamos matá-lo! - Me surpreendo ao lhe ver vivo... - Toushiro disse. - Idem - Cooper Respondeu. - Então vocês se conhecem? - Perguntei. - Já disse que depois eu falo sobre isso Ken - Ele disse com a seriedade estampada em sua voz - É melhor ficar atento.
Meus joelhos tremiam... Eu sabia que estava ali só para atrapalhar. Por um instante, Cooper e Toushiro se encararam, como se esperassem apenas um movimento alheio, para matar seu adversário. O gelo rompeu quando Toushiro investiu contra mim, eu era um homem morto - pelo menos era isso que eu pensava. Em um segundo - digo - Milésimo, Cooper apareceu entre eu e Toushiro, afastando-o com um forte chute. Toushiro caiu enquanto soltava uma assustadora gargalhada, até que por um momento, aparentemente ele ficou sério. - Shisui: O Espírito da Velocidade... Parece que esses seus “espíritos” realmente lhe ajudam quando você precisa - Ele falou a pela segunda vez a palavras espíritos fazendo um sinal de aspas com a sua mão - Você é forte... Mas será que é forte o bastante para me matar. - Por que você não me ataca então... COVARDE! - Cooper gritou. - Não... - Ele disse com a mesma voz sarcástica de sempre - Eu já cumpri a minha missão, meu mestre me aguarda. - Espere! Vai fugir agora - Cooper estava com um tom de fúria em sua voz, mas estava mais que visível que era isso mesmo que ele desejava que acontecesse. - Eu já disse que minha missão foi cumprida, não há motivos para eu ficar aqui... Bye! - Depois dessas palavras ele fugiu e Cooper não fez o menor esforço para impedi-lo. - O que... foi isso? - Disse gaguejando. - Me acompanhe Ken, temos que ter uma longa conversa...
Cooper me levou para uma cabana longe da cidade, não entendi como nós dois podíamos sair da prisão sem ninguém brigar ou ao menos notar. Ao perguntar a ele sobre isso, ele apenas me disse “Graças ao meu mais forte espírito... Magen: Espírito da Outra Realidade”. O Clima do local estava tão frio que mesmo com o casaco que Cooper havia me emprestado meus dentes batiam enquanto meu corpo tremia. Eu definitivamente não tinha nenhuma idéia do que estava acontecendo e era bom que Cooper me explicasse logo... Ele pediu para que eu esperasse, enquanto ele acendia a lareira e fazia miojo para comermos. Por um tempo ele disfarçou, tentando me descontrair um pouco... Mas a minha vontade era inevitável, eu PRECISAVA saber o que estava acontecendo. Era madrugada e as únicas iluminações disponíveis ali eram a lanterna e algumas velas, sem contar a luz da lareira. Sob aquele tipo de iluminação, a face de Cooper ficara sinistra, parecia até mesmo com Toushiro, o tal Devon Atlas que havia me atacado na prisão... Isso não era nada bom. - Me explique o que está acontecendo Cooper! - Tentei incrementar minha voz com o máximo de emoção possível... - Por favor. - Bem, creio que você já tenha percebido que, assim como o teu irmão, eu sou um Devon. - Você conhece meu irmão? - O cortei. - Digamos que éramos velhos conhecidos... Ele era um ótimo homem. - Mais o que diabos são os Devons então? - Ken, Devons são pessoas que atingiram o poder máximo de suas mentes, seja por meio de alguma forte emoção, ou na pior das hipóteses pelo uso de drogas estimulantes. Os devons são classificados em três níveis: O Primeiro conhecido por Devon terrestre faz com que a pessoa atinja seu limite físico, sem nenhum efeito colateral, mas, o seu poder não passa de uma força descomunal... - Toushiro então era um Devon terrestre? - Perguntei, o cortando novamente, mas ele não ligou. - Não. Apesar de serem poderosos, os Devons terrestres não são reconhecidos como Devons originais. - Como assim? - Você lembra o que Toushiro disse que era? - O Devon Atlas... Alguma coisa do tipo. - Bem, Atlas é um dos quinze devons Originais, que são também conhecidos como Devons Celestes, o segundo nível de Devons, os poderes deles são bem mais elevados do que de um terrestre, cada um tem um poder em especial, eu sou um Devons Celeste e meu poder é controlar os espíritos anciões. Até o momento, os mais poderosos Devons Originais que se tem conhecimento são Urano, Gaia, Poseidon e Zeus. - Os seguidores de Ryuudan... - Concluí - Mas não eram cinco? - Sim, mas um, digo, uma não era uma Devon Celeste. - O que ela era então. - Uma Kami, também conhecido como Devon Divino, o mais poderoso nível de Devons, apenas Ryuudan, que foi abençoado por Izanagi e Izanami e Katherine, que tinha sangue Devon e Damon ao mesmo tempo são classificados nesse nível. - Só eles? - Bem, na realidade não, mas os outros ainda não apareceram... As reencarnações de Izanagi, Izanami e Shinigami. - O quê? Eles existem? - Perguntei surpreso. - Sim, sempre existiram, aliás todas as mitologias são reais, mas suas realidades são contorcidas. - Não entendi... - Vou simplificar para você a verdadeira mitologia... Izanami é criador do mundo e das emoções, enquanto Izanagi criou a vida e as existências, são os deuses mais poderosos. Shinigami é quem governa a morte, esses são os únicos deuses que existem... E por fim, temos os deuses em que os gregos acreditavam, que não eram Deuses, mas sim os próprios Devons. - Não pode ser! - É a mais pura verdade. - Mas então Zeus... P... - Era Raiden, seguidor de Ryuudan - Ele me cortou. - Então creio que as histórias são diferentes das que conhecemos não? - Exatamente, mas infelizmente não tenho muito conhecimento sobre a mitologia dos Devons... E esse é o ponto que eu queria chegar, por um motivo que não importa muito eu não posso deixar os Estados Unidos, e o único documento confiável sobre o assunto está localizado no Japão. Preciso de... - Alguém que viaje até o Japão para pesquisar em seu lugar - Eu já havia descoberto o que ele queria antes mesmo de ele terminar de falar. - Sim, mas não é só por isso, o Japão é uma terra sagrada para nós, lá de alguma forma ficamos mais protegidos, lá seria o local ideal para qualquer Devon viver, por isso queria que você viajasse para lá. - E quanto tempo vai levar essa pesquisa? - Isso é relativo, 2, 3 anos. - O quê? Não posso passar tanto tempo lá, eu tenho minha vida aqui. - Eu sei Ken, mas eu te ajudo arrumando uma desculpa, você tem que entender que essa pesquisa é essencial para a nossa sobrevivência - Ele me implorava e era possível ver a seriedade em seus olhos. Eu queria aceitar, mas minha cabeça não aceitava tanta responsabilidade, ainda mais depois de tudo que aconteceu comigo, pois apesar de tudo aquilo ter parecido uma eternidade, haviam se passado apenas dois dias... Dois dias de sentimentos gritantes e dores que consumiam meu pensamento. - Tudo bem, mas, me dê mais detalhes - Eu disse, eu não podia deixar que algo particular ponha-se em risco nossa raça. - Bem, temos que começar a pesquisar o mais rápido possível. Você terá como fontes antigas escrituras pertencentes ao Monge Raidamaru. - Quem é esse? - Perguntei. - Um antigo monge que conheceu Ryuudan, ele não é um Devon, mas também foi afetado pelo Mugen Fuujin, o que fez ele permanecer vivo. - O que é Mugen Fuujin? - Pensava que já havia lhe contado sobre isso - Um trovão ecoou no céu, anunciando que uma tempestade se aproximava - Um pouco depois da morte de Ryuudan e seus seguidores, o mundo devon foi abalado, nossa raça por algum motivo se voltou contra os deuses. Izanagi e Izanami ficaram tão furiosos com a nossa atitude que chegaram ao ponto de decretarem que o Juízo Final estaria próximo. Nada poderia evitar que aquilo acontecesse, ainda mais porque Ryuudan, o principal pilar entre Devons e Deuses, já não existia. Mas os deuses eram sábios e sabiam que caso punissem aos devons, os humanos também seriam afetados. Então, os deuses recorreram aos filhos de Raiden, Kamui e Katsu, para que eles utilizassem os seus poderes devons - do tempo e espaço - para selar a todos nós em outra dimensão, onde o tempo estaria “morto”, até o momento da batalha final. Em troca, Kamui e Katsu seriam “perdoados” e iriam se livrar da condenação sofrida pela sua raça. Mas Izanami descumpriu a promessa e de alguma forma também prendeu os irmão na outra dimensão. Todos nós, até mesmo você viveu na época de Ryuudan, mas nós só fomos livres a dezessete anos atrás. - Isso quer dizer que... - A minha conclusão era tão perturbadora que a minha voz falhou. - O juízo final... está mais próximo do que imaginamos.
Eu fiquei apavorado, chocado... Não conseguia nem mesmo mecher qualquer músculo de meu corpo. Estávamos próximos de nosso fim, a humanidade estava prestes a acabar. - Não é só isso que me intriga... O Mugen Fuujin, também conhecido como o selo eterno, tinha uma espécie de chave automática, programada para abri-lo quando o juízo final se iniciasse, mas já se passaram dezessete anos desde que o selo foi rompido e isso ainda não aconteceu. - Algo deve ter interrompido o selo... - Possibilidades são infinitas, mas só saberemos o que realmente aconteceu caso lermos as escrituras de Raidamaru. - Então não há muito tempo - Uma coisa era certa: O mundo que conhecemos poderia acabar a qualquer instante e isso, me perturbava - Tenho que ir o mais rápido possível para o Japão. - Vou arrumar tudo, vá para sua casa e descanse, eu sei como os últimos dias foram difíceis para você... Eu sei como é perder um irmão. - Mas eu não posso voltar para lá... Eu sou um foragido da policia, é até mesmo capaz de eles me denunciarem. - Não vão, o Magen não muda o pensamento das pessoas a sua volta, mas sim a própria realidade do individuo, assim, tanto os seus familiares, policiais ou qualquer pessoa no mundo não vão lembrar que estava preso. - Sendo assim, muito obrigado Sr. Cooper - Estava feliz, pois pelo menos uma pessoa estava do meu lado - Só tenho que lhe agradecer. - Que isso... Somos irmãos - Irmãos... Uma palavra não muito boa de ouvir naquela hora, mesmo assim sorri para ele, o mínimo que eu podia fazer. - Só acho que não seria muito bom ir para casa uma hora desta - Eu disse, tendo em vista que ainda era madrugada. - Não, é melhor você ir agora, posso te ajudar usando o Shisui, posso te deixar no teu quarto, assim, vai parecer ainda mais que nada aconteceu com você...
Quando Cooper levou-me para a casa, pequenos raios de sol já apareciam no céu da cidade, lá estava eu novamente, na minha chata rotina, e, apesar de ser por pouco tempo, isso não me deixava nem um pouco feliz. No momento que cheguei ao meu quarto meu corpo pesou, iria agradecer mais uma vez a Cooper, mas só me lembro de ter caído na minha cama, enquanto meus olhos faziam um “fade to black”.
- Acorde Ken! - Uma voz falava comigo, tentei abrir meus olhos mais ainda estava exausto, trinta, quarenta minutos? Definitivamente eu tinha dormido muito pouco. - Deixa eu dormir mais... Mãe - eu disse. - Ryann, o café já está na mesa, e eu e seu pai temos uma ótima notícia para você. Minha cabeça latejava a ponto de explodir, aquilo era cem vezes pior que uma ressaca. - Já vou mãe, me dê dez minutinhos apenas - Pedi para ela, torcendo para que concordasse. - Tudo bem, só não demore. - Obrigado mãe...
Quando eu cheguei à mesa meus pais estavam sentados com um sorriso bizarro na face, digo “bizarro”, pois dificilmente via meu pai ou minha mãe sorrindo daquela forma. - Qual o motivo de tanta felicidade senhores? - Perguntei. - Primeiramente diga bom dia rapazinho... - John! - Minha mãe repreendeu meu pai, tentando evitar que ele começasse com suas repetitivas correções. - Tudo bem... Creio que tua mãe já tenha lhe falado que temos uma boa notícia. - Ótima... John - Minha mãe o cortou. - Ótima notícia, que seja... - Sim, ela me disse, eu posso saber que notícia é essa? - Você vai poder realizar seu sonho... Você foi aceito na Harvard! - Oh meu Deus - Eu disse. - Não é incrível? - Minha mãe ainda estava com aquele sorriso bizarro em sua face. - Certamente, eles pensavam que aquele “Oh meu Deus” fosse de felicidade, mas aquilo era para soar como um “estou ferrado”. Eu precisava de uma desculpa para ir ao Japão e agora estava preso a Harvard. - Que máximo - Disfarcei - Vou para meu quarto. - Você nem tomou se café da manhã! - Minha mãe exclamou. - É que eu esqueci de fazer um negócio lá em cima - Definitivamente eu era um péssimo ator, aliás, sorte que eu queria fazer bacharel em ciências na Harvard, e não de artes por aí, disse isso saí correndo. Não olhei para trás para ver a cara dos meus pais, mas tinha certeza que suas expressões diziam “O que esse garoto tem?”. Quando cheguei ao meu quarto, reparei o quão idiota eu tinha sido, não havia pegado o número ou qualquer coisa que pudesse me ajudar a falar com Cooper, coisa que eu precisava muito naquela hora, mas que estava fora de alcance. O que eu poderia fazer? No máximo esperar para que Cooper viesse a mim... - Ryann! - Ouvi a voz de meu pai e no mesmo instante já fui arrumando respostas para o interrogatório que estava por vir - Um tal de John quer falar com você. - Já vou descer - John? Os únicos “John“ que eu conhecia eram meu pai e John Laurinaitis, um amigo da minha mãe que trabalhava em uma companhia de Wrestling. Quando cheguei a porta, uma sensação de alívio e ao mesmo tempo surpresa correu por todo meu corpo: O tal “John” era nada mais nada menos que Cooper. - Olá Ke... Ryann - Por um instante, realmente achei que ele iria me chamar de Ken ou Kenta, mas ele deve ter se lembrado que esse nome não era muito comum de ser usado no local - Você já está pronto? Por um momento fiquei sem entender, até que respondi... - Ah! Sim... - Então disfarcei - Pai, esse é meu amigo Cooper, nós vamos dar uma volta na cidade - Quem me dera que fosse isso mesmo. - Tudo bem até logo! - Uma coisa muito estranha, meu pai me deixar dar uma volta na cidade com um desconhecido, ainda sem dar sermão. Entramos no carro, aliás, belo carro, um Koenigsegg CCX, que até para mim custava um fortuna, esse definitivamente não era o “Delegado” Cooper, de antes. - Que bom que bom que você veio, precisava urgentemente falar com você. - Eu também, mas fale você primeiro - Ele disse. Contei-lhe sobre os planos de meus pais, o mais detalhadamente possível. - Isso é um problema... Não sei como vamos mudar a opinião deles. - Mas você não pode usar nenhum espírito para ajudar? Nem mesmo o Magen? - O Magen só pode ser usado uma vez por cada pessoa, se eu o ativasse para mudar opinião de seus pais, a policia se daria conta que você é um foragido e viria atrás de você, seria arriscado. - Mas e se ele for usado nos meus pais? - Não adiantaria absolutamente nada, a pessoa não é afetada pelo Magen, apenas a realidade ao seu redor, por exemplo: Você, mesmo sendo afetado pelo Magen lembra que deveria estar preso... - Então estamos ferrados... - Na verdade não precisaremos usar nenhuma técnica para enganá-los, basta mentir simplesmente. - Não, isso não daria certo, se meus pais descobrissem que eu menti, nunca mais olhariam na minha cara e eles nunca deixariam eu voltar para o Japão já que conseguiram aquela vaga, eu tenho uma idéia melhor... Contei a idéia para Cooper, que logo respondeu: - Você tem certeza Ken? - Sim, não temos outra escolha, aliás, vou ter mais tempo para a pesquisa assim. - Seus pais talvez nunca lhe perdoariam... - Eles podem ser meus pais adotivos, mas confiam mais em mim do que qualquer pessoa, eles vão saber que foi uma injustiça. - Ok, tenho que confessar que achei uma boa idéia... Vamos colocá-la em plano hoje de madrugada, assim, de manhã ela já vai começar a dar efeito. - Tudo bem, acho que é melhor eu voltar para a casa agora... - Não, não era um modo de ser um mártir, terei muito mais tempo de estudar lá e posso até treinar meus poderes Devons, mas algo de mim não gostava da idéia. Eu estava acabado, eu tinha acabado de chegar de uma reunião para encontrar um plano que me levasse ao Japão, depois de meu irmão morrer e eu me tornar um foragido da polícia. E meu dia só tendia a piorar... - Te vejo de madrugada - Cooper disse. - Ok.
Na verdade eu menti, antes de voltar para casa passei por vários lugares, que me lembravam da vida feliz que eu tinha, eram tantos... Tantos que eram 20:00 horas quando eu cheguei em casa. Talvez aquele tempo nunca voltasse, tudo que me restou foi minha mãe ausente, meu pai rigoroso e meu irmão metido, será que eles queriam que eu estivesse ali, talvez não ligassem para mim... “Não pense isso Ken” - Pensei enquanto abria a porta, coisa que me revelou uma surpresa, literalmente.
- Parabéns para você! Nessa data querida... - Meus pais, amigos de escola, meu irmão, Katryin, todos ali cantando parabéns para mim, que irônico, as coisas estavam tão catastróficas, que eu tinha esquecido de meu próprio aniversário...
Demorou para chegar, mas chegou! Capítulo nove para vocês.
Bem, espero que os leitores da fan fic ainda se lembrem dela rsrsrs' Esse é o penúltimo capítulo do arco inicial da Fic, pois a partir do capítulo XI a história vai começar para valer.