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Aloha pessoas do fórum que dedicam um pouco do seu precioso tempo para ler o que eu aqui escrevo. Aqui quem vos fala é Pedrobras Avá é mesmo? mas podem me chamar de Pedro Henrique ou só Pedro, ou também só Henrique.

Eu já tenho algumas Fã Fics no Nyah, porém nunca postei aqui. Bem, escrevo fics com os personagens do anime Naruto. Espero que gostem dessa humilde fic que fiz a pouco tempo  :hehe1:

PS: Não estranhem, sim eu me inspirei no HOTD, porém apenas para iniciá-la, irei tomar um rumo bem diferente do mangá.

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Zombie City - The City Of The Dead

Prólogo: Em uma tarde qualquer, Naruto, um aluno da escola central de Tóquio, a Central School, está matando aula pensando na vida. Nesse momento, algo que mudaria o mundo a partir daquele dia acontece.

No portão da escola. Um homem, muito estranho, começa a bater compulsivamente no portão. O mais estranho foi o fato de quando o porteiro foi falar com o homem, o mesmo mordeu o porteiro, que caiu no chão morto.

Naruto ao presenciar tal cena fica em estado de choque. Isso apenas piora quando alguns professores chegam ao portão. O porteiro que antes jazia morto no chão, agora mordia os professores junto com o homem misterioso.

Naruto corre e vai até sua sala. Lá aos berros conta toda história. Risos eram ecoados pela sala, junto de reclamações do professor. Porém foram substituídos pelo silêncio ao ouvirem um comunicado nos auto falantes da escola.

- Evacuem a escola – dizia a voz do direto ao auto falante – houve uma briga no portão, portanto peço a todos que evacuem a escola o mais rápido e ordenadamente possi... – silêncio – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – um grito foi ouvido do auto falante.

Logo os alunos imitaram o diretor. Gritos eram ouvidos pela escola toda. E a saída organizada se transformou em um enxame de alunos desesperados.




Capitulo 1 – O Dia em que o Mundo Acabou



Central School – Tóquio – 27 de Novembro – 16h37min



Tédio. Essa era a palavra que definia Naruto naquele dia. O garoto de 16 anos, loiro, olhos azuis piscina, 1,85 de altura, forte, corpo definido pelos anos de academia e MMA, cabelos rebeldemente e teimosamente arrepiados encontrava-se no telhado da escola. Central School. A escola mais famosa de Tóquio. Como se importasse.

Estava farto. Farto da vida que levava. Farto da falsidade das pessoas que o cercavam. Em sua maioria interesseiros. Sim, ele era bonito, mas a maioria das garotas se atraia pelo dinheiro, e pelo simples fato de ser filho de Namikaze Minato. Imperador do Japão.

Amava seu pai. Não sentia raiva dele. Sabia que seu pai tentava ao máximo estar presente na vida do garoto. Mas como imperador, na maioria das vezes não estava presente. Mas Naruto ainda contava com Uzumaki Kushina. Sua mãe, melhor amiga e pessoa que ele mais amava no mundo, e ainda seu padrinho Jiraya. Ou como ele o chamava, Erro-sennin.

Mesmo assim conseguiu bons amigos. Uchiha Sasuke, seu melhor amigo. Seu irmão de vida, e Haruno Sakura, sua melhor amiga, irmã de vida. Algo o deixava inquieto. Talvez o fato de seus dois melhores amigos terem começado um relacionamento. Não sabia o que achava. Tinha certeza que estava feliz por eles. Afinal eram apaixonados desde criança.

Mas por outro lado, sentia-se triste. Sentia como se seus amigos o estivessem abandonando. Sabia que era um pensamento egoísta. Mas agora, mais do que nunca, sentia-se sozinho.

Foi cortado de seus pensamentos por algo que lhe chamou a atenção. No portão do colégio um homem se batia. Como se tivesse andando, mas não visse o portão, mas mesmo assim continuasse avançando.

Continuou ali observando o homem. Foi quando o porteiro da escola, Ibiki, saiu de sua guarita e foi falar com o homem. De onde estava, Naruto não ouvia as palavras de Ibiki. Apenas viu o homem se virar para Ibiki e andando de forma muito estanha, como se estivesse se arrastando, chegar perto do porteiro.

Mordeu. Isso que ele fez. Mordeu o porteiro. Bem próximo ao pescoço. Naruto ficou em estado de choque pela cena. O porteiro conseguiu sair de perto do homem. Chutou o mesmo que caiu no chão longe de Ibiki. O porteiro levou as mãos ao pescoço para tentar parar o sangramento que era grande agora. Litros e litros de sangue saiam da enorme ferida deixada pelo homem misterioso. Foi então que o porteiro caiu. Não se moveu mais. Morreu.

Naruto não conseguia se mover. Acabara de presenciar um homicídio. Ou seja lá o que tenha sido isso. Conseguiu ficar mais tranquilo quando avistou os professores Izumo, Kotetsu e Anko se aproximando rapidamente do local.

Mas, para sua surpresa, quando eles chegaram ao local, os homens, que antes jaziam no chão, levantavam. Naruto chegou a ficar aliviado achando que o porteiro estava bem. Mas tal alivio foi transformado em desespero quando viu o porteiro morder o braço de Anko.

A mulher gritou. Logo os outros dois professores afastaram o porteiro, mas Izumo foi mordido pelo homem que mais cedo morderá o porteiro. Caiu no chão com o braço que fora mordido sangrando muito. Logo parou de se mover, assim como Anko.

Kotetsu via tudo sem reação. Assim como Naruto, estava em estado de choque. Estava presenciando seus colegas literalmente comendo uns aos outros.

O pior ainda estava por vir. Os 4 mordidos se levantaram e avançaram quase rastejando em Kotetsu, que nem se moveu. Quando os 4 chegaram e começaram a mordê-lo, não se era mais visível o professor, apenas seus membros sendo divididos entre os canibais. E o eco do ultimo grito do professor ainda ressoava na cabeça de Naruto.

- Merda, merda, merda, merda – falava Naruto ofegante – mas que porra está acontecendo, que merda foi essa, o que eu vou fazer? – se perguntava o loiro.

O que estava acontecendo. Nada mais fazia sentido. Tudo a sua frente parecia surreal. Professores atacando uns aos outros. Morte. Sangue. Coisas não muito comuns naquela escola tão rígida.

O pânico começou a dar as caras. Naruto se abaixou para que ninguém o visse. Precisava se acalmar e raciocinar. Mas como? Nunca foi do tipo calmo e que raciocina antes de agir. Era impulsivo. E tentar agir de uma forma racional em um momento como aquele era quase impossível. Mesmo assim tentou se acalmar. Em vão. Sua respiração estava ofegante, seu coração batia feito louco, sentia o suor frio na testa e arrepios constantes nos pelos da nuca, sua espinha parecia ter sido mergulhada em água congelada, não conseguia falar, muito menos se mover, o pavor era evidente.

Mas tinha que fazer algo. Ele sabia que era a única chance de salvação dos outros alunos. Mesmo não sabendo o que fazer sabia que tinha que fazer algo. Lutar? Não, mesmo sendo bom de briga, o homem havia “matado” Ibiki. E ainda por cima são 4 contra 1.

Fugir? Nunca foi uma opção pra ele, nunca fugia de nada. Só lhe restava uma opção, sobreviver. Tinha que avisar os outros, principalmente Sasuke e Sakura. Era isso, o mais coerente a se fazer. Avisar a todos e fugir dali com Sasuke e Sakura. Precisava achar sua mãe. Se aquilo veio de fora da escola, é porque na cidade pode estar acontecendo a mesma coisa. Quando conseguisse sair da escola com seus amigos iria atrás de sua mãe.

Seu pai estaria bem. Era imperador, estaria seguro. Além disso, é o mundialmente conhecido Relâmpago Dourado, que ficou famoso após derrotar um exercito de 1000 homens sozinho com apenas uma faca. Confiava em seu pai, mas mesmo assim tinha que acha-lo. E seu padrinho, Jiraya. Provavelmente devia estar seguro junto da mulher, Tsunade.

O importante agora era chegar à sala e avisar a todos. Levantou e silenciosamente correu até a sala. Aqueles corredores nunca pareceram tão extensos. Parecia que nunca iriam acabar, mas a impressão acabou quando chegou à sala. O 2-C, estava lotado, o professor, Hatake Kakashi, explicava algo.

Logo avistou Sasuke e Sakura. Sasuke era de sua altura, e de mesmo porte físico, sempre empatavam em quase tudo, Sasuke era moreno, tinha duas madeixas que escorriam pelas laterais de seu rosto, e atrás era repicado e arrepiado, tinha a pele bem clara e olhos pretos.

Sakura era mais baixa, 1,70, não tinha o corpo muito avantajado, era magra, seios médios, assim como quadris e bumbum, tinha os cabelos rosa forte, olhos verdes e pele clara.
Foi até eles, entrou na sala de supetão sem pedir licença, mas não recebendo objeções do professor.

- Que bom que se juntou a nós Naruto, pode tomar seu lugar – falou calmamente Kakashi.

- Professor, houve um... bem... “assassinato” no portão, alguns professores e o porteiro foram mortos por um homem que chegou do nada e... – falava Naruto apressado

- Naruto, não tenho tempo pra suas desculpas por estar matando aula e... – falava Kakashi arrancando risos da turma, porém mesmo com a turma rindo, sua atenção foi voltada para a janela, a qual ficou encarando.

- Qual é Naruto – falou Sasuke – já inventou melhores em.

- Não é piada Sasuke – gritou Naruto – é serio, eu vi – afirmou convicto.

- Arrumem seu material – falou Kakashi.

Ninguém entendeu, mas ninguém protestou. Mas logo pararam tudo que faziam quando alguns ruídos foram ouvidos no sistema de auto falantes da escola. Logo os ruídos de interferência foram substituídos pela voz do diretor.

- Evacuem a escola – dizia a voz do direto ao auto falante – houve uma briga no portão, portanto peço a todos que evacuem a escola o mais rápido e ordenadamente possi... – silêncio – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – um grito foi ouvido do auto falante

Logo os alunos imitaram o diretor. Gritos eram ouvidos pela escola toda. E a saída organizada se transformou em um enxame de alunos desesperados.

O grito desesperado do diretor gerou uma onda tão grande de pânico que as pessoas estavam ignorando até mesmo seus valores éticos. Era visível amigos se empurrando para sair da sala. Pessoas sendo pisoteadas. Socos e chutes sendo espalhados não só nos garotos, mas nas garotas também. O surto foi geral. Em poucos segundos o que antes era uma sala de aula havia se transformado em um campo de destruição vazio. Exceto pelas mesas e cadeiras destruídas, e a presença do professor Kakashi, Naruto, Sasuke e um garoto de cabelos e olhos castanhos, feições caninas, duas marcas vermelhas nas bochechas e caninos avantajados.

- Melhor saírem da escola – disse Kakashi

- Mas o que está acontecendo – perguntou Sakura

- É o que eu disse – falou Naruto – eu vi, um homem chegou, ele mordeu o Ibiki, ai pareceu que ele morreu, mas depois levantou e mordeu os outros professores, como se fossem...

- Zumbis – completou o garoto de cabelo castanho – desculpe interromper – falou notando que todos o olhavam – sou Inuzuka Kiba, e pela explicação dele a única coisa que consigo pensar é em zumbis, mordendo alguém o transforma em um, mortos que andam, como nos filmes.

- Isso não é um filme, e zumbis não existem – debochou Sakura.

- Não tenha tanta certeza senhorita Haruno – falou Kakashi ainda lendo o livro que lia desde que Naruto entrara na sala – olhe pela janela.

Não só Sakura, mas todos na sala, com exceção de Kakashi, foram à janela. A visão foi horrível. Os professores estavam andando até um grupo de alunas que conversavam, andando não, quase se rastejando. O pior foi quando chegaram. As garotas não entenderam. Mas os professores começaram a morder as garotas. Era visível o sangue jorrando e formando poças. E os gritos das garotas causavam arrepios nos que presenciavam a matança.

- Meu Deus – exclamou Kiba

Sakura abraçou Sasuke escondendo o rosto no peito do namorado, chorando baixinho. Naruto e Sasuke suavam frio. Kiba parecia estático.

- É, pelo visto precisamos fazer algo – falou Kakashi fechando o livro – se quiserem sobreviver façam o seguinte – falou encarando os jovens a sua frente – eu irei na frente, pelo muro da escola, vou chegar ao estacionamento – falou apontando a janela, o estranho era que os professores haviam sumido – droga, a essa altura já devem estar na escola, se sim, temos pouco tempo, enfim, vou pegar o ônibus da escola, esperarei vocês no portão, enquanto isso vocês vão por aqui – apontou a porta – e reúnam o máximo de sobreviventes que conseguirem, conto com vocês.

- Mas... – começou Sakura logo interrompida por Kakashi.

- São horas de desespero senhorita Haruno, não podemos perder tempo, provavelmente a cidade não deve estar melhor que a escola, e temos pouco tempo até que toda a escola seja infectada.

- Precisamos de armas – falou Kiba – se eles forem mesmo como zumbis eles devem morrer com uma pancada na cabeça, podemos usar isso – falou pegando uma vassoura atrás da porta e quebrando ao meio, formando duas estacas pontiagudas.

- Eu tenho uma ideia – falou Sasuke.

- Eu vou indo, apressem-se – falou Kakashi pulando a janela.

- Ok, vamos passar no ginásio, podemos pegar umas espadas de madeira do clube de kendo, e uns tacos do clube de baseball – falou Sasuke.

- Boa ideia – exclamou Naruto – mas... – silenciou-se quando ouviu um barulho.

Era o som de uma cadeira se movendo. Naruto chegou próximo à mesa do professor. Assustou-se com a visão que teve. Ali em baixo, toda encolhida, tremendo, havia uma garota. Eram da mesma sala, á anos. Conhecia ela. Hyuuga Hinata, sim, esse era o nome da jovem branca como a neve, com a pele parecida com porcelana, tão pequena e delicada quanto, cabelos escuros, em um tom azulado, compridos, faziam o contraste perfeito com a pele da pequena, e o mais incrível eram os olhos, duas luas cheias, pérolas, com tons de lilás, era uma combinação um tanto inusitada, rosto de criança, corpo de mulher, e que corpo, mesmo com o rostinho de boneca, o corpo não tinha nada de infantil, coxas grossas, bumbum grande, cintura fina e seios fartos. Naruto não podia negar, agora que a via mais de perto, que estava prestando atenção nela, era uma verdadeira tentação.

Ignorou tais pensamentos ao se tocar do momento em que se encontravam. Pousou suavemente sua mão no ombro da garota que chorava baixinho. Sentiu um aperto no coração ao ver os olhos inchados da garota ao olhá-lo.

- N-na-naru-rut-to-kun, o q-que e-est-tá aco-aconte-tecendo? – perguntou à garota, Naruto pensou que ela gaguejava por causa do choro, mas não percebeu a cor rubra que pousava nas bochechas da morena.

- Temos que sair daqui pequena – pequena, que raios de apelido era esse. E porque raios estava dando apelidos a alguém com o qual não falava. Não sabia ao certo, mas tinha sentido simpatia pela pequena garota.

Levantou e ofereceu a mão para a garota, que aceitou.

- Ótimo, já temos uma – falou Kiba – vamos logo Naruto, temos que chegar ao ônibus.

O grupo esperou Kiba conferir o corredor e se certificar que estava vazio para começarem a correr rumo ao ginásio. Sasuke e Sakura iam de mãos dadas, enquanto Kiba liderava o grupo e Naruto e Hinata corriam lado a lado.



Ginásio da Central School – Tóquio – 27 de Novembro – 16h49min



- Mas que merda é essa? – gritava uma garota de cabelos castanhos escuros presos em dois coques acima da cabeça, olhos cor de chocolate, magra, 1,69, seios pequenos, pernas torneadas, coxas grossas, enquanto acertava uma espada na cabeça do que um dia fora um aluno – Temari, o que aconteceu com os alunos? – perguntava à amiga.

- Eu vou lá saber, está parecendo um dos jogos que o Shika joga com aquele Kiba da sala do meu irmão – falava enquanto chutava um garoto. Temari era alta, 1,75, tinha formas bem definidas, seios médios, coxas grossas, bumbum grande, cintura fina, tinha o cabelo preso e quatro maria-chiquinhas, loira – precisamos sair daqui, tenho que achar os problemáticos, vamos Ten Ten.

As duas estavam no ginásio da escola. Era grande. Era composto por uma quadra poliesportiva, duas arquibancadas nas laterais e em uma extremidade uma grande porta que dava acesso ao colégio, e na outra extremidade, duas portas que davam acesso aos vestiários.

Temari teve sua atenção retirada dos dois alunos que estavam no ginásio, ou melhor, os dois ex-alunos, que agora se tornaram zumbis, que continuavam tentando morder as garotas, que lutavam intensamente pra isso não ocorrer.

Temari olhava o símbolo da escola pregado na parede. Um leque. Era isso. Subiu as arquibancadas com cuidado, porém, rapidamente. Chegou até o leque e o arrancou da parede. Era perfeito. Era um verdadeiro leque. Porém gigante.

Não pensou duas vezes. Pulou com ele aberto criando uma rajada tão forte de vento que os dois “garotos” foram jogados até a porta do ginásio.

- Bom trabalho Temari – elogiou Ten Ten – agora vamos, preciso achar o Neji-kun, o Lee-kun e a Hina-chan – dito isso saíram correndo do local.



Dojo da Central School – Tóquio – 27 de Novembro – 16h49min



Dois garotos estavam no dojo da escola. Era menor que o ginásio, tinha um tatame onde os lutadores treinavam e uma arquibancada para a plateia, além dos vestiários. Um dos garotos era bem alto, 1,87, forte, cabelos lisos, pretos e bem compridos, tinha olhos brancos, a pele bem clara. O outro era menor, 1,80, mais magro, tinha cabelos pretos em um corte estilo tigela, sobrancelhas grossas.

O mais alto usava um quimono branco típico dos lutadores de karatê, enquanto o menor usava uma roupa verde bem colada ao corpo.

O menor parecia lutar muay thai, pelo estilo de luta. Já o maior parecia ser um bom lutador de karatê. Eles estavam em uma luta bem equilibrada.

Pararam a luta e ficaram a 10 metros um do outro apenas se encarando, nem suavam, mas a determinação e raiva eram visíveis nos olhos deles. Determinação nos olhos do menor, e raiva nos olhos brancos do maior.

- Vamos acabar logo com isso Lee – falou o mais alto.

- Acalme-se Neji – respondeu Lee – não apresse sua derrota, pois eu treinei meses sem descanso, e hoje é o dia em que eu irei te superar – falou confiante fazendo uma pose de Nice Guy.

- “Kuso, ele está muito mais forte, será que eu vou p... Não, concentre-se, ele nunca irá te vencer, você é um gênio Neji, um gênio” – pensava convicto Neji.

- Yosh, vamos acabar com isso agora Neji – falou Lee entrando em posição de luta.

- Vamos, Lee – falou Neji também ficando em posição de luta.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – gritaram os dois correndo um em direção ao outro.

Começaram uma incrível luta. Neji tentou acertar um golpe com a mão espalmada na barriga de Lee, que com facilidade desviou para o lado e ainda conseguiu fazer uma chapa giratória, girando o corpo com a perna esticada acertando Neji com o calcanhar, porém Neji estava preparado e defendeu o golpe com os braços. Neji segurou a perna de Lee e tentou lhe acertar alguns chutes, porém foi seu erro, Lee vendo sua perna segurada aproveitou e se impulsionou virando de cabeça pra baixo, apoiando as mãos no chão e começou uma sequencia de chutes em Neji que defendia todos.

- “Ele antecipa todos os meus ataques” – pensava Lee.

Eles tomaram distância novamente, se encararam, e acenaram com a cabeça, o golpe final viria.

Tomaram impulso, Neji colou o punho direito na bacia, e colocou a perna direita à frente meio flexionada, ergueu o braço esquerdo na frente do rosto e respirou fundo.

Lee agachou e colocou as mãos no chão, colocou a perna esquerda na frente quase encostando o joelho no queixo, e a perna direita ficou meio esticada atrás.

Neji tomou impulso e partiu pra cima, já Lee pulou e colocou a perna direita esticada a frente do corpo em um chute aéreo, Neji já preparava o soco, estavam muito rápido, quase se acertando quando...

Continua...

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Capitulo 2 – Highschool Of The Dead

Corredores da Central School – Tóquio - 27 de Novembro de 2012 – 16h40min

Kiba, Sasuke, Sakura, Naruto e Hinata corriam pelos corredores, com muita pressa. Mas, logo pararam ao ver o sinal de Kiba. Ele estava parado encostado na parede do corredor, esgueirando-se para olha do outro lado da curva do corredor.

- O que foi? – perguntou Naruto.

-Shiii – falou Kiba colocando o indicador em frente à boca – não faça barulho, “eles” já estão aqui – sussurrou apontando o corredor.

Naruto pediu a Hinata que ficasse um pouco mais atrás e foi até o lado de Kiba. Esticou-se para poder ver no corredor. A cena não era boa. As paredes estavam manchadas de sangue. Havia o que antes eram alunos, mas agora eram, bem, alguma coisa, se arrastando pelo corredor. Havia seis deles. No chão era visível alguns restos humanos. Era visível também três deles agrupados comendo algo que um dia fora uma aluna da escola, hoje, era apenas um monte de sangue e carne, sendo devorada por seus antigos colegas. Mesmo totalmente desfigurada, ainda era visível a expressão de pavor no rosto da garota.

Naruto encarava a cena em estado de choque. Sentia o corpo tremer, as pernas vacilarem, tentou ao máximo permanecer de pé. E conseguiu, mas isso não diminuiu seu nervosismo. O que diabos estava acontecendo? Era tudo tão surreal. Sasuke imitou Naruto e foi cauteloso até eles para ver a cena. Sua reação não foi como a de Naruto, mas mesmo assim era visível o espanto em sua face.

- Melhor acostumarem-se com cenas como essa – falou Kiba, Naruto e Sasuke desviaram seus olhares da carnificina e encararam o amigo – se a cidade estiver, e eu tenho certeza que está, como aqui, vamos ter que nos acostumar com isso – terminou sério.

- Melhor nós irmos logo para o ginásio – falou Sasuke.

- Certo – falou Naruto, porém escorregou e caiu fazendo barulho, Sasuke, Kiba e Naruto se encararam e olharam para o corredor, “eles” estavam vindo.

Eles eram lentos, porém sua aparência não ajudava a acalmar. Eram humanoides totalmente desfigurados, com a pele com aspecto apodrecido. Os dentes que não caíram estavam podres. A saliva escorria pelos cantos da boca. Os cabelos que um dia foram arrumados, hoje em sua maioria haviam caído, os que ficaram estavam totalmente bagunçados. As roupas estavam em estado critico. Sujas e rasgadas.

Ficaram parados por alguns segundos. O que fariam? Correr era a única opção.

Kiba começou a correr logo seguido por Sasuke e Sakura, porém, Naruto que estava caído e Hinata que estava atrás não conseguiram acompanhar a tempo.

O corredor tinha três vias. A onde estavam “eles”. A onde estava Naruto caído e Hinata, que agora tentava ajudar Naruto a se levantar. E a pela qual agora paravam de correr Kiba, Sasuke e Sakura.

- NARUTO! – gritou Sasuke – NOS ENCONTRE NO GINÁSIO – gritou e depois de um aceno com a cabeça de confirmação continuou correndo junto de Kiba e Sakura.

Os zumbis se dividiram, quatro foram atrás de Kiba, Sasuke e Sakura. E os dois que restaram estavam avançando em direção a Naruto e Hinata. Naruto ainda estava no chão, então deu uma rasteira no zumbi que estava mais próximo. Levantou o mais rápido que pode e olhou pra Hinata. Ela estava em pânico.

Pegou a mão da garota e começou a correr. Ela não protestou, apenas correu junto. Chegaram a uma sala que estava vazia. Entraram e trancaram a porta. Naruto colocou algumas mesas na frente da porta.

- Acho que os despistamos – falou quando terminou de colocar as mesas na porta.

Olhou para Hinata, ela estava sentada no chão. Abraçava os joelhos e escondia o rosto. Estava tremendo. Parecia estar chorando. Naruto não sabia o que fazer, nunca foi bom com palavras. Não sabia nem consolar a si mesmo.

Aproximou-se da garota e depositou cuidadosamente sua mão no ombro dela. Esperava qualquer reação menos a que realmente aconteceu. A garota o abraçou. E forte. Ele sem saber o que fazer apenas correspondeu ao abraço, confortando a garota. Não podia negar, aquilo estava o confortando também, e a sensação de ter a garota frágil e delicada nos braços era muito boa. Além do cheiro que saia dos cabelos macios. Um cheiro de jasmins.

- Ei ei, calma pequena – falou acariciando os cabelos dela – vai ficar tudo bem, não vou deixar nada acontecer com você, eu vou te proteger, eu prometo – o que estava dizendo? Não sabia por que, mas queria mesmo proteger a garota – não se preocupe, eu não vo...

- Eu não volto atrás com as minhas palavras – falou a garota com a voz meio abafada por estar abraçada a Naruto.

- Isso mesmo – falou rindo e coçando a nuca.

- Obrigada N-naruto-kun – falou Hinata.

- Deixa disso, mas agora é melhor pensarmos em como vamos chegar ao ginásio – falou preocupado.

- Po-podemos ir pela sala dos professores, de lá v-va-vamos chegar ao dojo, que é do l-la-lado do gi-ginásio – falou Hinata vermelha desviando o olhar.

- Boa ideia – exclamou Naruto.

- É m-me-melhor n-nós irmos então – falou constrangida.

- A claro – falou Naruto, mas só agora percebeu que ainda estava abraçado com a garota, mas que droga, estava agindo que nem um idiota perto dela – gomem, é melhor irmos mesmo.

- Hai

Eles levantaram e Naruto tirou as mesas da porta. Olhou pra fora, não havia ninguém. Fez sinal para Hinata se aproximar, a garota se aproximou segurando o braço de Naruto. Seguiram devagar pelo corredor vazio, logo chegaram à sala dos professores. Ouviram gritos dentro da sala.

- O que faremos? – perguntou Hinata.

Naruto não podia responder. Por quê? Simplesmente porque não sabia o que fazer. Estava cogitando as possibilidades. Se tentasse ajudar os professores, com certeza acabaria morto, não tinha como lutar, e ainda deixaria Hinata sozinha. Se seguisse seu caminho, deixaria eles morrerem, sentiria remorso pelo resto da vida, e quebraria a promessa que fez a Kakashi.

- Droga – foi tudo que lhe veio à mente – espere aqui, eu vou dar uma olhada lá dentro – falou Naruto tentando acalmar a garota que agora entrará em pânico.

- Por favor, não vai – implorou Hinata.

- Não seu preocupe, eu vou voltar – falou confiante.

Naruto deixou a garota pra trás com dificuldades, andou devagar até a porta da sala. Abriu apenas uma fresta suficiente para olhar dentro da sala.

Quase caiu pra trás com a cena que viu. Pensou que iria ver outra carnificina. Mas o que viu foi o contrário. Cinco “deles” sendo atirados pela sala pelos chutes do professor de educação física, Maito Gai, um homem bem alto, porte atlético, cabelo ridículo, liso, preto e em forma de tigela, e sobrancelhas incrivelmente grossas.

- Agora vão sentir o meu poder da juventude – falava Gai em pose Nice Guy.

Naruto abriu totalmente a porta e entrou na sala. No mesmo momento que Gai acertava um chute com o calcanhar bem na cabeça de um “deles”. A pancada foi muito forte, a cabeça explodiu. “Ele” caiu no chão sem se mover mais.

- Então é assim que eles morrem? – perguntou Naruto.

- É o poder da juventude – falou Gai em sua famosa pose Nice Guy.

- Sensei, precisamos ir, estamos reunindo o pessoal pra sairmos da escola, Kakashi-sensei está nos esperando no ônibus.

- Como esperado do meu rival ele já pensou em tudo – falou Gai – eu, Maito Gai, como professor dessa escola, não irei deixar meus alunos sozinhos, irei acompanhá-lo Naruto – mais uma pose Nice Guy só que dessa vez com um sorriso com os dentes brilhando.

- Certo – falou Naruto com uma gota atrás da cabeça – vamos logo, eu deixei a Hina... Merda, eu deixei a Hinata sozinha – Naruto saiu correndo pra fora da sala.

Hinata estava parada no mesmo lugar com a cabeça baixa. Eram visíveis gotas caindo de seus olhos.

- Eu voltei, viu, eu prometi – falou Naruto tocando o ombro dela.

- Baka – falou Hinata socando o peitoral dele, mas logo parando e o abraçando.

- Calma, eu prometi, não volto atrás com as minhas palavras, você sabe – disse segurando a garota pelos ombros, e secando suas lagrimas com o polegar.

Hinata corou violentamente com a aproximação, e não pode deixar de fechar os olhos ao sentir o toque de Naruto. Era apaixonada pro ele há anos. Nunca deixou de ter esse sentimento.

- O calor da juventude, posso ver as suas chamas arderem – falou Gai.

Os dois se separaram vermelhos.

- Certo, é melhor nos apressarmos, pra que lado fica o dojo mesmo Hinata? – perguntou Naruto.

- É perto daqui, meu p-primo deve estar lá – falou Hinata – eu espero – completou em um sussurro.

Eles seguiram pelo corredor, com Gai dando cobertura se sentiam mais seguros. Logo chegaram à entrada do dojo. Abriram a porta. Avistaram dois garotos lutando. Um moreno de cabelos longos e quimono branco, e um moreno de cabelo tigela, muito parecido com Gai.

Eles estavam quase se acertando no que parecia ser um golpe final. O de quimono estava quase acertando um soco bem potente. Já o sósia de Gai estava no ar com um chute mirado. Naruto sentiu Gai passar por ele apressado e viu chegar aos garotos a tempo de impedir o embate.

- LEE – gritou Gai – NEJI, JÁ CHEGA – e jogou os garotos um de cada lado da sala.

- GOMENASAI GAI SENSEI – gritou Lee chorando – COMO DESCULPA IREI DAR 1000 VOLTAS EM TORNO DA ESCOLA.

- Ora Lee, não seja tolo, não temos tempo pra isso, estamos em um momento de crise – falou Gai.

- O que está acontecendo? – perguntou Neji – Hinata-sama? Naruto? – perguntou surpreso vendo a prima e o amigo no dojo.

- Está havendo um... Bem... Não sei como explicar – falou Naruto – é como um ataque de...

A porta foi aberta violentamente. “Eles” entraram, não estavam em grande numero, apenas quatro. Naruto só teve tempo de abraçar Hinata e pular para o lado para não ser acertado pela porta. Rolaram um pouco até Naruto bater de costas na parede.

- N-naruto-kun – gritou Hinata desesperada tentando ajuda-lo – você está bem? Por que fez aquilo?

- Ei ei, não se preocupa, eu to legal, eu não disse que iria te proteger – falou rindo, mas logo parando, rir estava lhe causando dor.

- Neji, Lee, vocês são meus melhores lutadores – falou Gai – estou contando com vocês nessa luta.

- HAI GAI SENSEI – gritou Lee com chamas nos olhos e entrando em posição de combate.

- ‘’Como ele é resistente’’ – pensou Neji entrando em posição de luta ao lado de Lee.

- ‘’Eles” estão na porta do dojo, a 20 metros de Naruto e Hinata. Nós estamos a 30 metros de distância ‘’deles’’. Somos mais rápidos que eles, bem mais rápidos. Podemos impedir eles, mesmo estando em menor numero.

- Sempre muito bom em analisar a situação Neji – falou Gai com sua posição Nice Guy - nossa missão é não deixar ‘’eles’’ chegarem até Naruto e Hinata – falou Gai, agora também em posição de combate.

- HAI – gritaram Neji e Lee.

- Vamos – falou Gai, e os três avançaram contra ‘’eles’’.

Gai chegou acertando um chute com o peito do pé na cabeça de um, logo virando uma chapa giratória acertando o mesmo com o calcanhar. Forte o suficiente pra estourar o crânio decomposto. Lee usou o chute aéreo que iria usar em Neji em um ‘’deles’’, acertando a cabeça do mesmo em cheio, derrubando ele no chão e fazendo ele se arrastar alguns metros pela força do chute.

- ‘’É isso que te espera Neji’’ – pensou Lee observando o rival pelo canto do olho.

- ‘’Acha que vou ficar pra trás?’’ – pensou Neji acertando um soco com a mão espalmada na barriga de um deles, logo usando uma sequencia de taishi, com golpes com a mão espalmada, e finalizou com uma sequencia de Kung Fu, estilo da cobra.

Ainda faltava um. ‘’Ele’’ tentava chegar até Naruto e Hinata, mas foi surpreendido por Gai que o acertou com um chute bem forte na cabeça.

- Acho que acabou – falou Gai.

- Infelizmente não falou Neji ficando novamente em posição de luta em frente à porta.

Mais 10 entraram, pareciam ter sido atraídos pra lá, eram muitos para apenas três. Ainda desarmados, estavam tendo dificuldades para lidar com ‘’eles’’. Lee conseguiu derrubar um com um chute com o calcanhar. E se defendeu bem de outro com uma chapa giratória. Abaixou e usou uma rasteira pra derrubar mais dois, que foram finalizados por chutes de calcanhar de Gai.

Neji também estava suando para lutar. Usava seu taishi, Kung Fu e Karatê, mas eram muitos, em uma hora de desespero girou na ponta dos pés com os braços esticados. Nesse movimento conseguiu derrubar quatro.

Mas ainda eram muitos. Gai se afastou um pouco de Lee e Neji para acertar um que estava mais próximo de Naruto e Hinata. Acertou um chute na cabeça, mas não pode voltar a tempo de ajudar seus alunos.

Lee abaixou e usou outra rasteira. Mas antes de levantar já havia um em sua frente. Neji tentou ajudar o amigo, mas já tinha quatro a sua volta. Lee estava em desvantagem, à posição em que estava não lhe dava acesso a nenhum golpe, e não tinha tempo de mudar antes de ser atacado.

- ‘’É assim que acaba?’’ – pensou Lee – ‘’tanto esforço pra nada, nem tive a chance de derrotar Neji e provar que alguém esforçado pode derrotar um gênio?’’

Lee fechou os olhos esperando o fim, mas não veio. Abriu os olhos e olhou pra cima. “Ele” estava parado. O sangue escorria por seu corpo. Lee virou um pouco a cabeça e viu várias facas de vários tipos fincadas nas costas “dele”. Uma ultima foi lançada e o acertou bem na cabeça.

“Ele” caiu no chão sem se mover. Lee procurou seu salvador e achou. Paradas na porta estavam Ten Ten e Temari. Ten Ten tinha uma faca nas mãos.

- Então Lee – falou enquanto atirava a faca em outro – desistindo assim?

- Nunca – falou Lee levantando e se posicionado ao lado de Gai, entre “eles’’ e Naruto e Hinata.

Neji e Ten Ten fizeram o mesmo, assim como Temari.

- Que bom que está bem Pucca – falou Neji olhando-a de canto.

- Digo o mesmo Rapunzel – falou rindo.

- Certo, Temari, ajude Naruto e Hinata – falou Gai recebendo um ‘’Hai’’ de confirmação – agora Time Gai, vamos dar cobertura a ela.

- Hai – gritaram os três membros do time.



Corredores da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 16h49min



Kiba, Sasuke e Sakura corriam pelos corredores. Finalmente haviam chegado ao ginásio, e por sorte não haviam encontrado nenhum ‘’deles’’ no caminho. O ginásio estava vazio, exceto por alguns corpos no chão. Sakura tentou se controlar com a cena que viu. Sasuke ajudou segurando sua mão. Deixando-a segura.

- Peguem o que puderem carregar e vamos para o ônibus – falou Kiba.

- Mas e o Naruto? – falou Sasuke – eu disse pra ele nos encontrar aqui.

- Não podemos nos dar ao luxo de esperar aqui – falou Kiba pegando um taco de baseball e uma espada de madeira – não sabemos se Kakashi vai esperar por nós tanto tempo, Naruto sabe aonde ir, ele sabe se cuidar, ele não desiste, afinal, ele é o Naruto.

- Eu não vou abandonar meu amigo – falou Sasuke – vamos pelo menos esperar mais um pouco.

- Certo – falou Kiba – aproveitem e descansem um pouco, eu pego o que vamos precisar.

Sakura e Sasuke sentaram na arquibancada, Sakura aproveitou e deitou no ombro de Sasuke, enquanto o moreno pensava no amigo.



Pátio da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 16h50min


Uma loira, muito bonita, cabelos compridos e lisos, presos em um rabo de cavalo com uma franja caída no rosto cobrindo o olho, formas muito belas, alta, olhos azuis, roupas mais curtas que o uniforme convencional, a saia parecia ter sido cortada para ficar três palmos acima do joelho, e a camisa meio aberta, dando visão ao sutiã vermelho de renda, corria pelo pátio ao lado de um garoto.

O garoto era alto, porte atlético, tinha cabelo vermelho vivo, um rosto com expressão sádica, olhos vazios, uma sombra preta em volta dos olhos, uma tatuagem com um kanji acima do olho, kanji que significa amor.

Eles corriam de mãos dadas pelo pátio, chegaram ao refeitório e se abaixaram atrás de uma mesa.

- O que está acontecendo? O que houve com todo mundo? Que aviso foi aquele? Por que todo mundo está se matando? – perguntava a loira sem parar.

- Ino, cala a boca pra eu poder pensar – falou o ruivo.

- Grosso – bufou Ino – Gaara, o que vamos fazer.

- Eu não sei, mas não podemos ficar aqui.

- Eu tenho que achar o Shikamaru e o Choji – falou Ino – e a Sakura também.

- Quem liga pra um preguiçoso maldito que pega a irmã dos outros, um gordo mané e uma chorona que sai com um viado? – debochou Gaara.

- Eu ligo, são meus amigos – falou Ino com lágrimas nos olhos.

- Você não precisa deles, só precisa ficar quieta e me deixar pensar – falou Gaara.

- Então pense sozinho – falou Ino se levantando e andando em direção ao pátio novamente.

- Ino, sua maluca, onde está indo? – gritou Gaara – volta aqui, agora.

- Você não manda em mim como pensa Gaara – falou a garota – sabe, você mudou, não reconheço mais aquele garoto pelo qual me apaixonei – disse com certo rancor e mágoa na voz – aprenda a pensar nos outros e faça isso pelo menos uma vez na vida.

- Ino, para de falar bobagens e volta aqui – gritou Gaara – para de ser burra e vem aqui, não percebe que se for sozinha vai morrer também, volta aqui.

- Só irei voltar pra você quando o verdadeiro Gaara voltar, o pelo qual me apaixonei, não esse monstro no qual você se transformou – terminou a frase correndo pelo pátio deixando o ruivo para trás.

- Mas que merda – gritou Gaara socando a mesa, tinha que ir atrás dela ora, ele sabia que amava a garota, não podia deixa-la morrer, e entendia ela, queria ver sua irmã também.



Laboratório da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 16h52min



- Droga Shikamaru, não podíamos nos esconder no refeitório não? – perguntava um garoto gordo com cabelos castanhos claros compridos, e duas marcas de redemoinhos nas bochechas.

- Você não muda mesmo né Choji – ria Shikamaru – sempre com fome.

- E você sempre com sono – falou Choji rindo, mas logo parando ao ouvir batidas na porta – quem será? Será que é humano?

- ALGUÉM AI DENTRO? ABRE ESSA PORTA POR FAVOR, SOCORRO – gritava alguém histericamente do outro lado.

- Ino – disseram os dois garotos juntos abrindo a porta para a loira entrar, assim que entrou e constatou que estava na sala pulou no pescoço dos dois em um forte abraço.

- Que bom que estão vivos – falava chorando sendo amparada pelos dois melhores amigos de infância.

- Calma Ino, vai me deixar sem ar – reclamava Shikamaru.

Ino largou os amigos para poder encará-los.

- Algum de vocês tem ideia do que pode estar acontecendo? – perguntou a loira.

- Eu pensei em algumas possibilidades – falou Shikamaru – é possível que isso seja algum tipo de doença, mas é improvável, não podemos descartar a possibilidade de uma nova pandemia como a peste negra, mas também é provável que seja algo ligado ao governo, como algum experimento fracassado, ou algum vírus que tenha escapado de algum laboratório.

- Bem, o que faremos? – perguntou Ino.

- Provavelmente a cidade não deve estar em situação melhor que a escola, se isso começou aqui, já deve ter se espalhado pra fora – falou pensando – e não deve demorar pra se alastrar para fora da cidade, talvez se tivermos sorte, não esteja assim fora do Japão, e por ser uma ilha o resto do mundo estará salvo, mas tem um lado ruim, o governo pode escolher arriscar-se a tentar evacuar os sobreviventes, podendo fracassar, ainda sim com pequenas chances de conseguirmos sair daqui, ou podem desistir de nós e eliminar o mau pela raiz.

- Está cogitando uma queima de arquivo? – perguntou Choji.

- Exato, se eliminarem tudo na área afetada antes da noticia se espalhar resolveram dois problemas de uma vez, mas pode ser que não queiram fazer isso, pois se fosse eu, faria o mais rápido possível, eliminando o mínimo possível.

- Então temos que sair da escola – falou Choji.

- Sim, e da cidade se for possível, provavelmente os militares devem estar isolando a área afetada e evacuando os sobreviventes, temos que achar uma rota de fuga e escapar daqui.

- Certo – falou Choji – então ainda temo chance – parou de falar ao ver Ino cabisbaixa – o que foi Ino?

- Nada – falou olhando o chão.

- É o Gaara de novo não é? – bufou Choji.

- É – falou decepcionada.

- Já falei pra você largar esse cara, esquecer, ele não é mais o Gaara que agente conheceu, aquele que o Naruto nos apresentou, ele hoje é um miserável sem coração – falou Choji bravo.

- E como eu faço isso? Você sabe o que eu sinto por ele – chorava Ino.

- Está tudo bem, vamos apenas sobreviver por enquanto – falou Choji – vamos procura-lo, e achar a Temari também.

- Isso vai ser problemático, ainda bem que a problemática sabe se virar – falou Shikamaru – mas mesmo assim, é melhor corrermos – terminou saindo do laboratório.

- Quem é você e o que fez com o Shikamaru – falou Choji fazendo Ino rir.

- É o que o amor faz com agente – falava rindo.

Choji e Shikamaru sorriam de canto ao ver a amiga sorrir.

Continua...

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Nos Capítulos Anteriores...

O que um dia fora uma escola normal, com pessoas normais, fazendo coisas normais, hoje era um centro de horror, com pessoas devorando a si mesmas. Sangue e restos humanos por todo o lado. Em meio a esse pesadelo, algumas pessoas ainda tentam sobreviver.

Naruto e Hinata acabaram se separando do grupo por acaso enquanto fugiam, forçando-os a usar uma rota alternativa para chegarem ao ginásio e encontrarem com Sasuke, Sakura e Kiba. No caminho, encontraram Gai, que lhes acompanhou até o dojo, onde encontraram Neji e Lee.

Sofreram um ataque, mas graças a Gai, Neji, Lee, e suas novas companheiras, Ten Ten e Temari, ainda estão vivos, mas isso não diminui seus problemas, ainda estão em uma situação péssima.

Gaara e Ino, após uma discussão, mesmo em um momento como esse, acabaram por se separar, agora Ino, depois de encontrar seus melhores amigos, Choji e Shikamaru, corre para tentar deixar a escola e possivelmente a cidade, mas sem deixar de procurar por Sakura, Temari e Gaara.

Enquanto isso, Kiba, Sakura e Sasuke finalmente chegam ao ginásio. Aproveitam que Naruto não chegou e descansam. Mas por pouco tempo já que...

Hora do capítulo




Capítulo 3 – Ponto de Encontro




Refeitório da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 16h59min



Gaara ainda estava no mesmo lugar onde fora deixado por Ino. Não sabia o que fazer, estava sem reação. Tinha que tomar uma atitude, e logo.

Levantou-se e virou a mesa. Com alguns chutes conseguiu arrancar a perna de ferro da mesa. Pegou e seguiu pelo refeitório até chegar a saída da escola. Quando chegou avistou Sai e Shino, dois colegas de sala. Porém, antes que pudesse chegar até eles, “eles” chegaram primeiro.

Sai tentou se defender mas foi derrubado por dois. Eles mordiam o braço e a perna dele, enquanto ele gritava e agonizava. Shino mesmo de pé teve sua perna mordida e caiu pela dor. Tentou rastejar pra longe mas “eles” eram fortes e conseguiram segura-lo. Um deles arrancou sua perna, enquanto o outro mordia sua costela.

Logo só sobraram órgãos jogados no chão ou nas mãos “deles”, além das enormes manchas vermelhas espalhadas pelo chão. Gaara presenciava aquilo em estado de choque. Já havia visto muita coisa na vida. Mas nada como aquilo.

- Preciso achar a Ino – foi tudo em que conseguiu pensar.



Ginásio da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h00min



Sasuke estava sentado na arquibancada com Sakura em seu colo. A rósea parecia dormir. Mas ele sabia que estava acordada.

- Sakura – falou com a voz rouca no ouvido da garota, fazendo-a estremecer.

- O que foi Sasuke-kun? – perguntou a garota curiosa.

- Você está bem? – perguntou sério.

- Claro que sim, estamos vivos não estamos – falou sem olhá-lo.

- Não é disso que estou falando – falou forçando-a a encará-lo – está passando por uma situação traumática, não é de se espantar que esteja assustada – terminou a frase preocupado.

- Sasuke, eu já passei pelo maior choque da minha vida quando você me pediu em namoro, depois daquele dia, eu supero qualquer coisa – falou calma sorrindo para o moreno que ria do comentário da garota.

- A cada dia que passa eu tenho mais certeza que te amo – falou beijando a garota que logo correspondeu.

Porém foram interrompidos por Kiba. Que fingiu uma tosse tentando chamar atenção.

- Naruto está demorando demais, se ele não chegar vamos ter que partir sem ele – falou sério.

- Eu não saio daqui sem ele – falou Sasuke também sério.

- Eu sei Sasuke, mas tem que pensar nos outros também – continuou Kiba.

- Cinco minutos, mais cinco minutos, se ele não aparecer você vai e leva a Sakura, e eu volto pra procurar ele, e depois encontramos vocês no ônibus – falou Sasuke sério.

- Como assim... – tentou se opor Sakura mas logo sendo interrompida.

- Entendido – falou Kiba firme.

- Obrigado – falou Sasuke recebendo um aceno de cabeça.

- Que história é essa? – perguntou Sakura.

- Eu não posso deixar o Naruto aqui, você sabe, ele também é seu amigo – falou Sasuke se levantando e ficando de costas para a garota.

- Sei, e por isso vou com você – falou decidida.

- Nem pensar, é muito arriscado, eu não vou deixar você ir – protestou Sasuke.

- Então porque você vai? Se é tão perigoso? – indagava Sakura.

- Levar você seria pior, você não entende? – tentava explicar Sasuke.

- Sasuke tem razão – falou Kiba – se você for com ele, apenas atrapalhará, ele já vai ter que se defender, com você junto, terá de se preocupar com você, e pelo sentimento que ele tem por você, se arriscaria demais, causando não só a morte dele, como a sua também – falou encarando Sakura.

- Mas... – Sakura ainda tentava protestar.

- Não se preocupe, se Naruto não volta atrás com as palavras dele, eu não posso ficar pra trás, eu prometo que vou sobreviver – falou Sasuke confiante – agora vão – falou olhando Kiba.

- Cuidado – chorava Sakura beijando o amado – volte pra mim – pediu em um abraço e logo saindo do ginásio junto de Kiba.

- “Droga Naruto, cadê você” – pensou Sasuke quando a rósea não era mais visível.



Algum Lugar de Tóquio – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h00min



Uma sala escura, uma mesa redonda, pessoas sentadas em volta com suas faces ocultas na penumbra. Esse era o clima naquela reunião.

- Então o vírus se espalhou tão rápido assim? – perguntou uma voz masculina.

- Sim, pelos dados recebidos ele foi concentrado em todos os continentes, os pontos de inicio da contaminação são nos centros dos países – respondeu uma voz feminina.

- Então devemos destruir os centros enquanto temos tempo – falou novamente o homem.

- Não podemos destruir todos os centros econômicos do planeta, seria absurdo – respondeu a mulher – temos que entender o que está acontecendo, podemos estar sofrendo algum tipo de ataque, é a alternativa mais provável, seja lá quem seja responsável pensou em tudo.

- Não podemos descartar a hipótese de um desastre natural – falou outra voz masculina na sala.

- Qual a situação atual no Japão? – perguntou uma terceira voz masculina na sala após um longo suspiro.

- Tóquio está quase completamente contaminada, creio que não faltará muito pra se espalharem até aqui – respondeu a mulher.

O autor da ultima pergunta levantou-se e deixou a sala, bateu a porta da sala com força e desceu as escadas do prédio. Agora com a luz era possível ver seu rosto. Era jovem, aparentava 25 anos, usava uma calça jeans preta e jaqueta de couro preto com detalhes metálicos. Tinha a pele clara e olhos pretos, assim como o cabelo comprido preso em um rabo de cavalo.

Chegou ao sub solo do prédio onde haviam vários carros, desde populares até importados, e várias motos também. Parou do lado de uma Harley Davidson Fat Boy preta, pegou um capacete e prendeu no guidão.

Sentou na moto e deu partida, o ronco ecoou pelo estacionamento. Acelerou e soltou a embreagem dando a arrancada na moto. Saiu da garagem e chegou as ruas do que parecia ser o interior de Tóquio, que um dia fora movimentada, hoje estava deserta, com exceção do motociclista que tinha apenas um destino. A Central School.



Dojo da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h00min



A situação não estava boa para Naruto, Hinata, Temari, Ten Ten, Neji, Lee e Gai. Por sorte tinham conseguido correr até o vestiário feminino, onde agora, graças a uma barricada feita com bancos do vestiário, descansavam um pouco aliviados.

Gai estava andando de um lado para o outro. Neji parecia muito nervoso, estava sentado ao lado de Ten Ten coçando a cabeça, enquanto a garota acariciava suas costas. Temari estava encostada na parede falando com Lee. Enquanto Naruto estava sentado junto de Hinata.

- Estamos em uma péssima situação – falou Temari – logo eles vão conseguir derrubar essa porta, e quando isso acontecer, não sei se vamos conseguir sair dessa.

- Lutar com eles desarmados não é uma opção, até mesmo eu Neji e Gai-sensei estávamos com graves problemas, vamos ter que achar um jeito de fugir – falava enquanto hora ou outra encarava a porta que estava sendo surrada pelas criaturas do outro lado.

Naruto estava sem saber o que fazer, pra falar a verdade, em nenhum momento naquele dia sabia o que fazer, a única certeza que tinha é que tinha que sobreviver, e fazer seus amigos sobreviverem.

Amigos? Droga, agora que lembrara de Sasuke, havia feito uma promessa com ele. Precisava chegar ao ginásio, Sasuke com certeza não iria sem Naruto. E esse era seu medo, do amigo morrer esperando. Tinha que conseguir chegar lá.

- Precisamos sair daqui – falou Naruto levantando.

- Nos diga alguma novidade – disse Temari cheia de sarcasmo.

- Então senhorita sabe-tudo, nos diga como – zombou Naruto.

- Diga você capitão-óbvio – retrucou Temari.

- Silêncio – pediu Neji, e foi obedecido.

O estranho era que parecia que até as criaturas obedeceram, pois pararam de surrar a porta. Era como se tivessem ido embora.

- Será? – sussurrou Temari.

- Talvez – respondeu Neji.

- Como vamos ter certeza? – perguntou Lee

- Meu celular – falou Ten Ten – ele é bem fino, podemos passar por debaixo da porta – exclamou vitoriosa.

- Pra eles ligarem pra quem? – perguntou Naruto

- Baka – falou Neji batendo na própria testa – é pra tirarmos uma foto do lado de fora.

- Entendi.

Ten Ten colocou o celular por debaixo da porta e tirou a foto. Com muito cuidado retirou e olhou. Pra sua sorte a imagem que viu lhe animou. Mostrou aos outros a foto do dojo vazio.

- Ótimo, agora podemos ir – animou-se Lee.

- Não é tão simples assim cabeça de tigela – falou Temari cruzando os braços – não temos certeza da localização deles, não podemos sair correndo feito idiotas e sermos mortos.

- Eu vou lá fora – falou Naruto.

- Falando em idiota – suspirou Temari.

- Temos que ter certeza não? – perguntou Naruto confiante – eu vou me certificar que não tem ninguém.

- Você tem ideia do que está dizendo – enfezou-se Temari – isso não é brincadeira, não é um jogo, não é um sonho, isso é real, tem... Sejam lá o que forem lá fora, e eles podem nos matar e nos transformar em criaturas como eles. O mundo já era, e essa é a realidade, não pode sair assim como um idiota se arriscando.

- E porque não? – perguntou Naruto calmo.

- Porque... – Temari calou-se, ela não tinha a resposta. Afinal, era um país livre, cada um tinha direito de fazer o que queria. Mas em uma situação como essa era burrice.

Não podiam negar, deixar Naruto ir seria benéfico para todos. Saberiam se poderiam sair ou não. Porém caso não pudessem sair perderiam uma grande ajuda.

- N-não p-po-podem estar falando s-sério – falou Hinata – VÃO MESMO DEIXAR ELE SAIR ASSIM, E MORRER? – gritou assustando a todos.

- Hinata, não grite – falou Naruto tapando a boca da garota, ficando atrás da mesma, com a boca muito próxima a seu ouvido, causando-lhe arrepios – vai ficar tudo bem, eu vou voltar.

- Naruto – falou Neji – é melhor ir logo, por mais que eu odeie a ideia, é nossa melhor opção, mas não fique tão animado, eu e Lee estaremos te seguindo.

- Vai ser de grande ajuda – falou Naruto. Com a ajuda de Gai e Lee retirou a barricada e cautelosamente ficou em frente a porta.

Só agora parara pra pensar no que estava fazendo. Finalmente aquela semente de medo que estava em seu estomago o incomodando desde cedo começara a aflorar. Sentia suas pernas começarem a ficar bambas. Onde estava toda a coragem que tinha quando tomou a decisão. Realmente falar é mais fácil que fazer.

Esse é o problema das pessoas. Falam muito mas na hora da verdade é que mostram quem realmente são. Então era isso? Covarde? Era isso que ele era? Não, Naruto podia ser muitas coisas, menos covarde.

Foi esse pensamento que o incentivou a abrir a porta e passar por ela. Passou pronto para lutar. Pronto para correr. Pronto para o que estivesse do outro lado. Mas não estava pronto para o que realmente encontrou.



Jardim da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h03min



Kiba e Sakura se esgueiravam pelas paredes de um dos becos do jardim. O jardim onde havia algumas árvores, no centro um chafariz e alguns bancos em volta, estava lotado. Cerca de 20 rastejavam por ali. Estavam encurralados, não tinham outra saída, o único caminho para o estacionamento era por ali.

Kiba pensava em qualquer jeito de sair dali. Quando seu raciocino se foi, avistou duas garotas não muito longe dali, abaixadas se escondendo. Sabia quem eram, a loira de olhos roxos era Shion, e a ruiva de óculos era Karin.

“Eles” estavam chegando perto demais, logo iriam chegar nas garotas. Kiba estava suando frio, tinha que ajuda-las, mas se o fizesse, acabaria por entregar ele e Sakura. Tinha que fazer algo, ficar ali parado e assistindo as garotas serem mortas? Ou morrer tentando salvá-las. Nunca fora do tipo herói, sempre foi o excluído da sala.

Agora que parou pra pensar, lembrou-se que sempre teve uma certa queda por Shion. Admirava a beleza da garota, e como ela era tudo, e ele nada. Era isso que ele era, um nada. Não podia fazer nada pela garota. Não podia fazer nada por ele. Não podia nem cumprir uma promessa.

Isso o tornava um nada. Inútil. Sem valor nem utilidade nenhuma. Tudo que podia fazer era morrer, talvez se isso acontece-se, se livraria daquele horror que estava vivendo. Essa era a solução afinal, a morte. Já havia dado o primeiro passo, estava quase dando o segundo.

Foi quando uma imagem lhe veio a cabeça. Naruto, de certa forma o admirava, nunca desistia, nunca desanimava, nunca mudava, nunca abandonava os amigos. Naruto e Kiba de certa forma, eram parecidos. Começaram da mesma forma. Dois excluídos, rejeitados por todos. Mas com Naruto era pior, porém, com seu jeito de ser, ele conseguiu se tornar alguém. Ao contrário de Kiba que continuou sendo quem era.

Era isso, tinha que ser como Naruto. Dizem que nas horas de desespero é que as pessoas mostram suas verdadeiras faces. Agora era a sua vez, a sua vez de mostrar quem era.

- Sakura – virou-se para a garota – quando eu for você vai e espera no portão que liga o jardim com o estacionamento – falava serio para a garota – eu vou alcançar você com a Shion e a Karin.

- Mas o que você vai fazer? – perguntou confusa.

- Vou mostrar quem eu sou – falou sorrindo – agora prepare-se.

Kiba saiu correndo em direção as garotas. Sakura correu para o portão e se abaixou para ver e não ser vista. Kiba chegou as garotas assustadas abaixadas. Surpreendeu-se pela loira que o abraçou chorando e implorando.

- Me ajuda, me tira daqui – era difícil entender o que dizia pela voz chorosa.

- Vai ficar tudo bem – falou Kiba – eu estou aqui – tentou sorrir forçado, mas sabia o que iria acontecer. Afinal, era a decisão que havia tomado.

Kiba levantou com a garota e a ruiva levantou junto. Olhou pra frente, eles estavam vindo. Sorte que todos da mesma direção. Se corressem pelo lado teriam chances de fugir. Era a única alternativa.

- Vamos embora agora, consegue correr? – perguntou carinhoso para a garota em seus braços.

- H-hai – respondeu secando as lágrimas.

- Então vamos rápido.

E correram, correram em direção a rosada que os esperava torcendo no portão. Karin foi mais rápida e logo tomou distância deles, Kiba começou a acelerar o passo. Porém freou quando viu a loira cair. Ela havia tropeçado e agora pedia ajuda com a mão esticada. Kiba se via em uma situação nada boa.

Se continuasse chegaria ao ônibus e estaria salvo, porém Shion morreria. Se voltasse talvez não sobreviveria. Sabia o que devia fazer, mas não queria fazer. Abandoná-la? Não era o certo, nem o que queria, mas era o que devia.

Suava frio, tinha que se decidir. Nunca fora do tipo herói oras. E naquele momento tinha que sobreviver. Já tinha dado as costas a Shion quando uma voz em sua consciência lhe lembrou de algo.

“São nessas horas que as pessoas mostram quem realmente são”

O desgraçado que inventou essa frase com certeza estava certo. Então era isso que era, um covarde frio e sem coração. Um maldito que abandona até a amada pra sobreviver? Não, não dessa vez. Dessa vez ele não iria correr em se esconder. Pela primeira vez, queria ser o herói, fazer o certo pelo menos uma vez. E se morresse, pelo menos iria ser lembrado. E queria ser lembrado, não por ser o covarde que fugiu e abandonou a todos. E sim aquele que lutou até o fim.

Virou-se para Shion e sorriu. Correu até a garota que chocada não entendeu a ação do moreno que agora a pegava no colo. Começou a correr com a garota nos braços, estava muito lento, nesse ritmo não iria conseguir. Afastou tais pensamentos da cabeça e continuou andando em frente. A garota em seus braços o abraçava cada vez mais forte.

- Por que voltou? – ela perguntava chorando – por que não continuou e se salvou?

- Eu não sei – respondeu sorrindo.

Em um movimento rápido Kiba jogou a garota em cima de Sakura e Karin. Por pouco as garotas não conseguem segurar a loira.

- KIBA – gritou Shion.

Sakura também gritou.

- Ela sabe meu nome – falou Kiba pra si mesmo feliz – melhor vocês correrem para o ônibus, eu vou segurá-los – falou com um sorriso sem vida.

Sakura colocou o braço de Shion em cima de seus ombros e começou a andar.

- O que está fazendo? Não podemos deixa-lo aqui – protestava a loira.

- Ele escolheu assim – falou Sakura séria – não desonre a imagem de um homem, nosso dever como mulheres e manter a honra dele, pelo menos atenda o ultimo desejo dele e sobreviva.

- Mas... – tentou a loira chorando mas logo abaixando a cabeça e concordando.

Sakura com a ajuda de Karin começou a andar levando Shion, finalmente haviam chegado ao estacionamento que estava vazio. E já viam o ônibus.

Porém para a loira não importava mais, uma ultima lágrima escorreu pela pele branca antes de entrarem no ônibus.

- “Arigato Kiba-kun” – pensou a loira.



Corredores da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h18min



Ino, Shikamaru e Choji corriam pelos corredores vazios. Seu destino? O estacionamento. Segundo Shikamaru, poderiam pegar algum carro e sair dali o mais rápido possível. Continuaram correndo até chegarem a uma sala.

Choji fez sinal para entrarem, obedeceram. A sala estava vazia, as cadeiras estavam arrumadas. Choji trancou a porta, Shikamaru deitou na mesa do professor, Choji na cadeira e Ino puxou uma cadeira pra perto dos amigos e sentou.

- O que vamos fazer? – perguntou a loira.

- Chegar no estacionamento e sair da cidade – falou Shikamaru – não quero pensar no resto ainda, é muito problemático.

- Não estou falando disso – falou a garota abaixando a cabeça.

- Não se preocupe Ino, nós vamos achar o Gaara e a Sakura – falou Choji colocando a mão sobre o ombro da loira – e a Temari também – completou.

- Hai – suspirou Shikamaru levantando – agora vamos rápido.

- Sabe Choji – falou Ino alegre – pelo menos essa historia toda teve um lado bom.

- E qual seria? – perguntou o garoto.

- Eu nunca vi o Shikamaru tão animado – falou causando risos em todos menos Shikamaru.

Saíram da sala com cuidado. O corredor ainda estava vazio, começaram a correr quando chegaram ao ginásio.

- Nós podemos pegar algumas coisas uteis aqui – falou Shikamaru – vamos entrar.

Entraram com cuidado no ginásio. Parecia vazio, ou eles pensaram. Quando Shikamaru deu um passo em direção ao interior do salão sentiu uma espada de madeira em sua garganta.

- A, Shikamaru, gomen – falou Sasuke retirando a espada e endireitando-se – pensei que fossem... bem você sabe.

- Claro – falou Shikamaru – é bom ver que está vivo Sasuke, mas, vendo que está sozinho devo presumir que a...

- Sakura está viva – interrompeu Sasuke – está com Kiba dentro do ônibus que vai levar os sobreviventes pra fora da escola.

- Como assim? – perguntou a loira.

- Kakashi-sensei está no ônibus e deixou eu Naruto e Kiba pra resgatar os sobreviventes – explicou Sasuke sem emoção.

- Entendo – falou Shikamaru – e onde está Naruto?

- Por obra do acaso acabamos por nos separar – falou Sasuke – eu estava mesmo indo procura-lo antes de vocês chegarem.

- Ótimo, iremos com você – exclamou Choji.

- Será de grande ajuda Choji – falou Sasuke – melhor pegarem algumas armas não?

Choji pegou um taco de baseball, já Ino e Shikamaru imitaram Sasuke e pegaram espadas de madeira do clube de kendo.

- É melhor levarmos algumas a mais, caso encontremos eles – falou Shikamaru.

- Bem pensado – admirou-se Sasuke.

Pegaram o máximo que puderam, mas carregar tudo aquilo e correr seria muito difícil. Foi ai que Ino teve uma ideia, rasgou parte da blusa de Shikamaru ignorando seus protestos e amarrou as armas.

- Boa ideia Ino – falou Choji – agora pegue e vamos – falou apontando as armas amarradas.

- Quanto cavalheirismo – indignou-se a loira.

- Eu estou só brincando – riu-se Choji e logo pegou as armas e colocou nas costas, amarrando como uma mochila – agora vamos logo.

- Hai – responderam os presentes na sala.



Jardim da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h10min



Kiba Pov’s On

Então era essa a sensação? De ser um herói, era assim que nós no sentimos? Não posso negar que é uma sensação boa, não sei porque mas não consigo parar de sorrir. Já não sinto vontade de lutar, é quase como se aceitasse a morte.

Pensando bem é exatamente isso, estou aceitando a morte. Ao ver aquelas três garotas entrando seguras no ônibus me sinto realizado. E agora posso morrer, por mais que seja triste e doloroso, pelo menos pra mim, isso vai ser apenas uma consequência da minha escolha.

Honra? Eu posso dizer que tenho. E sou modesto, mas tenho que admitir, era uma bela forma de morrer. Tirando a parte dos meus membros sendo possivelmente arrancados e várias mordidas e sangue sendo espalhado. Em si era uma bela morte.

Pra falar a verdade, eu não queria morrer, ninguém quer. Mas digamos que eu esteja conformado. Mas mesmo assim, não irei ser covarde, irei encarar a morte como homem. Abraçá-la e encarar seu rosto.

Me levantei e encarei os monstros vindo em minha direção. Eu precisava mantê-los longe daquele ônibus custe o que custar. E o preço era alto, se eu ao menos estivesse com o taco. Pena que esqueci de trazer, agora iria ter que encarar a morte desarmado. Era injusto, mas assim teria mais graça.

Era agora ou nunca, teria que enfrenta-los, eu até teria ido se não fosse o fato de um ronco ensurdecedor começar a se aproximar. Logo sua origem se revelou, uma moto clássica, muito linda parou na minha frente. O piloto tinha uma arma na mão e apontava para “eles”.

- Suba – ouvi o piloto desconhecido falar.

Não protestei, pulei na moto e ele atirou na cara de um deles. O tiro foi o bastante para derrubar uns quatro. Ele acelerou a moto, o barulho era enorme, e a potencia também, deu mais alguns tiros e partiu. “Eles” começaram a nos seguir, ainda bem, o barulho parecia atrai-los. O desconhecido era bom atirador, mesmo em movimento conseguia acertar todas as vezes, e o incrível é que sempre derrubava mais de um.

Havíamos saído do jardim. Agora estávamos em uma parte do pátio que era descoberta. Haviam muitos deles, e pareciam chegar a toda hora. O desconhecido deu uma freada brusca e começou a acelerar. O resultado foi uma moto começando a fazer círculos. Estava ficando enjoado quando ele soltou o freio e começou novamente a acelerar.

Estava indo em direção ao interior da escola. Mas eu tinha acabado de deixa, voltar era burrice. Depois de tanto sacrifício pra deixar a escola, voltar agora.

O desconhecido parou a moto no refeitório, incrivelmente estava vazio.

- Não temos muito tempo, logo eles chegarão até aqui – falou o desconhecido – sabe garoto, sua atitude lá atrás, foi a maior burrice que eu já vi na vida.


- Eu sei disso – era verdade afinal.

- Mas foi a maior demonstração de coragem que eu já vi – completou, é, ele parecia ser um cara legal – você parece ter a mesma idade de quem eu procuro, conhece Uchiha Sasuke?

- Sim, somos da mesma sala, a propósito eu sei até onde ele está, se ele estiver vivo – respondi, agora que reparei, esse cara lembrava bastante o Sasuke.

- Ótimo, como é seu nome mesmo? – ele tinha os mesmos olhos do Sasuke, além da pele clara e cabelos pretos, porém era mais alto, e mais musculoso, pode se dizer que se não fosse pelas riscas ao lado do nariz, seria uma versão do Sasuke mais velho.

- Inuzuka Kiba – respondi.

- Ok então Kiba, vamos achar meu irmão – falou o desconhecido – a propósito, me chamo Uchiha Itachi.

Kiba Pov’s Off



Estacionamento da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h15min



O ruivo andava pelo estacionamento a procura da garota que a pouco deixara escapar. Só naqueles poucos minutos havia visto o suficiente pra traumatizar qualquer um. Nunca pensara que em apenas um dia, o mundo, as pessoas e até mesmo ele mudariam tanto.

Não se sentia mais como o que era a meses atrás, o cretino que vinha sendo. Agora que viu o que perdeu é que sabia que tinha que mudar. Porém, agora poderia ser tarde demais. Estava quase desistindo de achar a loira, mas algo dentro de si o dizia que ela ainda estava viva, esperando para ser achada.

Segurou mais firme a barra de ferro que tinha em mãos e viu algo que não esperava. Cabelos loiros, quase se animou pensando serem os dela, porém eram muito claros e estavam soltos. Os dela eram dourados e sempre presos.

Agora que parara pra prestar atenção reconheceu a dona dos cabelos loiros que a pouco o confundiram. Era Shion, da sua sala, e junto dela estava Karin, outra garota da sua sala e Sakura, namorada do Sasuke do 2-C.

Elas estavam entrando em um ônibus, parecia que havia alguém do lado de dentro esperando. Ótimo, talvez Ino estivesse lá. Ela pode ter corrido pra lá, tomara que tenha.

O ruivo correu em direção as três garotas que entravam no ônibus, estava alegre, mas sua alegria acabou quando chegou perto. Shion parecia ter machucado a perna, pois não andava direito. E tinha uma expressão triste, como se alguém tivesse morrido. Já as outras duas estavam com olhares preocupados e olhando na direção oposta ao ônibus.

O ruivo virou-se e entendeu o motivo da preocupação. Cinco deles vindo na direção delas, Gaara pegou a barra de ferro e se colocou entre as garotas e os cinco.

- Entrem, rápido – falou Gaara sério.

- Você vem junto – falou Sakura puxando o ruivo – não vamos perder outro amigo que quis bancar o herói.

Gaara Pov’s On

Não sabia qual daquelas palavras havia me confundido mais. Alguém havia morrido, e era amigo delas. E eu era amigo delas, desde quando? Realmente ela me lembra o Naruto, sempre considerando todos seus amigos. Foi graças a ele que eu pude fazer amizades e conhecer Ino.

Droga, Ino, já estava esquecendo. E esquecendo do perigo a minha frente, não sei se é uma boa ideia lutar com essas criaturas apenas com essa barra de ferro.

Fui cortado de meus pensamentos por um ronco ensurdecedor. Era uma moto, e eu reconheceria esse ronco em qualquer lugar. Com certeza era uma Harley, e da série Fat Boy. De onde vinha? Pra mim estava vindo do jardim, mas logo outro barulho fez as garotas gritarem. Um tiro. Confesso que até eu me surpreendi, o incrível é que os cinco que estavam na minha frente estavam indo em direção ao jardim.

Outro tiro, dessa vez pude perceber que Sakura e Karin pularam dentro do ônibus, logo houveram mais disparos. Não me segurei e pulei pra dentro do ônibus e fechei a porta com o pé.

Gaara Pov’s Off



Dojo da Central School – Tóquio – 27 de Novembro de 2012 – 17h20min



Nada. Era isso que havia a frente de Naruto. Nada, nenhum a vista, logo Lee e Neji chegaram e chamaram os outros. O grupo estava no meio do dojo vazio.

- Onde será que eles foram? – perguntou Lee.

- Não faço ideia, mas algo deve tê-los atraído mais que nós – raciocinou o Hyuuga.

- Mas o que poderia ser? – questionou Temari.

- Não importa, o que temos que fazer agora é chegar no ginásio – falou Naruto.

- Pra sua sorte é aqui do lado – bufou Temari indo em direção a porta – a barra está limpa, podem vir – falou olhando pra fora e chamando os outros com a mão.

Gai e Lee foram na frente enquanto Ten Ten foi atrás abraçada a Neji, Naruto se ofereceu para ajudar Hinata a levantar, e foi aceito. Logo começaram a andar devagar pelo corredor vazio. Passos que não eram deles ecoaram pelo corredor.

Temari em um movimento rápido conseguiu se escorar na parede, com o leque empurrou Gai e Lee para detrás de um bebedouro. Neji puxou Ten Ten para debaixo de uma mesa que estava jogada no corredor e Naruto encurralou Hinata na parede do corredor.

- Não acredito – falou Temari e saiu correndo pelo corredor.

- O que deu nela? – perguntou Lee.

- Não sei, mas não podemos arriscar – respondeu Neji suando frio.

- Mas temos que ajuda-la, e se ela estiver em perigo – falou Naruto meio embargado e tentando ignorar a proximidade com a Hyuuga e o cheiro de jasmins que ela emanava.

Se constrangeu um pouco pela sua situação e por estar praticamente agarrado a prima do Hyuuga a sua frente. Porém o mesmo parecia controlar-se para não rir, o que era estranho em tal situação.

Teve seus pensamentos cortados pelo grito agudo de Temari. Sentiu a espinha arrepiar e arregalou os olhos. Não pensou duas vezes, soltou Hinata e correu para a direção da qual Temari havia corrido.

- Idiota – falou Neji – Lee, cuida das garotas – falou Neji correndo atrás de Naruto.

Neji alcançou o loiro e parou ao lado do mesmo que parecia estático, quando olhou para frente entendeu o porquê.

Continua...

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LOOOL

Muito bom Pedro, sério mesmo, nem achei que você poderia escrever um negócio nesse nível :aliens:

E buha, crie um tópico para coments :aliens:

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Garcia escreveu:
LOOOL

Muito bom Pedro, sério mesmo, nem achei que você poderia escrever um negócio nesse nível :aliens:

E buha, crie um tópico para coments :aliens:


Tinha me esquecido de criar :aliens:

Criado :aliens:

E obrigado pelos elogios :aliens:

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