Aloha pessoas do fórum que dedicam um pouco do seu precioso tempo para ler o que eu aqui escrevo. Aqui quem vos fala é Pedrobras Avá é mesmo? mas podem me chamar de Pedro Henrique ou só Pedro, ou também só Henrique.
Eu já tenho algumas Fã Fics no Nyah, porém nunca postei aqui. Bem, escrevo fics com os personagens do anime Naruto. Espero que gostem dessa humilde fic que fiz a pouco tempo :hehe1:
PS: Não estranhem, sim eu me inspirei no HOTD, porém apenas para iniciá-la, irei tomar um rumo bem diferente do mangá.
Prólogo: Em uma tarde qualquer, Naruto, um aluno da escola central de Tóquio, a Central School, está matando aula pensando na vida. Nesse momento, algo que mudaria o mundo a partir daquele dia acontece.
No portão da escola. Um homem, muito estranho, começa a bater compulsivamente no portão. O mais estranho foi o fato de quando o porteiro foi falar com o homem, o mesmo mordeu o porteiro, que caiu no chão morto.
Naruto ao presenciar tal cena fica em estado de choque. Isso apenas piora quando alguns professores chegam ao portão. O porteiro que antes jazia morto no chão, agora mordia os professores junto com o homem misterioso.
Naruto corre e vai até sua sala. Lá aos berros conta toda história. Risos eram ecoados pela sala, junto de reclamações do professor. Porém foram substituídos pelo silêncio ao ouvirem um comunicado nos auto falantes da escola.
- Evacuem a escola – dizia a voz do direto ao auto falante – houve uma briga no portão, portanto peço a todos que evacuem a escola o mais rápido e ordenadamente possi... – silêncio – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – um grito foi ouvido do auto falante.
Logo os alunos imitaram o diretor. Gritos eram ouvidos pela escola toda. E a saída organizada se transformou em um enxame de alunos desesperados.
Tédio. Essa era a palavra que definia Naruto naquele dia. O garoto de 16 anos, loiro, olhos azuis piscina, 1,85 de altura, forte, corpo definido pelos anos de academia e MMA, cabelos rebeldemente e teimosamente arrepiados encontrava-se no telhado da escola. Central School. A escola mais famosa de Tóquio. Como se importasse.
Estava farto. Farto da vida que levava. Farto da falsidade das pessoas que o cercavam. Em sua maioria interesseiros. Sim, ele era bonito, mas a maioria das garotas se atraia pelo dinheiro, e pelo simples fato de ser filho de Namikaze Minato. Imperador do Japão.
Amava seu pai. Não sentia raiva dele. Sabia que seu pai tentava ao máximo estar presente na vida do garoto. Mas como imperador, na maioria das vezes não estava presente. Mas Naruto ainda contava com Uzumaki Kushina. Sua mãe, melhor amiga e pessoa que ele mais amava no mundo, e ainda seu padrinho Jiraya. Ou como ele o chamava, Erro-sennin.
Mesmo assim conseguiu bons amigos. Uchiha Sasuke, seu melhor amigo. Seu irmão de vida, e Haruno Sakura, sua melhor amiga, irmã de vida. Algo o deixava inquieto. Talvez o fato de seus dois melhores amigos terem começado um relacionamento. Não sabia o que achava. Tinha certeza que estava feliz por eles. Afinal eram apaixonados desde criança.
Mas por outro lado, sentia-se triste. Sentia como se seus amigos o estivessem abandonando. Sabia que era um pensamento egoísta. Mas agora, mais do que nunca, sentia-se sozinho.
Foi cortado de seus pensamentos por algo que lhe chamou a atenção. No portão do colégio um homem se batia. Como se tivesse andando, mas não visse o portão, mas mesmo assim continuasse avançando.
Continuou ali observando o homem. Foi quando o porteiro da escola, Ibiki, saiu de sua guarita e foi falar com o homem. De onde estava, Naruto não ouvia as palavras de Ibiki. Apenas viu o homem se virar para Ibiki e andando de forma muito estanha, como se estivesse se arrastando, chegar perto do porteiro.
Mordeu. Isso que ele fez. Mordeu o porteiro. Bem próximo ao pescoço. Naruto ficou em estado de choque pela cena. O porteiro conseguiu sair de perto do homem. Chutou o mesmo que caiu no chão longe de Ibiki. O porteiro levou as mãos ao pescoço para tentar parar o sangramento que era grande agora. Litros e litros de sangue saiam da enorme ferida deixada pelo homem misterioso. Foi então que o porteiro caiu. Não se moveu mais. Morreu.
Naruto não conseguia se mover. Acabara de presenciar um homicídio. Ou seja lá o que tenha sido isso. Conseguiu ficar mais tranquilo quando avistou os professores Izumo, Kotetsu e Anko se aproximando rapidamente do local.
Mas, para sua surpresa, quando eles chegaram ao local, os homens, que antes jaziam no chão, levantavam. Naruto chegou a ficar aliviado achando que o porteiro estava bem. Mas tal alivio foi transformado em desespero quando viu o porteiro morder o braço de Anko.
A mulher gritou. Logo os outros dois professores afastaram o porteiro, mas Izumo foi mordido pelo homem que mais cedo morderá o porteiro. Caiu no chão com o braço que fora mordido sangrando muito. Logo parou de se mover, assim como Anko.
Kotetsu via tudo sem reação. Assim como Naruto, estava em estado de choque. Estava presenciando seus colegas literalmente comendo uns aos outros.
O pior ainda estava por vir. Os 4 mordidos se levantaram e avançaram quase rastejando em Kotetsu, que nem se moveu. Quando os 4 chegaram e começaram a mordê-lo, não se era mais visível o professor, apenas seus membros sendo divididos entre os canibais. E o eco do ultimo grito do professor ainda ressoava na cabeça de Naruto.
- Merda, merda, merda, merda – falava Naruto ofegante – mas que porra está acontecendo, que merda foi essa, o que eu vou fazer? – se perguntava o loiro.
O que estava acontecendo. Nada mais fazia sentido. Tudo a sua frente parecia surreal. Professores atacando uns aos outros. Morte. Sangue. Coisas não muito comuns naquela escola tão rígida.
O pânico começou a dar as caras. Naruto se abaixou para que ninguém o visse. Precisava se acalmar e raciocinar. Mas como? Nunca foi do tipo calmo e que raciocina antes de agir. Era impulsivo. E tentar agir de uma forma racional em um momento como aquele era quase impossível. Mesmo assim tentou se acalmar. Em vão. Sua respiração estava ofegante, seu coração batia feito louco, sentia o suor frio na testa e arrepios constantes nos pelos da nuca, sua espinha parecia ter sido mergulhada em água congelada, não conseguia falar, muito menos se mover, o pavor era evidente.
Mas tinha que fazer algo. Ele sabia que era a única chance de salvação dos outros alunos. Mesmo não sabendo o que fazer sabia que tinha que fazer algo. Lutar? Não, mesmo sendo bom de briga, o homem havia “matado” Ibiki. E ainda por cima são 4 contra 1.
Fugir? Nunca foi uma opção pra ele, nunca fugia de nada. Só lhe restava uma opção, sobreviver. Tinha que avisar os outros, principalmente Sasuke e Sakura. Era isso, o mais coerente a se fazer. Avisar a todos e fugir dali com Sasuke e Sakura. Precisava achar sua mãe. Se aquilo veio de fora da escola, é porque na cidade pode estar acontecendo a mesma coisa. Quando conseguisse sair da escola com seus amigos iria atrás de sua mãe.
Seu pai estaria bem. Era imperador, estaria seguro. Além disso, é o mundialmente conhecido Relâmpago Dourado, que ficou famoso após derrotar um exercito de 1000 homens sozinho com apenas uma faca. Confiava em seu pai, mas mesmo assim tinha que acha-lo. E seu padrinho, Jiraya. Provavelmente devia estar seguro junto da mulher, Tsunade.
O importante agora era chegar à sala e avisar a todos. Levantou e silenciosamente correu até a sala. Aqueles corredores nunca pareceram tão extensos. Parecia que nunca iriam acabar, mas a impressão acabou quando chegou à sala. O 2-C, estava lotado, o professor, Hatake Kakashi, explicava algo.
Logo avistou Sasuke e Sakura. Sasuke era de sua altura, e de mesmo porte físico, sempre empatavam em quase tudo, Sasuke era moreno, tinha duas madeixas que escorriam pelas laterais de seu rosto, e atrás era repicado e arrepiado, tinha a pele bem clara e olhos pretos.
Sakura era mais baixa, 1,70, não tinha o corpo muito avantajado, era magra, seios médios, assim como quadris e bumbum, tinha os cabelos rosa forte, olhos verdes e pele clara.
Foi até eles, entrou na sala de supetão sem pedir licença, mas não recebendo objeções do professor.
- Que bom que se juntou a nós Naruto, pode tomar seu lugar – falou calmamente Kakashi.
- Professor, houve um... bem... “assassinato” no portão, alguns professores e o porteiro foram mortos por um homem que chegou do nada e... – falava Naruto apressado
- Naruto, não tenho tempo pra suas desculpas por estar matando aula e... – falava Kakashi arrancando risos da turma, porém mesmo com a turma rindo, sua atenção foi voltada para a janela, a qual ficou encarando.
- Qual é Naruto – falou Sasuke – já inventou melhores em.
- Não é piada Sasuke – gritou Naruto – é serio, eu vi – afirmou convicto.
- Arrumem seu material – falou Kakashi.
Ninguém entendeu, mas ninguém protestou. Mas logo pararam tudo que faziam quando alguns ruídos foram ouvidos no sistema de auto falantes da escola. Logo os ruídos de interferência foram substituídos pela voz do diretor.
- Evacuem a escola – dizia a voz do direto ao auto falante – houve uma briga no portão, portanto peço a todos que evacuem a escola o mais rápido e ordenadamente possi... – silêncio – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – um grito foi ouvido do auto falante
Logo os alunos imitaram o diretor. Gritos eram ouvidos pela escola toda. E a saída organizada se transformou em um enxame de alunos desesperados.
O grito desesperado do diretor gerou uma onda tão grande de pânico que as pessoas estavam ignorando até mesmo seus valores éticos. Era visível amigos se empurrando para sair da sala. Pessoas sendo pisoteadas. Socos e chutes sendo espalhados não só nos garotos, mas nas garotas também. O surto foi geral. Em poucos segundos o que antes era uma sala de aula havia se transformado em um campo de destruição vazio. Exceto pelas mesas e cadeiras destruídas, e a presença do professor Kakashi, Naruto, Sasuke e um garoto de cabelos e olhos castanhos, feições caninas, duas marcas vermelhas nas bochechas e caninos avantajados.
- Melhor saírem da escola – disse Kakashi
- Mas o que está acontecendo – perguntou Sakura
- É o que eu disse – falou Naruto – eu vi, um homem chegou, ele mordeu o Ibiki, ai pareceu que ele morreu, mas depois levantou e mordeu os outros professores, como se fossem...
- Zumbis – completou o garoto de cabelo castanho – desculpe interromper – falou notando que todos o olhavam – sou Inuzuka Kiba, e pela explicação dele a única coisa que consigo pensar é em zumbis, mordendo alguém o transforma em um, mortos que andam, como nos filmes.
- Isso não é um filme, e zumbis não existem – debochou Sakura.
- Não tenha tanta certeza senhorita Haruno – falou Kakashi ainda lendo o livro que lia desde que Naruto entrara na sala – olhe pela janela.
Não só Sakura, mas todos na sala, com exceção de Kakashi, foram à janela. A visão foi horrível. Os professores estavam andando até um grupo de alunas que conversavam, andando não, quase se rastejando. O pior foi quando chegaram. As garotas não entenderam. Mas os professores começaram a morder as garotas. Era visível o sangue jorrando e formando poças. E os gritos das garotas causavam arrepios nos que presenciavam a matança.
- Meu Deus – exclamou Kiba
Sakura abraçou Sasuke escondendo o rosto no peito do namorado, chorando baixinho. Naruto e Sasuke suavam frio. Kiba parecia estático.
- É, pelo visto precisamos fazer algo – falou Kakashi fechando o livro – se quiserem sobreviver façam o seguinte – falou encarando os jovens a sua frente – eu irei na frente, pelo muro da escola, vou chegar ao estacionamento – falou apontando a janela, o estranho era que os professores haviam sumido – droga, a essa altura já devem estar na escola, se sim, temos pouco tempo, enfim, vou pegar o ônibus da escola, esperarei vocês no portão, enquanto isso vocês vão por aqui – apontou a porta – e reúnam o máximo de sobreviventes que conseguirem, conto com vocês.
- Mas... – começou Sakura logo interrompida por Kakashi.
- São horas de desespero senhorita Haruno, não podemos perder tempo, provavelmente a cidade não deve estar melhor que a escola, e temos pouco tempo até que toda a escola seja infectada.
- Precisamos de armas – falou Kiba – se eles forem mesmo como zumbis eles devem morrer com uma pancada na cabeça, podemos usar isso – falou pegando uma vassoura atrás da porta e quebrando ao meio, formando duas estacas pontiagudas.
- Eu tenho uma ideia – falou Sasuke.
- Eu vou indo, apressem-se – falou Kakashi pulando a janela.
- Ok, vamos passar no ginásio, podemos pegar umas espadas de madeira do clube de kendo, e uns tacos do clube de baseball – falou Sasuke.
- Boa ideia – exclamou Naruto – mas... – silenciou-se quando ouviu um barulho.
Era o som de uma cadeira se movendo. Naruto chegou próximo à mesa do professor. Assustou-se com a visão que teve. Ali em baixo, toda encolhida, tremendo, havia uma garota. Eram da mesma sala, á anos. Conhecia ela. Hyuuga Hinata, sim, esse era o nome da jovem branca como a neve, com a pele parecida com porcelana, tão pequena e delicada quanto, cabelos escuros, em um tom azulado, compridos, faziam o contraste perfeito com a pele da pequena, e o mais incrível eram os olhos, duas luas cheias, pérolas, com tons de lilás, era uma combinação um tanto inusitada, rosto de criança, corpo de mulher, e que corpo, mesmo com o rostinho de boneca, o corpo não tinha nada de infantil, coxas grossas, bumbum grande, cintura fina e seios fartos. Naruto não podia negar, agora que a via mais de perto, que estava prestando atenção nela, era uma verdadeira tentação.
Ignorou tais pensamentos ao se tocar do momento em que se encontravam. Pousou suavemente sua mão no ombro da garota que chorava baixinho. Sentiu um aperto no coração ao ver os olhos inchados da garota ao olhá-lo.
- N-na-naru-rut-to-kun, o q-que e-est-tá aco-aconte-tecendo? – perguntou à garota, Naruto pensou que ela gaguejava por causa do choro, mas não percebeu a cor rubra que pousava nas bochechas da morena.
- Temos que sair daqui pequena – pequena, que raios de apelido era esse. E porque raios estava dando apelidos a alguém com o qual não falava. Não sabia ao certo, mas tinha sentido simpatia pela pequena garota.
Levantou e ofereceu a mão para a garota, que aceitou.
- Ótimo, já temos uma – falou Kiba – vamos logo Naruto, temos que chegar ao ônibus.
O grupo esperou Kiba conferir o corredor e se certificar que estava vazio para começarem a correr rumo ao ginásio. Sasuke e Sakura iam de mãos dadas, enquanto Kiba liderava o grupo e Naruto e Hinata corriam lado a lado.
- Mas que merda é essa? – gritava uma garota de cabelos castanhos escuros presos em dois coques acima da cabeça, olhos cor de chocolate, magra, 1,69, seios pequenos, pernas torneadas, coxas grossas, enquanto acertava uma espada na cabeça do que um dia fora um aluno – Temari, o que aconteceu com os alunos? – perguntava à amiga.
- Eu vou lá saber, está parecendo um dos jogos que o Shika joga com aquele Kiba da sala do meu irmão – falava enquanto chutava um garoto. Temari era alta, 1,75, tinha formas bem definidas, seios médios, coxas grossas, bumbum grande, cintura fina, tinha o cabelo preso e quatro maria-chiquinhas, loira – precisamos sair daqui, tenho que achar os problemáticos, vamos Ten Ten.
As duas estavam no ginásio da escola. Era grande. Era composto por uma quadra poliesportiva, duas arquibancadas nas laterais e em uma extremidade uma grande porta que dava acesso ao colégio, e na outra extremidade, duas portas que davam acesso aos vestiários.
Temari teve sua atenção retirada dos dois alunos que estavam no ginásio, ou melhor, os dois ex-alunos, que agora se tornaram zumbis, que continuavam tentando morder as garotas, que lutavam intensamente pra isso não ocorrer.
Temari olhava o símbolo da escola pregado na parede. Um leque. Era isso. Subiu as arquibancadas com cuidado, porém, rapidamente. Chegou até o leque e o arrancou da parede. Era perfeito. Era um verdadeiro leque. Porém gigante.
Não pensou duas vezes. Pulou com ele aberto criando uma rajada tão forte de vento que os dois “garotos” foram jogados até a porta do ginásio.
- Bom trabalho Temari – elogiou Ten Ten – agora vamos, preciso achar o Neji-kun, o Lee-kun e a Hina-chan – dito isso saíram correndo do local.
Dois garotos estavam no dojo da escola. Era menor que o ginásio, tinha um tatame onde os lutadores treinavam e uma arquibancada para a plateia, além dos vestiários. Um dos garotos era bem alto, 1,87, forte, cabelos lisos, pretos e bem compridos, tinha olhos brancos, a pele bem clara. O outro era menor, 1,80, mais magro, tinha cabelos pretos em um corte estilo tigela, sobrancelhas grossas.
O mais alto usava um quimono branco típico dos lutadores de karatê, enquanto o menor usava uma roupa verde bem colada ao corpo.
O menor parecia lutar muay thai, pelo estilo de luta. Já o maior parecia ser um bom lutador de karatê. Eles estavam em uma luta bem equilibrada.
Pararam a luta e ficaram a 10 metros um do outro apenas se encarando, nem suavam, mas a determinação e raiva eram visíveis nos olhos deles. Determinação nos olhos do menor, e raiva nos olhos brancos do maior.
- Vamos acabar logo com isso Lee – falou o mais alto.
- Acalme-se Neji – respondeu Lee – não apresse sua derrota, pois eu treinei meses sem descanso, e hoje é o dia em que eu irei te superar – falou confiante fazendo uma pose de Nice Guy.
- “Kuso, ele está muito mais forte, será que eu vou p... Não, concentre-se, ele nunca irá te vencer, você é um gênio Neji, um gênio” – pensava convicto Neji.
- Yosh, vamos acabar com isso agora Neji – falou Lee entrando em posição de luta.
- Vamos, Lee – falou Neji também ficando em posição de luta.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – gritaram os dois correndo um em direção ao outro.
Começaram uma incrível luta. Neji tentou acertar um golpe com a mão espalmada na barriga de Lee, que com facilidade desviou para o lado e ainda conseguiu fazer uma chapa giratória, girando o corpo com a perna esticada acertando Neji com o calcanhar, porém Neji estava preparado e defendeu o golpe com os braços. Neji segurou a perna de Lee e tentou lhe acertar alguns chutes, porém foi seu erro, Lee vendo sua perna segurada aproveitou e se impulsionou virando de cabeça pra baixo, apoiando as mãos no chão e começou uma sequencia de chutes em Neji que defendia todos.
- “Ele antecipa todos os meus ataques” – pensava Lee.
Eles tomaram distância novamente, se encararam, e acenaram com a cabeça, o golpe final viria.
Tomaram impulso, Neji colou o punho direito na bacia, e colocou a perna direita à frente meio flexionada, ergueu o braço esquerdo na frente do rosto e respirou fundo.
Lee agachou e colocou as mãos no chão, colocou a perna esquerda na frente quase encostando o joelho no queixo, e a perna direita ficou meio esticada atrás.
Neji tomou impulso e partiu pra cima, já Lee pulou e colocou a perna direita esticada a frente do corpo em um chute aéreo, Neji já preparava o soco, estavam muito rápido, quase se acertando quando...
Continua...
Eu já tenho algumas Fã Fics no Nyah, porém nunca postei aqui. Bem, escrevo fics com os personagens do anime Naruto. Espero que gostem dessa humilde fic que fiz a pouco tempo :hehe1:
PS: Não estranhem, sim eu me inspirei no HOTD, porém apenas para iniciá-la, irei tomar um rumo bem diferente do mangá.
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Zombie City - The City Of The Dead
Zombie City - The City Of The Dead
Prólogo: Em uma tarde qualquer, Naruto, um aluno da escola central de Tóquio, a Central School, está matando aula pensando na vida. Nesse momento, algo que mudaria o mundo a partir daquele dia acontece.
No portão da escola. Um homem, muito estranho, começa a bater compulsivamente no portão. O mais estranho foi o fato de quando o porteiro foi falar com o homem, o mesmo mordeu o porteiro, que caiu no chão morto.
Naruto ao presenciar tal cena fica em estado de choque. Isso apenas piora quando alguns professores chegam ao portão. O porteiro que antes jazia morto no chão, agora mordia os professores junto com o homem misterioso.
Naruto corre e vai até sua sala. Lá aos berros conta toda história. Risos eram ecoados pela sala, junto de reclamações do professor. Porém foram substituídos pelo silêncio ao ouvirem um comunicado nos auto falantes da escola.
- Evacuem a escola – dizia a voz do direto ao auto falante – houve uma briga no portão, portanto peço a todos que evacuem a escola o mais rápido e ordenadamente possi... – silêncio – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – um grito foi ouvido do auto falante.
Logo os alunos imitaram o diretor. Gritos eram ouvidos pela escola toda. E a saída organizada se transformou em um enxame de alunos desesperados.
Capitulo 1 – O Dia em que o Mundo Acabou
Central School – Tóquio – 27 de Novembro – 16h37min
Tédio. Essa era a palavra que definia Naruto naquele dia. O garoto de 16 anos, loiro, olhos azuis piscina, 1,85 de altura, forte, corpo definido pelos anos de academia e MMA, cabelos rebeldemente e teimosamente arrepiados encontrava-se no telhado da escola. Central School. A escola mais famosa de Tóquio. Como se importasse.
Estava farto. Farto da vida que levava. Farto da falsidade das pessoas que o cercavam. Em sua maioria interesseiros. Sim, ele era bonito, mas a maioria das garotas se atraia pelo dinheiro, e pelo simples fato de ser filho de Namikaze Minato. Imperador do Japão.
Amava seu pai. Não sentia raiva dele. Sabia que seu pai tentava ao máximo estar presente na vida do garoto. Mas como imperador, na maioria das vezes não estava presente. Mas Naruto ainda contava com Uzumaki Kushina. Sua mãe, melhor amiga e pessoa que ele mais amava no mundo, e ainda seu padrinho Jiraya. Ou como ele o chamava, Erro-sennin.
Mesmo assim conseguiu bons amigos. Uchiha Sasuke, seu melhor amigo. Seu irmão de vida, e Haruno Sakura, sua melhor amiga, irmã de vida. Algo o deixava inquieto. Talvez o fato de seus dois melhores amigos terem começado um relacionamento. Não sabia o que achava. Tinha certeza que estava feliz por eles. Afinal eram apaixonados desde criança.
Mas por outro lado, sentia-se triste. Sentia como se seus amigos o estivessem abandonando. Sabia que era um pensamento egoísta. Mas agora, mais do que nunca, sentia-se sozinho.
Foi cortado de seus pensamentos por algo que lhe chamou a atenção. No portão do colégio um homem se batia. Como se tivesse andando, mas não visse o portão, mas mesmo assim continuasse avançando.
Continuou ali observando o homem. Foi quando o porteiro da escola, Ibiki, saiu de sua guarita e foi falar com o homem. De onde estava, Naruto não ouvia as palavras de Ibiki. Apenas viu o homem se virar para Ibiki e andando de forma muito estanha, como se estivesse se arrastando, chegar perto do porteiro.
Mordeu. Isso que ele fez. Mordeu o porteiro. Bem próximo ao pescoço. Naruto ficou em estado de choque pela cena. O porteiro conseguiu sair de perto do homem. Chutou o mesmo que caiu no chão longe de Ibiki. O porteiro levou as mãos ao pescoço para tentar parar o sangramento que era grande agora. Litros e litros de sangue saiam da enorme ferida deixada pelo homem misterioso. Foi então que o porteiro caiu. Não se moveu mais. Morreu.
Naruto não conseguia se mover. Acabara de presenciar um homicídio. Ou seja lá o que tenha sido isso. Conseguiu ficar mais tranquilo quando avistou os professores Izumo, Kotetsu e Anko se aproximando rapidamente do local.
Mas, para sua surpresa, quando eles chegaram ao local, os homens, que antes jaziam no chão, levantavam. Naruto chegou a ficar aliviado achando que o porteiro estava bem. Mas tal alivio foi transformado em desespero quando viu o porteiro morder o braço de Anko.
A mulher gritou. Logo os outros dois professores afastaram o porteiro, mas Izumo foi mordido pelo homem que mais cedo morderá o porteiro. Caiu no chão com o braço que fora mordido sangrando muito. Logo parou de se mover, assim como Anko.
Kotetsu via tudo sem reação. Assim como Naruto, estava em estado de choque. Estava presenciando seus colegas literalmente comendo uns aos outros.
O pior ainda estava por vir. Os 4 mordidos se levantaram e avançaram quase rastejando em Kotetsu, que nem se moveu. Quando os 4 chegaram e começaram a mordê-lo, não se era mais visível o professor, apenas seus membros sendo divididos entre os canibais. E o eco do ultimo grito do professor ainda ressoava na cabeça de Naruto.
- Merda, merda, merda, merda – falava Naruto ofegante – mas que porra está acontecendo, que merda foi essa, o que eu vou fazer? – se perguntava o loiro.
O que estava acontecendo. Nada mais fazia sentido. Tudo a sua frente parecia surreal. Professores atacando uns aos outros. Morte. Sangue. Coisas não muito comuns naquela escola tão rígida.
O pânico começou a dar as caras. Naruto se abaixou para que ninguém o visse. Precisava se acalmar e raciocinar. Mas como? Nunca foi do tipo calmo e que raciocina antes de agir. Era impulsivo. E tentar agir de uma forma racional em um momento como aquele era quase impossível. Mesmo assim tentou se acalmar. Em vão. Sua respiração estava ofegante, seu coração batia feito louco, sentia o suor frio na testa e arrepios constantes nos pelos da nuca, sua espinha parecia ter sido mergulhada em água congelada, não conseguia falar, muito menos se mover, o pavor era evidente.
Mas tinha que fazer algo. Ele sabia que era a única chance de salvação dos outros alunos. Mesmo não sabendo o que fazer sabia que tinha que fazer algo. Lutar? Não, mesmo sendo bom de briga, o homem havia “matado” Ibiki. E ainda por cima são 4 contra 1.
Fugir? Nunca foi uma opção pra ele, nunca fugia de nada. Só lhe restava uma opção, sobreviver. Tinha que avisar os outros, principalmente Sasuke e Sakura. Era isso, o mais coerente a se fazer. Avisar a todos e fugir dali com Sasuke e Sakura. Precisava achar sua mãe. Se aquilo veio de fora da escola, é porque na cidade pode estar acontecendo a mesma coisa. Quando conseguisse sair da escola com seus amigos iria atrás de sua mãe.
Seu pai estaria bem. Era imperador, estaria seguro. Além disso, é o mundialmente conhecido Relâmpago Dourado, que ficou famoso após derrotar um exercito de 1000 homens sozinho com apenas uma faca. Confiava em seu pai, mas mesmo assim tinha que acha-lo. E seu padrinho, Jiraya. Provavelmente devia estar seguro junto da mulher, Tsunade.
O importante agora era chegar à sala e avisar a todos. Levantou e silenciosamente correu até a sala. Aqueles corredores nunca pareceram tão extensos. Parecia que nunca iriam acabar, mas a impressão acabou quando chegou à sala. O 2-C, estava lotado, o professor, Hatake Kakashi, explicava algo.
Logo avistou Sasuke e Sakura. Sasuke era de sua altura, e de mesmo porte físico, sempre empatavam em quase tudo, Sasuke era moreno, tinha duas madeixas que escorriam pelas laterais de seu rosto, e atrás era repicado e arrepiado, tinha a pele bem clara e olhos pretos.
Sakura era mais baixa, 1,70, não tinha o corpo muito avantajado, era magra, seios médios, assim como quadris e bumbum, tinha os cabelos rosa forte, olhos verdes e pele clara.
Foi até eles, entrou na sala de supetão sem pedir licença, mas não recebendo objeções do professor.
- Que bom que se juntou a nós Naruto, pode tomar seu lugar – falou calmamente Kakashi.
- Professor, houve um... bem... “assassinato” no portão, alguns professores e o porteiro foram mortos por um homem que chegou do nada e... – falava Naruto apressado
- Naruto, não tenho tempo pra suas desculpas por estar matando aula e... – falava Kakashi arrancando risos da turma, porém mesmo com a turma rindo, sua atenção foi voltada para a janela, a qual ficou encarando.
- Qual é Naruto – falou Sasuke – já inventou melhores em.
- Não é piada Sasuke – gritou Naruto – é serio, eu vi – afirmou convicto.
- Arrumem seu material – falou Kakashi.
Ninguém entendeu, mas ninguém protestou. Mas logo pararam tudo que faziam quando alguns ruídos foram ouvidos no sistema de auto falantes da escola. Logo os ruídos de interferência foram substituídos pela voz do diretor.
- Evacuem a escola – dizia a voz do direto ao auto falante – houve uma briga no portão, portanto peço a todos que evacuem a escola o mais rápido e ordenadamente possi... – silêncio – AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – um grito foi ouvido do auto falante
Logo os alunos imitaram o diretor. Gritos eram ouvidos pela escola toda. E a saída organizada se transformou em um enxame de alunos desesperados.
O grito desesperado do diretor gerou uma onda tão grande de pânico que as pessoas estavam ignorando até mesmo seus valores éticos. Era visível amigos se empurrando para sair da sala. Pessoas sendo pisoteadas. Socos e chutes sendo espalhados não só nos garotos, mas nas garotas também. O surto foi geral. Em poucos segundos o que antes era uma sala de aula havia se transformado em um campo de destruição vazio. Exceto pelas mesas e cadeiras destruídas, e a presença do professor Kakashi, Naruto, Sasuke e um garoto de cabelos e olhos castanhos, feições caninas, duas marcas vermelhas nas bochechas e caninos avantajados.
- Melhor saírem da escola – disse Kakashi
- Mas o que está acontecendo – perguntou Sakura
- É o que eu disse – falou Naruto – eu vi, um homem chegou, ele mordeu o Ibiki, ai pareceu que ele morreu, mas depois levantou e mordeu os outros professores, como se fossem...
- Zumbis – completou o garoto de cabelo castanho – desculpe interromper – falou notando que todos o olhavam – sou Inuzuka Kiba, e pela explicação dele a única coisa que consigo pensar é em zumbis, mordendo alguém o transforma em um, mortos que andam, como nos filmes.
- Isso não é um filme, e zumbis não existem – debochou Sakura.
- Não tenha tanta certeza senhorita Haruno – falou Kakashi ainda lendo o livro que lia desde que Naruto entrara na sala – olhe pela janela.
Não só Sakura, mas todos na sala, com exceção de Kakashi, foram à janela. A visão foi horrível. Os professores estavam andando até um grupo de alunas que conversavam, andando não, quase se rastejando. O pior foi quando chegaram. As garotas não entenderam. Mas os professores começaram a morder as garotas. Era visível o sangue jorrando e formando poças. E os gritos das garotas causavam arrepios nos que presenciavam a matança.
- Meu Deus – exclamou Kiba
Sakura abraçou Sasuke escondendo o rosto no peito do namorado, chorando baixinho. Naruto e Sasuke suavam frio. Kiba parecia estático.
- É, pelo visto precisamos fazer algo – falou Kakashi fechando o livro – se quiserem sobreviver façam o seguinte – falou encarando os jovens a sua frente – eu irei na frente, pelo muro da escola, vou chegar ao estacionamento – falou apontando a janela, o estranho era que os professores haviam sumido – droga, a essa altura já devem estar na escola, se sim, temos pouco tempo, enfim, vou pegar o ônibus da escola, esperarei vocês no portão, enquanto isso vocês vão por aqui – apontou a porta – e reúnam o máximo de sobreviventes que conseguirem, conto com vocês.
- Mas... – começou Sakura logo interrompida por Kakashi.
- São horas de desespero senhorita Haruno, não podemos perder tempo, provavelmente a cidade não deve estar melhor que a escola, e temos pouco tempo até que toda a escola seja infectada.
- Precisamos de armas – falou Kiba – se eles forem mesmo como zumbis eles devem morrer com uma pancada na cabeça, podemos usar isso – falou pegando uma vassoura atrás da porta e quebrando ao meio, formando duas estacas pontiagudas.
- Eu tenho uma ideia – falou Sasuke.
- Eu vou indo, apressem-se – falou Kakashi pulando a janela.
- Ok, vamos passar no ginásio, podemos pegar umas espadas de madeira do clube de kendo, e uns tacos do clube de baseball – falou Sasuke.
- Boa ideia – exclamou Naruto – mas... – silenciou-se quando ouviu um barulho.
Era o som de uma cadeira se movendo. Naruto chegou próximo à mesa do professor. Assustou-se com a visão que teve. Ali em baixo, toda encolhida, tremendo, havia uma garota. Eram da mesma sala, á anos. Conhecia ela. Hyuuga Hinata, sim, esse era o nome da jovem branca como a neve, com a pele parecida com porcelana, tão pequena e delicada quanto, cabelos escuros, em um tom azulado, compridos, faziam o contraste perfeito com a pele da pequena, e o mais incrível eram os olhos, duas luas cheias, pérolas, com tons de lilás, era uma combinação um tanto inusitada, rosto de criança, corpo de mulher, e que corpo, mesmo com o rostinho de boneca, o corpo não tinha nada de infantil, coxas grossas, bumbum grande, cintura fina e seios fartos. Naruto não podia negar, agora que a via mais de perto, que estava prestando atenção nela, era uma verdadeira tentação.
Ignorou tais pensamentos ao se tocar do momento em que se encontravam. Pousou suavemente sua mão no ombro da garota que chorava baixinho. Sentiu um aperto no coração ao ver os olhos inchados da garota ao olhá-lo.
- N-na-naru-rut-to-kun, o q-que e-est-tá aco-aconte-tecendo? – perguntou à garota, Naruto pensou que ela gaguejava por causa do choro, mas não percebeu a cor rubra que pousava nas bochechas da morena.
- Temos que sair daqui pequena – pequena, que raios de apelido era esse. E porque raios estava dando apelidos a alguém com o qual não falava. Não sabia ao certo, mas tinha sentido simpatia pela pequena garota.
Levantou e ofereceu a mão para a garota, que aceitou.
- Ótimo, já temos uma – falou Kiba – vamos logo Naruto, temos que chegar ao ônibus.
O grupo esperou Kiba conferir o corredor e se certificar que estava vazio para começarem a correr rumo ao ginásio. Sasuke e Sakura iam de mãos dadas, enquanto Kiba liderava o grupo e Naruto e Hinata corriam lado a lado.
Ginásio da Central School – Tóquio – 27 de Novembro – 16h49min
- Mas que merda é essa? – gritava uma garota de cabelos castanhos escuros presos em dois coques acima da cabeça, olhos cor de chocolate, magra, 1,69, seios pequenos, pernas torneadas, coxas grossas, enquanto acertava uma espada na cabeça do que um dia fora um aluno – Temari, o que aconteceu com os alunos? – perguntava à amiga.
- Eu vou lá saber, está parecendo um dos jogos que o Shika joga com aquele Kiba da sala do meu irmão – falava enquanto chutava um garoto. Temari era alta, 1,75, tinha formas bem definidas, seios médios, coxas grossas, bumbum grande, cintura fina, tinha o cabelo preso e quatro maria-chiquinhas, loira – precisamos sair daqui, tenho que achar os problemáticos, vamos Ten Ten.
As duas estavam no ginásio da escola. Era grande. Era composto por uma quadra poliesportiva, duas arquibancadas nas laterais e em uma extremidade uma grande porta que dava acesso ao colégio, e na outra extremidade, duas portas que davam acesso aos vestiários.
Temari teve sua atenção retirada dos dois alunos que estavam no ginásio, ou melhor, os dois ex-alunos, que agora se tornaram zumbis, que continuavam tentando morder as garotas, que lutavam intensamente pra isso não ocorrer.
Temari olhava o símbolo da escola pregado na parede. Um leque. Era isso. Subiu as arquibancadas com cuidado, porém, rapidamente. Chegou até o leque e o arrancou da parede. Era perfeito. Era um verdadeiro leque. Porém gigante.
Não pensou duas vezes. Pulou com ele aberto criando uma rajada tão forte de vento que os dois “garotos” foram jogados até a porta do ginásio.
- Bom trabalho Temari – elogiou Ten Ten – agora vamos, preciso achar o Neji-kun, o Lee-kun e a Hina-chan – dito isso saíram correndo do local.
Dojo da Central School – Tóquio – 27 de Novembro – 16h49min
Dois garotos estavam no dojo da escola. Era menor que o ginásio, tinha um tatame onde os lutadores treinavam e uma arquibancada para a plateia, além dos vestiários. Um dos garotos era bem alto, 1,87, forte, cabelos lisos, pretos e bem compridos, tinha olhos brancos, a pele bem clara. O outro era menor, 1,80, mais magro, tinha cabelos pretos em um corte estilo tigela, sobrancelhas grossas.
O mais alto usava um quimono branco típico dos lutadores de karatê, enquanto o menor usava uma roupa verde bem colada ao corpo.
O menor parecia lutar muay thai, pelo estilo de luta. Já o maior parecia ser um bom lutador de karatê. Eles estavam em uma luta bem equilibrada.
Pararam a luta e ficaram a 10 metros um do outro apenas se encarando, nem suavam, mas a determinação e raiva eram visíveis nos olhos deles. Determinação nos olhos do menor, e raiva nos olhos brancos do maior.
- Vamos acabar logo com isso Lee – falou o mais alto.
- Acalme-se Neji – respondeu Lee – não apresse sua derrota, pois eu treinei meses sem descanso, e hoje é o dia em que eu irei te superar – falou confiante fazendo uma pose de Nice Guy.
- “Kuso, ele está muito mais forte, será que eu vou p... Não, concentre-se, ele nunca irá te vencer, você é um gênio Neji, um gênio” – pensava convicto Neji.
- Yosh, vamos acabar com isso agora Neji – falou Lee entrando em posição de luta.
- Vamos, Lee – falou Neji também ficando em posição de luta.
- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – gritaram os dois correndo um em direção ao outro.
Começaram uma incrível luta. Neji tentou acertar um golpe com a mão espalmada na barriga de Lee, que com facilidade desviou para o lado e ainda conseguiu fazer uma chapa giratória, girando o corpo com a perna esticada acertando Neji com o calcanhar, porém Neji estava preparado e defendeu o golpe com os braços. Neji segurou a perna de Lee e tentou lhe acertar alguns chutes, porém foi seu erro, Lee vendo sua perna segurada aproveitou e se impulsionou virando de cabeça pra baixo, apoiando as mãos no chão e começou uma sequencia de chutes em Neji que defendia todos.
- “Ele antecipa todos os meus ataques” – pensava Lee.
Eles tomaram distância novamente, se encararam, e acenaram com a cabeça, o golpe final viria.
Tomaram impulso, Neji colou o punho direito na bacia, e colocou a perna direita à frente meio flexionada, ergueu o braço esquerdo na frente do rosto e respirou fundo.
Lee agachou e colocou as mãos no chão, colocou a perna esquerda na frente quase encostando o joelho no queixo, e a perna direita ficou meio esticada atrás.
Neji tomou impulso e partiu pra cima, já Lee pulou e colocou a perna direita esticada a frente do corpo em um chute aéreo, Neji já preparava o soco, estavam muito rápido, quase se acertando quando...
Continua...