Neste segundo topico continuarei a falar das grandes batalhas que já aconteceram no decorrer de nossa historia. No entanto falarei de 3 batalhas, para que não haja acumulo de tópicos e que não seja uma visão superficial dos fatos.
A batalha de Stalingrado (1942)
Stalingrado marcou a reviravolta do Exército Vermelho sobre os Nazistas
A Batalha de Stalingrado é um dos mais famosos e decisivos confrontos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que ocorreu na cidade então conhecida como Stalingrado (atualmente, e desde 1961, rebatizada como Volgogrado), travada entre as forças armadas de Alemanha e as da antiga União Soviética, sendo que as forças desta última saíram vitoriosas após quase um ano de confrontos. Considerada a mais sangrenta batalha de toda história, com 1,5 milhão de mortos, foi também um marco da Segunda Guerra Mundial, utilizado para assinalar o início da derrocada da Alemanha nazista e seu avanço não só no território russo, mas em toda Europa.
O início do conflito ocorre em 19 de agosto de 1942 com um ataque aéreo sobre a cidade. Sua captura era importante para a máquina de guerra alemã em diversos aspectos, o principal sendo que Stalingrado era a principal cidade industrial da região do rio Volga, sendo esta uma importante rota que serve de comunicação indispensável entre o Mar Cáspio e o norte da Rússia; caso a captura de Stalingrado se concretizasse, o avanço alemão até Moscou estava praticamente garantido.
Soldados da Waffen-SS patrulham Stalingrado.
Tais fatores explicam em grande parte a resistência feroz e aguerrida que foi oferecida por parte dos habitantes da cidade. Segundo os relatos históricos, mulheres sem nenhuma experiência em combate agora estavam à frente das baterias antiaéreas, soldados se atiravam debaixo dos tanques alemães com granadas ativadas, prédios e locais públicos mudavam de mão várias vezes em um único dia. Combates de casa a casa eram frequentes, dando uma ideia de quão sanguinária e encarniçada foi a disputa pelo controle da cidade.
A luta chegou em um ponto no qual os alemães tomaram nove décimos de Stalingrado. Hitler empenhou praticamente toda a sua força militar no leste pela conquista da cidade, também forçando as tropas a agir do modo mais rápido possível, repetindo a já famosa prática de guerra alemã de tomada rápida de território, batizada de “blitzkrieg” (guerra-relâmpago).
A situação porém iria gradualmente pender para o lado soviético, pois as tropas alemãs já davam sinais claros de desgaste antes da ofensiva pela tomada da cidade. Com a incrível resistência oferecida pela população de Stalingrado, este desgaste alemão tornou-se mais acentuado e evidente. Em novembro de 1942, o exército soviético, comandado pelo general Chikov iniciaria a ofensiva de retomada da cidade, que sofria com a violência indiscriminada da guerra, que não poupava nem mesmo os civis, alvos da violência das armas e do corte de abastecimento de alimentos, que com a chegada do inverno, tornavam-se indispensáveis como nunca.
O clima adverso e a desgastante situação, com a subsequente perda de tanques, aviões e armas acabariam por exaurir o exército alemão, que sob ordens de Hitler, via-se obrigado a não recuar, nem render-se.
Hitler promoveu o comandante alemão, Paulus, pouco antes do fim da batalha pela cidade, ao posto de marechal-de-campo, o mais alto do exército. Com isso, o ditador alemão deixava implícito que Paulus deveria manter-se no seu posto até a morte e o fim de seu exército, pois na história militar alemã, até então, nenhum marechal-de-campo havia se rendido, algo considerado um vexame inimaginável.
Desobedecendo às diretrizes de Hitler, porém, Paulus rende o que sobrou do exército nazista aos soviéticos a 2 de fevereiro de 1943. Era o fim da Batalha de Stalingrado e o início da queda da Alemanha.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/batalha-de-stalingrado/
Um video falando da batalha que mudou os rumos da maior guerra que o mundo já viu.
A batalha de Poitiers(732)
Seis anos antes da derrota do exército muçulmano em Constantinopla, de 717 a 718, uma pequena força árabe conseguiu passar pela costa norte da África, cruzou o Estreito de Gibraltar e conquistou toda a Espanha visigótica. Parecia bem possível que os exércitos árabes que estavam na Espanha seguissem para o norte e se juntassem a seus semelhantes contra os bizantinos na Ásia Menor e em Constantinopla. Atento a esse perigo, os francos, moradores da Gália (atual França), procuraram um líder e um novo estilo de guerrear que pudesse resistir aos árabes.
Carlos Martel (688? – 741), também conhecido como Carlos, o Martelo, desenvolveu uma falange de infantaria tipo barreira, composta de uma força armada de veterenos francos que lembrava a falange usada pelos gregos de Alexandre, o Grande (356 – 323 a.C.). Martel vigiava atentamente as montanhas dos Pireneus que marcavam a fronteira entre França e Espanha. Em 732, Martel soube do avanço de um grande corpo de tropas árabes, a maior parte a cavalo.
Alguns comentaristas dizem que o líder árabe, Abderrahman Ibu Abdillah, atravessou os Pireneus até a França com oitenta mil homens; muitos historiadores dizem que o número é exagerado, já que ele não teria conseguido alimentar um grupo tão grande.
Martel e suas tropas francas encontraram o inimigo árabe/mouro em Cenon, a meio caminho entre Tours e Poitiers. Martel dispôs seus homens em uma firme falange, usando lanças e espadas para repelir ataques de cavalaria do inimigo. Os árabes estavam acostumados a lutar com energia e a vencer as batalhas rapidamente. Eles haviam derrotado muitos de seus inimigos por meio de sua audácia e da crença de que Alá os guiava nos combates.
Os homens de Martel se mantiveram firmes contra os ataques dos cavaleiros árabes, que usavam armas leves mas eram altamente motivados. Comentaristas árabes declaram que a batalha durou dois dias, enquanto os registros cristãos alegam que ela continuou por sete dias. Os soldados de infantaria de Martel conseguiram resistir aos ataques e os árabes acabaram por recuar, deixando para trás os tesouros que haviam pilhado em suas conquistas no sul da França.
Ibu Abdillah foi morto na batalha e seus homens se retiraram para a Espanha. Embora posteriormente tenham ocorrido alguns ataques contra a costa sul da França (atual Riviera), os árabes não comandaram nenhuma outra grande invasão. A vitória de Martel garantiu que a Europa central não fosse tomada pelos muçulmanos.
Fonte: http://www.ahistoria.com.br/batalha-poitiers-ou-tours/
Nesta batalha o Islão foi derrotado pela Cristandade.
O exército muçulmano em busca de terra e da derrota da cristandade iniciou a invasão da Europa Ocidental, após a conquista da Síria, do Egito e do Norte de África. O seu líder Abderramão conduziu as forças islâmicas, um contingente de 60000 a 400000 soldados, pelos Pirenéus Ocidentais para alcançar o rio Loire; contudo, na sua viagem foram surpreendidos pelos homens de Carlos Martel e o exército franco, numa localidade perto da cidade de Tours, não longe de Poitiers.
Carlos Martel preparara a sua defesa com a utilização do estilo de combate de falange, enquanto que os muçulmanos estavam confiantes na sua tática fulminante e no considerável número dos seus cavaleiros, que se demonstraram essenciais na vitória de outras batalhas. Desta feita os Francos apresentavam um exército muito bem treinado, constituído por soldados a pé armados com escudos, machados, punhais e lanças.
E certo que se Carlos Martel Conseguiu um feito que parecia impossível: venceu a Batalha de Tours (10 de outubro, 732) em que duas cidades francesas lutaram contra o gigantesco exército do Califa Omíadas. A derrota do exército muçulmano foi muito significativa e, se a batalha tivesse ido para o outro lado, teríamos provavelmente todos estar falando árabe agora e seguindo os costumes muçulmanos. O exército francês lutou tão bravamente sobe a liderança de Charles e por incrível que pareça enfrentou poucas baixas, fato tão absurdo visto o tamanho do exercito inimigo que levou muitos a declarar que Deus tinha dado a vitória aos franceses.
Fonte: http://ahduvido.com.br/9-caras-fodoes-da-historia-que-provavelmente-voce-nao-conhecia
http://www.infopedia.pt/$batalha-de-poitiers-(732)
Outro video sobre o acontecimento
A Batalha de Canas (216 a.C)
A Segunda Guerra Púnica já se arrastava por quase dois anos e o exército cartaginês estava impaciente com a carência de recursos provocada pela campanha prolongada. Para resolver a situação, Aníbal decidiu se instalar no abandonado forte romano na cidade de Canas, situada no monte do mesmo nome ao sul da península itálica.
Local onde eram estocados alimento e materiais para os legionários, Canas também era uma região muito próxima e estimada pelos romanos.
A perda material aliada ao orgulho ferido provocou uma forte reação do Senado que, decidido a terminar com a ameaça cartaginesa definitivamente, resolveu enviar oito legiões inteiras - chefiadas pelos cônsules daquele ano (Caius Terentius Varro e Lucius Aemilius Paulus) - para combater o exército de Aníbal. Numa época em que normalmente se recrutava quatro legiões por ano e dificilmente se empregava todas juntas numa única campanha, esse movimento era perigoso. Se Roma fosse derrotada estaria completamente vulnerável.
Mas apesar disso, a vantagem romana era grande.
As oito legiões (cerca de 80.000 homens a pé e 6.000 homens a cavalo entre romanos e aliados latinos) - provavelmente o máximo de soldados que Roma dispunha (a cidade encontrava-se carente de tropas, uma conseqüência de derrotas anteriores para os cargineses) - colocavam o exército de Aníbal em uma enorme inferioridade numérica, visto que este dispunha apenas de 50.000 homens (40.000 a pé e 10.000 a cavalo, entre cartagineses e mercenários gauleses, ibéricos, númidas e celtas).
O que os romanos não sabiam é que, apesar do quadro desfavorável, Aníbal havia planejado tudo, inclusive o envio das legiões pelo Senado. A ocupação de Canas se destinava não só a suprir o seu exército com comida e armas, mas também a obrigar Roma - que evitava as batalhas campais devido às esmagadoras derrotas sofridas nas mãos dos cartagineses - a reagir para um combate direto.
Ao lado do rio Aufidus, perto da cidade de Canas, os exércitos se encontraram.
As legiões romanas eram a melhor unidade militar de sua época. Seus métodos de luta, treinamento e equipamento eram altamente sofisticados e eficientes. Mas um exército sozinho não ganha batalhas. Precisa de bons comandantes e a longa linha de brilhantes líderes militares de Roma ainda estava para surgir.
O exército cartaginês estava em significativa desvantagem numérica. Possuía nenhum elefante de guerra (todos mortos desde a última batalha) e suas armas e armaduras eram inferiores às do oponente.
Além disso era composto em sua maioria por mercenários, uma mistura heterogênia que dava vazão à falta de disciplina e dificultava o treinamento e o estabelecimento de uma tática.
No dia anterior havia ocorrido um ataque cartaginês infrutífero às linhas romanas e Aníbal, percebendo que a tropa estava de moral baixa, convocou seus generais para uma reunião.
Tentou convencê-los de que estavam em vantagem: as legiões romanas, que se encontravam acampadas à frente, tinham acabado de ser convocadas e ainda eram inexperientes (os soldados veteranos haviam sido dizimados em batalhas anteriores); os cônsules em comando nunca havia estado juntos em um campo de batalha; e o terreno plano proporcionava uma enorme vantagem às manobras de cavalaria.
A batalha começou com os romanos direcionados para o sul e os cartagineses para o norte, ambos tentando evitar lutar olhando diretamente para o sol. Em que altura do rio ocorreu ainda não está esclarecido, mas com certeza o Aufidus cortava a lateral do campo de batalha protegendo o flanco esquerdo cartaginês e o flanco direito romano.
É importante lembrar que nesse período da história todas as batalhas ocorriam de forma frontal com o objetivo de quebrar a linha de frente do inimigo e era assim que os romanos pretendiam lutar em Canas. A infantaria foi alinhada e a cavalaria disposta nas duas laterais com a missão primordial de proteger os flancos.
Lucius Aemilius se encontrava na cavalaria pesada romana no flanco direito (próximo ao rio) e Caius Terentius na cavalaria ligeira formada pelos aliados latinos, no flanco esquerdo.
Sob o comando dos ex-cônsules Marcus Atilius e Gnalus Servilius, a infantaria ligeira estava disposta à frente e a infantaria pesada na retaguarda de forma não usual (maior profundidade e menor largura da linha de frente).
O exército cartaginês estava disposto da seguinte forma. No flanco esquerdo, sob o comando de Asdrúbal, se encontrava a pesada cavalaria ibera e celta e no flanco direito, sob o comando de Anno, a leve cavalaria númida.
À frente estava a infantaria leve cartaginesa; no centro os celtas e iberos, comandados por Aníbal e seu irmão Mago, formavam uma 'meia-lua' com o lado convexo voltado para os romanos; e nas extremidades, em menor número e recuada em relação aos iberos e celtas, ficou a infantaria pesada líbia.
Embora Aemilius tenha levantado o problema do terreno plano que favorecia a cavalaria, Terentius - que estava no comando no dia da batalha - acreditava que a vitória era praticamente inevitável. E realmente assim seria, se não fosse a genialidade de Aníbal.
Seguindo sua consagrada tática, os soldados romanos marcharam à frente buscando um confronto frontal. O primeiro contato, entre as infantarias leves, terminou inconclusivo e Aníbal enviou sua tropa montada para um combate direto com a cavalaria romana.
A infantaria pesada de legionários avançou, mas somente os soldados ao centro encontraram os mercenários iberos e celtas, devido à disposição convexa das tropas cartaginesas. Como as unidades romanas nas extremidades estavam ansiosas para entrar em combate e as linhas inimigas eram excessivamente afinadas, seguiram instintivamente em direção ao centro afunilando a linha de frente.
Enquanto isso, no flanco esquerdo cartaginês, a cavalaria pesada comandada por Asdrúbal derrotou a cavalaria pesada romana. Os sobreviventes fugiram, inclusive Lucius Aemilius, e foram perseguidos até a outra margem do rio.
A leve cavalaria númida comandada por Anno permanecia em combate com a cavalaria leve de Caius Terentius, no flanco direito.As linhas centrais de mercenários recuavam lentamente e a infantaria líbia avançava sem entrar em contato direto com os soldados romanos, que se concentravam cada vez mais no centro.
Quando Asdrúbal finalmente afastou a cavalaria pesada romana para além do rio Aufidus, voltou e percorreu todo o campo de batalha à retaguarda das legiões até o flanco esquerdo, onde ocorria o embate entre as cavalarias leves. Assim que Caius Terentius e os cavaleiros aliados avistaram a tropa montada de Asdrúbal fugiram. Nesse momento, Lucius Aemilius retornou a cavalo ao centro do campo de batalha e evocou a infantaria a avançar contra o inimigo.
Asdrúbal deixa o trabalho de perseguir a cavalaria leve para Anno e retorna para a retaguarda das legiões romanas. A linha de frente cartaginesa ainda não havia sido quebrada e a infantaria líbia já estava disposta nas laterais dos legionários. Enquanto isso, a cavalaria pesada finalmente alcança a retaguarda romana. Xeque-mate. O exército romano está cercado e pressionado. Os legionários, sem espaço para a locomoção e o manuseio da armas, são massacrados até a total rendição.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerras-punicas/batalha-de-canas.php#ixzz1zPAeiEoE
Um ultimo video sobre A batalha de Canas para finalizar a parte 2 das grandes batalhas da humanidade.
Até a próxima com a ultima parte dos Momentos mais importantes da Humanidade-Batalha!
(Estou me sentindo um Historiador kkkkkkkk)
A batalha de Stalingrado (1942)
Stalingrado marcou a reviravolta do Exército Vermelho sobre os Nazistas
A Batalha de Stalingrado é um dos mais famosos e decisivos confrontos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que ocorreu na cidade então conhecida como Stalingrado (atualmente, e desde 1961, rebatizada como Volgogrado), travada entre as forças armadas de Alemanha e as da antiga União Soviética, sendo que as forças desta última saíram vitoriosas após quase um ano de confrontos. Considerada a mais sangrenta batalha de toda história, com 1,5 milhão de mortos, foi também um marco da Segunda Guerra Mundial, utilizado para assinalar o início da derrocada da Alemanha nazista e seu avanço não só no território russo, mas em toda Europa.
O início do conflito ocorre em 19 de agosto de 1942 com um ataque aéreo sobre a cidade. Sua captura era importante para a máquina de guerra alemã em diversos aspectos, o principal sendo que Stalingrado era a principal cidade industrial da região do rio Volga, sendo esta uma importante rota que serve de comunicação indispensável entre o Mar Cáspio e o norte da Rússia; caso a captura de Stalingrado se concretizasse, o avanço alemão até Moscou estava praticamente garantido.
Soldados da Waffen-SS patrulham Stalingrado.
Tais fatores explicam em grande parte a resistência feroz e aguerrida que foi oferecida por parte dos habitantes da cidade. Segundo os relatos históricos, mulheres sem nenhuma experiência em combate agora estavam à frente das baterias antiaéreas, soldados se atiravam debaixo dos tanques alemães com granadas ativadas, prédios e locais públicos mudavam de mão várias vezes em um único dia. Combates de casa a casa eram frequentes, dando uma ideia de quão sanguinária e encarniçada foi a disputa pelo controle da cidade.
A luta chegou em um ponto no qual os alemães tomaram nove décimos de Stalingrado. Hitler empenhou praticamente toda a sua força militar no leste pela conquista da cidade, também forçando as tropas a agir do modo mais rápido possível, repetindo a já famosa prática de guerra alemã de tomada rápida de território, batizada de “blitzkrieg” (guerra-relâmpago).
A situação porém iria gradualmente pender para o lado soviético, pois as tropas alemãs já davam sinais claros de desgaste antes da ofensiva pela tomada da cidade. Com a incrível resistência oferecida pela população de Stalingrado, este desgaste alemão tornou-se mais acentuado e evidente. Em novembro de 1942, o exército soviético, comandado pelo general Chikov iniciaria a ofensiva de retomada da cidade, que sofria com a violência indiscriminada da guerra, que não poupava nem mesmo os civis, alvos da violência das armas e do corte de abastecimento de alimentos, que com a chegada do inverno, tornavam-se indispensáveis como nunca.
O clima adverso e a desgastante situação, com a subsequente perda de tanques, aviões e armas acabariam por exaurir o exército alemão, que sob ordens de Hitler, via-se obrigado a não recuar, nem render-se.
Hitler promoveu o comandante alemão, Paulus, pouco antes do fim da batalha pela cidade, ao posto de marechal-de-campo, o mais alto do exército. Com isso, o ditador alemão deixava implícito que Paulus deveria manter-se no seu posto até a morte e o fim de seu exército, pois na história militar alemã, até então, nenhum marechal-de-campo havia se rendido, algo considerado um vexame inimaginável.
Desobedecendo às diretrizes de Hitler, porém, Paulus rende o que sobrou do exército nazista aos soviéticos a 2 de fevereiro de 1943. Era o fim da Batalha de Stalingrado e o início da queda da Alemanha.
Fonte: http://www.infoescola.com/historia/batalha-de-stalingrado/
Um video falando da batalha que mudou os rumos da maior guerra que o mundo já viu.
A batalha de Poitiers(732)
Seis anos antes da derrota do exército muçulmano em Constantinopla, de 717 a 718, uma pequena força árabe conseguiu passar pela costa norte da África, cruzou o Estreito de Gibraltar e conquistou toda a Espanha visigótica. Parecia bem possível que os exércitos árabes que estavam na Espanha seguissem para o norte e se juntassem a seus semelhantes contra os bizantinos na Ásia Menor e em Constantinopla. Atento a esse perigo, os francos, moradores da Gália (atual França), procuraram um líder e um novo estilo de guerrear que pudesse resistir aos árabes.
Carlos Martel (688? – 741), também conhecido como Carlos, o Martelo, desenvolveu uma falange de infantaria tipo barreira, composta de uma força armada de veterenos francos que lembrava a falange usada pelos gregos de Alexandre, o Grande (356 – 323 a.C.). Martel vigiava atentamente as montanhas dos Pireneus que marcavam a fronteira entre França e Espanha. Em 732, Martel soube do avanço de um grande corpo de tropas árabes, a maior parte a cavalo.
Alguns comentaristas dizem que o líder árabe, Abderrahman Ibu Abdillah, atravessou os Pireneus até a França com oitenta mil homens; muitos historiadores dizem que o número é exagerado, já que ele não teria conseguido alimentar um grupo tão grande.
Martel e suas tropas francas encontraram o inimigo árabe/mouro em Cenon, a meio caminho entre Tours e Poitiers. Martel dispôs seus homens em uma firme falange, usando lanças e espadas para repelir ataques de cavalaria do inimigo. Os árabes estavam acostumados a lutar com energia e a vencer as batalhas rapidamente. Eles haviam derrotado muitos de seus inimigos por meio de sua audácia e da crença de que Alá os guiava nos combates.
Os homens de Martel se mantiveram firmes contra os ataques dos cavaleiros árabes, que usavam armas leves mas eram altamente motivados. Comentaristas árabes declaram que a batalha durou dois dias, enquanto os registros cristãos alegam que ela continuou por sete dias. Os soldados de infantaria de Martel conseguiram resistir aos ataques e os árabes acabaram por recuar, deixando para trás os tesouros que haviam pilhado em suas conquistas no sul da França.
Ibu Abdillah foi morto na batalha e seus homens se retiraram para a Espanha. Embora posteriormente tenham ocorrido alguns ataques contra a costa sul da França (atual Riviera), os árabes não comandaram nenhuma outra grande invasão. A vitória de Martel garantiu que a Europa central não fosse tomada pelos muçulmanos.
Fonte: http://www.ahistoria.com.br/batalha-poitiers-ou-tours/
Nesta batalha o Islão foi derrotado pela Cristandade.
O exército muçulmano em busca de terra e da derrota da cristandade iniciou a invasão da Europa Ocidental, após a conquista da Síria, do Egito e do Norte de África. O seu líder Abderramão conduziu as forças islâmicas, um contingente de 60000 a 400000 soldados, pelos Pirenéus Ocidentais para alcançar o rio Loire; contudo, na sua viagem foram surpreendidos pelos homens de Carlos Martel e o exército franco, numa localidade perto da cidade de Tours, não longe de Poitiers.
Carlos Martel preparara a sua defesa com a utilização do estilo de combate de falange, enquanto que os muçulmanos estavam confiantes na sua tática fulminante e no considerável número dos seus cavaleiros, que se demonstraram essenciais na vitória de outras batalhas. Desta feita os Francos apresentavam um exército muito bem treinado, constituído por soldados a pé armados com escudos, machados, punhais e lanças.
E certo que se Carlos Martel Conseguiu um feito que parecia impossível: venceu a Batalha de Tours (10 de outubro, 732) em que duas cidades francesas lutaram contra o gigantesco exército do Califa Omíadas. A derrota do exército muçulmano foi muito significativa e, se a batalha tivesse ido para o outro lado, teríamos provavelmente todos estar falando árabe agora e seguindo os costumes muçulmanos. O exército francês lutou tão bravamente sobe a liderança de Charles e por incrível que pareça enfrentou poucas baixas, fato tão absurdo visto o tamanho do exercito inimigo que levou muitos a declarar que Deus tinha dado a vitória aos franceses.
Fonte: http://ahduvido.com.br/9-caras-fodoes-da-historia-que-provavelmente-voce-nao-conhecia
http://www.infopedia.pt/$batalha-de-poitiers-(732)
Outro video sobre o acontecimento
A Batalha de Canas (216 a.C)
A Segunda Guerra Púnica já se arrastava por quase dois anos e o exército cartaginês estava impaciente com a carência de recursos provocada pela campanha prolongada. Para resolver a situação, Aníbal decidiu se instalar no abandonado forte romano na cidade de Canas, situada no monte do mesmo nome ao sul da península itálica.
Local onde eram estocados alimento e materiais para os legionários, Canas também era uma região muito próxima e estimada pelos romanos.
A perda material aliada ao orgulho ferido provocou uma forte reação do Senado que, decidido a terminar com a ameaça cartaginesa definitivamente, resolveu enviar oito legiões inteiras - chefiadas pelos cônsules daquele ano (Caius Terentius Varro e Lucius Aemilius Paulus) - para combater o exército de Aníbal. Numa época em que normalmente se recrutava quatro legiões por ano e dificilmente se empregava todas juntas numa única campanha, esse movimento era perigoso. Se Roma fosse derrotada estaria completamente vulnerável.
Mas apesar disso, a vantagem romana era grande.
As oito legiões (cerca de 80.000 homens a pé e 6.000 homens a cavalo entre romanos e aliados latinos) - provavelmente o máximo de soldados que Roma dispunha (a cidade encontrava-se carente de tropas, uma conseqüência de derrotas anteriores para os cargineses) - colocavam o exército de Aníbal em uma enorme inferioridade numérica, visto que este dispunha apenas de 50.000 homens (40.000 a pé e 10.000 a cavalo, entre cartagineses e mercenários gauleses, ibéricos, númidas e celtas).
O que os romanos não sabiam é que, apesar do quadro desfavorável, Aníbal havia planejado tudo, inclusive o envio das legiões pelo Senado. A ocupação de Canas se destinava não só a suprir o seu exército com comida e armas, mas também a obrigar Roma - que evitava as batalhas campais devido às esmagadoras derrotas sofridas nas mãos dos cartagineses - a reagir para um combate direto.
Ao lado do rio Aufidus, perto da cidade de Canas, os exércitos se encontraram.
As legiões romanas eram a melhor unidade militar de sua época. Seus métodos de luta, treinamento e equipamento eram altamente sofisticados e eficientes. Mas um exército sozinho não ganha batalhas. Precisa de bons comandantes e a longa linha de brilhantes líderes militares de Roma ainda estava para surgir.
O exército cartaginês estava em significativa desvantagem numérica. Possuía nenhum elefante de guerra (todos mortos desde a última batalha) e suas armas e armaduras eram inferiores às do oponente.
Além disso era composto em sua maioria por mercenários, uma mistura heterogênia que dava vazão à falta de disciplina e dificultava o treinamento e o estabelecimento de uma tática.
No dia anterior havia ocorrido um ataque cartaginês infrutífero às linhas romanas e Aníbal, percebendo que a tropa estava de moral baixa, convocou seus generais para uma reunião.
Tentou convencê-los de que estavam em vantagem: as legiões romanas, que se encontravam acampadas à frente, tinham acabado de ser convocadas e ainda eram inexperientes (os soldados veteranos haviam sido dizimados em batalhas anteriores); os cônsules em comando nunca havia estado juntos em um campo de batalha; e o terreno plano proporcionava uma enorme vantagem às manobras de cavalaria.
A batalha começou com os romanos direcionados para o sul e os cartagineses para o norte, ambos tentando evitar lutar olhando diretamente para o sol. Em que altura do rio ocorreu ainda não está esclarecido, mas com certeza o Aufidus cortava a lateral do campo de batalha protegendo o flanco esquerdo cartaginês e o flanco direito romano.
É importante lembrar que nesse período da história todas as batalhas ocorriam de forma frontal com o objetivo de quebrar a linha de frente do inimigo e era assim que os romanos pretendiam lutar em Canas. A infantaria foi alinhada e a cavalaria disposta nas duas laterais com a missão primordial de proteger os flancos.
Lucius Aemilius se encontrava na cavalaria pesada romana no flanco direito (próximo ao rio) e Caius Terentius na cavalaria ligeira formada pelos aliados latinos, no flanco esquerdo.
Sob o comando dos ex-cônsules Marcus Atilius e Gnalus Servilius, a infantaria ligeira estava disposta à frente e a infantaria pesada na retaguarda de forma não usual (maior profundidade e menor largura da linha de frente).
O exército cartaginês estava disposto da seguinte forma. No flanco esquerdo, sob o comando de Asdrúbal, se encontrava a pesada cavalaria ibera e celta e no flanco direito, sob o comando de Anno, a leve cavalaria númida.
À frente estava a infantaria leve cartaginesa; no centro os celtas e iberos, comandados por Aníbal e seu irmão Mago, formavam uma 'meia-lua' com o lado convexo voltado para os romanos; e nas extremidades, em menor número e recuada em relação aos iberos e celtas, ficou a infantaria pesada líbia.
Embora Aemilius tenha levantado o problema do terreno plano que favorecia a cavalaria, Terentius - que estava no comando no dia da batalha - acreditava que a vitória era praticamente inevitável. E realmente assim seria, se não fosse a genialidade de Aníbal.
Seguindo sua consagrada tática, os soldados romanos marcharam à frente buscando um confronto frontal. O primeiro contato, entre as infantarias leves, terminou inconclusivo e Aníbal enviou sua tropa montada para um combate direto com a cavalaria romana.
A infantaria pesada de legionários avançou, mas somente os soldados ao centro encontraram os mercenários iberos e celtas, devido à disposição convexa das tropas cartaginesas. Como as unidades romanas nas extremidades estavam ansiosas para entrar em combate e as linhas inimigas eram excessivamente afinadas, seguiram instintivamente em direção ao centro afunilando a linha de frente.
Enquanto isso, no flanco esquerdo cartaginês, a cavalaria pesada comandada por Asdrúbal derrotou a cavalaria pesada romana. Os sobreviventes fugiram, inclusive Lucius Aemilius, e foram perseguidos até a outra margem do rio.
A leve cavalaria númida comandada por Anno permanecia em combate com a cavalaria leve de Caius Terentius, no flanco direito.As linhas centrais de mercenários recuavam lentamente e a infantaria líbia avançava sem entrar em contato direto com os soldados romanos, que se concentravam cada vez mais no centro.
Quando Asdrúbal finalmente afastou a cavalaria pesada romana para além do rio Aufidus, voltou e percorreu todo o campo de batalha à retaguarda das legiões até o flanco esquerdo, onde ocorria o embate entre as cavalarias leves. Assim que Caius Terentius e os cavaleiros aliados avistaram a tropa montada de Asdrúbal fugiram. Nesse momento, Lucius Aemilius retornou a cavalo ao centro do campo de batalha e evocou a infantaria a avançar contra o inimigo.
Asdrúbal deixa o trabalho de perseguir a cavalaria leve para Anno e retorna para a retaguarda das legiões romanas. A linha de frente cartaginesa ainda não havia sido quebrada e a infantaria líbia já estava disposta nas laterais dos legionários. Enquanto isso, a cavalaria pesada finalmente alcança a retaguarda romana. Xeque-mate. O exército romano está cercado e pressionado. Os legionários, sem espaço para a locomoção e o manuseio da armas, são massacrados até a total rendição.
Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/guerras-punicas/batalha-de-canas.php#ixzz1zPAeiEoE
Um ultimo video sobre A batalha de Canas para finalizar a parte 2 das grandes batalhas da humanidade.
Até a próxima com a ultima parte dos Momentos mais importantes da Humanidade-Batalha!
(Estou me sentindo um Historiador kkkkkkkk)