Este e a terceira e ultima parte dos Momentos mais importantes de Humanidade - Batalhas. Resolvi desta vez colocar batalhas mais recentes, e desta vez colocarei 4 ao invés de três.

O Desembarque na Normandia ou Dia D

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Um momento histórico e marcante para o mundo

Depois da operação Torch e expulsos os alemães e italianos do Norte de África, os aliados desembarcaram na Sicília para iniciarem uma guerra lenta e difícil de conquista da bota italiana.
Mas, o mais importante seria o desembarque no Norte da França para conquistarem a “fortaleza europeia” que os nazis pretendiam ter erguido nas costas belgas e francesas até à fronteira com a Espanha.

A operação “Overlord” levou dois anos a ser preparada pois Churchill não queria repetir os erros de Gallipoli na I. Guerra Mundial e sabia que os alemães, mesmo com uma fraca aviação, iriam tornar a vida difícil a qualquer invasor.

Mais uma vez, venceu a enorme capacidade industrial dos EUA aliada à canadiana e inglesa reforçada para evitar na Normandia um desastre como o do desembarque em Anzio, perto de Roma, com o qual os aliados pretendiam contornar a linha alemã Gustav que defendia o centro da Itália. Os aliados desembarcaram, mas sem uma massa tremenda de meios materiais e humanos não exploraram a testa-de-ponte criada e permitiram assim que as divisões do Marechal Kesselring respondessem com uma devastadora expulsão dos aliados daquela zona da Itália.

Os ingleses e americanos acabaram assim por transformar o Sul da Inglaterra num gigantesco arsenal com 163 campos de aviação para bombardeiros e caças e 6.939 navios de guerra, transporte e barcaças de desembarque. Nada foi esquecido, nem sequer a construção de portos artificiais para instalar nas praias arenosas da Normandia, dada a evidente dificuldade de desembarcar e capturar rapidamente algum porto. De resto, os aliados decidiram-se pela Normandia em vez de Pas-de-Calais, frente a Dover, por saberem que as forças alemãs estavam mais concentradas aí, além de que as praias são mais estreitas e seguidas de arribas difíceis de serem escaladas.

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Os submarinos de Doenitz já não conseguiam impedir o intenso tráfico transatlântico, nem mesmo com os novos torpedos acústicos destinados principalmente à destruição de navios escoltadores rápidos, Conseguiram com certo êxito até os ingleses passarem a utilizar uma máquina de fazer barulho denominada “Fox” que rebocavam a certa distância.

Também os novos submarinos das classes XXI de 1.621t e grande velocidade subaquática, 18 nós, não produziram grande efeito, já que à data do desembarque aliado só oito unidades estavam em serviço. Nem os mais pequenos para defesa costeira, os XXII, que faziam 16 nós submersos, uma velocidade enorme para a época, não estavam disponíveis em suficiente quantidade.

O imenso esforço para a construção de grande quantidade de submarinos dificultou a produção de tanques e aviões para as grandes batalhas terrestres que se travaram depois do desembarque na Normandia, tanto a oeste com os anglo-americanos como a leste contra os soviéticos.

O desembarque na Normandia foi precedido de uma campanha de ataques aéreos que destruíram grande parte das 92 estações de radares dispostas desde as costas belgas às francesas. A equipa científica britânica do Dr. Cockburn que estudava as contramedidas electrónicas produziu um radio-goniómetro terrestre para medir os azimutes dos emissores de radar inimigos com uma elevada precisão e que permitia determinar a respectiva posição pelo método da triangulação.

Um vez localizados os aparelhos alemães, foram enviados caças-bombardeiros “Typhon” que voaram a mais de dois mil metros de altitude sobre os radares como se fossem para o interior da França ou da Bélgica; mas no interior mergulhavam e davam uma volta para trás a fim de atacarem os radares voando rente às copas das árvores. Conseguiram assim avariar seriamente o gigantesco radar alemão “Wasserman”, cuja antena rotativa não foi destruída, mas a plataforma rotativa deixou de funcionar. A torre desse radar tinha 40 metros de altura.

Do mesmo modo foram destruídos os radares “Mammut”, “Wuerzburg” e “Freya”, excepto o pequeno radar marítimo “Seetakt” que estava sempre muito bem camuflado.

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Ainda na madrugada começou o assalto marítimo por parte de uma gigantesca armada que deveria colocar nas praias da Normandia cerca de 170 mil homens.
Antes do desembarque, 204 navios caça-minas e 43 balizadores abriram caminho por entre as minas para permitir a chegada às praias normandas. Ainda antes das 2.485 lanchas de assalto e desembarque e dos 236 navios de desembarque de tanques abicarem, uma gigantesca esquadra de 23 navios americanos, 49 britânicos e outros tantos holandeses, polacos, etc. proporcionaram uma cobertura em termos de artilharia devastadora contra as fortificações alemãs.

Os couraçados Rodney, Ramilles, Warspite, Nevada, Texas, Arkansas com o monitor Roberts e grande quantidade de cruzadores pesados e destroyers foram extremamente eficazes ao bombardearem posições alemãs previamente marcadas pelos “Spitfires” britânicos que disparavam roquetes iluminantes.
Mesmo assim, as batalhas nalgumas praias como a de “Omaha” foram terríveis.

Ao fim do primeiro dia, os aliados conseguiram conquistar as primeiras praias francesas e colocar 132 mil homens à custa de mais de 10 mil baixas, enquanto os alemães deverão ter sofrido umas cinco a oito mil. Na primeira semana já estavam em terra 250 mil homens que dois dias depois subiram para 326 mil com 54 mil viaturas de combate e transporte.

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A Alemanha encontrou-se repentinamente numa guerra de duas frentes com o espaço aéreo perdido. Há muito que a guerra estava perdida, mas os nazis obstinavam-se em não reconhecer os seus erros e Hitler agarrou-se a um pseudo poder, fazendo com que centenas de milhares ou milhões de cidadãos morressem ainda até ao assalto final a Berlim em Maio de 1945.

Fonte: http://naval.blogs.sapo.pt/37990.html

Um videozinho!



Detalhes veja O Resgate do Soldado ryan



A Batalha de Verdun

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A mais sangrenta batalha da Primeira guerra

Às 7h30 da manhã de 21 de fevereiro de 1916, tropas de infantaria alemãs, comandadas pelo chefe do estado-maior Erich Von Falkenhayn, atacaram as fortificações e trincheiras de Verdun, na França. As três divisões francesas, estacionadas a cerca de 15 quilômetros, são bombardeadas pela artilharia inimiga durante nove horas. A potência de fogo era tanta que a colina chamada de “Costa 304” perdeu sete metros de altura.

As primeiras posições da margem sul do rio Meuse foram tomadas pelas tropas alemãs. A resposta francesa seria comandada pelo general Philippe Pétain.

No dia 25 de fevereiro, o general Pétain foi nomeado comandante-em-chefe das operações em Verdun e se apressou em executar o plano que daria a ele a reputação como estrategista militar. Optando por uma “via sagrada” que ligaria o front ao vilarejo de Bar-le-Duc, mais acima no rio, ajudaria o exército francês a manter suas posições e repelir o inimigo. Ele seria o autor também do “torniquete”, que consistia em uma rotação das tropas no campo de batalha, o que permitia evitar o desgaste excessivo dos soldados.

Em 10 de abril, quando as tropas francesas sofreram ataques seguidos dos alemães, Pétain enviou a ordem do dia que terminava com “Coragem! Nós os agarraremos!”. A ordem era, de fato, um encorajamento aos soldados que, na véspera, haviam repelido um ataque. Mas podia ser considerada como um disfarce de uma preocupação do comando francês quanto à moral da tropa, que se manifestava esporadicamente. Foi também o começo da reviravolta da estratégia alemã, comandada por Von Falkenhayn.

Em 1º de maio, o quartel-general francês decidiu mudar de tática em Verdun. Encontraram em Pétain um excelente defensor, mas precisavam de alguém com mentalidade mais ofensiva para conduzir um contra-ataque. O general Nivelle foi nomeado para substituir Pétain.

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Após um ataque com o gás tóxico fosgênio, os alemães - já muito próximos de Verdun - lançam um ataque que Von Falkenhayn esperava que fosse decisivo. Contudo, o gás se dissipou e os alemães tiveram de encarar um inimigo que soube se reorganizar. Já no dia seguinte, os franceses lançaram contra-ataques dispersos, embora bastante infrutíferos.

O combate final

O general Von Falkenhayn lançou uma última ofensiva para tomar Verdun de assalto. Diante do ataque das forças britânicas no Somme, que arrasa as forças alemãs, elas passam a correr contra o tempo. Graças a uma posição favorável, devia então se concretizar em vitória efetiva. No entanto, diante da resistência do forte de Souville, teve de dar marcha-a-ré. A partir de então, não podendo liberar soldados para a batalha de Somme, teve de se limitar a uma estratégia defensiva.

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Depois do mês de agosto, os franceses tomaram a iniciativa e lançaram uma ampla ofensiva para retomar os fortes de Vaux e de Douaumont. O front se estendeu por 7 quilômetros e a estratégia se comprovou eficaz. Os alemães foram obrigados a recuar e, após terem perdido Thiaumont, viram os franceses tomar o forte de Douaumont sem ter travar um verdadeiro combate. Os franceses tiveram de esperar até 3 de novembro para alcançar o forte de Vaux. Os alemães foram definitivamente suplantados e não puderam mais retornar ao combate. As operações de guerra na região diminuíram bastante de intensidade em dezembro.

A batalha de Verdun teria fim 10 meses depois, em 15 de dezembro. O balanço seria um dos mais pesados da Primeira Guerra Mundial: 700 mil mortos.

Celebrado na França como o “Herói de Verdun” por sua bravura, Philippe Pétain tornou-se o “Traidor de Vichy" durante a Segunda Guerra Mundial, por sua colaboração com as forças de ocupação da Alemanha nazista - o mesmo país contra o qual lutara duas décadas antes.

Fonte: http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/2915/conteudo+opera.shtml

Com o prolongar dos meses as coisas começaram a tornar-se cada vez mais difíceis para a infantaria alemã. Além das dificuldades de terem que deslocar-se sobre um terreno similar à superfície lunar, escavado por um bombardeio inaudito, a resistência francesa tornou-se sobre-humana. O poilu, o soldado raso francês, determinou-se a cumprir com a promessa do general Nivelle: Ils ne passeront pas! Eles não passarão! Para manterem-nos nas posições , a substituição das tropas era constante.

O general Phillipe Pétain e o general Charles Nivelle, adotando o Sistème Noria, tiveram o cuidado de não deixar os seus soldados exaurirem-se nas trincheiras e nos fortes. De tanto em tanto, todos eram removidos e novos regimentos chegavam para assumirem-lhes os postos no fronte. Com tal rotatividade acredita-se que 2 milhões de franceses de algum modo passaram por Verdun.

Combates memoráveis foram travados na Colina 304 e no tétrico monte Le Mort-Homme, o sinistro Morte-do-Homem, onde os rivais enfrentaram-se à baionetadas e lutas de mão. Apenas vinte dias depois do primeiro assalto alemão - dilacerados pela artilharia e pelas metralhadoras - as baixas chegaram ao espantoso número de 89 mil franceses e 82 mil alemães mortos, feridos ou desaparecidos.

Algo como 8.550 homens perdidos por dia! Foi então que Verdun virou um grande atoleiro com milhares de cadáveres insepultos – o Inferno de Verdun, como os solados passaram a dizer.

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A guerra pela guerra

No dia 6 de março de 1916, os alemães retomaram o ímpeto ofensivo, conseguindo ocupar, até o meio de abril, mais quatro fortes (Harcourt, Malancourt, Thiaumont e Vaux). A esta altura Verdun transformara-se numa “guerra pela guerra” porque os objetivos originais de fazer sangrar o exército francês “até a última gota de sangue”, como dissera von Falkenhayn, tinham sido totalmente desvirtuados.

Outros elementos, psicológicos, motivados pelo ódio patriótico e pelo recalque de antigas quizilas franco-germânicas, entraram em ação. Sem metas estratégicas definidas, a batalha de Verdun virou um cabo-de-força entre alemães e franceses, uma disputa irracional que abateu inutilmente milhares de soldados. Num confronto onde a artilharia foi a rainha das armas, a tragédia de Verdun ficou conhecida como a que produziu o maior número de vítimas por metro quadrado do que qualquer outra batalha da história.

Fonte: http://educaterra.terra.com.br/voltaire/mundo/2002/04/25/001.htm

Outro video!








A batalha de Gravelines

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Na guerra entre Espanha e Inglaterra em 1588, uma batalha naval foi decisiva não só para os rumos da disputa mas também do mundo. A derrota da até então invencível Armada Espanhola fez com que a Inglaterra emergisse como a mais poderosa nação do planeta. Durante quase um século a Espanha mantinha o maior poder militar no Ocidente, além de deter a maior área de exploração colonial até então.

Quando a protestante rainha Elizabeth I assumiu o trono inglês, as relações com a católica Espanha degringolaram até a eclosão da guerra. Em maio de 1588, a Armada Espanhola composta por 130 embarcações, 20 mil soldados e dez mil marinheiros partiu rumo a Inglaterra.

A esquadra inglesa era composta por 63 navios de guerra e seis mil homens, reforçada por 163 embarcações particulares. Armados com canhões de longo alcance, os navios britânicos não precisaram se aproximar muito dos espanhóis e os bombardearam durante três dias, destruindo boa parte da frota e matando muitos soldados. Na fuga de volta para a Espanha o que sobrou da Armada Espanhola sofreu com a fome, sede, doenças e o naufrágio de vários navios.

Fonte: http://pessoas.hsw.uol.com.br/10-batalhas-importantes6.htm

Confronto

A Armada saiu de Lisboa a 28 de Maio de 1588, com 130 barcos, 8 mil marinheiros e 18 mil soldados. O plano era destruir a frota inglesa que guardava o Canal da Mancha e ao mesmo tempo desembarcar próximo a Londres o exército do Duque de Parma, de 30 mil soldados, que aguardava nos Países Baixos Espanhóis.

Só após 15 dias os espanhóis conseguiram avistar a Inglaterra. Durante este tempo, a falta de vento na costa portuguesa e uma tempestade junto ao cabo Finisterra dispersaram os navios. Durante alguns dias, em pleno Canal da Mancha, as frotas estudaram-se uma à outra sem atacar. Apesar de ter tido oportunidade de atacar a frota inglesa, imobilizada em Plymouth pela ação da maré, o comando espanhol parece ter sido expressamente ordenado por Filipe II para dar prioridade à operação de embarque de tropas e não correr riscos de perda de navios antes da hora.

Contrariando conselhos de seu capitães, que consideravam o ataque viável, Medina Sidonia decidiu seguir ruma à ilha de Wight, com destino à costa continental. Os ingleses, comandados pelo célebre corsário Sir Francis Drake, mantinham-se imediatamente atrás deles, a pouca distância. Depois de escaramuças inconclusivas entre as duas frotas, dois navios espanhois colidiram e foram abandonados.

Tal fato ajudou Drake a conhecer vulnerabilidades dos navios do inimigo que lhe serviriam mais tarde. A operação de embarque de tropas se revelou mal planejada. O porto de Dunquerque, escolhido para reunir e embarcar as tropas sofreu bloqueio por navios holandeses e a Armada teve de aportar em Calais.

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Rota da Invencível Armada

Os grandes galeões não podiam se aproximar da praia e o transporte dependia de barcos leves que por sua vez dependiam de embarque por botes. Navios holandeses leves ameaçavam tanto as grandes embarcações, que precisavam limitar suas manobras para receber embarques, quanto os botes de transporte. A comunicação entre as tropas em terra e os navios foi problemática.

Ao mesmo tempo os grandes Galeões, que deviam proteger os navios de transporte da Armada, foram constantemente ameaçados pelas manobras inglesas. Às duas da manhã da segunda-feira seguinte, preparava o Conselho de Guerra inglês seis urcas velhas — os navios de fogo — que abarrotou de combustível e enviou para o seio da esquadra espanhola, cada uma com seu piloto, que as iriam dirigir, com o auxílio da maré. Uma vez bem próximo do centro da esquadra eram ateadas as barcas, fugindo os pilotos nos seus batéis. Temendo que os navios fossem incendiados, muitas tripulações cortaram precipitadamente suas âncoras para se mobilizarem.

Os espanhóis, em combate marítimo, se especializaram em vencer batalhas de abordagem, como em Lepanto. Assim seus grandes navios de guerra, os Galeões, eram generosos em espaço para transporte de tropas e muito estáveis no alto-mar.

Se eram perfeitos para a defesa do carregamento de ouro na travessia do Atlantico, revelaram capacidade de manobra limitada em locais como o Canal da Mancha e o recortado litoral próximo. Não tinham também preparo, na época, para um combate essencialmente baseado no fogo dos canhões. Seu sistema de recarregamento era lento e o espaço de ação dos artilheiros limitado. De tudo isto, Drake soube ao examinar o Galeão abandonado.

Tentando agrupar um formação defensiva viável, a Armada se alinhou em frente ao pequeno porto de Gravelinas, onde já tinha poucas chances de concretizar um embarque significativo com a rapidez necessária. Os barcos ingleses eram menores porem mais numerosos, seus canhões disparavam incessantemente e quando ameaçados eram mais ágeis para fugir, mesmo em águas rasas.

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A estratégia dos navios incendiários também impedia os grandes barcos de se agruparem convenientemente e aumentar seu poder de fogo. Por fim, vários navios mercantes adaptados, necessários para o transporte das tropas invasoras, foram gravemente danificados ou capturados.

A esquadra via-se reduzida e incapaz de cumprir sua tarefa, ao mesmo tempo impedida de voltar pelo sul devido ao bloqueio Inglês, o que levou o Duque de Medina Sidnonia a decidir contornar as Ilhas Britânicas.

Dos cerca de 130 navios que chegaram a compor a esquadra, cinco foram efetivamente afundados em combate em Gravelinas, diversos sofreram danos graves e perderam condições de batalha e outros cinquenta foram perdidos na viagem de volta em tempestades, sobretudo navios mercantes.

Enquanto ciricundava o Arquipélago Britânico, a Armada não atacou nem foi atacada e manteve os ingleses em permanente tensão, apesar da grande euforia inicial com o desfecho do combate no canal. Com o retorno à Península Ibérica, atracando a maioria dos Galeões de primeira classe na costa cantábrica para reparos, ficou evidente a extensão do revés para a coroa espanhola.


Fonte: Wikipedia (não achei outra...)

Outro video!



Eta coisa complicada de se achar esta da armada...Enfim...




A Batalha de Waterloo

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A queda do imperador

Em 18 de junho de 1815 Napoleão Bonaparte perdeu a batalha de Waterloo contra a Inglaterra e a Prússia. Assim, as potências européias encerraram o império de Napoleão I, obrigando-o a abdicar pela segunda vez e o deportando para Santa Helena.

As potências européias já negociavam em Viena quando Napoleão I deixou o seu exílio na ilha de Elba, em 26 de fevereiro de 1815, para retornar à pátria, no sul da França. Em 20 de março, ele foi recebido com triunfo em Paris. Pouco tempo depois, a Inglaterra, Prússia, Áustria e Rússia decidiram recomeçar a guerra contra Napoleão.

O imperador francês aproveitou o entusiasmo na França para organizar um novo exército e, em seguida, marchou com 125 mil homens e 25 mil cavalos para a Bélgica, a fim de impedir a coalizão dos exércitos inglês e prussiano.

Em 26 de junho de 1815, as tropas francesas alcançaram Charleroi.
Atrás da cidade, numa encruzilhada, o exército de Napoleão dividiu-se em duas colunas: uma marchou em direção a Bruxelas contra as tropas de Wellington, e outra, sob o comando do próprio Napoleão, em direção a
Fleuru, contra o exército prussiano de Blücher. No cerco das linhas inimigas, Blücher aquartelou-se no moinho de vento de Brye, sem saber que, igualmente a partir de um moinho, Napoleão podia observar, com telescópio, o movimento das tropas inimigas. Às 15 horas do mesmo dia, os franceses começaram a atacar.Prússia perde batalha de Ligny

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Esquema da batalha

O exército da Prússia dispunha de mais de 84 mil homens e 216 canhões, enquanto os franceses tinham 67.800 homens e 164 canhões. Mas os prussianos cometeram um erro grave. Eles confiaram na chegada do exército de Wellington, na parte da tarde, a fim de apoiá-los no combate contra os franceses. Por isso, se entrincheiraram no lugarejo de Ligny para aguardar a chegada dos ingleses. Os franceses atacaram o lugar com seus canhões. A esperança que os prussianos depositaram em Wellington foi em vão.

Os franceses ganharam a batalha. Na mesma noite, Blücher ordenou a retirada para o norte. Os prussianos foram vencidos, deixando 20 mil mortos para trás, mas ainda não haviam sido derrotados definitivamente.
Chuvas retardam batalha de Waterloo.

Wellington e sua tropa alcançaram o planalto de Mont Saint Jean, situado na estrada de Bruxelas para Charleroi, em 17 de junho de 1815. Até então, ele ainda não tinha se confrontado com as tropas francesas, porque Napoleão não fez novos ataques, depois da vitória de Ligny. Wellington se aquartelou na cavalariça de Waterloo. As fortes chuvas, que haviam começado cair à tarde, transformaram rapidamente o solo num charco, dificultando o movimento e o posicionamento dos canhões. Os soldados procuraram refúgio da chuva torrencial.

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Ao cair da tarde, os soldados franceses também alcançaram a fazenda Belle Alliance, na estrada de Bruxelas para Charleroi. Napoleão se aquartelou na fazenda La Caillou e passou a observar como os ingleses se entrincheiravam no planalto. No café da manhã seguinte (18 de junho de 1815), o imperador francês expôs o seu plano de batalha. Ele queria primeiro conquistar a posição ocupada pelos ingleses. Os canhões deveriam atacar o inimigo com fogo cerrado. Napoleão estava seguro da vitória e que derrotaria as tropas de Wellington antes da chegada dos prussianos.

O ataque estava previsto para as nove da manhã, mas sofreu um atraso de duas horas e meia por causa do aguaceiro. Primeiro, os franceses tentaram conquistar o morgadio Hougoumont, mas os ingleses estavam bem posicionados e usaram uma arma nova poderosa contra as fileiras compactas das tropas atacantes. A arma eram as granadas, espécie de balas de chumbo dentro de um invólucro de aço, que podiam ser disparadas a longas distâncias. Os franceses tentaram várias vezes, em vão, tomar Hougoumont, até desistirem às 17 horas. Diante dos muros de Hougoumont ficaram mais de 3 mil mortos.

Enquanto isso, Napoleão dava a ordem de avançar sobre La Haie Sainte para poder atacar os ingleses entrincheirados no planalto. Neste momento, ele já sabia que os prussianos se aproximavam. E a partir daí, a saída para Waterloo era uma questão de tempo. A nova arma de destruição em massa causou baixas terríveis no ataque a La Haie Sainte, mas os franceses conseguiram conquistar a fazenda. O front de Wellington cambaleou. Seus generais exigiram que ele enviasse suas reservas, mas ele não as tinha mais.

O único consolo que Wellington poderia oferecer era a sua famosa frase:
"Eu gostaria que fosse madrugada ou que os prussianos chegassem."

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O comando avançado prussiano chegou, finalmente, ao campo de batalha depois das 19 horas. Para Napoleão, era evidente que tinha de tomar uma decisão e ordenou a sua combativa Guarda Imperial a atacar. A nova arma de destruição em massa atingiu os franceses em cheio. Para piorar a situação das tropas napoleônicas, as prussianas chegaram pouco depois das 20 horas.
O exército francês ainda tentou fugir, mas a batalha de Waterloo estava decidida. Às 21 horas e 30 minutos, o prussiano Blücher abraçou o inglês Wellington na frente da fazenda Belle Alliance. E assim foi encerrado o capítulo de Napoleão na história européia.

Fonte: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/batalha-de-waterloo/batalha-de-waterloo.php#ixzz1zcosBGJf

Video!






Bem... Até a proxima, trarei No Momentos mais importantes da Humanidade fotografias marcantes.