Dei umas boas pesquisadas na net sobre os astros em maior quantidade visível do universo, e achei interessante colocar por aqui...(Tô virando o astrônomo oficial do site lololol).
Estrela é uma esfera de plasma grande e luminosa que pela gravidade é mantida íntegra. A estrela é composta pelo colapso de uma nuvem de material, e se compõe de helio e outros elementos mais pesados. As estrelas possuem em torno de 40% da massa do sol e se expandem se tornando gigantes vermelhos de calor.
O sol é a estrela que fica mais próxima da terra, e é a fonte da maior parte da energia de nosso planeta. Outras estrelas são visíveis da terra, durante a noite, quando não há problemas climáticos, como a estrela Dalva uma estrela muito brilhante e grande.
Os astrônomos conseguem identificar a idade de uma estrela quando observam no espaço seu espectro, sua luminosidade. Conseguem determinar também a massa que é a principal informação da sua evolução, seu diâmetro, rotação, movimento e temperatura, e seu possível destino, e a composição química.
Um grupo de estrelas, ou qualquer objeto celeste, que visto a partir da terra e esteja na mesma região, formam as constelações. São bem conhecidas as três Marias, a constelação do Cruzeiro do Sul, as constelações Zodiacais que formam os símbolos do zodíaco entre outras num total de 88 constelações.
Como elas nascem?
Os pilares da criação
Em geral, uma estrela nasce numa região conhecida como berçário estelar. Os berçários espalhados pelo Cosmo têm nuvens moleculares gigantes. Formadas por gás e poeira, tais nuvens chegam a ocupar uma área equivalente à de todo o sistema solar! Com a ação da gravidade, os gases e a poeira se juntam e a nuvem molecular começa a perder suas partes mais densas
Aos poucos, um pedaço desprendido que ganha ainda mais densidade e calor passa a girar em torno de si até virar um tipo de disco. A estrela nasce pra valer quando a temperatura e a densidade no disco ficam tão altas que seus átomos de hidrogênio se fundem, virando hélio. É o início da fusão nuclear. Tudo isso leva dezenas de milhões de anos
Com seu motor (a fusão nuclear) ligado, a estrela entra numa fase estável de "queima de combustível". Para estrelas pequenas ou médias, isso pode durar uns 10 bilhões de anos - é nesse estágio que o Sol está hoje. Já para astros maiores, a fase estável só dura milhões de anos. Quando o hidrogênio acaba, o combustível para a fusão passa a ser o hélio.
Quando predomina a fusão do hélio, a estrela ganha energia extra e se expande, virando uma gigante vermelha - ou supergigante vermelha se era um astro com pelo menos oito vezes a massa do Sol. Após o crescimento, o destino da estrela segue por dois rumos diferentes, dependendo do tamanho dela.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-nascem-e-morrem-as-estrelas
Como elas vivem?
Estrelas nascem em nuvens moleculares, grandes regiões de matéria de alta densidade (apesar dessa densidade ser um pouco menor do que aquela obtida numa câmara de vácuo na Terra), e se formam por instabilidade gravitacional nestas nuvens, causadas, por exemplo, por ondas de choque de uma supernova. Um exemplo dessa reflexão é a Nebulosa de Órion.
Estrelas gastam 90% de suas vidas realizando a fusão nuclear do hidrogênio para produzir hélio em reações de alta pressão próximo ao seu centro. Tais estrelas estão na sequência principal do diagrama de Hertzsprung-Russell.
Pequenas estrelas (chamadas de anãs vermelhas) queimam seu combustível lentamente e costumam durar dezenas a centenas de bilhões de anos. No fim de suas vidas, elas simplesmente vão apagando até se tornarem anãs negras.
Por toda a vida de uma estrela, duas forças contrárias agem sobre ela: a gravidade e a pressão produzida pelas reações que ocorrem no núcleo das estrelas. A função da gravidade na vida de uma estrela é puxar as partículas que a compõe para seu interior. Por sua vez, a pressão gerada pelas reações nucleares impulsiona as mesmas partículas para fora. Imagine isso como um grande cabo de força, quando alguém puxa mais forte, o outro lado é lançado para frente, enquanto o outro para trás.
E se os dois puxarem com a mesma força, ninguém sai do lugar. E na estrela ocorre a última opção: o equilíbrio entre a gravidade e a pressão impede que ela se exploda (se expandindo) ou desmonte sobre si mesma.
As estrelas passam grande parte de sua vida transformado hidrogênio em hélio em seu interior, mas algumas estrelas mais massivas podem gerar outros elementos, como o carbono. Quando o hidrogênio delas acaba, as estrelas passam a queimar hélio, e é nessa fase que elas se expandem em gigantes vermelhas.
Nessa fase, com a contração da matéria mais afastada do núcleo, a pressão e temperatura no interior do astro passa a subir, fazendo com que não haja mais o equilíbrio entre pressão e gravidade: as camadas mais externas da estrela se expandem (seu raio chega a aumentar até 50 vezes), fazendo com que em seus últimos anos de vida se tornem muito maiores e mais brilhantes.
A morte de estrelas
Conforme a maioria das estrelas esgota a sua reserva de hidrogênio, suas camadas externas expandem e esfriam formando uma gigante vermelha (em cerca de 5 bilhões de anos, quando o Sol já for uma gigante vermelha, ele terá engolido Mercúrio e Vênus).
Eventualmente, o núcleo será comprimido o suficiente para iniciar a fusão do hélio. Então a camada de hélio se aquece e expande, para em seguida esfriar e se contrair. A reação expulsa a matéria da área externa para o espaço, criando uma nebulosa planetária. O núcleo exposto irradia fótons ultravioleta que ionizam a camada ejetada, fazendo-a brilhar.
Estrelas maiores podem fundir elementos mais pesados, podendo queimar até mesmo ferro. O núcleo remanescente será uma anã branca, formada de matéria degenerada sem massa suficiente para provocar mais fusão, mantida apenas pela pressão de degenerescência. Essa mesma estrela vai se esvair em uma anã negra, numa escala de tempo extremamente longa.
Em estrelas maiores, a fusão continua até que o colapso gravitacional faça a estrela explodir em uma supernova. Esse é o único processo cósmico que acontece em escalas de tempo humanas. Historicamente, supernovas têm sido observadas como "novas estrelas" onde antes não havia nenhuma.
A maior parte da matéria numa estrela é expelida na explosão (formando uma nebulosa como a Nebulosa do Caranguejo) mas o que sobra vai entrar em colapso e formar uma estrela de nêutrons (um pulsar ou emissor de raios X) ou, no caso das estrelas maiores, um buraco negro).
A camada externa expelida inclui elementos pesados, que são comumente convertidos em novas estrelas e/ou planetas. O fluxo da supernova e o vento solar de grandes estrelas é muito importante na formação do meio interestelar.
Tipos de estrela
Quando astrônomos olham para o céu com seus telescópios, vêem bilhões de estrelas. Como eles estudam todas essas estrelas? Como as classificam em tipos e como conseguem dizer quais tipos são comuns e quais são raros? E o mais importante, como eles utilizam os tipos de estrelas que observam para aprender sobre elas?
A única informação que temos sobre uma estrela é a sua luz, que a gente observa aqui na Terra. Nenhuma estrela é exatamente igual a outra, portanto é de se esperar que pudéssemos discerní-las através de um exame cuidadoso da luz que chega até nós.
As "Impressões Digitais" das Estrelas
A melhor ferramenta que temos para estudar a luz de uma estrela é o espectro dela. Um espectro de uma estrela é como sua impressão digital. Assim como cada pessoa possui impressões digitais únicas, cada estrela tem um espectro único. Espectros podem ser utilizados para diferenciar duas estrelas, mas também podem o que duas estrelas têm em comum.
O espectro de uma estrela é parecido com o espectro de cores visto em arco-íris. Estrelas emitem luz em uma variedade de cores diferentes. O espectro da luz visível - o espectro que você vê em um arco-íris - é mostrado abaixo.
O comprimento de onda da luz determina sua cor. O comprimento de onde no espectro acima é medido em unidades chamadas The wavelength of light determines its color. The wavelength on the spectrum above is measured in units called Angstroms; 1 Angstrom = 0.0000000001 metros ou 1 x 10-10 metros.
Estrelas não emitem a mesma quantidade de luz em todo comprimento de onda. Se você fizer um gráfico do tipo arco-íris como o mostrado acima para uma estrela, algumas partes do gráfico serão muito mais brilhantes que outras. Cientistas utilizaram gráficos do tipo arco-írispor muitos anos; mas nos últimos 20 anos, começaram a usar um gráfico x-y para mostrar o espectro de uma estrela.
O eixo x mostra o comprimento de onda da luz. O eixo y mostra quão brilhante é a luz nesse comprimento de onda. Hoje em dia, quando astrônomos dizem "espectro", geralmente se referem a esse gráfico x-y.
Estrelas e seus nomes
Anã Vermelha
Estrela fria e fraca, de massa menor que a do Sol. As Anãs vermelhas são provavelmente as Estrelas mais abundantes em nossa galáxia, embora seja difícil observá-las em virtude de seu brilho fraco. Mesmo as Anãs vermelhas mais próximas, Próxima Centauri e a Estrela de Barnard, são invisíveis sem telescópio.
Anã Amarela
As anãs amarelas são estrelas de tamanho médio.
A anã amarela é uma estrela pertencente à seqüência principal de tipo espectral G e massa entre 0,7 e 1 vezes a massa solar.
Cerca de 10% das estrelas da Via Láctea são anãs amarelas.
Eles têm uma temperatura superficial de cerca de 6 000° C e brilho de um amarelo brilhante, quase branco.
No final de sua vida, uma estrela anã amarela torna-se uma gigante vermelha e uma anã branca.
Exemplo é o nosso Sol.
Anã Marrom
Anãs marrons são objetos que têm um tamanho entre o de um planeta gigante, como Júpiter e de uma pequena estrela. Na verdade, a maioria dos astrônomos classificará qualquer objeto entre 15 e 75 vezes a massa de Júpiter como uma anã marrom. Estando nessa variação de massa, o objeto não seria capaz de sustentar a fusão do hidrogênio como uma estrela regular, por isso, muitos cientistas chamam as anãs marrons de “estrelas fracassadas“.
Anã Branca
Estrela pequena e quente, que se acredita assinalar o estágio final de evolução de uma Estrela como o Sol. Uma Anã branca é mais ou menos do tamanho da Terra, embora contenha tanta matéria quanto o Sol. Essa matéria compacta é tão densa que um dedal dela pesaria uma tonelada ou mais. As Anãs brancas são tão fracas que mesmo as mais próximas de nós, que giram em torno de Sirius e de Procyon, só são vistas com telescópio.
Anã Negra
Estádio final da evolução de uma anã branca causado pelo seu sucessivo arrefecimento, tornando-se num corpo totalmente negro, isto é, uma estrela que não emite luz. Com um diâmetro aproximado de 1% em relação ao Sol, a anã negra é o resultado de uma estrela de massa não superior ao limite de Chandrasekhar, que é de 1,4 massas solares, e que sofreu um colapso gravitacional.
Tornando-se numa anã branca, estrela onde já não acontecem reações nucleares e onde a libertação da energia restante deriva no sucessivo arrefecimento da estrela anã branca, tornando-a posteriormente amarela, depois vermelha, até ao momento em que a temperatura é suficientemente fria para deixar de emitir luz, tornando-se então numa anã negra.
Anã Azul
Uma anã azul é uma classe hipotética de estrelas que se desenvolve a partir de uma estrela anã vermelha após esta ter esgotado muito seu abastecimento de combustível de hidrogênio. Uma vez que estrelas anãs vermelhas fundem lentamente seu hidrogênio e são totalmente convertidas (permitindo uma maior percentagem do seu abastecimento de hidrogénio total a ser fundida).
O universo não está velho o suficiente para qualquer anã azul ter se formado ainda. Sua existência é previsto com base em modelos teóricos
Anã Laranja
Uma estrela anã laranja é uma estrela que tem classe espectral K e luminosidade V. Sua expectativa de vida está entre 15 a 30 bilhões de anos (comparando o Sol, com 10 bilhões de anos). Está entre classes espectrais G (como o Sol) e M (como Próxima Centauri). Com massa 0,5 e 0,8 a massa do Sol e temperatura superficial entre 3.900 e 5.200 K.
Gigante Vermelha
Estrela gigante com uma temperatura superficial baixa, apresentando por isso uma cor avermelhada. É uma fase pela qual a maioria das estrelas passa depois do seu período de estabilidade, denominado de sequência principal. Quando o hidrogénio no núcleo se esgota, este contrai-se provocando um aumento da temperatura no centro da estrela, o que faz com que se inicie a combustão de hidrogénio em volta do núcleo. Este processo leva ao aumento do fluxo de energia, provocando a expansão das camadas externas da estrela que aumenta o seu diâmetro em mais de 200 vezes (o dobro da diferença entre uma bola de pingue-pongue e uma bola de básquete).
Supernova
Explosão brilhante de uma Estrela de massa elevada, no fim de sua existência. Numa supernova a Estrela brilha com uma intensidade milhões de vezes maiores do que o seu brilho normal. As camadas exteriores da Estrela são expelidas, formando um objeto como a nebulosa do Caranguejo; o núcleo da Estrela pode se transformar numa Estrela de nêutrons, ou mesmo num buraco negro.
Estrela de neutrons
Estrela de nêutrons é um estágio na vida de estrelas muito grandes que, depois de consumir todo o hidrogênio em seu núcleo e explodir em uma supernova, pode virar um corpo celeste extremamente denso e compacto onde não há mais átomos, mas um aglomerado de nêutrons. Por isso o nome: estrela de nêutrons.
Toda estrela tem um ciclo de nascimento, vida e morte e a estrela de nêutrons representa o estágio final para algumas estrelas que têm a massa de 8 ou mais vezes maior que a massa do sol.
Estrelas binarias
Par de Estrelas que giram uma ao redor da outra. A maioria das binárias dá, a olho nu, a impressão de ser uma Estrela simples. Algumas dessas Estrelas estão tão próximas entre si que sua existência só pode ser deduzida a partir da análise espectroscópica da luz que emitem. Em algumas binárias uma Estrela eclipsa periodicamente a outra.
Binaria eclipsante
Par de Estrelas que giram em órbitas uma da outra. Assim, periodicamente uma delas passa em frente da outra para o observador na Terra. A primeira binária eclipsante descoberta foi Algol.
As maiores estrelas do universo( De tamanho) já observadas
Na quinta posição temos a estrela KY Cygni. Essa estrela está localizada a 5.200 anos-luz do Sistema Solar na costelação de Cisne e possui um diâmentro de aproximadamente 1.420 vezes maior que o do Sol.
A quarta posição ficou com a KW Sagitarii, localizada na Constelação de Sagitário. Esta estrela é uma hipergigante vermelha e está na fase final de sua vida, seu fim será uma grande explosão que dará origem a uma supernova. A KW Sagitarii é cerca de 1.460 vezes maior que o Sol e seu brilho é 370.000 vezes maior que o da nossa estrela.
Quem leva a terceira posição em nosso TOP 5 é a hipergigante vermelha V354 Cephei, que está localizada na Via Láctea. A V354 Cephei uma estrela hipergigante vermelha com um diâmetro 1.520 vezes o diâmetro do Sol. Para se ter uma idéia, se ela fosse colocada no centro do Sistema Solar sua superfície se estenderia até a órbita de Saturno.
E na segunda posição temos a hipergigante vermelha WOH G64, localizada na Grande Nuvem de Magalhães. Essa estrela é 2000 vezes maior que o nosso Sol.
Agora, finalmente na primeira posição, temos o prazer de apresentar a estrela VY Canis Majoris, uma hipergigante vermelha localizada na Constelação de Cão Maior, essa estrela possui um diâmetro de aproximadamente 2.100 vezes o do Sol. Dentro dela poderia caber cerca de 2.940.000.000 planetas Terra. Estima-se que a VY Canis Majoris tenha perdido metade de sua massa e seu fim, provavelmente, será numa grande explosão que dará origem a uma supernova.
As estrelas mais brilhantes do universo já observadas há olho nú
0.E primeira atual mas não capaz de se ver a olho nú: R136a1
1 . Sol
2. Sirius
3 . Canopus
4 . Alpha Centauri
5 . Arcturus
6 . Vega
7 . Capella
8 . Rigel
9 . Procyon
10 . Archenar
11 . Beteguelse
12 . Hadar
13 . Aldebaran
14 . Antares
15 . Sipica
As estrelas mais volumosas já observadas
1. R136a1 - Massas Solares265-320
2.WR 102ka - 175
3. Eta Carinae - 150
4.Estrela da Pistola - 150
5.LBV 1806-20- 130
6.A1 em NGC 3603 - 114 + 84
7.VV Cephei A - 100
8.S Doradus - 100
9.Pismis 24-1 - 100
10.Cyg OB2-12 - 92
Fonte: Muuuittaaasss e mmuuuiittaass!
Espero ter ajudado!
Estrela é uma esfera de plasma grande e luminosa que pela gravidade é mantida íntegra. A estrela é composta pelo colapso de uma nuvem de material, e se compõe de helio e outros elementos mais pesados. As estrelas possuem em torno de 40% da massa do sol e se expandem se tornando gigantes vermelhos de calor.
O sol é a estrela que fica mais próxima da terra, e é a fonte da maior parte da energia de nosso planeta. Outras estrelas são visíveis da terra, durante a noite, quando não há problemas climáticos, como a estrela Dalva uma estrela muito brilhante e grande.
Os astrônomos conseguem identificar a idade de uma estrela quando observam no espaço seu espectro, sua luminosidade. Conseguem determinar também a massa que é a principal informação da sua evolução, seu diâmetro, rotação, movimento e temperatura, e seu possível destino, e a composição química.
Um grupo de estrelas, ou qualquer objeto celeste, que visto a partir da terra e esteja na mesma região, formam as constelações. São bem conhecidas as três Marias, a constelação do Cruzeiro do Sul, as constelações Zodiacais que formam os símbolos do zodíaco entre outras num total de 88 constelações.
Como elas nascem?
Os pilares da criação
Em geral, uma estrela nasce numa região conhecida como berçário estelar. Os berçários espalhados pelo Cosmo têm nuvens moleculares gigantes. Formadas por gás e poeira, tais nuvens chegam a ocupar uma área equivalente à de todo o sistema solar! Com a ação da gravidade, os gases e a poeira se juntam e a nuvem molecular começa a perder suas partes mais densas
Aos poucos, um pedaço desprendido que ganha ainda mais densidade e calor passa a girar em torno de si até virar um tipo de disco. A estrela nasce pra valer quando a temperatura e a densidade no disco ficam tão altas que seus átomos de hidrogênio se fundem, virando hélio. É o início da fusão nuclear. Tudo isso leva dezenas de milhões de anos
Com seu motor (a fusão nuclear) ligado, a estrela entra numa fase estável de "queima de combustível". Para estrelas pequenas ou médias, isso pode durar uns 10 bilhões de anos - é nesse estágio que o Sol está hoje. Já para astros maiores, a fase estável só dura milhões de anos. Quando o hidrogênio acaba, o combustível para a fusão passa a ser o hélio.
Quando predomina a fusão do hélio, a estrela ganha energia extra e se expande, virando uma gigante vermelha - ou supergigante vermelha se era um astro com pelo menos oito vezes a massa do Sol. Após o crescimento, o destino da estrela segue por dois rumos diferentes, dependendo do tamanho dela.
Fonte: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-nascem-e-morrem-as-estrelas
Como elas vivem?
Estrelas nascem em nuvens moleculares, grandes regiões de matéria de alta densidade (apesar dessa densidade ser um pouco menor do que aquela obtida numa câmara de vácuo na Terra), e se formam por instabilidade gravitacional nestas nuvens, causadas, por exemplo, por ondas de choque de uma supernova. Um exemplo dessa reflexão é a Nebulosa de Órion.
Estrelas gastam 90% de suas vidas realizando a fusão nuclear do hidrogênio para produzir hélio em reações de alta pressão próximo ao seu centro. Tais estrelas estão na sequência principal do diagrama de Hertzsprung-Russell.
Pequenas estrelas (chamadas de anãs vermelhas) queimam seu combustível lentamente e costumam durar dezenas a centenas de bilhões de anos. No fim de suas vidas, elas simplesmente vão apagando até se tornarem anãs negras.
Por toda a vida de uma estrela, duas forças contrárias agem sobre ela: a gravidade e a pressão produzida pelas reações que ocorrem no núcleo das estrelas. A função da gravidade na vida de uma estrela é puxar as partículas que a compõe para seu interior. Por sua vez, a pressão gerada pelas reações nucleares impulsiona as mesmas partículas para fora. Imagine isso como um grande cabo de força, quando alguém puxa mais forte, o outro lado é lançado para frente, enquanto o outro para trás.
E se os dois puxarem com a mesma força, ninguém sai do lugar. E na estrela ocorre a última opção: o equilíbrio entre a gravidade e a pressão impede que ela se exploda (se expandindo) ou desmonte sobre si mesma.
As estrelas passam grande parte de sua vida transformado hidrogênio em hélio em seu interior, mas algumas estrelas mais massivas podem gerar outros elementos, como o carbono. Quando o hidrogênio delas acaba, as estrelas passam a queimar hélio, e é nessa fase que elas se expandem em gigantes vermelhas.
Nessa fase, com a contração da matéria mais afastada do núcleo, a pressão e temperatura no interior do astro passa a subir, fazendo com que não haja mais o equilíbrio entre pressão e gravidade: as camadas mais externas da estrela se expandem (seu raio chega a aumentar até 50 vezes), fazendo com que em seus últimos anos de vida se tornem muito maiores e mais brilhantes.
A morte de estrelas
Conforme a maioria das estrelas esgota a sua reserva de hidrogênio, suas camadas externas expandem e esfriam formando uma gigante vermelha (em cerca de 5 bilhões de anos, quando o Sol já for uma gigante vermelha, ele terá engolido Mercúrio e Vênus).
Eventualmente, o núcleo será comprimido o suficiente para iniciar a fusão do hélio. Então a camada de hélio se aquece e expande, para em seguida esfriar e se contrair. A reação expulsa a matéria da área externa para o espaço, criando uma nebulosa planetária. O núcleo exposto irradia fótons ultravioleta que ionizam a camada ejetada, fazendo-a brilhar.
Estrelas maiores podem fundir elementos mais pesados, podendo queimar até mesmo ferro. O núcleo remanescente será uma anã branca, formada de matéria degenerada sem massa suficiente para provocar mais fusão, mantida apenas pela pressão de degenerescência. Essa mesma estrela vai se esvair em uma anã negra, numa escala de tempo extremamente longa.
Em estrelas maiores, a fusão continua até que o colapso gravitacional faça a estrela explodir em uma supernova. Esse é o único processo cósmico que acontece em escalas de tempo humanas. Historicamente, supernovas têm sido observadas como "novas estrelas" onde antes não havia nenhuma.
A maior parte da matéria numa estrela é expelida na explosão (formando uma nebulosa como a Nebulosa do Caranguejo) mas o que sobra vai entrar em colapso e formar uma estrela de nêutrons (um pulsar ou emissor de raios X) ou, no caso das estrelas maiores, um buraco negro).
A camada externa expelida inclui elementos pesados, que são comumente convertidos em novas estrelas e/ou planetas. O fluxo da supernova e o vento solar de grandes estrelas é muito importante na formação do meio interestelar.
Tipos de estrela
Quando astrônomos olham para o céu com seus telescópios, vêem bilhões de estrelas. Como eles estudam todas essas estrelas? Como as classificam em tipos e como conseguem dizer quais tipos são comuns e quais são raros? E o mais importante, como eles utilizam os tipos de estrelas que observam para aprender sobre elas?
A única informação que temos sobre uma estrela é a sua luz, que a gente observa aqui na Terra. Nenhuma estrela é exatamente igual a outra, portanto é de se esperar que pudéssemos discerní-las através de um exame cuidadoso da luz que chega até nós.
As "Impressões Digitais" das Estrelas
A melhor ferramenta que temos para estudar a luz de uma estrela é o espectro dela. Um espectro de uma estrela é como sua impressão digital. Assim como cada pessoa possui impressões digitais únicas, cada estrela tem um espectro único. Espectros podem ser utilizados para diferenciar duas estrelas, mas também podem o que duas estrelas têm em comum.
O espectro de uma estrela é parecido com o espectro de cores visto em arco-íris. Estrelas emitem luz em uma variedade de cores diferentes. O espectro da luz visível - o espectro que você vê em um arco-íris - é mostrado abaixo.
O comprimento de onda da luz determina sua cor. O comprimento de onde no espectro acima é medido em unidades chamadas The wavelength of light determines its color. The wavelength on the spectrum above is measured in units called Angstroms; 1 Angstrom = 0.0000000001 metros ou 1 x 10-10 metros.
Estrelas não emitem a mesma quantidade de luz em todo comprimento de onda. Se você fizer um gráfico do tipo arco-íris como o mostrado acima para uma estrela, algumas partes do gráfico serão muito mais brilhantes que outras. Cientistas utilizaram gráficos do tipo arco-írispor muitos anos; mas nos últimos 20 anos, começaram a usar um gráfico x-y para mostrar o espectro de uma estrela.
O eixo x mostra o comprimento de onda da luz. O eixo y mostra quão brilhante é a luz nesse comprimento de onda. Hoje em dia, quando astrônomos dizem "espectro", geralmente se referem a esse gráfico x-y.
Estrelas e seus nomes
Anã Vermelha
Estrela fria e fraca, de massa menor que a do Sol. As Anãs vermelhas são provavelmente as Estrelas mais abundantes em nossa galáxia, embora seja difícil observá-las em virtude de seu brilho fraco. Mesmo as Anãs vermelhas mais próximas, Próxima Centauri e a Estrela de Barnard, são invisíveis sem telescópio.
Anã Amarela
As anãs amarelas são estrelas de tamanho médio.
A anã amarela é uma estrela pertencente à seqüência principal de tipo espectral G e massa entre 0,7 e 1 vezes a massa solar.
Cerca de 10% das estrelas da Via Láctea são anãs amarelas.
Eles têm uma temperatura superficial de cerca de 6 000° C e brilho de um amarelo brilhante, quase branco.
No final de sua vida, uma estrela anã amarela torna-se uma gigante vermelha e uma anã branca.
Exemplo é o nosso Sol.
Anã Marrom
Anãs marrons são objetos que têm um tamanho entre o de um planeta gigante, como Júpiter e de uma pequena estrela. Na verdade, a maioria dos astrônomos classificará qualquer objeto entre 15 e 75 vezes a massa de Júpiter como uma anã marrom. Estando nessa variação de massa, o objeto não seria capaz de sustentar a fusão do hidrogênio como uma estrela regular, por isso, muitos cientistas chamam as anãs marrons de “estrelas fracassadas“.
Anã Branca
Estrela pequena e quente, que se acredita assinalar o estágio final de evolução de uma Estrela como o Sol. Uma Anã branca é mais ou menos do tamanho da Terra, embora contenha tanta matéria quanto o Sol. Essa matéria compacta é tão densa que um dedal dela pesaria uma tonelada ou mais. As Anãs brancas são tão fracas que mesmo as mais próximas de nós, que giram em torno de Sirius e de Procyon, só são vistas com telescópio.
Anã Negra
Estádio final da evolução de uma anã branca causado pelo seu sucessivo arrefecimento, tornando-se num corpo totalmente negro, isto é, uma estrela que não emite luz. Com um diâmetro aproximado de 1% em relação ao Sol, a anã negra é o resultado de uma estrela de massa não superior ao limite de Chandrasekhar, que é de 1,4 massas solares, e que sofreu um colapso gravitacional.
Tornando-se numa anã branca, estrela onde já não acontecem reações nucleares e onde a libertação da energia restante deriva no sucessivo arrefecimento da estrela anã branca, tornando-a posteriormente amarela, depois vermelha, até ao momento em que a temperatura é suficientemente fria para deixar de emitir luz, tornando-se então numa anã negra.
Anã Azul
Uma anã azul é uma classe hipotética de estrelas que se desenvolve a partir de uma estrela anã vermelha após esta ter esgotado muito seu abastecimento de combustível de hidrogênio. Uma vez que estrelas anãs vermelhas fundem lentamente seu hidrogênio e são totalmente convertidas (permitindo uma maior percentagem do seu abastecimento de hidrogénio total a ser fundida).
O universo não está velho o suficiente para qualquer anã azul ter se formado ainda. Sua existência é previsto com base em modelos teóricos
Anã Laranja
Uma estrela anã laranja é uma estrela que tem classe espectral K e luminosidade V. Sua expectativa de vida está entre 15 a 30 bilhões de anos (comparando o Sol, com 10 bilhões de anos). Está entre classes espectrais G (como o Sol) e M (como Próxima Centauri). Com massa 0,5 e 0,8 a massa do Sol e temperatura superficial entre 3.900 e 5.200 K.
Gigante Vermelha
Estrela gigante com uma temperatura superficial baixa, apresentando por isso uma cor avermelhada. É uma fase pela qual a maioria das estrelas passa depois do seu período de estabilidade, denominado de sequência principal. Quando o hidrogénio no núcleo se esgota, este contrai-se provocando um aumento da temperatura no centro da estrela, o que faz com que se inicie a combustão de hidrogénio em volta do núcleo. Este processo leva ao aumento do fluxo de energia, provocando a expansão das camadas externas da estrela que aumenta o seu diâmetro em mais de 200 vezes (o dobro da diferença entre uma bola de pingue-pongue e uma bola de básquete).
Supernova
Explosão brilhante de uma Estrela de massa elevada, no fim de sua existência. Numa supernova a Estrela brilha com uma intensidade milhões de vezes maiores do que o seu brilho normal. As camadas exteriores da Estrela são expelidas, formando um objeto como a nebulosa do Caranguejo; o núcleo da Estrela pode se transformar numa Estrela de nêutrons, ou mesmo num buraco negro.
Estrela de neutrons
Estrela de nêutrons é um estágio na vida de estrelas muito grandes que, depois de consumir todo o hidrogênio em seu núcleo e explodir em uma supernova, pode virar um corpo celeste extremamente denso e compacto onde não há mais átomos, mas um aglomerado de nêutrons. Por isso o nome: estrela de nêutrons.
Toda estrela tem um ciclo de nascimento, vida e morte e a estrela de nêutrons representa o estágio final para algumas estrelas que têm a massa de 8 ou mais vezes maior que a massa do sol.
Estrelas binarias
Par de Estrelas que giram uma ao redor da outra. A maioria das binárias dá, a olho nu, a impressão de ser uma Estrela simples. Algumas dessas Estrelas estão tão próximas entre si que sua existência só pode ser deduzida a partir da análise espectroscópica da luz que emitem. Em algumas binárias uma Estrela eclipsa periodicamente a outra.
Binaria eclipsante
Par de Estrelas que giram em órbitas uma da outra. Assim, periodicamente uma delas passa em frente da outra para o observador na Terra. A primeira binária eclipsante descoberta foi Algol.
As maiores estrelas do universo( De tamanho) já observadas
Na quinta posição temos a estrela KY Cygni. Essa estrela está localizada a 5.200 anos-luz do Sistema Solar na costelação de Cisne e possui um diâmentro de aproximadamente 1.420 vezes maior que o do Sol.
A quarta posição ficou com a KW Sagitarii, localizada na Constelação de Sagitário. Esta estrela é uma hipergigante vermelha e está na fase final de sua vida, seu fim será uma grande explosão que dará origem a uma supernova. A KW Sagitarii é cerca de 1.460 vezes maior que o Sol e seu brilho é 370.000 vezes maior que o da nossa estrela.
Quem leva a terceira posição em nosso TOP 5 é a hipergigante vermelha V354 Cephei, que está localizada na Via Láctea. A V354 Cephei uma estrela hipergigante vermelha com um diâmetro 1.520 vezes o diâmetro do Sol. Para se ter uma idéia, se ela fosse colocada no centro do Sistema Solar sua superfície se estenderia até a órbita de Saturno.
E na segunda posição temos a hipergigante vermelha WOH G64, localizada na Grande Nuvem de Magalhães. Essa estrela é 2000 vezes maior que o nosso Sol.
Agora, finalmente na primeira posição, temos o prazer de apresentar a estrela VY Canis Majoris, uma hipergigante vermelha localizada na Constelação de Cão Maior, essa estrela possui um diâmetro de aproximadamente 2.100 vezes o do Sol. Dentro dela poderia caber cerca de 2.940.000.000 planetas Terra. Estima-se que a VY Canis Majoris tenha perdido metade de sua massa e seu fim, provavelmente, será numa grande explosão que dará origem a uma supernova.
As estrelas mais brilhantes do universo já observadas há olho nú
0.E primeira atual mas não capaz de se ver a olho nú: R136a1
1 . Sol
2. Sirius
3 . Canopus
4 . Alpha Centauri
5 . Arcturus
6 . Vega
7 . Capella
8 . Rigel
9 . Procyon
10 . Archenar
11 . Beteguelse
12 . Hadar
13 . Aldebaran
14 . Antares
15 . Sipica
As estrelas mais volumosas já observadas
1. R136a1 - Massas Solares265-320
2.WR 102ka - 175
3. Eta Carinae - 150
4.Estrela da Pistola - 150
5.LBV 1806-20- 130
6.A1 em NGC 3603 - 114 + 84
7.VV Cephei A - 100
8.S Doradus - 100
9.Pismis 24-1 - 100
10.Cyg OB2-12 - 92
Fonte: Muuuittaaasss e mmuuuiittaass!
Espero ter ajudado!