Pra falar a verdade,desta vez nem vou postar sobre Matéria escura kkkk.
Radiação Cósmica de Fundo.
Como dito anteriormente, um resultado experimental que mais tarde seria um dos pilares que sustentaria a teoria do Big Bang foi certamente a Lei de Hubble, que mostra que o universo está em expansão, ou melhor, quanto mais afastada uma galáxia está de nós, sua velocidade radial é maior com relação à Via Láctea, por exemplo. Outra evidência a favor do Big Bang é a chamada radiação cósmica de fundo, prevista teoricamente em 1948 pelo cientista George Gamow.
Em um artigo publicado por Gamow, são explicados, de maneira puramente teórica, os níveis atuais de hidrogênio e hélio com base nas reações que teriam acontecido durante o Big Bang.
Neste mesmo artigo, o autor prevê a existência da chamada radiação cósmica de fundo, quer mais precisamente seria radiação eletromagnética proveniente do Big Bang, quando este poderia ser entendido como um corpo negro emitindo energia eletromagnética. Na época do artigo, não existiam instrumentos sensíveis o bastante para poder medir essa radiação, cuja freqüência de pico é de 160,4 GHz e estando na banda rádio do espectro eletromagnético. Assim, toda previsão teórica do artigo foi deixada de lado na época.
Por volta de 1963, Robert Dicke, em Princeton, estava aperfeiçoando a teoria de Gamow, chegando à conclusão de que a radiação cósmica poderia ser detectada em qualquer ponto do universo. Neste mesmo ano, os radioastrónomos americanos Arno Penzias e Robert Wilson, dos laboratórios Bell, começaram a usar uma antena para estudar radiações, na banda rádio.
Operando nesta banda de freqüências, os cientistas notaram que existia um certo ruído em suas medidas, o que gerava grande erro em seus resultados. Analisando suas medidas, foi verificado que esse ruído não era proveniente de fontes de ondas de rádio de origem humana, nem do Sol, ou de qualquer outra fonte celeste identificada na época. Como último apelo para encontrar o significado do tal ruído, os cientistas tiraram um ninho de pombos que havia na antena. Mesmo assim, o ruído se fazia presente nas medidas experimentais. Desse modo, eles chegaram à conclusão de que o ruído era algo intrínseco do universo.
Em 1965, Penzias encontrou um artigo de Dicke e sugeriu que seu ruído encontrado experimentalmente poderia bem ser a radiação cósmica de fundo, já que ambos resultados, teórico e experimental, estão na banda do rádio e bem poderiam ser representados por um corpo negro emanando energia eletromagnética. Após os dois grupos se encontrarem e discutirem os resultados, chegaram à conclusão de que realmente o ruído era a tão esperada radiação cósmica de fundo, e vários artigos foram publicados sobre o assunto.
Em 1978, os dois cientistas, Penzias e Wilson, receberam o prêmio Nobel de física por terem detectado experimentalmente a radiação cósmica de fundo. Mais atualmente, em 1992, o satélite COBE foi utilizado para se entender mais sobre a radiação cósmica de fundo e suas origens, comparando tal radiação à energia liberada por um corpo negro.
A lei de Hubble, mostrando que o universo está em expansão, realmente é muito importante. Porém a radiação cósmica de fundo, detectada experimentalmente, condiz exatamente com a previsão rigidamente teórica do Big Bang, sendo assim uma prova sólida do evento segundo os cientistas.
Fonte: http://www.inape.org.br/colunas/fisica-conceito-historia/radiacao-cosmica-fundo
Poeira Cósmica
Visualização da poeira cósmica.
Poeira cósmica ou interestrelar corresponde a fragmentos de carbono ou silicatos de tamanho reduzido que podem ser visualizados somente com o uso do microscópio, esses não ultrapassam um mícron (milésima parte do milímetro) de diâmetro, sua forma é irregular, em razão disso é denominado de grão interestrelar.
É possível definir poeira cósmica como um contíguo de matéria e radiação que ocupa as lacunas do espaço interestrelar.
No meio interestrelar a temperatura oscila de acordo com o estabelecimento de fontes quentes que se apresentam no local, em contrapartida existem áreas extremamente frias. Grande parte da matéria interestrelar (99%) é constituída por gases, sendo que desse total, 90% é composto por hidrogênio atômico ou molecular, incluindo aproximadamente 9% de hélio e 1% de outros componentes mais pesados em relação ao último elemento.
O espaço entre as estrelas é um meio muito difuso. Mesmo assim, o meio interestelar é um vácuo em várias ordens de magnitude melhor do que aquele criado pelos físicos nos melhores laboratórios do mundo. Calculamos que o meio interestelar, como um todo, seja composto por cerca de 5 a 10 bilhões de Msolar de matéria que se apresenta na forma de gás e poeira. Isto corresponde a, aproximadamente, 5% da massa de estrelas visíveis na nossa Galáxia.
A temperatura do meio interestelar pode variar, dependendo da presença ou não de fontes quentes locais. Em algumas regiões o meio interestelar é muito frio, com uma temperatura de apenas alguns Kelvins. No entanto, se houver uma estrela ou qualquer outra fonte de radiação nas vizinhanças, sua temperatura pode chegar a milhares de Kelvins. Verifica-se que a temperatura média do meio interestelar, em uma região escura, é cerca de 100 K.
A densidade do meio interestelar também é muito baixa sendo, em média, de 1 a 10 átomos por centímetro cúbico. Já vimos que o gás interestelar é bastante rarefeito. No entanto, 99% da matéria interestelar é composta de gás. Destes 99% temos que, aproximadamente, 90% é formado por hidrogênio atômico ou molecular, cerca de 9% é hélio e apenas 1% é formado por elementos mais pesados do que o hélio.
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/poeira-cosmica.htm E um tiquin da Wikipedia :hehe1:
Radiação Cósmica de Fundo.
Como dito anteriormente, um resultado experimental que mais tarde seria um dos pilares que sustentaria a teoria do Big Bang foi certamente a Lei de Hubble, que mostra que o universo está em expansão, ou melhor, quanto mais afastada uma galáxia está de nós, sua velocidade radial é maior com relação à Via Láctea, por exemplo. Outra evidência a favor do Big Bang é a chamada radiação cósmica de fundo, prevista teoricamente em 1948 pelo cientista George Gamow.
Em um artigo publicado por Gamow, são explicados, de maneira puramente teórica, os níveis atuais de hidrogênio e hélio com base nas reações que teriam acontecido durante o Big Bang.
Neste mesmo artigo, o autor prevê a existência da chamada radiação cósmica de fundo, quer mais precisamente seria radiação eletromagnética proveniente do Big Bang, quando este poderia ser entendido como um corpo negro emitindo energia eletromagnética. Na época do artigo, não existiam instrumentos sensíveis o bastante para poder medir essa radiação, cuja freqüência de pico é de 160,4 GHz e estando na banda rádio do espectro eletromagnético. Assim, toda previsão teórica do artigo foi deixada de lado na época.
Por volta de 1963, Robert Dicke, em Princeton, estava aperfeiçoando a teoria de Gamow, chegando à conclusão de que a radiação cósmica poderia ser detectada em qualquer ponto do universo. Neste mesmo ano, os radioastrónomos americanos Arno Penzias e Robert Wilson, dos laboratórios Bell, começaram a usar uma antena para estudar radiações, na banda rádio.
Operando nesta banda de freqüências, os cientistas notaram que existia um certo ruído em suas medidas, o que gerava grande erro em seus resultados. Analisando suas medidas, foi verificado que esse ruído não era proveniente de fontes de ondas de rádio de origem humana, nem do Sol, ou de qualquer outra fonte celeste identificada na época. Como último apelo para encontrar o significado do tal ruído, os cientistas tiraram um ninho de pombos que havia na antena. Mesmo assim, o ruído se fazia presente nas medidas experimentais. Desse modo, eles chegaram à conclusão de que o ruído era algo intrínseco do universo.
Em 1965, Penzias encontrou um artigo de Dicke e sugeriu que seu ruído encontrado experimentalmente poderia bem ser a radiação cósmica de fundo, já que ambos resultados, teórico e experimental, estão na banda do rádio e bem poderiam ser representados por um corpo negro emanando energia eletromagnética. Após os dois grupos se encontrarem e discutirem os resultados, chegaram à conclusão de que realmente o ruído era a tão esperada radiação cósmica de fundo, e vários artigos foram publicados sobre o assunto.
Em 1978, os dois cientistas, Penzias e Wilson, receberam o prêmio Nobel de física por terem detectado experimentalmente a radiação cósmica de fundo. Mais atualmente, em 1992, o satélite COBE foi utilizado para se entender mais sobre a radiação cósmica de fundo e suas origens, comparando tal radiação à energia liberada por um corpo negro.
A lei de Hubble, mostrando que o universo está em expansão, realmente é muito importante. Porém a radiação cósmica de fundo, detectada experimentalmente, condiz exatamente com a previsão rigidamente teórica do Big Bang, sendo assim uma prova sólida do evento segundo os cientistas.
Fonte: http://www.inape.org.br/colunas/fisica-conceito-historia/radiacao-cosmica-fundo
Poeira Cósmica
Visualização da poeira cósmica.
Poeira cósmica ou interestrelar corresponde a fragmentos de carbono ou silicatos de tamanho reduzido que podem ser visualizados somente com o uso do microscópio, esses não ultrapassam um mícron (milésima parte do milímetro) de diâmetro, sua forma é irregular, em razão disso é denominado de grão interestrelar.
É possível definir poeira cósmica como um contíguo de matéria e radiação que ocupa as lacunas do espaço interestrelar.
No meio interestrelar a temperatura oscila de acordo com o estabelecimento de fontes quentes que se apresentam no local, em contrapartida existem áreas extremamente frias. Grande parte da matéria interestrelar (99%) é constituída por gases, sendo que desse total, 90% é composto por hidrogênio atômico ou molecular, incluindo aproximadamente 9% de hélio e 1% de outros componentes mais pesados em relação ao último elemento.
O espaço entre as estrelas é um meio muito difuso. Mesmo assim, o meio interestelar é um vácuo em várias ordens de magnitude melhor do que aquele criado pelos físicos nos melhores laboratórios do mundo. Calculamos que o meio interestelar, como um todo, seja composto por cerca de 5 a 10 bilhões de Msolar de matéria que se apresenta na forma de gás e poeira. Isto corresponde a, aproximadamente, 5% da massa de estrelas visíveis na nossa Galáxia.
A temperatura do meio interestelar pode variar, dependendo da presença ou não de fontes quentes locais. Em algumas regiões o meio interestelar é muito frio, com uma temperatura de apenas alguns Kelvins. No entanto, se houver uma estrela ou qualquer outra fonte de radiação nas vizinhanças, sua temperatura pode chegar a milhares de Kelvins. Verifica-se que a temperatura média do meio interestelar, em uma região escura, é cerca de 100 K.
A densidade do meio interestelar também é muito baixa sendo, em média, de 1 a 10 átomos por centímetro cúbico. Já vimos que o gás interestelar é bastante rarefeito. No entanto, 99% da matéria interestelar é composta de gás. Destes 99% temos que, aproximadamente, 90% é formado por hidrogênio atômico ou molecular, cerca de 9% é hélio e apenas 1% é formado por elementos mais pesados do que o hélio.
Fonte: http://www.brasilescola.com/geografia/poeira-cosmica.htm E um tiquin da Wikipedia :hehe1: