Capítulo Um: O início
(Narração Atual: Hayashi)
Mais um dia começou, que chatice. Sou monitor, não posso faltar aula mas se pudesse... Cabularia quase todas só pra ficar em algum lugar sozinho. Meus melhores amigos, Leluo e Kirei Sarop devem estar me esperando no portão. Estou indo, infelizmente pra mais um dia de aulas tediosas.
(Narração Atual: Narrador)
Ao chegar no portão da escola, Hayashi acenou com a cabeça para os dois amigos que logo chegaram mais perto dele pra contar as novidades.
A cada passo que davam, ouviam um farfalhar atrás deles. Ignoravam, mas sem saber o que era. Afinal de tudo, a trilha para Katsuya High School era no meio de uma pequena floresta que os diretores carinhosamente chamavam de ''jardim Katsuya'' o que a maioria dos alunos discorda. Rola um boato de que os diretores não puderam tirar a área verde dali por que era meio amaldiçoado, Leluo nunca acreditou mas sempre teve tentativas inacabáveis de assustar Kirei e Hayashi. Conversavam sobre animes e mangás, até que chegaram as escadas do colégio para irem pras suas salas. O uniforme era livre, então era de esperar garotas com roupas vulgares mas na sala 6-B era diferente.
6-B era a sala de um aluno brasileiro, na verdade não foi muito conhecido mas o seu nome era Ricardo Kaká. Ele foi o garoto mais feliz da vida dele quando os uniformes foram trocados. A partir daquele dia, o adolescente coitado, só veio de jaleco. Talvez seja médico, ou filho de um.
Todos entraram na sala, a aula começou. Um tédio supremo, como esperado. Todos os alunos pedindo as horas esperando que aquilo acabasse até que um grito ecoa na caixa de som colada ao teto, onde geralmente o diretor dava avisos.
- UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGH! PARE! Nã..
E se calou. Todos os alunos ficaram parados em seus lugares pensando ser algum tipo de pegadinha; afinal o Halloween estava próximo. Esperaram uma resposta do diretor até que a maçaneta começou a se mover lentamente e a porta foi batida por um corpo três vezes. Outro grito foi ouvido, dessa vez do lado de fora da escola. Alguns foram até a janela ver, o que foi aterrorizante. Cinco professores acabaram de ser mutilados brutalmente por alguma coisa misteriosa e agora seus corpos jaziam no chão e deixavam todos os alunos em pânico.
Corrida, Gritaria, tentativas de fugir até que a porta se abre.
O diretor e o enfermeiro do colégio entram mancando na sala, seus corpos cheios de sangue perto do estômago e em situações que podiam ser gravíssimas se aquilo fosse real. Cairam um em cima do outro, porém a tempo de morder a perna do professor Yukashi que estava meio distraído e paralisado com aquilo tudo. Os alunos correram pra fora, bicando o diretor e o enfermeiro para que não fossem mortos ou algo do tipo. Ricardo correu pra fora da sala e olhou para os dois lados, tentando lembrar onde era a enfermaria; queria buscar suprimentos, inteligente. Correu na direção contrária dos outros alunos e passou pela 7-C que também estava em pânico, apesar de que ninguém tinha invadido a sala. Ricardo abriu a porta e começou a gritar.
- CORRAM AGORA, CINCO PROFESSORES MORRERAM E O DIRETOR ENTROU NA SALA TENTANDO AGARRAR AS PESSOAS, ISSO NÃO É NORMAL!
Um menino apareceu de trás da porta, com roupa militar e olhando feio para Kaká. Kaká notou a cicatriz em seu olho, e mais uma vez se colocou de cara com o rosto de
Sem pestanejar, Ricardo correu para fora mais uma vez causando a risada de Peter e outros alunos. Todos riram, coitados mas ao se darem conta o professor que estava na sala de Ricardo após ser mordido estava bem na frente dele. Redfoxter puxou um canivete do bolso e enfiou com tudo no pescoço do cadáver. Fez um sorriso para confirmar que estava tudo bem, porém o morto vivo não parou e tentou morder ele no ombro. Graças a seu colete, foi protegido de uma mordida grave porém antes mesmo de tentar se afastar do professor morto vivo, uma faca atravessou seu crânio e o jogou no chão.
-Tziin-
-Tá me devendo uma, Redfoxter. Tomara que não me mate futuramente, mas..
Então se viu a imagem de um loiro completamente vestido de preto e branco portando dois facões de cozinha nas mãos, e a mochila ao chão toda rasgada mostrava de onde vinha essas armas.
-Födam-se os alunos, vamos embora. Talvez hajam mais sobreviventes nesta droga de escola. Vamos na enfermaria, se isso piorar teremos medicamentos.
E se foram no meio dos corredores.
FORA DO COLÉGIO
O caos reina, muitos alunos correndo e o número de mortos vivos aumentando cada vez mais. O desespero predomina e a tentativa de fugir é muito grande porém a maioria das vezes falha. Uma garotinha de 12 anos, estava correndo no meio da multidão até que teve seu pé puxado e mordido em seguida. Olhou com terror para o autor daquilo e viu seu professor preferido de História continuar tentando devorar sua carne. Chutou o rosto dele com força para se largar, mais já era tarde demais. Antes que percebesse, estava no chão com a respiração leve e corrida ao mesmo tempo. Em segundos, estava morta. Alguns alunos pararam ao ver a cena, uns se abaixavam para checar se ela tinha morrido, até que tem uma surpresa.
- Ali, ela se mexeu! - Diz um aluno de 17 anos.
E estava certo, ela tinha movimentado o braço. Mas assim que abriu os olhos, puxou o cabelo de uma das meninas que foi checar se estava viva ou não e mordeu seu nariz com tanta força que deu para ver o osso. Sangue espirrou no chão e todos gritaram. Correram na mesma hora em pleno desespero, mas agora tinham perdido tempo tentando salvar a pobre garota. Estavam cercados, cerca de quarenta alunos que aparentemente tinham morrido estavam de pé novamente, caminhando lentamente como um doente tentando morder as pessoas, era o apocalipse.
~Enfermaria~
Ricardo já estava vasculhando os armários, tinha colhido o máximo de suprimentos possíveis e nenhum sinal de mortos vivos. Talvez a concentração deles estivesse fora da escola, ou não. Até que o jovem ouviu passos fora dali e ficou parado. Não fez nenhum movimento, e esperou. De repente, três cabeças apareceram na porta da enfermaria. Ricardo murmurou pra si mesmo ''Ufa.'' Era Hayashi, Kirop e Leluo. Eles entraram na enfermaria olhando para o garoto de jaleco estranhamente, vendo sua mochila quase inchada de suprimentos.
- Não sou morto vivo, relaxa. - Disse Kirop, sorrindo maliciosamente.
Leluo começou a caminhar que nem um morto vivo, fingindo. Balançou a cabeça e tentou pegar Ricardo, que gritou como uma menina e se jogou na cama. Todos riram, até mesmo quem não estava ali.
- Epa, cinco riram, aqui só tem quatro e um está em crise de choque. - Disse Hayashi, apontando para Ricardo na cama e em seguida contando seus amigos.
- Somos nós, babaca.
Redfoxter e Baker surgiram na porta da enfermaria, Baker levantando duas facas de cozinha e Redfoxter ainda com seu canivete. Entraram no local e fecharam a porta, antes dando uma olhada pelos corredores. Ricardo tinha se recuperado, mas ainda tremia de medo quando Leluo fazia uma cara estranha e ria.
- Ok, aprensentações. Sou Hayashi, ele é o Leluo e esse é o Kirop - Apontou a cada um de seus amigos, até que o menino de jaleco se apresentou.
- Sou Ricardo, o aluno do Brasil. Se não me engano esse aí é o Peter Redfoxter. - E apontou para Peter.
- Eu não sou ''Esse aí'', mas sim, sou o Peter. Ele é o Baker, atirador de facas. Viram a situação? O que acham?
- Apocalipse. - Chutou Ricardo, tentando sorrir.
- Sim, mas não um apocalipse qualquer.. E sim um apocalipse ZUMBI! - Kirop fez uma pose como se fosse o maioral, causando a risada de todos.
- Agora que nos conhecemos, somos sobreviventes. Temos suprimentos, agora só nos faltam armas.
- Então, que tal formamos um grupo de sobreviventes no meio desse caos? Um dia vamos morrer, mesmo. Hayashi falou com sagacidade, sorrindo apesar de ter lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
Próximo capítulo: O grupo de sobreviventes.
Spoiler :
Hayashi é um garoto normal, monitor dos corredores da Katsuya High School. Tem 15 anos.
(Narração Atual: Hayashi)
Mais um dia começou, que chatice. Sou monitor, não posso faltar aula mas se pudesse... Cabularia quase todas só pra ficar em algum lugar sozinho. Meus melhores amigos, Leluo e Kirei Sarop devem estar me esperando no portão. Estou indo, infelizmente pra mais um dia de aulas tediosas.
(Narração Atual: Narrador)
Ao chegar no portão da escola, Hayashi acenou com a cabeça para os dois amigos que logo chegaram mais perto dele pra contar as novidades.
Spoiler :
Kirei Sarop é o tipo de gente que chamamos de ''normal'' tirando o fato de que é um completo viciado em armas e toda semana faz aulas de tiro, imaginando que isso vai prestar algum dia
Spoiler :
Leluo, um viciado em bombas estuda na Katsuya desde que nasceu. Repetiu de ano duas vezes e depois que conheceu os pais de alguns alunos, foi motivado a estudar mais.
A cada passo que davam, ouviam um farfalhar atrás deles. Ignoravam, mas sem saber o que era. Afinal de tudo, a trilha para Katsuya High School era no meio de uma pequena floresta que os diretores carinhosamente chamavam de ''jardim Katsuya'' o que a maioria dos alunos discorda. Rola um boato de que os diretores não puderam tirar a área verde dali por que era meio amaldiçoado, Leluo nunca acreditou mas sempre teve tentativas inacabáveis de assustar Kirei e Hayashi. Conversavam sobre animes e mangás, até que chegaram as escadas do colégio para irem pras suas salas. O uniforme era livre, então era de esperar garotas com roupas vulgares mas na sala 6-B era diferente.
6-B era a sala de um aluno brasileiro, na verdade não foi muito conhecido mas o seu nome era Ricardo Kaká. Ele foi o garoto mais feliz da vida dele quando os uniformes foram trocados. A partir daquele dia, o adolescente coitado, só veio de jaleco. Talvez seja médico, ou filho de um.
Spoiler :
Ricardo Kaká tem 14 anos, estudava loucamente Medicina em sua casa e reforçava química na escola, até que foi transferido para Katsuya High School onde começou a se isolar
Todos entraram na sala, a aula começou. Um tédio supremo, como esperado. Todos os alunos pedindo as horas esperando que aquilo acabasse até que um grito ecoa na caixa de som colada ao teto, onde geralmente o diretor dava avisos.
- UAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAGH! PARE! Nã..
E se calou. Todos os alunos ficaram parados em seus lugares pensando ser algum tipo de pegadinha; afinal o Halloween estava próximo. Esperaram uma resposta do diretor até que a maçaneta começou a se mover lentamente e a porta foi batida por um corpo três vezes. Outro grito foi ouvido, dessa vez do lado de fora da escola. Alguns foram até a janela ver, o que foi aterrorizante. Cinco professores acabaram de ser mutilados brutalmente por alguma coisa misteriosa e agora seus corpos jaziam no chão e deixavam todos os alunos em pânico.
Corrida, Gritaria, tentativas de fugir até que a porta se abre.
O diretor e o enfermeiro do colégio entram mancando na sala, seus corpos cheios de sangue perto do estômago e em situações que podiam ser gravíssimas se aquilo fosse real. Cairam um em cima do outro, porém a tempo de morder a perna do professor Yukashi que estava meio distraído e paralisado com aquilo tudo. Os alunos correram pra fora, bicando o diretor e o enfermeiro para que não fossem mortos ou algo do tipo. Ricardo correu pra fora da sala e olhou para os dois lados, tentando lembrar onde era a enfermaria; queria buscar suprimentos, inteligente. Correu na direção contrária dos outros alunos e passou pela 7-C que também estava em pânico, apesar de que ninguém tinha invadido a sala. Ricardo abriu a porta e começou a gritar.
- CORRAM AGORA, CINCO PROFESSORES MORRERAM E O DIRETOR ENTROU NA SALA TENTANDO AGARRAR AS PESSOAS, ISSO NÃO É NORMAL!
Um menino apareceu de trás da porta, com roupa militar e olhando feio para Kaká. Kaká notou a cicatriz em seu olho, e mais uma vez se colocou de cara com o rosto de
Spoiler :
Peter Redfoxter O filho do Militar mais competente dos EUA, mandado para o Japão por causar muita confusão, é o cara mais temido de Katsuya High
Sem pestanejar, Ricardo correu para fora mais uma vez causando a risada de Peter e outros alunos. Todos riram, coitados mas ao se darem conta o professor que estava na sala de Ricardo após ser mordido estava bem na frente dele. Redfoxter puxou um canivete do bolso e enfiou com tudo no pescoço do cadáver. Fez um sorriso para confirmar que estava tudo bem, porém o morto vivo não parou e tentou morder ele no ombro. Graças a seu colete, foi protegido de uma mordida grave porém antes mesmo de tentar se afastar do professor morto vivo, uma faca atravessou seu crânio e o jogou no chão.
-Tziin-
-Tá me devendo uma, Redfoxter. Tomara que não me mate futuramente, mas..
Então se viu a imagem de um loiro completamente vestido de preto e branco portando dois facões de cozinha nas mãos, e a mochila ao chão toda rasgada mostrava de onde vinha essas armas.
Spoiler :
Baker É o garoto cozinheiro de Katsuya. Sempre foi calmo e leve, porém por trás de sua ''máscara'' tem um conhecimento enorme sobre a tecnologia e grande habilidade com facas e armas brancas.
-Födam-se os alunos, vamos embora. Talvez hajam mais sobreviventes nesta droga de escola. Vamos na enfermaria, se isso piorar teremos medicamentos.
E se foram no meio dos corredores.
FORA DO COLÉGIO
O caos reina, muitos alunos correndo e o número de mortos vivos aumentando cada vez mais. O desespero predomina e a tentativa de fugir é muito grande porém a maioria das vezes falha. Uma garotinha de 12 anos, estava correndo no meio da multidão até que teve seu pé puxado e mordido em seguida. Olhou com terror para o autor daquilo e viu seu professor preferido de História continuar tentando devorar sua carne. Chutou o rosto dele com força para se largar, mais já era tarde demais. Antes que percebesse, estava no chão com a respiração leve e corrida ao mesmo tempo. Em segundos, estava morta. Alguns alunos pararam ao ver a cena, uns se abaixavam para checar se ela tinha morrido, até que tem uma surpresa.
- Ali, ela se mexeu! - Diz um aluno de 17 anos.
E estava certo, ela tinha movimentado o braço. Mas assim que abriu os olhos, puxou o cabelo de uma das meninas que foi checar se estava viva ou não e mordeu seu nariz com tanta força que deu para ver o osso. Sangue espirrou no chão e todos gritaram. Correram na mesma hora em pleno desespero, mas agora tinham perdido tempo tentando salvar a pobre garota. Estavam cercados, cerca de quarenta alunos que aparentemente tinham morrido estavam de pé novamente, caminhando lentamente como um doente tentando morder as pessoas, era o apocalipse.
~Enfermaria~
Ricardo já estava vasculhando os armários, tinha colhido o máximo de suprimentos possíveis e nenhum sinal de mortos vivos. Talvez a concentração deles estivesse fora da escola, ou não. Até que o jovem ouviu passos fora dali e ficou parado. Não fez nenhum movimento, e esperou. De repente, três cabeças apareceram na porta da enfermaria. Ricardo murmurou pra si mesmo ''Ufa.'' Era Hayashi, Kirop e Leluo. Eles entraram na enfermaria olhando para o garoto de jaleco estranhamente, vendo sua mochila quase inchada de suprimentos.
- Não sou morto vivo, relaxa. - Disse Kirop, sorrindo maliciosamente.
Leluo começou a caminhar que nem um morto vivo, fingindo. Balançou a cabeça e tentou pegar Ricardo, que gritou como uma menina e se jogou na cama. Todos riram, até mesmo quem não estava ali.
- Epa, cinco riram, aqui só tem quatro e um está em crise de choque. - Disse Hayashi, apontando para Ricardo na cama e em seguida contando seus amigos.
- Somos nós, babaca.
Redfoxter e Baker surgiram na porta da enfermaria, Baker levantando duas facas de cozinha e Redfoxter ainda com seu canivete. Entraram no local e fecharam a porta, antes dando uma olhada pelos corredores. Ricardo tinha se recuperado, mas ainda tremia de medo quando Leluo fazia uma cara estranha e ria.
- Ok, aprensentações. Sou Hayashi, ele é o Leluo e esse é o Kirop - Apontou a cada um de seus amigos, até que o menino de jaleco se apresentou.
- Sou Ricardo, o aluno do Brasil. Se não me engano esse aí é o Peter Redfoxter. - E apontou para Peter.
- Eu não sou ''Esse aí'', mas sim, sou o Peter. Ele é o Baker, atirador de facas. Viram a situação? O que acham?
- Apocalipse. - Chutou Ricardo, tentando sorrir.
- Sim, mas não um apocalipse qualquer.. E sim um apocalipse ZUMBI! - Kirop fez uma pose como se fosse o maioral, causando a risada de todos.
- Agora que nos conhecemos, somos sobreviventes. Temos suprimentos, agora só nos faltam armas.
- Então, que tal formamos um grupo de sobreviventes no meio desse caos? Um dia vamos morrer, mesmo. Hayashi falou com sagacidade, sorrindo apesar de ter lágrimas escorrendo pelo seu rosto.
Próximo capítulo: O grupo de sobreviventes.