O Tempo dos Sonhos
Este é um mito dos aborígenes australianos que conta que no início a Terra era escura, plana, nua. Nada havia, nem vida nem morte e tudo dormia embaixo da Terra, inclusive o sol, a lua e as estrelas. Todos os ancestrais também dormiam sob a Terra. Porém, um dia, o sol acordou e se levantou e então todos também acordaram e saíram para viajar na superfície e espalhar guruwari, a semente da vida.
Foram feitos rios e planícies. Os ancestrais vagavam sobre a Terra em diferentes formas: animais, plantas e também de forma híbrida: meio homem e meio animal ou planta.
Dois seres que haviam se criado, os Ungambikulas, encontraram no caminho pessoas que haviam sido criadas pela metade a partir de animais e plantas, mas estes seres eram inacabados e informes.
Os Ungambikulas resolveram então esculpir esses seres inacabados e com suas facas de pedra a dupla esculpiu cabeças, corpos e membros e, por fim, os seres humanos foram terminados.
Mas cada ser humano havia sido esculpido a partir de uma planta ou animal e, por isso, deviam respeito e fidelidade ao seu totem animal ou vegetal. Os ancestrais terminaram o seu trabalho.
Alguns voltaram a dormir e retornaram ao “Tempo do Sonho” e outros se transformaram em rochedos ou árvores para demarcarem o caminho sagrado percorrido por eles e a presença sagrada é aparente aos homens ainda hoje na forma de rochas, poços e árvores e isto vem mostrar que o “Tempo do Sonho” não existiu apenas no passado, mas que continua existindo no presente e no eterno “aqui e agora”.
Fonte: http://mitographos.blogspot.com.br/2010/06/ungambikulas-do-tempo-do-sonho.html
Este é um mito dos aborígenes australianos que conta que no início a Terra era escura, plana, nua. Nada havia, nem vida nem morte e tudo dormia embaixo da Terra, inclusive o sol, a lua e as estrelas. Todos os ancestrais também dormiam sob a Terra. Porém, um dia, o sol acordou e se levantou e então todos também acordaram e saíram para viajar na superfície e espalhar guruwari, a semente da vida.
Foram feitos rios e planícies. Os ancestrais vagavam sobre a Terra em diferentes formas: animais, plantas e também de forma híbrida: meio homem e meio animal ou planta.
Dois seres que haviam se criado, os Ungambikulas, encontraram no caminho pessoas que haviam sido criadas pela metade a partir de animais e plantas, mas estes seres eram inacabados e informes.
Os Ungambikulas resolveram então esculpir esses seres inacabados e com suas facas de pedra a dupla esculpiu cabeças, corpos e membros e, por fim, os seres humanos foram terminados.
Mas cada ser humano havia sido esculpido a partir de uma planta ou animal e, por isso, deviam respeito e fidelidade ao seu totem animal ou vegetal. Os ancestrais terminaram o seu trabalho.
Alguns voltaram a dormir e retornaram ao “Tempo do Sonho” e outros se transformaram em rochedos ou árvores para demarcarem o caminho sagrado percorrido por eles e a presença sagrada é aparente aos homens ainda hoje na forma de rochas, poços e árvores e isto vem mostrar que o “Tempo do Sonho” não existiu apenas no passado, mas que continua existindo no presente e no eterno “aqui e agora”.
Fonte: http://mitographos.blogspot.com.br/2010/06/ungambikulas-do-tempo-do-sonho.html