Essa é uma duvida bem questionável, mas que ultrapassa os anos e a historia sem uma resposta de fato provada a veridicidade... mas existem diversas historias e fatos que o colocam em mil facetas diversas... Espero que gostem da minha pesquisa... E mais uma vez vou dividir pra não dar um post gigantesco (apesar que vai ficar grande do mesmo jeito kkk).



O Rei Artur existiu?

O Rei Arthur realmente existiu? - Parte 1 220px-Arth_tapestry2


Para responder a esta pergunta e encontrar o verdadeiro Artur teremos que voltar mais longe no tempo. Não adianta procurá-lo nos séculos 10 e 11, onde ele foi eternizado como um nobre cristão senhor de feudos. Esse Artur nunca existiu. A história do rei Arthur foi contada centenas de vezes e tem várias personagens.Talvez Arthur nem tenha sido um rei, mas sim um guerreiro que lutou contra os invasores saxões da antiga Bretanha, no século V ou VI e que, talvez o nome dele nem tenha sido Arthur.

Rei, guerreiro, conde ou "Dux Bellorum", O Duque (Chefe) das Batalhas, não se sabe ao certo. Só se sabe que houve um Ambrosius Aurelianos. O passar do tempo fez a cultura celta ser registrada por escrito e Ambrosius tornar-se Artor, Arthus ou Artorius, filho de Uther, o último Pendragon da Bretanha que após um tempo de trevas ( The Dark Ages) conseguiu reunir todos os chefes de clã celtas e não celtas contra os invasores Saxões. Infelizmente o fim da história todos sabemos. O que restou dos Celtas Bretões fugiu para o que hoje é a Bretanha, na França atual. Os que permaneceram no que é hoje a Inglaterra, foram dizimados, restando muito poucos sobreviventes.

Até hoje não se sabe se realmente o Rei Arthur existiu, assim com a Tavola Redonda, a espada Excalibur e nem onde ficava Camelot. Uns apontam a Cornualha, outros Somerset, outros ainda Monmouthshire. Os historiadores, depois de terem feito uma critica feroz aos mitos arturianos, chegando mesmo a negar completamente a sua existência, limitam-se a uma prudente reserva. O que nos fica então para além de uma bela história? Não podemos afirmar com toda a certeza que Artur existiu, pois não existem relatos contemporâneos. O rei Arthur e seus cavaleiros serão sempre frutos de fantasia e devem ser apreciados por aquilo que são: um grande e único marco da antiga literatura europeia.

"...Estas são as histórias dos dias que antecederam a descida das grandes trevas. Estas são as histórias das terras perdidas, do país que outrora foi nosso, mas ao qual os nossos inimigos chamam agora Inglaterra. Estas são as histórias de Artur, o Senhor da Guerra, o Rei que nunca existiu, o Inimigo de Deus e, que o Cristo Vivo me perdoe, o melhor homem que jamais conheci..."
De "O inimigo de Deus" de Bernard Cornwell.

O Rei Arthur realmente existiu? - Parte 1 Reiarthur2


As histórias de nobreza e cavalaria fizeram dele um mito na Idade Média. Um personagem da ficção, não da história. No entanto, alguns especialistas acreditam que ele teria de fato existido e que, por trás dos contos de magos e bruxas, talvez tenha havido um homem real. Quem era ele?

Não há quem não tenha ouvido falar, pelo menos uma vez, do rei Artur e de sua corte de jovens e bravos vassalos. Ostentando portentosas armaduras, combatendo pela honra de suas amadas e habitando grandes castelos, eles evocam os ideais da cavalaria, típicos da Idade Média. Da literatura às óperas, das artes plásticas ao cinema de Hollywood, poucos personagens mereceram tanta atenção e tornaram-se tão conhecidos. Mas, afinal, o rei Artur existiu?

Para responder a esta pergunta e encontrar o verdadeiro Artur teremos que voltar mais longe no tempo. Não adianta procurá-lo nos séculos 10 e 1, onde ele foi eternizado como um nobre cristão senhor de feudos. Esse Artur nunca existiu.

A história do possível Artur começa na Bretanha (que corresponde hoje ao norte da França e ao Reino Unido). Ali viviam os celtas, um povo com origem no centro sul da Europa, que se espalhou pelo continente durante a Idade do Ferro, aproximadamente em 600 a.C. Guerreiros tribais violentos, eles não reconheciam nenhum poder fora de seu próprio clã.

Com a ocupação romana, no século 1, no entanto, parte das tribos celtas foram sendo integradas ao império, entre eles estavam os bretões. Por cinco séculos, a Bretanha esteve sob o domínio romano que, além de trazer desenvolvimento para a região, protegia-a de invasões.

Com o declínio do império, Roma passou a retirar suas legiões e, no início do século 5, os bretões tornaram-se alvo do ataque de pictos e escotos, tribos também de origem celta que habitavam o norte da ilha, onde hoje é a Escócia e a Irlanda. Mas vinha pelo mar as maiores ameaças à paz na Bretanha: anglos, jutos e saxões, povos de origem germânica.






Fontes: Bastantes e bastantes!